TRABALHO DE QUÍMICA
AVALIAÇÃO DE QUÍMICA:
1)Camada de Ozônio:
A camada responsável por filtrar os raios ultravioleta;
A camada de ozônio é uma espécie de capa composta por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra. Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, pois caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico.
A degradação da camada de ozônio é um dos grandes problemas da atualidade. Esse fenômeno é conhecido como "buraco na camada de ozônio", no entanto, não ocorre a formação de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinja a Terra.
Em determinadas épocas do ano ocorrem reações químicas na atmosfera, tornando a camada de ozônio mais fina, mas logo ela volta a sua forma original. Contudo, as atividades humanas têm agravado esse processo, principalmente através das emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque para os clorofluorcarbonos (CFCs).
Essas substâncias reagem com as moléculas de ozônio estratosférico e contribuem para o seu esgotamento. Em 1987, visando evitar esse desastre, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal, que passou a vigorar em 1989. Esse Protocolo tem por objetivo reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio.
O resultado tem surtido alguns efeitos positivos, visto que vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC), havendo uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial de CFC. No entanto, essa medida não é suficiente para proteger a camada de ozônio.
Curiosidade: o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro.
O ozônio é um gás que possui fórmula molecular O3, e em função de sua característica química doa facilmente moléculas de oxigênio para espécies de radicais livres como o nitrogênio, hidrogênio, bromo e cloro. O revestimento de ozônio que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação é conhecido como camada de ozônio.
Quando os raios U.V (raios ultravioleta) incidem sobre uma molécula de ozônio, ocorre uma liberação de energia responsável por romper as ligações entre os átomos, nesse momento é liberada uma molécula de O2 e um átomo de oxigênio livre. Veja a equação que representa esse processo:
O3 (g) + hν → O• + O2 (g)
Repare que o produto desta reação é uma molécula de O2 e o oxigênio livre que vai se ligar aos radicais: nitrogênio, hidrogênio, bromo ou cloro. Esses radicais ocorrem naturalmente na estratosfera, por outro lado existem os CFC’s (clorofluorcarbonetos) que são produzidos pelo homem através da poluição.
Os CFC’s contribuem para a destruição da camada de ozônio, eles atravessam as camadas mais baixas da atmosfera e se acumulam nas camadas superiores da estratosfera, a radiação U.V. ocasiona a fotodecomposição das moléculas de CFC’s e estas liberam o cloro que é um catalisador da destruição de ozônio. Um átomo de cloro pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Mas exatamente de onde vêm os CFC’s? São gases usados nos sistemas de refrigeração, são encontrados em solventes, espumas plásticas, embalagens de aerossóis (sprays) e muitos outros. Estes gases só se tornam perigosos quando atingem a estratosfera, ou seja, são inofensivos ao serem usados porque não reagem espontaneamente.
Os CFC’s presentes na atmosfera terrestre não são levados pela chuva, porque são muito estáveis e é justamente essa propriedade que os tornam tão perigosos: eles atravessam a atmosfera intactos, acumulando-se na estratosfera onde são responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Quais são as possíveis conseqüências da destruição da camada de ozônio?
• Aumento da incidência do câncer de pele, devido à ação dos raios ultravioleta;
• Nos últimos anos foi constatado que as geleiras polares estão se descongelando, causando um aumento no nível das águas nos oceanos.
Quando os raios U.V (raios ultravioleta) incidem sobre uma molécula de ozônio, ocorre uma liberação de energia responsável por romper as ligações entre os átomos, nesse momento é liberada uma molécula de O2 e um átomo de oxigênio livre. Veja a equação que representa esse processo:
O3 (g) + hν → O• + O2 (g)
Repare que o produto desta reação é uma molécula de O2 e o oxigênio livre que vai se ligar aos radicais: nitrogênio, hidrogênio, bromo ou cloro. Esses radicais ocorrem naturalmente na estratosfera, por outro lado existem os CFC’s (clorofluorcarbonetos) que são produzidos pelo homem através da poluição.
Os CFC’s contribuem para a destruição da camada de ozônio, eles atravessam as camadas mais baixas da atmosfera e se acumulam nas camadas superiores da estratosfera, a radiação U.V. ocasiona a fotodecomposição das moléculas de CFC’s e estas liberam o cloro que é um catalisador da destruição de ozônio. Um átomo de cloro pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Mas exatamente de onde vêm os CFC’s? São gases usados nos sistemas de refrigeração, são encontrados em solventes, espumas plásticas, embalagens de aerossóis (sprays) e muitos outros. Estes gases só se tornam perigosos quando atingem a estratosfera, ou seja, são inofensivos ao serem usados porque não reagem espontaneamente.
Os CFC’s presentes na atmosfera terrestre não são levados pela chuva, porque são muito estáveis e é justamente essa propriedade que os tornam tão perigosos: eles atravessam a atmosfera intactos, acumulando-se na estratosfera onde são responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Quais são as possíveis conseqüências da destruição da camada de ozônio?
• Aumento da incidência do câncer de pele, devido à ação dos raios ultravioleta;
• Nos últimos anos foi constatado que as geleiras polares estão se descongelando, causando um aumento no nível das águas nos oceanos.
O Sol é uma dádiva que nos ilumina todas as manhãs trazendo calor e energia, mas esse astro também emite energia fora da faixa que denominamos luz visível, ou seja, não é percebida por nossos olhos. A faixa acima da luz visível é denominada infravermelha e a faixa abaixo dela é a ultravioleta.
As irradiações com comprimentos de ondas menores contêm mais energia concentrada, sendo, portanto, muito mais fortes, essas irradiações correspondem aos raios ultravioleta que são prejudiciais à nossa saúde.
Mas a natureza em sua perfeição protege o planeta Terra com um escudo contra a irradiação ultravioleta, ou melhor, protegia. A camada de ozônio é responsável por absorver grande parte da irradiação prejudicial antes que essa chegue ao solo, mas infelizmente a camada está sendo destruída por poluentes como os CFC’s (clorofluorcarbonetos).
Os raios ultravioleta (UV-B), com comprimento de onda entre 290 a 320 nanômetros, são mais nocivos ao homem, são denominados de radiação biologicamente ativa. A maior parte dessa radiação é absorvida pela camada de ozônio, mas uma pequena porção que chega à superfície já é suficiente para causar danos à saúde humana.
Se uma pessoa se expuser à radiação UV-B por períodos mais prolongados, poderá notar o aparecimento de queimaduras solares na pele que podem ocasionar o câncer de pele. A Agência Norte Americana de Proteção Ambiental estima que 1% de redução da camada de ozônio provoca um aumento de 5% no número de pessoas que contraem câncer de pele. Um estudo realizado no Brasil e nos Estados Unidos mostrou que uma redução de 1% da camada de ozônio provocou o crescimento de 2,5% da incidência de melanomas.
As irradiações com comprimentos de ondas menores contêm mais energia concentrada, sendo, portanto, muito mais fortes, essas irradiações correspondem aos raios ultravioleta que são prejudiciais à nossa saúde.
Mas a natureza em sua perfeição protege o planeta Terra com um escudo contra a irradiação ultravioleta, ou melhor, protegia. A camada de ozônio é responsável por absorver grande parte da irradiação prejudicial antes que essa chegue ao solo, mas infelizmente a camada está sendo destruída por poluentes como os CFC’s (clorofluorcarbonetos).
Os raios ultravioleta (UV-B), com comprimento de onda entre 290 a 320 nanômetros, são mais nocivos ao homem, são denominados de radiação biologicamente ativa. A maior parte dessa radiação é absorvida pela camada de ozônio, mas uma pequena porção que chega à superfície já é suficiente para causar danos à saúde humana.
Se uma pessoa se expuser à radiação UV-B por períodos mais prolongados, poderá notar o aparecimento de queimaduras solares na pele que podem ocasionar o câncer de pele. A Agência Norte Americana de Proteção Ambiental estima que 1% de redução da camada de ozônio provoca um aumento de 5% no número de pessoas que contraem câncer de pele. Um estudo realizado no Brasil e nos Estados Unidos mostrou que uma redução de 1% da camada de ozônio provocou o crescimento de 2,5% da incidência de melanomas.
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.
2)Efeito Estufa:
Efeito estufa provoca o aquecimento do planeta.
Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é chamado de efeito estufa.
Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.
O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita.
Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do homem. Dentre muitas, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.
Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.
O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita.
Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do homem. Dentre muitas, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e, consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.
O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples. Em razão de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço; dessa forma, essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.
O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples. Em razão de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço; dessa forma, essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.
3)Chuva Ácida:
A verdade é que a chuva já é naturalmente ácida devido à presença de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Com um pH em torno de 5,4, a chuva comum não traz nenhum prejuízo ao homem ou à natureza. Isso porque, a acidez é baixa. (A escala utilizada para medir o pH vai de 0 a 14, sendo que 7 é o pH neutro. Acima disso, é básico e abaixo é ácido. Quanto mais baixo, mais ácido.) O problema, é que com a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, e o aumento considerável do acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera (além do normal) fazem com que o pH da chuva caia para algo entre 5 e 2,2 e se torne extremamente nociva ao homem e à natureza.
Robert Angus Smith (climatologista inglês) foi quem usou pela primeira vez o termo “chuva ácida”, em 1872, ao presenciar o fenômeno em Manchester (Inglaterra) no início da revolução industrial. Foi ele, também, o primeiro a relacionar o fenômeno com a poluição atmosférica.
Formação da Chuva Ácida
A chuva ácida ocorre quando existe na atmosfera um número muito grande de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5) que, quando em contato com o hidrogênio em forma de vapor, formam ácidos como o ácido nítrico (HNO3), ou o ácido sulfúrico (H2SO4).
Estima-se, embora não haja dados concretos, que o fenômeno da chuva ácida tenha surgido com a Revolução Industrial e a crescente queima de combustíveis fósseis.
As grandes cidades como Nova York (EUA), Berlim (Alemanha) e até a Atenas (Grécia) já sofrem com os efeitos da chuva ácida há muito tempo, mas, há apenas 10 anos que este tema começou a ser investigado mais a fundo pelos ecologistas e cientistas do clima.
Os efeitos mais nocivos da chuva ácida ocorrem no meio ambiente. Um lago, por exemplo, que possui um pH em torno de 6,5 não sobrevive a um pH abaixo de 4 ou 4,5, podendo ocorrer a morte de todos os seres que vivem ali.
A chuva ácida também causa a acidificação do solo tornando-o improdutivo e mais suscetível à erosão. A acidez do solo, inclusive, é um dos principais fatores para a diminuição da cobertura vegetal em diversos países. Estudos recentes publicados pelo WWF apontam que a chuva ácida já um dos principais responsáveis pelo desmatamento na Mata Atlântica.
Para o homem o acúmulo de dióxido de enxofre no organismo pode levar à formação de ácidos no corpo humano causando até danos irreversíveis aos pulmões. Na Inglaterra, em 1952, na cidade de Londres, cerca de 4000 pessoas morreram por causa da emissão de dióxido de enxofre pela queima de carvão nas indústrias e nas casas. O pior de tudo é que nem sempre a chuva ácida cai sobre a local onde foi feita a emissão de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio. Como essas substâncias estão em forma de gás, elas podem ser transportadas pelo vento por quilômetros de distância antes de cair na forma de chuva.
4)Reações Químicas:
Uma reação química ocorre quando certas substâncias sofrem transformações em relação ao seu estado inicial (reagentes). Para que isso possa acontecer, as ligações entre átomos e moléculas devem ser rompidas e devem ser restabelecidas de outra maneira. Como essas ligações podem ser muito fortes, geralmente é necessária energia na forma de calor para iniciar a reação.
A ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias (produtos), diferentes das originais (reagentes). Quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc.
Em certas situações, os reagentes se encontram com impurezas e as reações químicas não acontecem com aproveitamento total devido ao fato de não ocorrem somente nos laboratórios, mas, em toda a parte e a todo o momento. Oxidação e redução são exemplos desses tipos de reações que ocorrem em nosso dia-a-dia.
Quando dois reagentes são misturados e eles não se encontram em proporções iguais, um deles será consumido totalmente enquanto o outro poderá deixar certa quantidade sem reagir. O reagente que teve seu aproveitamento total é chamado de reagente limitante e o outro será o reagente em excesso.
Um exemplo de reação química muito comum em nosso cotidiano é a reação de combustão, para que ela ocorra é necessária a presença de três fatores: um combustível, um comburente e energia de ativação. Essa reação consiste na queima de um combustível que pode ser a gasolina, álcool, etc., através da energia de ativação (calor de uma chama, faísca elétrica), na presença de um comburente que, em geral, é o oxigênio do ar (O2).
A ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias (produtos), diferentes das originais (reagentes). Quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc.
Em certas situações, os reagentes se encontram com impurezas e as reações químicas não acontecem com aproveitamento total devido ao fato de não ocorrem somente nos laboratórios, mas, em toda a parte e a todo o momento. Oxidação e redução são exemplos desses tipos de reações que ocorrem em nosso dia-a-dia.
Quando dois reagentes são misturados e eles não se encontram em proporções iguais, um deles será consumido totalmente enquanto o outro poderá deixar certa quantidade sem reagir. O reagente que teve seu aproveitamento total é chamado de reagente limitante e o outro será o reagente em excesso.
Um exemplo de reação química muito comum em nosso cotidiano é a reação de combustão, para que ela ocorra é necessária a presença de três fatores: um combustível, um comburente e energia de ativação. Essa reação consiste na queima de um combustível que pode ser a gasolina, álcool, etc., através da energia de ativação (calor de uma chama, faísca elétrica), na presença de um comburente que, em geral, é o oxigênio do ar (O2).
Ex: Reação de síntese: presente em flashes fotográficos.
O que evidencia uma reação é a transformação que ocorre nas substâncias em relação ao seu estado inicial, essas modificações dependem do tipo de reação que os reagentes irão passar.
Existem vários critérios para classificar reações químicas, um deles relaciona o número de substâncias que reagem (reagentes) e o número de substâncias produzidas (produtos). Para melhor exemplificar iremos utilizar as letras: A, B, C, X, Y.
Reação de síntese ou adição: são aquelas que duas ou mais substâncias originam um único produto.
A + B → C
Exemplo dessa reação: quando o magnésio reage com o oxigênio do ar:
2Mg(s) + 1 O2(g) → 2MgO(s)
Essa reação se faz presente em flashes fotográficos descartáveis e foguetes sinalizadores.
Reação de análise ou decomposição: nessa reação uma única substância gera dois ou mais produtos.
A → B + C
Algumas reações recebem nomes especiais:
Eletrólise: as substâncias se decompõem pela passagem de corrente elétrica.
Fotólise: decomposição da substância química pela luz.
Pirólise: decomposição pela ação do calor e do fogo.
Exemplo: Os airbags são dispositivos de segurança presentes em vários automóveis. Quando acionamos esse dispositivo, a rápida decomposição do composto de sódio NaN3(s) origina N2(g) que faz inflar os airbags. Veja a reação:
Eletrólise: as substâncias se decompõem pela passagem de corrente elétrica.
Fotólise: decomposição da substância química pela luz.
Pirólise: decomposição pela ação do calor e do fogo.
Exemplo: Os airbags são dispositivos de segurança presentes em vários automóveis. Quando acionamos esse dispositivo, a rápida decomposição do composto de sódio NaN3(s) origina N2(g) que faz inflar os airbags. Veja a reação:
2 NaN3(s) → 3 N2(g) + 2 Na(s)
Reação de simples troca ou deslocamento: ocorre quando uma substância simples reage com uma composta originando novas substâncias: uma simples e outra composta.
A + XY → AY + X
Exemplo: Quando uma lâmina de zinco é introduzida em uma solução aquosa de ácido clorídrico, vai ocorrer a formação de cloreto de zinco e o gás hidrogênio vai ser liberado.
Zn (s) + 2 HCl (aq) → ZnCl2(aq) + H2 (g)
Observe que o Zinco deslocou o Hidrogênio, daí o porque do nome “reação de deslocamento”.
Reação de dupla troca: dois reagentes reagem formando dois produtos, ou seja, se duas substâncias compostas reagirem dando origem a novas substâncias compostas recebem essa denominação.
AB + XY → AY + XB
Exemplo: a reação entre o ácido sulfúrico com hidróxido de bário produz água e sulfato de bário.
H2SO4 (aq) + Ba(OH)2(aq) → 2 H2O(l) + BaSO4(s)
O produto sulfato de bário: BaSO4(s) é um sal branco insolúvel.
5)Combustão Completa:
CLASSIFICAÇÕES DA COMBUSTÃO A combustão pode ocorrer por diversas formas. Por isso apresentamos abaixo o conceito de cada uma delas: QUANTO À VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO Lenta Quando não há produção de chamas ou de qualquer fenômeno luminoso, como por exemplo, a oxidação do ferro (ferrugem). Viva Quando há produção de chamas e luminosidade. Muito Viva Quando a reação se processa com grande velocidade, porém, inferior a 300 m/s, ou seja, a deflagração. Pode ser exemplificada pela queima da pólvora negra ao ar livre. Instantânea Quando a combustão se processa de forma súbita, com velocidade superior a 300 m/s, atingindo imediatamente toda a massa do corpo. O efeito desta combustão é a explosão (detonação). Pode ser exemplificada pela detonação da dinamite e da nitroglicerina. QUANTO À REAÇÃO Combustão Incompleta É aquela na qual a concentração de oxigênio é baixa, variando de 8% a 13%, tendo como produto da reação o monóxido de carbono (CO). Neste caso, nos combustíveis sólidos haverá formação de brasas sem chamas. Combustão Completa É aquela na qual a concentração de oxigênio é propícia à combustão, ou seja variando de 13% a 21%. Neste caso, os produtos resultantes da combustão serão o dióxido de carbono (CO2), a água em forma de vapor e cinzas. Combustão Espontânea Em alguns corpos este fenômeno ocorre sem que haja fonte externa de calor. Porém, devido a reações físico-químicas (fermentação), há a emissão de gases que podem provocar combustão. Em outros corpos, em temperaturas ambientes, há a combustão devido à emissão de gases e/ou vapores, sem que haja uma fonte externa de calor. PRODUTOS DA COMBUSTÃO Durante a queima, os corpos combustíveis liberam alguns produtos que merecem atenção por parte daqueles que tentam extinguir as suas chamas. Cinzas São os produtos de uma combustão completa, as quais não oferecem risco ao homem, nem interferem na combustão. Carvão É o resíduo sólido da combustão incompleta. Merece atenção especial, pois pode estar em brasa no seu interior e permitir o retorno das chamas Vapor d’água É produzido pela umidade existente no corpo que queima e pela água utilizada na extinção das chamas. Durante os incêndios, normalmente, existem rolos de fumaça negra e à medida que a extinção se processa aparece uma fumaça branca, identificando a presença de vapor d’água, que serve para indicar a ação extintora. Porém, o vapor d’água aquecido prejudica as vias respiratórias. Fumaça É composta por partículas sólidas em suspensão (carbono), monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e outros gases, que variam de acordo com a natureza do combustível, tais como gás sulfuroso, ácido fosfórico, ácido prússico e outros. A fumaça, além de prejudicar a visibilidade e dificultar a respiração, é a maior responsável pelo pânico nos incêndios, podendo, também, provocar irritação nos olhos, prejudicar as vias respiratórias e atacar o trato gastrintestinal, provocando vômitos. Fogo
CARACTERÍSTICAS DA QUEIMA NOS COMBUSTÍVEIS Combustível gasoso (vapores e gases) Queimam-se somente com chamas. Combustível Líquido Primeiro transforma-se em vapor e depois queima somente com chamas. Combustível Sólido Neste caso se divide em três situações específicas: a. Com Chamas e Brasas É o caso do combustível que, após aquecido, se decompõe em carvão sólido (produz brasas) egás (produz as chamas). Exemplo: a madeira, o papel e o tecido. b. Somente com Chamas É o caso dos materiais que, quando aquecidos, se tornam líquidos e depois vapores inflamáveis. Exemplo: a cera, a parafina e a gordura. c. Somente com Brasas É o caso dos metais ou combustíveis obtidos artificialmente. Exemplo: coque e carvão mineral. |
6)Atmosfera:
Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.
No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia, nitrito, vapor de água e dióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.
Então, em uma segunda fase, surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese (processo bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto, continuam evoluindo e se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio.
Atualmente, o nitrogênio e o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos vivos na sua forma líquida.
Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.
Para fins de estudos a atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das transições de temperatura:
A troposfera, que geralmente se estende a 12 km (entre 20 km no equador e 8 km nos pólos). É nesta camada que acontecem praticamente todos os fenômenos que influenciam o tempo.
A estratosfera, estende-se até aproximadamente 50 km com temperaturas parecidas com as da troposfera até o limite de 20km. Esta camada é mais quente por causa do ozônio que se acumula e que absorve os raios ultravioletas.
Na mesosfera, a temperatura novamente diminui. Esta camada vai até cerca de 80 km. A esta altura, a temperatura chega a -90ºC!
E a termosfera, que não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se agitam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima. Entretanto, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui drasticamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a temperatura. A termosfera, por sua vez, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de ionosfera.
A ionosfera, como o próprio nome já diz, é composta por uma infinidade de íons criados a partir da radiação solar que incide nas moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando elétrons. A ionosfera é composta por três camadas (da mais próxima a mais distante) D, E e F que possuem concentrações diferentes de íons. Durante a noite as camadas D e E praticamente desaparecem, porque não há incidência de raios solares e, conseqüentemente, não há formação de íons. Ou seja, durante a noite, os íons se recombinam formando novamente as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Mas, à noite ainda há incidência de raios solares, mesmo que de menor intensidade, o que explica porque a camada F não se extingue também.
7)Ação Negativa:
a)CO(Monóxido de Carbono);
A atmosfera de grandes centros comerciais e industriais recebe diariamente toneladas de monóxidos de carbono provenientes de reações de combustão incompletas que se processam em motores de veículos e caldeiras de indústrias.
O maior problema do monóxido de carbono reside no fato de ser um gás extremamente venoso, que interfere no processo respiratório.
O processo respiratório dos vertebrados está relacionado com a hemoglobina, substância presente nos glóbulos vermelhos do sangue. A hemoglobina tem massa molecular da ordem de 66 000 u, o que indica ser constituída por moléculas muito grandes. Entram em sua composição átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre, além de quatro íons Fe2+ por molécula.
Quando respiramos, as moléculas de oxigênio (O2) formam ligações com os íons de ferro das moléculas de hemoglobina (Hb). O produto dessa reação é a oxi-hemoglobina (HbO2).
Hb + O2 ⇒ HbO2
A oxi-hemaglobina, levada pela corrente sangüínea, entra em contato com todas as células do corpo. O oxigênio então se desprende e entra nas células para participar de reações químicas que nelas ocorrem. A hemoglobina fica novamente livre, podendo assim ligar-se a outras moléculas de oxigênio. Essa substância é, portanto, uma transportadora de oxigênio no organismo dos vertebrados.
O monóxido de carbono, por processo semelhante, também reage com a hemoglobina, formandocarboxi-hemoglobina:
Hb + CO ⇒ HbCO
Existindo monóxido de carbono no ar inspirado, haverá no sangue uma “competição” entre CO e O2pelas moléculas de hemoglobina. O problema causado por essa competição é o fato dos íons Fe2+ligarem-se mais fortemente ao CO do que ao O2. Com isso, as moléculas de hemoglobina que reagem com CO, dificilmente tornam-se livres, perdendo assim sua função transportadora de oxigênio – costuma-se dizer que a hemoglobina fica desativada.
Quando maior a concentração de CO no ar inspirado, maior a quantidade de hemoglobina desativada e, como conseqüência, mais graves os danos causados à saúde.
A porcentagem de hemoglobina desativada cresce com o aumento da concentração de CO; uma concentração de 50 ppm de CO desativa 7% de hemoglobina e ocasiona problemas visuais. No entanto, as tabelas não permitem saber quanto de hemoglobina é desativada quando há no ar, por exemplo, 70 ppm de CO.
b)Efeito Smog;
O smog é um fenômeno que aparece nos grandes centros urbanos.
É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões.
É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões.
Os reagentes que produzem o tipo mais comum de smog são principalmente as emissões provenientes de automóveis, embora nas áreas rurais alguns dos ingredientes originem-se das florestas. |
A palavra reúne dois conceitos, os de smoke e fog, que em português se traduz sem ambigüidades como fumaça e neblina. Nos países de língua espanhola às vezes usa-se uma adaptação da palavra esmog, e há inclusive quem considere necessário copiar a fórmula para gerar um termo próprio: neblumo.
O processo de formação do smog abrange centenas de reações diferentes envolvendo um número indeterminado de substâncias químicas, que ocorrem simultaneamente, de facto, as atmosferas urbanas têm sido definidas como “reactores químicos gigantescos”.
Quanto mais smog você inalar, mais probabilidades existem de sofrer efeitos adversos para sua saúde. As pessoas sensíveis podem apresentar sintomas depois de permanecer apenas uma ou duas horas ao ar livre, em meio a um ambiente poluído. Os idosos são os que mais riscos correm, especialmente os que sofrem de enfermidades dos pulmões ou do coração. Também as crianças correm perigo, porque respiram mais rápido e passam mais tempo ao ar livre. Inclusive os adultos jovens saudáveis respiram de forma menos eficiente durante os dias em que o ar está densamente poluído.
c)Chumbo da Gasolina;
É uma mistura que faz com que seja necessário menos gasolina no combustível, acho que ficava mais barato!Esta mistura foi proibida porque em muitos lugares o teor de chumbo nas pessoas estava muito além do normal! E como chumbo é um metal pesado e não é eliminado do no nosso organismo, ou seja ele só se acumula, chega a um ponto que ele pode fazer muito mal a saúde.
Todos os carros de hoje e alguns antigamente não podem usar gasolina com chumbo que hoje é proibida no Brasil!
Ela é uma gosolina mais barata, mais bruta, mas gera acumulos de de chumbo (mineral) no motor o que estraga as peças!
Ela é uma gosolina mais barata, mais bruta, mas gera acumulos de de chumbo (mineral) no motor o que estraga as peças!
O chumbo tetraetila é um composto organo-metálico que era utilizado para aumentar a octanagem (a grosso modo, poder de queima) da gasolina. Primeiro Brasil e posteriormente na Europa, ela foi proibida; como ainda circulam muitos carros na Europa que só funcionam com essa gasolina, está sendo vendido um aditivo de outra composição, porém com o mesmo efeito.
Ocorre que, essa gasolina com chumbo, se utilizada em veículos equipados com catalisador, ligam-se aos grupos etila existentes nos metais do equipamento, reagindo de modo a inutilizar sua função.
Ocorre que, essa gasolina com chumbo, se utilizada em veículos equipados com catalisador, ligam-se aos grupos etila existentes nos metais do equipamento, reagindo de modo a inutilizar sua função.
8)Distúrbios Favorecidos Pelo Aumento de Gordura no Nosso Corpo:
Doenças | Distúrbios |
Hipertensão arterial | Distúrbios lipídicos |
Doenças cardiovasculares | Hipercolesterolemia |
Doenças cérebro-vasculares | Diminuição de HDL ("colesterol bom") |
Diabetes Mellitus tipo II | Aumento da insulina |
Câncer | Intolerância à glicose |
Osteoartrite | Distúrbios menstruais/Infertilidade |
Coledocolitíase | Apnéia do sono |
9)
a)Termoquímica;
Termoquímica é a parte da química que estuda as quantidades de calor liberados ou absorvidos, durante uma reação química.
b)Calor de Reação;
O calor de reação, como o próprio nome indica, consiste na energia que se liberta ou se consome no decurso de uma reação química completa, de quantidades molares dos reagentes.
Os calores de reação são mais conhecidos pelo nome de calores de formação. Se a reação ocorrer a 25 ºC e 1 atm, o calor libertado é definido como sendo o calor padrão de formação do composto e é representado por ΔH0 ou ΔH0298.
Por convenção, o calor de formação (entalpia) de qualquer elemento químico puro, no estado padrão, é igual a zero.
Geralmente, as reações químicas são acompanhadas pela libertação ou absorção de calor, em virtude das diferenças de estrutura molecular, e portanto de energia, entre reagentes e produtos. Por exemplo, se os produtos de uma reação possuem energia superior à dos reagentes, graças à respetiva estrutura, é necessário que haja uma absorção de energia para efetivar a reação.
Um vez que existe um grande número de reações químicas possíveis e cada qual pode ser efetuada de maneiras diversas, a cada reação realizada de uma forma específica corresponde um efeito térmico determinado. Por este motivo, é conveniente ter métodos de calcular o efeito térmico de qualquer reação a partir dos dados correspondentes.
A importância de conhecer e tabelar os calores padrões de formação dos compostos advém do facto de, durante as reações químicas, os calores libertados ou absorvidos serem aditivos (de acordo com o primeiro princípio da termodinâmica).
Os calores de reação são mais conhecidos pelo nome de calores de formação. Se a reação ocorrer a 25 ºC e 1 atm, o calor libertado é definido como sendo o calor padrão de formação do composto e é representado por ΔH0 ou ΔH0298.
Por convenção, o calor de formação (entalpia) de qualquer elemento químico puro, no estado padrão, é igual a zero.
Geralmente, as reações químicas são acompanhadas pela libertação ou absorção de calor, em virtude das diferenças de estrutura molecular, e portanto de energia, entre reagentes e produtos. Por exemplo, se os produtos de uma reação possuem energia superior à dos reagentes, graças à respetiva estrutura, é necessário que haja uma absorção de energia para efetivar a reação.
Um vez que existe um grande número de reações químicas possíveis e cada qual pode ser efetuada de maneiras diversas, a cada reação realizada de uma forma específica corresponde um efeito térmico determinado. Por este motivo, é conveniente ter métodos de calcular o efeito térmico de qualquer reação a partir dos dados correspondentes.
A importância de conhecer e tabelar os calores padrões de formação dos compostos advém do facto de, durante as reações químicas, os calores libertados ou absorvidos serem aditivos (de acordo com o primeiro princípio da termodinâmica).
c)Reações Exotérmicas;
Ao contrário das reações endotérmicas, as reações exotérmicas possuem um balanço negativo de energia quando se compara a entalpia total dos reagentes com a dos produtos. Assim, a variação entálpica final é negativa (produtos menos energéticos do que os reagentes) e indica que houve mais liberação de energia, na forma de calor, para o meio externo que absorção – também sob forma de calor.
De acordo com a imagem, pode-se perceber que os reagentes encontram-se num patamar energético mais alto que os produtos. Dessa forma, para que sejam produzidos, os reagentes liberam parte da energia contida sob forma de calor. Sendo que se fornecêssemos calor ao recipiente no qual os compostos estão contidos,deslocaríamos o equilíbrio da reação para o lado dos reagentes. Ou seja, dificultaríamos a formação dos produtos.
Em contraste, numa reação endotérmica, o fornecimento de energia desloca o equilíbrio para a formação de produtos. Uma vez que este processo absorve calor do meio.
Portanto, HR + Energia cedida ao meio = HP. Ou ainda, Energia cedida ao meio = HP – HR. E, sendo a energia cedida ao meio a variação de entalpia ΔH, com HP< HR: ΔH<0 (negativo).
Exemplos de Reações Exotérmicas:
½ O2(g) + H2(g) -> H2O(l) (ΔH = -68,3 Kcal/mol ou -285,49 KJ/mol)
½ H2(g) + ½ Cl2(g) -> HCl(g) (ΔH = -22,0 Kcal/mol ou -91,96 KJ/mol)
½ H2(g) + ½ Br2(g) -> HBr(g) (ΔH = -8,6 Kcal/mol ou -35,95 KJ/mol)
C(s) + ½ O2(g) -> CO(g) (ΔH = -26,4 Kcal/mol ou -110,35 KJ/mol)
C(s) + O2(g) -> CO2(g) (ΔH = -94,1 Kcal/mol ou -393,34 KJ/mol)
S(s) + O2(g) -> SO2(g) (ΔH = -70,9 Kcal/mol ou -296,36 KJ/mol)
d)Reações Endotérmicas;
As reações endotérmicas se caracterizam por possuírem balanço energético positivo quando é comparado a energia entálpica dos produtos em relação aos reagentes. Assim, a variação dessa energia (variação de entalpia) possui sinal positivo (+ΔH) e indica que houve mais absorção de energia do meio externo que liberação. Ambas em forma de calor.
Como consequência, a temperatura dos produtos finais é menor que a dos reagentes. Fazendo com que todo o recipiente no qual estão contidos se resfrie da mesma maneira.
O gráfico abaixo representa o desenvolvimento de uma reação química exotérmica e da respectiva entalpia dos reagentes e produtos:
Como pôde ser observado, os reagentes estavam a um nível energético HR. Entretanto, para que houvesse formação dos produtos uma determinada quantidade de energia do meio externo teve de ser absorvida – fato que pode ser comprovado pela diferença de energia entre o rompimento de uma ligação e constituição de outra. Assim, os produtos atingem um patamar energético HP maior que o anterior.
Portanto: HR + Energia absorvida do meio = HP. Ou ainda: Energia absorvida do meio = HP - HR. E, sendo a energia absorvida do meio a variação de entalpia ΔH, com HP> HR: ΔH > 0 (positivo).
Exemplos de Reações Endotérmicas
½ H2(g) + ½ I2 (g) -> HI(g) (ΔH = +6,2 Kcal/mol ou +25,92 KJ/mol)
2C(s) + H2(g) -> C2H2(g) (ΔH = +53,5 Kcal/mol ou +223,63 KJ/mol)
C6H14(l) + catalisador -> C6H6(l) + 4H2(g) (ΔH = +59,6 Kcal/mol ou +249,0 KJ/mol)
Outros exemplos de processos endotérmicos (ocorrentes numa reação química, já que ligações são feitas e desfeitas de modo a reagentes serem consumidos e produtos serem sintetizados) referem-se ao potencialenergético entre átomos ou íons. Portanto, para que haja separação de um composto, energia deve ser fornecida a ele:
Ligação | Energia necessária para o rompimento (processo endotérmico) |
H – H | 104,2 Kcal/mol ou 435,56 KJ/mol |
Cl – Cl | 57,8 Kcal/mol ou 241,60 KJ/mol |
H – Cl | 103,0 Kcal/mol ou 430,54 KJ/mol |
O = O | 118,3 Kcal/mol ou 494,50 KJ/mol |
Br – Br | 46,1 Kcal/mol ou 192,70 KJ/mol |
H – Br | 87,5 Kcal/mol ou 365,75 KJ/mol |
C – C | 83,1 Kcal/mol ou 347,36 KJ/mol |
C – H | 99,5 Kcal/mol ou 415,91 KJ/mol |
C – Cl | 78,5 Kcal/mol ou 328,13 KJ/mol |
De modo contrário, energia é liberada (na forma de calor) quando uma ligação química é estabelecida (processo exotérmico).
Outro bom exemplo de reação endotérmica é a dissolução de cloreto de sódio (um composto iônico) em água:
NaCl(s) -> Na+(aq) + Cl-(aq) (ΔH = +0,93 Kcal/mol ou + 3,89 KJ/mol)
e)Cinética Química;
Cinética química é a parte da química que estuda as velocidades das reações e os fatores que a influenciam.
* Velocidade média de uma reação (Vm)
Vm = Δconcentração/Δtempo, ou;
Vm = Δmassa/Δtempo, ou;
Vm = Δnúmero de mols/Δtempo.
Vm = Δmassa/Δtempo, ou;
Vm = Δnúmero de mols/Δtempo.
A velocidade pode ser calculada a partir da Δconcentração dos reagentes ou produtos pela Δtempo.
Fatores que alteram a velocidade de uma reação
A velocidade de uma reação depende:
A velocidade de uma reação depende:
*número de choques entre as moléculas dos reagentes;
*energia com que as moléculas colidem entre si. (E at)
*energia com que as moléculas colidem entre si. (E at)
1 – Pressão (gases)
O aumento da pressão causa uma diminuição do volume ocupado, aumentando o número de choques entre os reagentes, que aumenta sua velocidade.
O aumento da pressão causa uma diminuição do volume ocupado, aumentando o número de choques entre os reagentes, que aumenta sua velocidade.
2 – Superfície de contato
O aumento da superfície de contato causa maior número de choques entre os reagentes e aumenta a velocidade da reação.
Ex: Álcool líquido queima mais rápido que o álcool gel.
O aumento da superfície de contato causa maior número de choques entre os reagentes e aumenta a velocidade da reação.
Ex: Álcool líquido queima mais rápido que o álcool gel.
3 – Temperatura
O aumento da temperatura aumenta a agitação molecular (Ec), aumentando o número de colisões entre os reagentes, aumentando velocidade da reação.
O aumento da temperatura aumenta a agitação molecular (Ec), aumentando o número de colisões entre os reagentes, aumentando velocidade da reação.
4 – Catalisador
É uma substância que aumenta a velocidade da reção pela diminuição da E at da reação.
É uma substância que aumenta a velocidade da reção pela diminuição da E at da reação.
É importante lembrar que o catalisador não participa da reação, apenas altera sua velocidade. E ele não o altera aentalpia da reação.
10)Fatores que Influenciam a Velocidade das Reações Químicas:
A rapidez ou velocidade com que se formam ou rompem as ligações dependem da natureza dos reagentes.
Temperatura: Grau de agitação das partículas que aumenta a probabilidade de colisões.
Com o aumento da temperatura, também aumenta o número de moléculas com energia igual ou superior a energia de ativação. Havendo mais moléculas com energia maior ou igual a de ativação, aumenta a velocidade da reação. Com o aumento da temperatura, as moléculas se agitam mais, fazendo com que a probabilidade de colisões efetivas aumente. Assim, a velocidade da reação aumenta. Alimentos na geladeira demoram muito mais para estragar do que no ambiente. Isso porque as reações químicas feitas pelos microorganismos decompositores são retardadas pela temperatura baixa.
Há uma regra que foi formulada no século XIX pelo holandês Jacobus Henricus van't Hoff que diz que um aumento de 10 graus célsius na temperatura do sistema que irá reagir duplica a velocidade da reação. Hoje sabe-se que essa regra apresenta várias exceções, mas ela é muitas vezes útil para se fazerem previsões aproximadas do comportamento da velocidade de certas reações. Ela é conhecida como Regra de Van't Hoff.
Superfície de contato:
Se numa reação atuam reagentes em distintas fases, o aumento da superfície de contato entre eles aumenta a velocidade das reações. Considerando, por exemplo, uma reação entre uma substância sólida e uma líquida, quanto mais reduzida a pó estiver a substância sólida, maior é a superfície de contacto entre as partículas de ambas as substâncias e portanto, maior é a possibilidade de essas partículas colidirem umas com as outras.
Presença de um catalisador:
Os catalisadores aumentam a velocidade de uma reação química, mas não participam da formação dos produtos, sendo completamente regenerados no final. Atuam ao promover rotas de reação com menor energia de ativação. O catalisador acelera a reação, pois diminui a energia de ativação das moléculas, mas não participa da reação, ou seja, não ocorre nenhuma mudança nos elementos químicos da reação, e o catalisador continua intacto.
Concentração dos reagentes:
O aumento da concentração dos reagentes promove o aumento do número de colisões entre as moléculas. Isso faz com que a probabilidade de colisões efetivas acontecerem para a formação do complexo ativado seja maior. Logo, quanto maior a concentração dos reagentes, maior será a velocidade da reação.
Pressão:
Com o aumento da pressão, aumenta a probabilidade de ocorrerem colisões efetivas. E, conseqüentemente, aumenta a velocidade da reação.
Notar que a pressão só influencia quando tiver pelo menos uma substância gasosa como reagente, um aumento de pressão num sistema em reação implica um contato maior entre os reagente, pois o volume do sistema diminui, desse modo, haverá um numero maior de partículas reagentes por unidade de volume ( a concentração aumenta), o que possibilita um maior número de colisões entre as partículas. Consequentemente a velocidade da reação se torna maior. O efeito da pressão é considerável apenas quando substâncias na fase de agregação gasosa participam da reação.
Temperatura: Grau de agitação das partículas que aumenta a probabilidade de colisões.
Com o aumento da temperatura, também aumenta o número de moléculas com energia igual ou superior a energia de ativação. Havendo mais moléculas com energia maior ou igual a de ativação, aumenta a velocidade da reação. Com o aumento da temperatura, as moléculas se agitam mais, fazendo com que a probabilidade de colisões efetivas aumente. Assim, a velocidade da reação aumenta. Alimentos na geladeira demoram muito mais para estragar do que no ambiente. Isso porque as reações químicas feitas pelos microorganismos decompositores são retardadas pela temperatura baixa.
Há uma regra que foi formulada no século XIX pelo holandês Jacobus Henricus van't Hoff que diz que um aumento de 10 graus célsius na temperatura do sistema que irá reagir duplica a velocidade da reação. Hoje sabe-se que essa regra apresenta várias exceções, mas ela é muitas vezes útil para se fazerem previsões aproximadas do comportamento da velocidade de certas reações. Ela é conhecida como Regra de Van't Hoff.
Superfície de contato:
Se numa reação atuam reagentes em distintas fases, o aumento da superfície de contato entre eles aumenta a velocidade das reações. Considerando, por exemplo, uma reação entre uma substância sólida e uma líquida, quanto mais reduzida a pó estiver a substância sólida, maior é a superfície de contacto entre as partículas de ambas as substâncias e portanto, maior é a possibilidade de essas partículas colidirem umas com as outras.
Presença de um catalisador:
Os catalisadores aumentam a velocidade de uma reação química, mas não participam da formação dos produtos, sendo completamente regenerados no final. Atuam ao promover rotas de reação com menor energia de ativação. O catalisador acelera a reação, pois diminui a energia de ativação das moléculas, mas não participa da reação, ou seja, não ocorre nenhuma mudança nos elementos químicos da reação, e o catalisador continua intacto.
Concentração dos reagentes:
O aumento da concentração dos reagentes promove o aumento do número de colisões entre as moléculas. Isso faz com que a probabilidade de colisões efetivas acontecerem para a formação do complexo ativado seja maior. Logo, quanto maior a concentração dos reagentes, maior será a velocidade da reação.
Pressão:
Com o aumento da pressão, aumenta a probabilidade de ocorrerem colisões efetivas. E, conseqüentemente, aumenta a velocidade da reação.
Notar que a pressão só influencia quando tiver pelo menos uma substância gasosa como reagente, um aumento de pressão num sistema em reação implica um contato maior entre os reagente, pois o volume do sistema diminui, desse modo, haverá um numero maior de partículas reagentes por unidade de volume ( a concentração aumenta), o que possibilita um maior número de colisões entre as partículas. Consequentemente a velocidade da reação se torna maior. O efeito da pressão é considerável apenas quando substâncias na fase de agregação gasosa participam da reação.
11)Fator que mais Influencia o Cozimento numa Panela:
b)Temperatura;
12)Reação que Ocorre com mais Velocidade:
e)Queima de Pólvora;
13)Fator mais Importante Para a Dissolução do Açúcar em Água:
e)Concentração do Reagente;
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