PERSONAGENS


Tex Willer, mais de 50 anos de aventuras
MEFISTO

Em mais de 50 anos de aventuras, Mefisto é, sem sombra de dúvida, o personagem que mais deu trabalho para Tex e os pards. Pode ser considerado como o arqui-inimigo de Tex.
Mefisto apareceu originalmente na história Fora-da-Lei, com seu nome real de Steve Dickart. Nesta aventura Tex conhece também Montales, que viria a ser um grande amigo. Mefisto nesta aventura é um espião a serviço do México que se esconde atrás do disfarce de um profissional das mágicas e do ilusionismo, com meros poderes de hipnose, o que lhe possibilida circular com sua irmã Lily Dickart de cidade em cidade com suas apresentações, que são na verdade uma fachada para coletar informações mediante espionagem do exército americano, a fim de repassá-las ao exército mexicano. (TXC-005)


Na história A Ponte Trágica temos o retorno de Mefisto, já mostrando-se um pouco mais que um simples mágico e disposto a vingar-se das humilhações sofridas na prisão depois de ter sido capturado e desmascarado pelo ranger Tex. Com grande audácia (e com a ajuda dos índios hualpais) Mefisto consegue capturar Carson e Kit Willer, subjugando-os à sua vontade e fazendo com que os mesmos tornem-se assaltantes a seu serviço. Mas a vingança de Mefisto tem que ser adiada: Jack Tigre tem um papel importante na trama e possibilita um desfecho surpreendente, para não dizer obscuro!! (TEX-048 e TEX-049)


Na aventura Pesadelo!, o principal personagem da história é Padma, de quem muito pouco se fala pelos colecionadores na saga texiana. Foi Padma quem ensinou ao então charlatão em mágicas Mefisto os autênticos mistérios do sobrenatural, a lidar com a mente humana, a mexer com feitiçarias e poderes ocultos, enfim, dando a Mefisto o caminho para que desenvolvesse os poderes que o levariam a ser o poderoso e cruel arqui-inimigo dos pards. Agora ele captura Carson, Kit Willer e também Jack Tigre, este último responsável por seu fracasso na história A Ponte Trágica. Tex corajosamente consegue salvar seus companheiros, mas não sem antes suar um bocado, e é o próprio Padma, tendo visto no que o seu pupilo transformara-se, que faz com que o endiabrado Mefisto perca a razão e enlouqueça! (TEX-077 e TEX-078)


Na aventura Terror na Selva, G.L.Bonelli introduz personagens cativantes e ao mesmo tempo perigosos: no manicômio Mefisto alia-se ao Barão de Samedi, um louco com idéias iguais ou ainda mais malucas que o próprio Mefisto. Ambos fogem do hospício e começam a trabalhar juntos, montando uma verdadeira fortaleza na mata, um fantástico castelo de onde Mefisto, cego de ódio, consegue arquitetar sua vingança contra os pards. Na mata, já sendo um mestre em magia negra, alia-se aos negros do vodu, onde sobressai a personagem de Loa (mulher que mais tarde terá um papel importantíssimo no retorno de Mefisto escrito por Nizzi e desenhado por Villa!). Mas as coisas correm mal para Mefisto e o Barão Samedi: embora Tex só tendo contato com Mefisto através das visões maquiavélicas deste, consegue organizar um contra-ataque e, com a ajuda do exército, consegue sepultar definitivamente tanto Mefisto quanto o Barão nos subterrâneos do castelo. (TEX-083 e TEX-084)


As aventuras em que Mefisto aparece possuem uma atmosfera sombria e diferente, onde são mostrados os poderes dos mundos das sombras. Criticado por uns, amado por outros tantos fãs, esse gênero sempre despertou muito interesse na comunidade texiana. Um parêntesis é necessário aqui para citar as tramas de Yama, nas aventuras "O Filho de Mefisto", "O Retorno de Yama" e "A Sombra de Mefisto". Embora Mefisto estivesse morto nos subterrâneos do castelo, ele guia do mundo das sombras os passos do filho Yama para que este possa levar a cabo sua vingança, mas nas três aventuras deste personagem, também não logrou êxito, como o pai.
A volta dos Dickart (Lily e Mefisto) dá-se com chave de ouro na aventura O Retorno de Mefisto, história escrita por Nizzi e desenhada por Villa, na qual Mefisto volta a atormentar o ranger Tex e seus pards. Esta aventura no Brasil foi escolhida para ser a primeira minissérie do ranger, com tratamento gráfico especial, como nosso herói merece! (Minissérie 1/2)

 
Obra resume toda a história de O Fantasma

Apesar de atualmente não ser publicado no Brasil, O Fantasma  é um dos personagens mais conhecidos pelos leitores brasileiros com mais de 30 anos de idade.
Pensando nisso, a editora Opera Graphica decide encerrar suas atividades em grande estilo com o lançamento de Fantasma – Biografia Oficial do Primeiro Herói Fantasiado dos Quadrinhos com textos de Marco Aurélio Lucchetti e organização de Franco de Rosa.
O álbum pretende apresentar toda a história do personagem tanto nos quadrinhos quanto em outras mídias. Aproveitamos pra conversar com o organizador da obra, o lendário, Franco de Rosa!
E mais: Três Dedos, 40 anos de Pasquim, Cursos de Férias na Quanta, jabá da MAD… já Luluzinha Teen só aparece por aqui semana que vem, pois ainda não li.
Fantasma – Biografia Oficial do Primeiro Herói Fantasiado dos Quadrinhos (formato 26,5 x 36 cm, 144 páginas, preço de lançamento R$ 109,00) é um álbum gigante iniciado em 2005, às vésperas do aniversário de 70 anos do Espírito-Que-Anda. O livro registra a história do personagem criado pelo escritor Lee Falk e pelo desenhista Ray Moore de seu surgimento até os dias de hoje

Para escrever esta obra faraônica, a editora chamou o professor de comunicação e pesquisador Marco Aurélio Lucchetti. Fantasma reune dezenas de depoimentos de gente do mundo dos quadrinhos, crônicas sobre o herói e duas raras entrevistas esclarecedoras com dois autores brasileiros da “era da Rio Gráfica”, Valmir Amaral e Gutemberg Monteiro.
Autêntico fenômeno de popularidade e marketing, O Fantasma é considerado o mais viril dos heróis clássicos, sempre envolvido com mulheres voluptuosas, vilãs sedutoras e mocinhas vulneráveis, um galanteador que teve um noivado notoriamente longo, e também o casamento mais festejado do mundo.
O Fantasma é o primeiro herói fantasiado das HQ e mesmo sem ter superpoderes é considerado um super-herói. Sua saga, embasada na mitologia da imortalidade, por manter uma tradição de 4 séculos de pai para filho, faz dele um personagem distinto, um justiceiro impossível de ser vencido. 

Com mais de 1.000 imagens, Fantasma – Biografia Oficial do Primeiro Herói Fantasiado dos Quadrinhos mostra a concepção e a evolução de um universo único, riquíssimo de temas e personagens, que inclui as gerações dos 20 Fantasmas do passado, as versões futuristas e de mídias diversas: cinema, TV, jornais, revistas, mais uma ampla iconografia, enfim tudo que se refere a este fabuloso herói da arte sequencial.
Muitas curiosidades permeiam esta obra, como as cores do uniforme do herói que variaram conforme a época e o lugar em que foi editado; no fechamento da edição, por exemplo, descobriu-se que O Fantasma foi o primeiro astro dos quadrinhos a atuar em um crossover, em 1939, em história publicada no Brasil no pioneiro Suplemento Juvenil.
Outro grande atrativo deste projeto é o caderno colorido contendo 818 capas de revistas brasileiras, senão todas, 99% das publicações nacionais em que O Fantasma atuou, desde as pioneiras A Gazeta – Edição Infantil e O Correio Universal, passando por O Globo Juvenil, Gibi, Fantasma Magazine minisséries da DC, Marvel, até a derradeira edição de 2007.
"O lançamento será este sábado (06 de junho), às 15h na Comix Book Shop Livraria (Al. Jaú, 1998, São Paulo – SP)."

Pra completar batemos um papo com Franco de Rosa, que além de lenda viva dos quadrinhos brasileiros, é o organizador da obra:

Sedentário – Pra começar, conte para os leitores quem é Franco de Rosa.
Franco – Sou jornalista e cartunista. Escrevi e desenhei tiras por muito tempo, pois sou das antigas. Comecei a publicar revistas no Praça Atrapalhado, da editora Saber, e fiz o Zorro, pra Ebal, além de muitos quadrinhos adultos para a Grafipar, de Curitiba. Editei muitos gibis para a Press Editorial, Sampa, Mythos Editora e Opera Graphica. Hoje sou editor da revista Conhecimento Prático de Literatura. Mas ainda faço muitas revistas de atividades para crianças, coisa que jamais deixarei de realizar.
Sedentário – Qual foi o seu primeiro contato com as histórias de O Fantasma?
Franco – Comecei a ler o gibi do Fantasma quando criança. Seu conceito clássico me conquistou na época do Gibi Semanal e Gibi Nostalgia, nos anos 70.
Sedentário – O que podemos esperar desse livro que vocês estão lançando?

Franco - Nesso livro tratamos de absolutamente tudo da vida do Fantasma. Como eram suas primeiras histórias, que tinham influência dos pulps, seu envolvimento com as vilãs, sua agressividade e virilidade – que eram mais flagrantes que a dos outros super-heróis clássicos. Também faremos uma análise sobre o universo que foi construido em torno de O Fantasma, como a praia com areia de pó de ouro, o tesouro do Fantasma na caverna da caveira, etc… Também tratamos das histórias das 20 gerações do Fantasma e como ele foi abordado em diferentes períodos históricos. Como o herói é utilizado em campanhas do governo Australiano. Enfim. Tratamos dos principais eventos de 70 anos de história, como o casamento dele. E também entrevistamos Walmir Amaral e Gutenberg Monteiro – os artistas que mais desenharam o Fantasma no Brasil. Além de retratarmos o seriado, o filme, os desenhos animados, os brinquedos e as curiosidades. Não deixamos nada de fora.
Sedentário – Acredita que o lançamento de uma obra como está pode resgatar o interesse das editoras nacionais em publicar histórias do Espírito-Que-Anda?
Franco - Tenho fé que alguém volte a publicar o Fantasma. Mas não sou adivinho.

Sedentário – Por que a Opera Graphica vai encerrar suas atividades depois de conseguir lançar um dos mais diversificados catálogos de quadrinhos do Brasil?
Franco - Completamos 10 anos de Opera Graphica. Nosso projeto foi muito além do que previamos. eu e Carlos Mann pretendiamos apenas publicar alguns livros e álbusn de autores brasileiros. Como ocorreu em nosso primeiro ano. Mas acabamos desenvolvendo um trabalho maior. Intenso e extenso. Foi fabuloso realizar tanto. E manter a qualidade como premissa. Mas cumprimos o nosso objetivo. Tanto eu como Carlos temos nossos projetos particulares para tocar. Assim como também temos os nossos projetos feitos em conjunto em andamento. Ainda trabaremos juntos por muito tempo. Temos realizados revistas e livros para terceiros fora do tema quadrinhos, com muita satisfação. Gostaria de deixar bem claro que “não falimos”. Como algumas matérias andaram dando. Nós simplesmente quizemos parar. Mudar de rumo. E fazer isso concientemente. Sem esperar que o tempo nos causasse enfado.
Sedentário – Pra você, quais são as melhores histórias de O Fantasma?

FrancoGosto das três primeiras histórias do Fantasma e da aventura “A Bruxa de Hanta”, que é um clichesão divertido.
Sedentário – No release, vocês afirmaram que a obra reune 99% das capas de revistas do personagem. Existem edições que vocês não encontraram?
Franco – Eu prefiro dizer que tem 99% porque sempre, depois de concluir um trabalho, aparece algo que faltou. Como ocorreu com a edição que fiz de Mirza para a Escala. O livro tem mais de 200 páginas e era considerado completo por mim, pelo editor do projeto Worney e até pelo criador da personagem Eugênio Colonnese. Todas as histórias dela estavam na edição, mas foi só a obra sair que um leitor mandou a xerox de uma história curtíssima ausente no livro. Uma historieta da qual nem o autor lembrava, por isso, acho que alguma capa de gibi, com o Fantasma, pode aparecer… uma além das 818 que estão em nosso livro.

Onomatopéias
Pasquim comemora 40 anos com lançamentos

Pra celebrar a comemoração dos 40 anos do jornal O Pasquim, a editora Desiderata acaba de lançar o especial O Pasquim 40 Anos! - Edicão Comemorativa (40 págs., R$ 39,90) contendo as primeiras 31 capas, além de uma inédita feita por Millôr especialmente pra obra. Porém, a verdadeira homenagem vem com a publicação da terceira antologia do periódico (376 págs., R$ 79,90), organizada pela dupla Sérgio Augusto e Jaguar – os textos originais continuam atuais e comprovam a genialidade de nomes, como Ziraldo, Henfil e outros nomes que influenciaram os quadrinhos nacionais. Nem preciso dizer que é leitura obrigatória!
Três dedos: Um Escândalo em Quadrinhos

Imagine o que seria do mundo se os personagens de desenhos animados fossem seres vivos reais e tivessem sido explorados no cinema da década de 1930. Ficou curioso? Então não deve deixar de ler o documentário em quadrinhos Três Dedos: Um Escândalo em Quadrinhos (144 págs., R$ 39,90), que acaba de ser lançado pela Gal Editora. A história mostra a trajetória de Dizzy Walters (alguém lembrou de Walt Disney?), o cineasta que revelou o fenomenal Rickey Rat (acho que esse não precisa de dica), mas que esconde um terrível segredo por trás do sucesso de seu charmoso rato preto. Tem espaço garantido nas listas de melhores lançamentos deste ano.
Detonamos o filme Crepúsculo na MAD 14

A MAD 14 detona sem dó os vampiros vegetarianos do filme Crepúsculo, numa sátira carinhosamente intitulada Prepúcio! Não deixe de conhecer também a trágica história de um garoto que tinha orelhas enormes! Avacalhamos também o cinema nacional e sua versão babaca de O Menino da PorTorneira! E mais: Baraldi, Clássicos do Cinema, Dobradinha, O Lado Negro de O Lado Irônico, Aragonés, Spy vs. Spy e um monte de babaquices de torcer o pepino!
Formato magazine (20,5 x 27,5), 44 páginas, papel Pisa Brite, R$ 5,90, distribuição nacional, capa couché .
Curso de férias te ensina a fazer HQs de Humor

O que é uma HQ de humor? O que torna este gênero diferente dos outros? Quais os diferentes tipos de humor e suas vertentes? Aprenda também a esboçar uma página de HQ até encontrar os melhores enquadramentos para a cena que você imaginou. Noções de estilização e estrutura de desenho também serão apresentadas para os alunos neste curso ministrado por DAVI CALIL e RAPHAEL FERNANDES editor da REVISTA MAD (edição nacional), a mais famosa e tradicional revista de humor em quadrinhos do mundo!!! Para maiores informações sobre como se inscrever entre em contato direto com a Quanta! OS MELHORES TRABALHOS PODEM SER PUBLICADOS NA REVISTA MAD!

Posted by DJ BURP | às 18:56 | 0 comentários

UNIVERSO 2099


Realidades Paralelas: Universo 2099
Em 1992, a Marvel criou um novo universo, ambientado no ano de 2099, onde nos foram apresentadas versões dos heróis tradicionais da editora com algumas diferenças básicas. Assim tínhamos Homem-Aranha, Justiceiro, Hulk, X-Men, entre outros.
As histórias eram interessantes e reuniram alguns fãs, garantindo a essa linha editorial uma vida até que longa, já que houve histórias da linha de 1992 a 1998. Depois esse universo ficou no “limbo” por um tempo, mas acabou retornando algumas vezes.
A idéia desse novo universo partiu de Stan Lee, quando o mesmo trabalhou com John Byrne em uma graphic novel ambientada no futuro do universo Marvel, estrelando um vigilante chamado Ravage, herói esse inteiramente novo, que fez sua primeira aparição em Marvel Comics Presents #117.
Porém, a idéia de um novo universo e novos heróis entusiasmou não apenas Stan Lee e John Byrne, mas também muitos outros autores, e com isso iniciou-se um projeto para desenvolver títulos e personagens situados no futuro. Isso deveria também trazer novos leitores, já que traria a oportunidade de se acompanhar esses novos personagens desde sua origem, algo semelhante com o que aconteceu na década de 60.
A princípio, o personagem Ravage foi o primeiro a surgir, tendo como objetivo expandir esse universo para o Homem-Aranha e o Justiceiro, e como principal vilão deste universo, foi escolhido o Dr. Destino.

                              O Dr. Destino 2099 foi o principal vilão desta realidade.
Para evitar problemas com paradoxos temporais, foi determinado que os personagens futurísticos não tivessem ligação com os personagens tradicionais de forma a não comprometer as histórias do presente. Assim, temos novos personagens sem vínculo nenhum com o legado de seus antepassados, vivendo num Estados Unidos com território fragmentado, sendo que cada setor é controlado por uma coorporação independente. Deste modo, temos a Alchemax dominando Nova York, principal reduto dos heróis, e boa parte da Costa Leste.
Também temos neste novo universo um vasto avanço tecnológico, bem como em engenharia genética. Todos se vestem com armaduras para se proteger dos criminosos, já que a violência neste novo mundo é muito superior ao mundo presente.
Como o governo é controlado por 4 ou 5 corporações corruptas, os cidadãos precisam contratar cada serviço que necessitam, desde a proteção à saúde. Com isso, a manutenção dos espaços, a ordem pública e a própria lei não existem, porque não são coisas que possam ser contratadas individualmente.
Além disso, a tradição heróica não existe neste universo, já que os super-heróis desapareceram após um evento citado apenas como o Grande Cataclismo. Com isso, todos os heróis deste universo são rebeldes, anti-heróis, já que fogem das normas e leis estabelecidas pelas grandes corporações.
Portanto, os heróis desse universo “trabalham” de forma independe. Cada um tenta somente cuidar de sua vida, desta forma temos o Motoqueiro Fantasma 2099, um hacker que foi morto pelo pai, um homem do sistema, viciado em trabalho que viu que a sua morte poderia dar lucro à empresa e agiu em conformidade, como um profissional.
Já o Hulk 2099 era um produtor de reality shows que acabou ordenando um massacre a uma comunidade, e por fim o sentimento de culpa fez com que ele se revoltasse contra as corporações, procurando assim destruir o sistema governamental.

                                                                 Hulk 2099
Já o Homem-Aranha 2009 se revolta por ter que ficar preso à Alchemax, devido a ter sido enganado por seu chefe. Miguel O’Hara  era chefe de um projeto de aprimoramento genético inspirado nas capacidades do Homem-Aranha original na Alchemax, quando o proprietário da corporação Tyler Stone o contamina com um alucinógeno chamado Êxtase, substância essa que torna a pessoa tão dependente quanto o oxigênio e produzido apenas pela Alchemax.

                                                                  O Homem-Aranha 2099
Revoltado com essa atitude da Alchemax, O’Hara resolve fazer uso do material da corporação e de suas pesquisas para restabelecer sua própria estrutura molecular e assim se livrar da dependência do êxtase. Teria funcionado, se seu superior Aaron não interferisse, misturado a programação de O’Hara com os códigos do Projeto Aranha. Desta forma surgia o Homem-Aranha 2099, mas com poderes e visual diferentes de Peter Parker.
A força e a agilidade, iguais às de uma aranha, continuavam as mesmas. Porém ao contrario do original, O’Hara possuía garras retráteis que brotavam de suas mãos e pés, sua visão tornou-se mais sensível, além de produzir teias naturais a partir de seus antebraços, além de peçonhas capazes de inocular veneno.
E assim foi com todos os heróis deste universo, cada um tinha uma tragédia que os faziam se voltar contra o controle das corporações. E por quatro anos as histórias atraíram fãs para esse novo universo, porém decisões editoriais deram fim a essa linha editorial, mas como forma de amarar todas as pontas, em 1998 foi publicado o Manifesto Destino.
É claro que este não foi o fim do universo 2099, que reapareceu esporadicamente depois, como em 2004, quando a revista Marvel Knights ganhou uma versão 2099. Ou em 2006, quando os Exilados, durante o arco Turnê Mundial, visitam o universo 2099. E em 2009, quando tivemos a mini Tempestade Temporal unindo heróis do universo tradicional e do universo 2099.

                       Uma das Capas de Exilados durante a Turne Mundial.

Posted by DJ BURP | às 18:25 | 0 comentários