ORAÇÕES DO SOM AUTOMOTIVO


Oração do Som Automotivo
por comitivaosmarvados
Pai Nosso que estais no céu,
santificado seja o nossos alto falantes
vem a nós o vosso pancadão,
seja feita a vossa potência
assim no carro como na caminhonete.

O volume ke posso de cada dia nos daí hoje,
perdoai-nos pelos alarmes disparados,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido com som fraco,
não nos deixei armar Proteção.
livrai-nos da distorção.
Amém!

Oração Do Som Automotivo
Criado por prego33
...auto-falantes que estas no porta-malas;
Aguardando o campeonato chegar;
Venha nós as baterias carregadas;
Seja feito grave forte;
Assim nos dias da semana o porta-malas fechado;
A regulagem no crossover de cada dia nos daí hoje;
Perdoaí nossos vizinhos;
Assim como nós perdoamos quem foi abafado;
Não deixe ficar com som baixo;
E livrai-nos das distorções ;
Amém...
F-250 socada de som e a oração do som automotivo

Escrito por Rogério Moreira
Pai Nosso que estais la no céu,
santificado sejam os nossos subs,
venha a nós o vosso grave,
e seja feita a vossa potência,
assim no carro como nas pick up…
O subwoofer nosso de cada dia dai-nos hoje,
perdoai pelos alarmes por nós disparados,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem provocado com som fraco,
e não nos deixei cair em tentação
mas livrai-nos da distorção…
Amém !!!

Dione, oração das Motos fuçadas
Motoca Fuçada Que Estais na Garagem aguardando o
SABADO chegar..
Venha Nós O Tanque CHEIO
Seja feito o nosso Racha
Assim No Comando Como No Cabeçote
Com o Carburador Noss0 De cada Dia, Nos dai Dia e Noite
PERDOAI as motoca que toma Ralo
Assim como Nos PERDOAMOS
a quem não tenha participado do Nosso Pega
Não Nos deixai Cair a
PRESSÃO
e LIVRAI-NOS do Policial
AMÉM!

Posted by DJ BURP | às 15:45 | 0 comentários

DANÇAS:

A verdadeira origem do Rebolation:
Ao pesquisar sobre o termo “Rebolation“, nos deparamos com a seguinte definição:
Rebolation (pronunciado como reboleixon) é um estilo de dança proveniente das raves de psy trance, e divulgada pela Internet que possui como característica a dança sob música eletrônica, movimentando os braços e as pernas de forma solta, pelo solo, onde o dançarino parece deslizar na superfície.
No entanto, poucos sabem que o texto acima não passa de uma manobra soviética a fim de esconder a verdadeira origem tupiniquim da dança.
Ultimamente o rebolation tem ganhado bastante espaço no Brasil, mas pouco se sabe sobre a origem dessa dança relacionada à música eletrônica.
O que é rebolation:

Ao contrário do que pode parecer, o termo rebolation não vem da língua inglesa, provavelmente ele foi criado aqui mesmo no Brasil. Existem estados brasileiros onde o rebolation é bastante popular, mas outros sabem pouco sobre essa dança.
A data da criação do termo também não é conhecida, mas conforme o gráfico abaixo, retirado do site do Google Trends, o rebolation começou a se tornar popular no segundo semestre de 2007, ganhando ainda mais espaço em 2009.

O rebolation teve sua origem nas raves, onde acompanhava estilos menos comerciais de música eletrônica, como o psy trance e o electro house. Mas devido à popularização da dança, hoje o rebolation é usado para acompanhar diversos outros estilos de música eletrônica, inclusive a dance music.
A dança não tem nenhum segredo e pode ser aprendida por qualquer um. No site do YouTube existem diversos vídeos que ensinam como dançar rebolation. Vários deles mostram a dança acompanhada de hits da dance music, enquanto outros mostram o rebolation acompanhando outros estilos de música eletrônica.
Como não existe uma regra para o tipo de música a ser usada para dançar rebolation, você pode usar os lançamentos mostrados aqui no site para treinar seus passos, o importante é usar músicas que te façam sentir-se bem.
Ao som do Rebolation:

O rebolation virou febre nas festas de música eletrônica
Rebolation é o nome pelo qual é conhecido a mais nova febre das pistas de dança brasileiras. Não se sabe bem ao certo sobre sua origem ou influências, mas esse novo estilo de se dançar música eletrônica foi criada aqui no Brasil há alguns anos e hoje pode ser vista em raves e baladas de música eletrônica de todo o país.
Mais comumente associada ao estilo Psytrance (ou Psy) de música eletrônica, o Rebolation foi possivelvente inspirado no Melbourne Shuffle, dança australiana surgida na cidade de Melbourne e um dos muitos estilos de dança semelhantes surgidos por volta da década de 80. Adotado nas pistas brasileiras, o Melbourne Shuffle sofreu algumas alterações e por protesto dos autralianos, que temiam por sua reputação, foi batizado de Rebolation.
Há quem diga que o Rebolation é na verdade um subgênero do Hardstyle, que englobaria, além do Shuffle (Melbourne Shuffle), também danças como o HardJump e o Tektonic. Outros dizem que mais que um estilo de dança, o rebolation é um estilo de se portar, de falar e de se vestir, uma espécie de tribo urbana. Para Carlos, 18, de Itatiba, SP, praticante do Rebolation há 1 ano, “Rebolation é a vibe que você sente enquanto dança”. Como existem algumas batidas de música eletrônica mais apropriadas para se dançar o Rebolation, que vai do Psy ao Electro House, alguns ainda defendem que o Rebolation está se tornando uma espécie estilo musical dentro da música eletrônica.
Apesar de muitos membros das várias comunidades do orkut destinadas à dança afirmarem que não existe uma maneira correta de se dançar o Rebolation, valendo de tudo, pelos vídeos que rolam na internet, pode-se perceber algumas peculiaridades. Para  se dançar o Rebaolation você deve basicamente chutar e arrastar os pés (lembrando o clássico moonwalk de Michel Jackson) aliado a movimentos de braços guiados pelo som, num movimento frenético típico de pistas eletrônicas. Porém, claro, isso não impede a criação de novos passos, o que inclusive agrega valor à dança e possibilita a sua disseminação.
 
O que é Free Step?
 É uma dança.
Exatamente falando é o Rebolation, só que um modo
Avançado de se dançar.

Como surgiu? 
 Após um grupo de axé manchar
o nome do ''Rebolation'' com uma dança que porêm não tinha nada a ver,
varios dancers do brasil descidiram mudar o nome,
então foi assim que surgiu o FreeStep.
A palavra “Free Step” quer dizer passos livres. Em uma dança de Street Dance, Jocker, etc… podemos colocar alguns passos sobre ele, com a base (estilo) do antigo Psy Trance (Rebolation).
O Free Step não surgiu como uma dança comum. Ele foi evoluindo muito do Rebolation que era a dança mais falada em 2006 até aproximadamente 2008. Quando a banda Parangolé criou a música chamada “Rebolation”, todos os dançarinos desta dança queriam mudar o nome, visto que a música estourou nas paras de sucesso e não tinha nada a ver com o estilo da dança.
Dê Tenorio e Wiiu Tex – prováveis inventores da dança – inovaram dando a sugestão de nome “Free Step” em um vídeo qual os dois dançam. Esses dois dançarinos fazem parte hoje de, para muitos, o melhor grupo de Free Step do Brasil a “AST : All Star Team”.
Conforme o tempo foi passando, podemos ver que agora a maior febre são os passos livres, porque cada um cria o que quer e não fica dependendo do Psy Trance. Mas, adicionando também outros tipos de dança como o Tecktonick, o Hip-Hop, etc… Vai da criatividade de cada dançarino.
Free Step, liberdade para dançar:
Você sabe o que é Rebolation? Você sabe o que é Free Step? Para a primeira pergunta, se você respondeu que é uma dança de axé, estará certo, mas não totalmente certo. Explicamos o porque:
Rebolation (pronunciado como Reboleixon)  é um estilo de dança proveniente das raves de psy trance no Brasil, e divulgada pela Internet que possui como característica a dança sob música eletrônica,movimentando os braços e as pernas de forma solta, pelo solo,onde o dançarino parece deslizar na superfície. Na dança Rebolation, são utilizados vários passos,e o principal seria “andar” para frente, praticamente jogando um pé para frente e virando o outro com o calcanhar; além de existir também o Rebolation para trás (abrindo e fechando os pés formando um “V”) e para o lado (deslizando para o lado abrindo e fechando os pés formando um “V”).
Para trás, dando uma impressão de deslizamento como o citado. Algumas pessoas consideram a dança Rebolation uma arte, e usam a dança como uma forma de lazer.
O que é Free Step? É uma dança. Exatamente falando é o Rebolation, só que um modo Avançado de se dançar. Uma dança que não tem sua própria característica de dança , q significa passos livres , você pode misturar passos de outras danças no freestep.
Como surgiu? Após um grupo de axé manchar o nome do ”Rebolation” com uma dança que porêm não tinha nada a ver, varios dancers do brasil descidiram mudar o nome, então foi assim que surgiu o FreeStep.
Pelas definições acima tiramos que o nome rebolation acabou sendo mal utilizado, fazendo com que os praticantes da dança livre tivessem que mudar o nome da sua modalidade de dança.
O Free Step se originou do Hard Step, que surgiu na Europa e hoje é uma evolução deste tipo de dança. O Free Step pode ser dançado com diferente estilo de música, mas normalmente é utilizada música pop ou eletrônica.
Por ser um estilo livre, o Free Step está se tornando moda entre os jovens em todo o país.

Posted by DJ BURP | às 16:05 | 0 comentários

VERTIGO

Guerras, leões e a história da Vertigo DC Comics! (‘et Pivo’)
ATENÇÃO: Aproveitando a idéia do ‘et eu’ do Ronaldo (post abaixo) vez por outra também vou aproveitar este espaço do blog para falar de assuntos que gosto e que não estão relacionados com ciência ou ecologia, mais ainda assim são uma forma de divulgação. E hoje vou falar sobre Histórias em Quadrinhos, HQ’s, Banda Desenhada ou Gibi se preferir.
Para quem leu apenas Turma da Mônica ocasionalmente enquanto fora ao dentista ou não dá a mínima ao assunto, insisto apenas para que leia uma HQ que seja do selo adulto Vertigo. E indico Pride of Baghdad que está disponível no nosso HD.

Aqui vai uma breve resenha:
No dia 21 de abril de 2003, Bagdá a capital do Iraque estava sobre a ofensiva de bombardeios da operação de “libertação” do país, pelas Forças Armadas americanas. Neste interím o zoológico de Bagdá foi atingido e quatro dos sete leões ganharam sua liberdade em meio a um cenário de guerra e destruição. Confira as notícias nos portais Terra e UOL. Esta história verídica inspirou o reteirista Brian K. Vaughn a criar Pride of Baghdad. Brian usa o cenário de guerra e luta pela liberdade para explorar na fábula dos leões questões como diferenças raciais, amor, ideais, experiências e sonhos. Os desenhos de Niko Herinchon são leves, detalhados e tão vibrantes quanto a guerra. Se você gostou de Rei Leão da Disney, vai se impressionar ainda mais dos diálogos rebuscados e maduros de Pride of Bahgdad .
Agora, aqueles leitores que gostam do assunto e desde muito pequeno acompanha seus heróis favoritos, ou começou a gostar do hobby já marmanjo, veja no Ler mais logo abaixo e entenda como surgiu o selo Vertigo da DC Comics e o que mudou no mercado das HQ’s à partir da década de 80. 

A Vertigo é uma linha de publicação de HQ’s e graphic novels da DC Comics. Opera-se sob o nome da “Vertigo” a fim separar-se da imagem mais tradicional e mais amigável das HQ’s da DC. A Vertigo publica histórias que visam a audiência de um público mais maduro. Muitas das HQ’s publicadas pelo selo contêm temas que incluem violência (mais realista do que o que é encontrado em HQ’s convencionais), apresentações francas do abuso da substância humana como sexo, caráter ou a falta dele, o fantástico, o real e o surreal e outros tópicos controversos. A Vertigo foi criada pelo lado maduro da DC, Karen Berger é a editora executiva da linha, vindo definitivamente para perturbar a razão e a serenidade das publicações no mercado de HQ’s até então, condicionadas para um público juvenil e de aficionados maduros.

O interessante é que, como vários movimentos artísticos, nada fora planejado – simplesmente aconteceu. Quando Alan Moore assumiu a saga do Monstro do Pântano na década de 1980 encabeçando o gênero de horror da DC, seu argumento não foi apenas inovador, ele quebrou regras. Depois de um pós-guerra ufanista, em que heróis pululavam apresentando as mais diferentes versões do que o jovem americano de classe média desejaria ser, tivemos nos anos 80 uma fase muito conservadora, surgindo até mesmo o que foi chamado Comics Code Autority, um receituário imputado pelas grandes editoras onde regulavam tudo o que poderia ser lançado. A reação como movimento contrário à regulação, foi que um grupo de quadrinistas passou a lançar tudo o que não se encaixava, por selos alternativos em editoras independentes que aceitavam o desafio de relativizar as personagens, inovar nas técnicas de ilustração, enfim, sair da estrutura consagrada mais por mais de quarenta anos. 

O sucesso das editoras independentes foi tamanho que acabou incomodando as líderes do mercado, que criaram o receituário e se viram impelidas a criar “divisões” para publicações alternativas, da dita contracultura. Assim, como uma reação à sede do mercado e por mudanças que aconteciam dentro da própria editora, a DC Comics cria um selo específico, Vertigo, abrindo espaço pra uma nova geração de quadrinistas e de propostas cujos produtos podem ser vistos como exemplos de sucessos garantidos, lançando títulos com artes e argumentos dignos de premiação. Foi uma edificação incrível para o gênero ficção, abocanhando os melhores talentos do negócio e usando temas que ninguém mais teve ousadia de abordar.
A Vertigo é então lançada oficialmente em 1993 como uma alternativa para os títulos que fogem os limites de HQ’s tradicionais, visando o leitor maduro, que está abastado de tramas dicotômicas tais como Bem versus Mal, Mocinho versus Vilão, certo ou errado. As tramas da Vertigo não têm a simplicidade dos fartos temas de heróis com superpoderes e um vilão frio e sagaz, a Vertigo é mais humana e além. Lida com causas pessoais ao invés de moralidades, cria fantansias ao invés de superpoderes, expõe as inconveniências humanas e não somente revela a atitude certa. 


Mas a DC foi apenas perspicaz em aderir rapidamente ao movimento, a real culpa das publicações anarquistas da linha Vertigo deve-se a uma geração de escritores e desenhistas não-americanos que redefiniram os quadrinhos com irreverência, muita inteligência e principalmente atitude, seguindo uma trilha aberta pelo mago mais famoso de Northampton (Inglaterra), Alan Moore.
A obra de Moore interferiu na questão do espaço mercadológico de duas formas, uma indireta: o espaço maior dado aos quadrinhos adultos depois do sucesso de suas HQs de altíssima qualidade e uma direta: as alterações feitas por ele no monstro do Pântano e a criação de John Constantine, foram o estopim para os editores da DC Comics em criar o selo Vertigo, o primeiro do mundo em uma grande editora , dedicado ao público adulto, já que, aquelas criações não tinham espaço para conviver harmoniosamente em um universo dominado por super-heróis. O conceito da Vertigo enfatizou o sobrenatural melhor que o sobre-humano e pode ser visto como o mundo “real” do universo DC.

Assim a Vertigo não somente criava um espaço para ousar, mas também livrava-se das preocupações em receber críticas de pais e demais autoridades com suas abordagens. Uma nova era onde quase todos os grandes artistas dos quadrinhos deixavam sua marca no selo. A originalidade da Vertigo estava em colocar os escritores à frente do front de batalhas entre a aceitação do público e os limites de suas criações, enquanto os desenhistas exploravam ao máximo as ferramentas para a melhor qualidade e ousadia em ilustração. Embora muitas das publicações iniciais da Vertigo foram lançadas no universo da DC (Hellblazer, O Monstro do Pântano e Sandman), com o selo, logo foram naturalmente, desconectadas do univ. DC e seus super-heróis.
A DC tentou também publicar dois outros selos exclusivos para adultos, que posteriormente pereceram tendo alguns de seus títulos cancelados, outros transferidos para a Vertigo. Foram o Verité, composto de histórias fictícias datadas em quaisquer momentos no passado e Helix, para histórias de ficção científica. Neste último a publicação mais célebre (e que foi continuada) é Transmetropolitan, uma ficção paranóiconiilista-caótica, de estética cyberpunk, escrita por Warren Ellis e com a arte de Darik Robertson. Em 2005, a Vertigo expandiu o selo o cinema com a liberação do filme Constantine, baseado em Hellblazer. E mais recentemente uma adaptação do filme de V de Vingança.

Posted by DJ BURP | às 17:39 | 0 comentários

IMAGE COMICS

FÁBRICAS DE MITOS: IMAGE COMICS
    
       No ano em que se assinala o 20º aniversário da sua fundação, a Image Comics continua a dar cartas no mercado editorial dos quadradinhos e  a intrometer-se entre as gigantes Marvel e DC.
      Tudo começou quando, em 1992, sete desenhadores dissidentes da Marvel Comics se reuniram para fundar uma nova editora onde pudessem salvaguardar os direitos autorais das suas criações. O grupo incluía pesos-pesados que haviam atingido a ribalta à frente de títulos como X-Men, The Amazing Spider-Man e Wolverine, entre outros. Todd McFarlane, Jim Lee, Erik Larsen, Marc Silvestri, Whilce Portacio, Rob Liefeld e Jim Valentino foram os "pais fundadores" da Image, que doravante revolucionaria a indústria dos comics.
      Na origem deste êxodo de artistas talentosos esteve o pouco destaque dado pela Marvel aos criadores de personagens com tanto de populares como de vendáveis. A isto acrescia o pagamento de royalties irrisórios. Assim, em dezembro de 1991, um grupo de ilustradores descontentes, liderado por Todd McFarlane e Rob Liefeld, exigiram junto do então presidente da Marvel, Terry Stewart, que a empresa lhes concedesse a propriedade e o controlo criativo sobre todas as personagens por eles criadas. Face à recusa da Marvel, oito criadores (aos sete nomes supracitados, juntou-se o prestigiado argumentista Chris Claremont), abandonaram a Marvel e fundaram a Image Comics. A nova editora, sediada  em Berkeley (Califórnia), comprometia-se a conceder todos os direitos das personagens aos respetivos criadores. Além disso, nenhum dos seus membros estaria autorizado a interferir artística ou financeiramente no trabalho de outrem.


Os 7 magníficos. Em 1º plano da esq. para dir., Marc Silvestri, Jim Valentino, Todd McFarlane e Rob Liefeld. Em 2º plano, da esq. para a dir., Whilce Portacio, Jim Lee e Erik Larsen.

      A própria Image não deteria quaisquer direitos autorais sobre as personagens e títulos entretanto lançados, exceção feita ao logótipo e nome da empresa. Cada membro fundou o seu próprio estúdio, funcionando portanto a editora como uma espécie de federação de chancelas autónomas.
      Chris Claremont acabou por não aderir ao projeto e Whilce Portacio foi obrigado a abandoná-lo devido aos problemas de saúde que afetavam então a sua irmã. Nasceram assim seis estúdios:
- Extreme Studios (propriedade de Rob Liefeld);
- Highbrow Entertainment (Erik Larsen);
- ShadowLine (Jim Valentino);
- Todd McFarlane Productions (Todd McFarlane);
- Top Cow Productions (Marc Silvestri);
- Wildstorm Productions (Jim Lee)
      Inicialmente, os títulos da Image eram produzidos pela Malibu Comics, uma pequena mas bem implantada editora que simpatizava com a luta pelos direitos de autor levada a cabo por Todd McFarlane e companhia.
      Os primeiros títulos com a chancela da Image a chegarem às bancas foram Spawn (da autoria de McFarlane), Youngblood (Rob Liefeld), The Savage Dragon (Erik Larsen) e Wild C.A.T.S. (Jim Lee). Impulsionadas pelo prestígio dos criadores e pela curiosidade dos leitores, as novas séries obtiveram recordes de vendas jamais alcançados desde o início do declínio do mercado dos comics na década de 1970. Cyberforce (Marc Silvestri), Shadowhawk (Jim Valentino) e Wetwoks (Whilce Portacio) tiveram contudo menos sucesso. Não obstante, em apenas alguns meses, a Image Comics conquistou uma quota de 10% do mercado editorial norte-americano chegando a ultrapassar a gigante DC, ainda que fugazmente. Em 1993, a situação financeira da Image era suficientemente estável para pôr fim à sua parceria com a Malibu Comics e começar a publicar os seus próprios títulos.
Spawn e Savage Dragon são as personagens de charneira da Image.
      Os fundadores da Image eram famosos pela sua arte dinâmica e extravagante, contrastando com a simplicidade das histórias. Apesar das características muito díspares dos trabalhos produzidos pelos vários estúdios, rapidamente surgiu o chamado "estilo Image" que, todavia, nunca foi consensual entre os fãs do género super-heroico.
       Com o sucesso vieram, porém, as primeiras tensões e críticas. Para fazer face ao crescente número de títulos que compunham o universo Image, foram contratados vários escritores e ilustradores freelancers, replicando assim a política contra a qual se haviam rebelado quando trabalhavam para a Marvel. Alguns dos seus membros permitiram igualmente que os seus respetivos estúdios publicassem material produzido por criadores externos (The Maxx, da autoria de Sam Kieth foi um dos exemplos).
       Outra das pechas do projeto era a inexperiência administrativa e executiva dos fundadores da Image. Na maior parte das vezes, os revendedores encomendavam títulos e séries em função das vendas obtidas. Em virtude dos recorrente atrasos do material encomendado, muitos deles acumulavam stock após consecutivas desistências de leitores que não estavam obviamente dispostos a esperar tanto tempo para ler uma história de banda desenhada. Em resposta, os revendedores reduziram drasticamente o número de edições encomendadas, o que abalou financeiramente a Image. Para retificar a situação, a Image contratou, em finais de 1993, Larry Marder para a função de diretor executivo da empresa. Marder foi relativamente bem sucedido e conseguiu disciplinar os responsáveis dos diversos estúdios, obrigando-os a fazerem uma rigorosa planificação editorial.

Wild C.A.T.S. em ação.
        Em meados dos anos 1990, Spawn e The Savage Dragon afirmaram-se como séries regulares de sucesso, ao mesmo tempo que novos títulos como Gen 13, The Darkness e Witchblade também conquistavam o seu lugar ao sol. Não tardou a que a Image se tornasse a terceira maior editora norte-americana, apenas suplantada pela Marvel e pela DC.
         Nem tudo foram rosas, porém. Disputas entre os fundadores começaram a abalar a empresa. Rob Liefeld foi acusado pelos seus pares de estar a usar o seu cargo de CEO para desviar recursos financeiros para promover a sua própria editora, a Maximum Press. Isto levou ao abandono da Image  de Marc Silvestri e da sua Top Cow em 1996. Silvestri acusava Liefeld de estar a recrutar alguns dos seus melhores desenhadores, designadamente Michael Turner (responsável artístico de Witchblade). Perante a pressão exercida pelos demais membros da empresa, Liefeld acabou por deixar a Image pouco tempo depois, o que abriu caminho ao regresso de Marc Silvestri. Em 1999, para surpresa geral, Jim Lee vendeu a Wildstorm à rival DC movido pelo desejo de trocar as suas responsabilidades editoriais pelo trabalho criativo, do qual estava praticamente arredado.

Capa do 1º número de Witchblade.
         Em 2008, a Image estabeleceu uma parceria, que se revelaria frutuosa, com Robert Kirkman cuja série a preto e branco The Walking Dead (posteriormente adaptada ao pequeno ecrã) se tornara um fenómeno de popularidade. Nos últimos anos, a Image tem enfrentado a feroz concorrência da Dark Horse Comics e da IDW Publishing pelo estatuto de terceira maior licenciadora. Grande parte das vendas da empresa derivam do merchandising das suas personagens mais famosas, como Spawn. Já The Savage Dragon continua a ser o título recordista de longevidade dentro da empresa.
          Ao longo dos anos, a Image tem diversificado os seus títulos e produtos, augurando-se-lhe um futuro radioso.


Gen 13, um grupo de adolescentes superpoderosos.

Posted by DJ BURP | às 17:25 | 0 comentários