WOODSTOCK


Woodstock

Um mês depois de o homem pisar na Lua, aconteceu na fazenda de leite alugada de Max Yasgur, em Bethel (com 2.300 habitantes, não comportava o evento), NY, costa leste dos EUA, o Woodstock Music & Art Fair, ou como é mais conhecido, Festival de Woodstock, aconteceu entre os dias 15 e 17 de agosto (6ª a domingo) de 1969 e completa 40 anos nesse ano de 2009.

Foram 3 dias (muita gente permaneceu acampada depois do evento. E consta que Jimi Hendrix tocou às 9 hs da manhã de 2ª feira, dia 18) de sexo livre, drogas, rock’n'roll, cenas de nudismo, confrontando todas as regras do stablishment. Pode ser considerado o auge da contracultura e da era hippie, culminando com o fim da década, que se tornava difícil e confusa.  Em 21 de agosto de 1969, os tanques soviéticos invadem Praga para reprimir protestos de aniversário da invasão de 1968. A guerra do Vietnã em escalada, o assassinato de Sharon Tate e de seus amigos pela família Manson – o assassinato de Martin Luther em Memphis, Tenessee, e ainda a morte de Robert Kennedy, também abatido a tiros, ambos em 1968 – foram eventos emblemáticos desse tempo. E em 5 de dezembro durante o concerto dos Rolling Stones em Altamont, Califórnia, os Hell’s Angels, contratados para fazer a segurança do evento, assassinam o jovem negro Meredith Hunter, que assistia ao show. Década de extremos.
O Festival de Woodstock foi uma celebração à chegada da Era de Aquário, e nada representava melhor do que isso, o significado dessa Nova Era. Ou melhor, um outro evento que culminou em 20 de julho de 1969, carregava em si o mesmo simbolismo: a chegada do Homem (da Humanidade) à Lua. Outra utopia que se tornava realidade. O homem saltou de seu último limite terrestre, a conquista do Everest, em 1953 (Edmund Hillary e Tenzing Norgay), para o espaço exterior, o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik (1957), e as primeiras naves do programa espacial soviético. E com a motivação da Guerra Fria, os anos 60 dão início a uma nova utopia. Em 1961, o presidente John Kennedy, lança o desafio de colocar astronautas na Lua ainda na década de 60. Isso é muito pós-moderno. Sua morte não modificou o roteiro do Programa Apollo – principalmente a Apollo 8 (representa a partida, porque colocou humanos além da órbita terrestre baixa); a Apollo 11 (representa a chegada, o objetivo alcançado); e a Apollo 13, pela epopéia que foi o retorno à Terra – que teve 17 missões, todas bem sucedidas (menos a Apollo 13, que mostrou a todos o nível de aventura que eram aquelas viagens).  Os soviéticos mudaram seu programa por causa do fracasso de seus foguetes para missão desse porte e passaram  a investir em vôos de longa duração em órbita baixa, que se mostrou muito eficaz nas experiências de permanência no espaço e suas implicações no organismo humano.
Não há nada mais representativo do simbolismo da Era de Aquário do que a imagem da própria Terra flutuando no imenso vazio, vista do espaço.

Quando a imagem foi divulgada aqui na Terra, o poeta Archibald MacLeish escreveu no “New York Times” : “Ver a Terra como ela realmente é, pequena e azul e bela naquele eterno silêncio em que flutua, é ver-nos como viajantes juntos sobre a Terra, irmãos nesse brilhante afeto em meio ao frio eterno – irmãos que agora se sabem realmente irmãos”. No livro “Nascer da Terra: como o homem viu a Terra pela primeira vez”, 2008, Robert Poole acredita que esse evento “é o nascimento espiritual do movimento ambientalista”, porque “é o momento em que o sentimento da era espacial deixou de ser o que ela significava para o espaço para ser o que significa para a Terra”.
O Festival de Woodstock foi projetado para 50.000 pessoas, chegaram 500.000 jovens,

daí o caos nas rodovias (os 160 km de estrada que liga Nova York a Bethel eram percorridos em mais de 8 hs, com gente abandonando seus carros nos acostamentos (?) e seguindo a pé) e na infra geral de produção, como alimentação e toaletes, compensados pela constelação de artistas que se apresentaram e pelo espírito de confraternização e da filosofia de paz e amor.

Mesmo com a chuva que caiu no 2º dia, o que se viu foi tudo se transformar em brincadeira, todo mundo escorregando na lama, batucando com o que encontravam pela frente.

Não houve pânico nem violência. Muitas mães levaram suas crianças ao festival.

Pessoas da região cooperaram com doações de frutas, sanduíches e enlatados, o que não significava de forma alguma que esses alimentos chegariam ao seu destino, por causa de fatores como o tráfego, para citar apenas um. Todos os espaços da fazenda foram tomados. A cobertura médica teve a participação de 70 médicos e 36 enfermeiras, que realizaram mais de 6.000 atendimentos, sendo que os casos mais graves eram levados de helicópteros para os hospitais. Morreram 3 pessoas, sendo 1 caso de overdose de heroína, 1 atropelamento por trator e 1 por crise aguda de apendicite. Houve também o nascimento de 2 crianças. 600 homens cuidaram do policiamento, entre seguranças contratados e policiais voluntários, que diante de tal situação, tiveram que fechar os olhos para os excessos de consumo de drogas e sexo livre.

Quem abriu o Festival foi Richie Havens com seu violão de 12 cordas.
Foi tocando até não ter mais músicas, então resolveu improvisar sobre uma música chamada “Motherless Child”, acrescentando a palavra ‘freedon’ e repedindo-a à exaustão, criou a empolgante “Freedon”, como ficou conhecida a canção, e sua performance foi incluida no álbum e no filme oficiais do festival. A produção tentou levar Beatles, Bob Dylan, The Doors, Led Zeppelin e Frank Zappa, mas não conseguiu. No caso dos Beatles, John impôs a condição de incluir a participação da Plastic Ono Band, o que fez com que a produção retirasse o convite. Apresentaram-se Jimi Hendrix, Janis Joplin (precisou de apoio para entrar no palco), Santana, The Who, Joan Baez, Joe Cocker (outro que entrou chapado, mas quem não ?)

Jefferson Airplane (acima), The Band, John Winter, Country Joe & The Fish, John Sebastian, Tim Hardin, Ravi Shankar, Arlo Guthrie, Canned Heat, Sly & The Family Stone, Grateful Dead (que teve problemas no som durante a apresentação, e porisso ficou fora do álbum que foi lançado posteriormente), Creedence Clearwater Revival, Crosby, Still, Nash & Young, Sha-Na-Na, Paul Butterfield Band, The Incredible String Band e outros.
Um dos melhores momentos foi Alvin Lee (Ten Years After), em sua performance de “I’m Going Home”.
O Festival de Woodstock foi o estopim para que nos anos 70 houvesse uma explosão de reinvindicações de minorias étnicas e sexuais, de forma jamais imaginada pela sociedade norte-americana. Revoluções comportamentais, sexo alternativo (com respaldo das pílulas anticoncepcionais). O evento foi tranformado em documentário inovador (aparição simultânea de vários quadros na tela) por Michael Wadleigh. Foi lançado em 1970 e ganhou Oscar de “Melhor Documentário” de 1971. E graças ao filme - que íamos ver repetidas vêzes, em bando e chapados -  pudemos ter uma dimensão do que foi. O desbunde de Woodstock é pura contestação e ativismo. Cito Tom Wolf mais uma vez nesse blog, que chamou a década de 60 de ”We Decade” e a década seguinte de “Me Decade”, para concluir que finalizava ali em Woodstock uma era de experimentações e força criativa para dar lugar a uma egotrip voltada para a ascensão profissional e social e o rock sendo controlado pelo mercado. Quando Lennon disse “Dream is Over”, referia-se a isso. Embora exista uma discussão entre aqueles que afirmam  que 1968 e eventos como os festivais e o Movimento Hippie e os anos 60 não tenham contribuido para mudanças duradouras, digo apenas que ainda hoje, de alguma forma vivenciamos as mudanças ocorridas nesse tempo (v. Hippies ), inclusive para o fim da guerra do Vietnã e suas consequências positivas – porque eram pacifistas e sua exposição na mídia influenciou movimentos estudantis (não apenas eles) pela paz e pelo fim da guerra, e levando também em conta que a mesma mídia colocava imagens horrorosas da guerra na sala de jantar da classe média norte americana, ou seja, a opinião pública – também em relação aos direitos civis e minorias étnicas e sexuais, que se organizaram e foram à luta por seus direitos.

Grandes performances aconteceram. Talvez, o ponto máximo tenha sido quando Jimi Hendrix tocou o hino americano com sua guitarra imitando sons de bombas, metralhadoras e aviões e transformando sua performance num gesto ritualístico, ao botar fogo em sua guitarra.

Um museu foi criado no local onde aconteceu o festival. O Museu de Bethel Woods, inaugurado em junho de 2008.

O que foi o festival de Woodstock e quais foram os shows?
O Festival de Música e Artes de Woodstock aconteceu entre 15 e 17 de agosto de 1969 e foi o mais importante festival da história do rock. Foi realizado em uma fazenda em Nova York e, apesar de elaborado para 50 mil pessoas, foi visto por mais de 400 mil e tornou-se um marco da era hippie e da contracultura da década de 1960. Confira abaixo os shows:
Sexta-feira, 15 de agosto
Richie Havens
Country Joe and the Fish
John Sebastian
Incredible String Band
Sweetwater
Bert Sommer
Tim Hardin
Ravi Shankar
Melanie
Arlo Guthrie
Joan Baez
Sábado, 16 de agosto
Quill
Santana
Canned Heat
Mountain
Janis Joplin
Sly & the Family Stone
Grateful Dead
Creedence Clearwater Revival
The Who
Jefferson Airplane
Domingo, 17 de agosto
Joe Cocker
Country Joe and the Fish
Ten Years After
The Band
Blood, Sweat & Tears
Johnny Winter
Crosby, Stills, Nash & Young
Paul Butterfield Blues Band
Sha-Na-Na
Jimi Hendrix

Posted by DJ BURP | às 12:56 | 0 comentários

SKINHEADS



Skinhead

Skinhead é o nome de uma subcultura caracterizada pelo corte de cabelo muito curto ou rapado (há algumas exceções), um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou suspensórios), o culto à virilidade, à violência, ao futebol e ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à música, especialmente ska, skinhead reggae e Oi!, mas também punk rock e hardcore. Suas origens remetem ao Reino Unido na década de 1960, onde são proximamente ligados com os rude boys e os Mod da Inglaterra.
As primeiras manifestações desta cultura ocorreram por volta de 1967, alcançando o seu primeiro auge em 1969. Este período é chamado nostalgicamente pelos próprios skinheads como "espírito de 69" (ou "spirit of 69", termo cunhado na década de 1980 pela gangue Spy Kids). Eram majoritariamente formados por brancos e negros (estes últimos em sua maioria imigrantes jamaicanos) que frequentavam juntos clubes de soul e reggae, andavam em gangues e se vestiam de uma forma muito particular, em especial pelo corte de cabelo muito curto (daí o nome skinhead, que traduz-se grosseiramente como "cabeça pelada"). Os skinheads ganharam notoriedade nos jornais e na cultura popular da época por muitos deles promoverem confrontos nos estádios de futebol (o chamado hooliganismo) e alguns deles participarem de agressões contra imigrantes paquistaneses e asiáticos.

No final da década de 1970 houve uma "segunda geração" skinhead, decorrente da agitação provocada pela cultura punk e que acabou desencadeando um grande interesse por outros movimentos juvenis do passado, como os mods, teddy boys e skinheads. A geração anterior ("espírito de 69") tinha como uma de suas características a ligação com a música jamaicana, principalmente o reggae, o rocksteady e o ska. Com o surgimento da "revolução musical" do punk rock e sua ética de faça-você-mesmo, muitos skinheads se agregaram ao emergente street-punk (então uma vertente anti-comercial do punk) e deram origem ao estilo Oi!, que abrange tanto os aspectos musicais quanto culturais. Isso no entanto não significou o abandono do reggae e do ska. Nos anos 1980 muitos skinheads tornam-se grandes adeptos do ska chamado "Two Tone" ("dois tons", em referência às cores preta e branca — simbolizando a união de raças).

A partir da década de 1980, a constante pressão da mídia acerca da infiltração do preconceito racial dentro da cultura skinhead (infiltração promovida por uma política deliberada do partido de extrema-direita National Front), somada ao surgimento de um engajamento político dentro desta cultura (tanto à esquerda quanto à direita, além do anarquismo) resultou na fragmentação em vários submovimentos rivais. Desde então, constantemente estes grupos não reconhecem uns aos outros como verdadeiros representantes da cultura skinhead, e é comum que cheguem a se enfrentar fisicamente. Entre os principais atritos estão as divergências explícitas como entre esquerdistas e direitistas, racistas e não-racistas, polítizados e apolíticos. Mas também há grande hostilidade entre grupos de divergência sutil como nazistas e integralistas, conservadores xenófobos e defensores de uma supremacia racial branca, anti-semitas e neonazistas. Características

A cultura skinhead da década de 1960 era formada majoritariamente por jovens do proletário britânico; contudo, influenciados por uma imensa falta de consciência de classe. Já que optam por manisfestarem-se através de uma maneira ingênua e com tendências burguesas, como o nacionalismo ufanista e infundado, pois acarreta o entreguismo.

Existem diversas particularidades culturais e ideológicas que definem diferentes tipos de skinheads.

No aspecto geral:

* Os tradicionais, ou trads, que estão mais intimamente ligado aos costumes da década de 1960, especialmente a versão inglesa dos rude-boys.

* Os boot-boys (mais tarde chamados de skinhead), forma exagerada e quase caricatural do estilo tradicional e que se tornou a vertente mais comum a partir da década de 1980. ;* Os casuais são uma continuação da evolução skinhead, que evoluiram dos hooligans. O estilo ganhou força nos tempos em que se foi proibida a entrada de pessoas com botas dentro dos estádios de futebol, o que obrigou os skins fanáticos pela bolinha, e também, por brigas futebolísticas, a diversificar um pouco seu vestuário, trocando as botas pelo tênis. Com o passar dos tempos o visual dos casuais também evoluiu e ganhou características próprias, sendo utilizado como disfarce para brigas entre hooligans.

* Outros grupos de curta existência como smoothies, suedeheads, crombie boy e outros.
O FASCISMO E SKINHEADS


Introdução
O fim da Primeira Guerra Mundial trouxe muitos prejuízos à economia da Europa, que viveu uma verdadeira crise econômica devido à guerra. Com a crise, muitas pessoas ficaram desempregadas, e os comunistas culpavam os burgueses pela mesma. Os burgueses então se apoiaram num grupo de extrema direita, que apoiava o capitalismo: os fascistas. Estes no geral queriam que a democracia chegasse ao fim e queriam poder absoluto. As idéias fascistas se espalharam por vários lugares e na Alemanha criaram o nazismo que segue as mesmas idéias do fascismo. Na Espanha também adotaram o fascismo. Este presente trabalho pretende passar informações sobre o fascismo na Itália, sobre o nazismo na Alemanha e na Espanha que eram partidos de extrema direita e totalitaristas, mostrando as idéias principais e como foi o governo destes.
Hoje em dia há ainda grupos de nazistas, chamados de “skinheads” a maioria deles estão situados na Europa, mas também chegaram ao Brasil e praticam violência contra judeus, negros e outros povos. Estes grupos são muito perigosos para a segurança pública.
O presente trabalho estará falando sobre os ideais dos skinheads, que são seguidores de Hitler, assim como estará apresentando toda uma história de violência e racismo que agora ressurgiu (de uma maneira leve) com o preconceito de algumas pessoas (skinheads) contra judeus, homossexuais, negros e outros tipos de pessoas.


A ditadura dos fascistas
Após a Primeira Guerra Mundial, a Itália que havia perdido mais de 600 mil homens na guerra, teve parte de suas indústrias destruídas e não recebeu os territórios prometidos pela Entente, o que gerou uma grande inflação e dívida externa. Enfim, toda a Europa estava sofrendo com uma enorme crise econômica. Com esses acontecimentos, o país chegou muito perto de ter uma revolução socialista. Os burgueses em sua defesa se apoiaram em um grupo político de extrema direita, chamado fascismo, criado por Benito Mussolini, que era rival do partido comunista, e estava disposto a salvar o capitalismo assim como queria a instalação de uma ditadura.
As idéias fascistas se espalharam por vários lugares, devido às várias propagandas financiadas pela alta burguesia por meios de comunicação como o rádio, a imprensa, desfiles e paradas militares em grandes proporções com a utilização intensa de símbolos e visuais. Os principais ditadores fascistas eram Benito Mussolini, na Itália, Hitler, na Alemanha (os fascistas alemães são chamados de nazistas), e Franco, na Espanha. As principais idéias fascistas eram:
Nacionalismo xenófobo: O país italiano se coloca como país supremo em termos de desenvolvimento e acham que os outros povos são inferiores.
Totalitarismo: Onde o indivíduo deve obedecer o Estado sem contestação, pois o Estado é o representante de todos os interesses do povo.
Racismo: Onde há idéias preconceituosas, pois para eles os brancos são seres superiores aos negros, judeus e ciganos.
Militarismo e culto à violência: onde a guerra é glorificada como a atividade mais nobre do homem.
Anticomunismo: Os fascistas odeiam os comunistas, eles se acham superiores aos comunistas e acham que devem dominar os mesmos.
Antiliberalismo: Os liberais defendem o capitalismo com liberdades democráticas, as quais os fascistas acham fracas e corruptas. Os fascistas achavam que a democracia era um regime fraco, incapaz de resolver a crise econômica em que estavam vivendo.
Culto ao chefe supremo da nação: As propagandas fascistas criavam imagens que os líderes fascistas eram quase deuses, infalíveis que protegeriam a nação com sua autoridade.
Irracionalismo: Para os fascistas o mais importante são os instintos e a força bruta, e o racionalismo é limitado.
O partido fascista, liderado por Mussolini, era composto por bandos de ex-soldados, neuróticos de guerra, desempregados, vagabundos e policiais. Contavam com uma ajuda financeira de empresários para perseguir socialistas e sindicalistas. Com o tempo os fascistas foram constituindo um partido político com idéias e projetos próprios. Mas nunca deixaram de agredir fisicamente seus adversários.
Os fascistas eram conhecidos como camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam. Em 1922, os camisas negras executaram a Marcha sobre Roma. Eles ocuparam as ruas da capital e exigiram ao rei Vítor Manuel III que nomeasse Benito Mussolini como primeiro-ministro. Vitor o nomeia ao cargo, por pressão da burguesia, que apoiava os fascistas. Os fascistas conseguiram vencer as eleições devido a uma fraude eleitoral. Ao serem denunciados pelo deputado socialista Matteotti, eles o assassinaram e tomaram medidas drásticas. Mussolini mandou fechar todos os outros partidos e prendeu seus opositores. Proibiu greves, passeatas, eleições e quem criticasse o governo seria preso.
A Igreja católica era bastante hostil aos comunistas. Os bispos diziam que as desigualdades sociais tinham sido determinadas por Deus e que, portanto o socialismo seria um tipo de heresia (um ato contrário às idéias da igreja). A igreja achava que o melhor meio de enfrentar os comunistas era adotando o fascismo. Em 1929, Mussolini faz um acordo com a Igreja, o Tratado de Latrão. A partir dele surgiu o Estado do Vaticano, onde mora o papa e que fica em um bairro de Roma. Em troca o papa reconheceu o Estado italiano.
A Espanha também adotou o fascismo, a ditadura fascista na Espanha durou de 1939 a 1975. A Espanha apoio direto italiano e alemão e indireto das potências liberais e da Liga das Nações, o que fez os fascistas ganharem a Guerra Civil Espanhola.
Na Alemanha, o movimento fascista era chamado de nazista, que é uma abreveatura de nacional-socialista. No qual, Adolf Hitler entrou em 1919. Quando Adolf Hitler conquistou a liderança mudou o nome do partido para Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NAZI). Os nazistas acusavam os comunistas, os liberais e os judeus de desgraçar o país e prometiam acabar com a “desordem” e restaurar o orgulho de ser alemão. Diziam que os alemães pertenciam à raça ariana, que era a superior de todas. Hitler desprezava os povos latinos e principalmente os eslavos, os quais julgava que deveriam ser reduzidos à escravidão e dominados pelos germânicos.          Com a crise, a Europa estava um caos, um país com muitas pessoas passando fome, e inseguras. Aproveitando-se disso, os nazistas que tinham técnicas avançadas de propaganda política, manipulavam as informações. Exploravam o inconsciente alemão e os ressentimentos causados pela derrota na Primeira. Guerra. As pessoas escutavam Hitler prometendo tranqüilidade, orgulho patriótico e um país rico e poderoso, então muitas pessoas passaram acreditar nas promessas de Hitler. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro partido.
Após serem eleitos, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler o cargo de chefe do governo. No poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do Partido Nazista. Em agosto de 1934, o presidente da Alemanha morreu e Hitler ocupou seu cargo, com o título de Führer (guia condutor).
Fortalecido, Hitler implantou a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. Hitler passou a controlar severamente os meios de comunicação. E prendia, torturava e matava os inimigos do nazismo.
O governo de Hitler acabou com boa parte dos desempregos, mas gerou muitas mortes e dor.


Os skinheads
Os skinheads, ou carecas, são jovens simpatizantes do nazismo, que se mostram intolerantes com minorias, violentando negros, judeus e homossexuais. Como no início do filme “Tolerância zero”, o personagem principal Danny Balint aparece perseguindo um judeu e logo após o espanca em plena rua. No Brasil os skinheads também violentam os nordestinos. Esse movimento teve início no Brasil nos anos 80 em São Paulo e já se espalhou pelo país inteiro.
Apesar das cabeças raspadas, nem todos adotam o mesmo visual: coturno, jeans, tatuagens, roupas do exército. E no Brasil, muitos rejeitam a classificação "skinhead", por ser uma palavra norte-americana.
Existem vários grupos de skinheads. No Brasil, o mais conhecido é o Carecas do ABC, responsável pela morte do adestrador Edson Neris da Silva, na Praça da República no centro de São Paulo. Outros grupos conhecidos são os Carecas do Subúrbio e os Carecas do Brasil.
Alguns skinheads chegam a mandar carta bombas a seus inimigos, como foi o caso de José Eduardo Bernardes da Silva, representante da Anistia Internacional, que recebeu em sua casa, uma carta bomba. No filme “Tolerância zero”, os skinheads aparecem implantando bombas em sinagogas e bagunçando as mesmas.
Os skinheads na Europa, geralmente situados na Alemanha, Áustria, França e Itália, eles têm atacado bastante estrangeiros e imigrantes. Há algumas áreas chamadas que se algum estrangeiro ou até um nativo do país entrar, ele pode não sair vivo. Estas áreas se chamam No-Go-Areas.
Estes grupos representam um enorme risco a seguranças das pessoas. Eles pensam que os negros, emos, nordestinos e judeus são inferiores a eles e acabam agredindo os mesmos. Em um trecho do filme “Tolerância Zero” Danny e seus amigos skinheads estão andando na rua e aparece uns negros em um carro buzinando para eles, então quando Danny e seus amigos vêem que são negros partem para o ataque. Um maior policiamento deveria ser feito para diminuir com esses grupos racistas, que espancam pessoas e que acabam com vidas de inocentes.


Conclusão
Com o presente trabalho aprende-se muito sobre o movimento fascista, que é um movimento que surgiu devido à intensa crise que a Europa sofreu após a Primeira Guerra Mundial. O fascismo foi um movimento de infelizmente de muitas mortes e repressão, onde qualquer passeata era proibida.
As idéias fascistas se espalharam em vários lugares, e na Alemanha o nazismo, que tem as mesmas idéias do fascismo. Hitler fez muitas promessas às pessoas que não tinham no que mais acreditar, ganhou votos e implantou a mais dura ditadura de todos os tempos. Meios de comunicações foram intensamente controlados, judeus, homossexuais e outros foram perseguidos e qualquer outro partido político foi fechado.
O movimento skinhead é composto por pessoas que tem preconceito contra judeus, negros, homossexuais e outras minorias e saem por aí violentando fisicamente essas pessoas. É triste saber que certa pessoa pode estar andando em paz, e de repente se depara com grupo de skinheads e acaba sendo espancada ou até morta por causa de sua cor ou sua religião.
Está sendo muito difícil de viver no planeta de hoje em dia, casa vez há mais discriminação, as pessoas nem podem seguir mais a sua religião que são ameaçadas por causa de preconceitos. Podemos nos perguntar: o que o homem está fazendo?

Posted by DJ BURP | às 12:38 | 0 comentários

HIPPIE


O que é hippie?

 



Hippie é o integrante ou o seguidor de um movimento da contracultura que surgiu nos Estados Unidos na segunda metade dos anos 60 e que contestou os valores e os comportamentos dominantes. Os hippies foram o produto da prosperidade econômica e da efervescência político-social norte-americana daquela década. Geralmente, eles eram filhos de uma classe média abastada e graças a isso puderam levar adiante sua filosofia de não trabalhar e de questionar o sistema educacional, a moral e o estilo de vida hegemônico principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Em sua postura anti-classe média, o movimento hippie valorizou o uso de drogas como a maconha e o LSD, como forma de ampliar a consciência, a vida comunitária e anticonsumista, o amor livre e a rejeição à tecnologia. Normalmente eram apolíticos, mas alguns envolveram-se com a Nova Esquerda norte-americana e nas campanhas contra a Guerra do Vietnã. Pacifista, o movimento também ficou conhecido como "flower power" e seus lemas mais famosos foram "paz e amor" e "faça amor, não faça guerra". Influenciados pelos beatniks, os hippies surgiram em 1966 em São Francisco mas logo espalharam-se pelo mundo. O grupo Grateful Dead e o primeiro Festival de Woodstock são ícones do movimento hippie.

Relação com todos
Podemos dizer que a cultura hippie é bastante democrática. Os indivíduos hippies são na sua grande maioria pessoas gentis e que se relacionam extremamente bem com os demais grupos culturais de uma sociedade. Isso é até comprovado pelo alto número de pessoas que, apesar de não serem hippies, usam alguns acessórios característicos do movimento e tem uma admiração profunda pela cultura.
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A feira hippie é um excelente exemplo para podermos dizer que eles se relacionam bastante com os demais grupos. Com a exposição e venda de produtos e objetos, eles estão de certa forma se relacionando com as demais pessoas, difundindo a cultura. Caso não quisessem compartilhar seus costumes com as demais culturas, não faria sentido existirem as feiras hippies.
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Aliás, essa é uma das características que tornam o hippies uma cultura peculiar. É raro vermos outros grupos culturais montando feiras e expondo suas culturas tão abertamente da forma como os hippies fazem. Além do carisma único ao lidar com as pessoas, eles também tem um ideal de uma sociedade, de paz e amor, que inovou, conquistando cada vez mais adeptos ao redor do mundo.

Só se encontra na feira hippie!
Não é desde sempre que a feira hippie de Campinas é como é agora.
Na maioria das barracas os produtos ainda são feitos à mão, mas no tempo jovem das nossas mães e titias, os artesanatos encontrados na feira, SÓ PODIAM SER ENCONTRADOS NA FEIRA.
Eram feitos dos mais diversos materiais e vendidos pelas mais variadas pessoas.
Desde roupas a "frufrus" femininos, os trabalhos cuidadosamente elaborados, eram do artesanato mais fora do padrão, tanto na escolha do material quanto ao bom gosto de toda a obra.
Velas eram feitas na hora pela hippie com o nome escolhido do comprador, tererês, objetos de cerâmicas e bolsas de bambu e miçangas eram vendidos.

Não que hoje seja diferente e todas essas coisas deixaram de existir, mas muita coisa mudou ao longo dos anos.
Calma! Os hippies continuam lá e ela continua com várias coisas legais. Só o que realmente mudou foi que as barracas aumentaram e os objetos vendidos se ampliaram.
Ainda tem todos os adereços e enfeites diferenciados, mas menos que antes. Agora o que predomina é o trabalho manual mais voltado para todos os públicos, como bordados e crochês, e não mais todo aquele estilo rústico hippie, apesar de ainda estar presente.
De qualquer maneira, a feira continua tendo como base os gostos dos hippies (mesmo agora, em menor quantidade) e continua sendo uma opção única na cidade para os gostos variados e, principalmente, para os que gostam de algo mais diferente e artesanal.
Falando BICHOGRILÊS
Durante os anos 60, era comum chamar o movimento hippie de “movimento de contracultura”. Isso por causa do seu modo de vida diferente do comum: comunidades, negação do nacionalismo e desacordo com valores tradicionais. Eles usam roupas coloridas, muitas vezes tingidas, calças boca de sino, ouvem rock psicodélico e desprezam todas as regras do capitalismo.
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O termo hippie derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra. A palavra foi usada pela primeira vez em um jornal de São Francisco, num artigo do jornalista Michael Smith.
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Além de defender o amor livre e a não violência, usar cabelos e barbas compridos, usar incensos diversos e ter como principal símbolo a Mandala, há outra forma de reconhecer essa comunidade. Eles têm algumas gírias bastante características:
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-Barra = Difícil
-Bicho = Amigo
-Biônico = Político nomeado pelo governo
-Bode = Confusão
-Capanga = Bolsa
-Chacrinha = Conversa sem objetivos
-Dar o cano = quebrar compromissos
-Eu "tô" que "tô" que nem "tô" de tanto que "tô" = Eu Estou bem
-Fazer a cabeça = Conquistar
-Goiaba = Bobo
-Jóia = Tudo bem
-Podes crer = Acredite
-Repeteco = Repetição
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Podes crer, não é barra reconhecer os bichos falando assim! Jóia?
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Por volta de 1970, algumas características do estilo hippie se tornaram parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. Surgiu até um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas.
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Indicação - para conhecer mais do estilo da vida hippie, assista Across the Universe, filme musical com trilha sonora dos Beatles que exemplifica bem como o grupo hippie viveu e lidou com a estranheza que causava nas pessoas naquela época.


Histórico
A Feira de Arte e Artesanato da Praça da República em São Paulo foi o começo da enorme manifestação do movimento hippie no Brasil. Tudo começou ainda nos anos 40, quando colecionadores se reuniam ali para trocar moedas, selos, notas. Depois, nos anos 60, ápice do movimento hippie, artesãos e artistas plásticos começaram a expor seus trabalhos no local. Foram expulsos pela polícia, mas tiveram o apoio do prefeito Faria Lima que legalizou a atividade e criou a feira, popularmente conhecida por feira hippie.

Hoje, a feira hippie existe em diversas cidades de nosso país e leva os produtos artesanais feitos pelos hippies ao público. Existem feiras enormes que já ultrapassaram toda e qualquer expectativa, alcançando uma grande popularidade. Na cidade de Belo Horizonte, por exemplo, a feira hippie foi criada em 1969 e com tempo tomou proporções inacreditáveis. A princípio era realizada em uma praça mas com tanta gente prestigiando e tanta gente querendo vender na feira, ela passou a ser realizada na maior avenida da cidade, como nos mostra a foto.


Divulgando arte e cultura

Quem nunca teve algum objeto relacionado com a cultura hippie?Pois bem, se você nunca teve, com certeza conhece ou tem algum amigo que tenha. Os objetos, geralmente fabricados artesanalmente pelos próprios hippies, já fazem parte do nosso cotidiano e é só olhar calmamente para o seu lado que você verá alguém usando um colar, brinco, pulseira ou qualquer acessório semelhante.

São objetos geralmente muito coloridos e exuberantes, que ressaltam a alegria e o estilo "paz e amor" de viver do hippie. As camisetas e vestidos folgados e grandes também são usados por muita gente, mesmo não sendo hippie. Afinal, virou moda. E essa moda hippie serve pra todo mundo.

Os hippies começaram a fabricar esses objetos como forma de ter um sustento, ganhar dinheiro fabricando sua própria mercadoria que divulga a sua cultura. Por meio da fabricação dos objetos artesanais o hippie mostra a sua arte, ganha seu dinheiro e divulga sua cultura para todos.
 
foto: Eduardo Guidini, Henrique Franco e Juma de Oliveira

Quem faz a feira hippie
Ao andar pela feira hippie podemos encontrar tanto homens quanto mulheres, mais jovens ou então já mais senhores. Em nenhuma das barraquinhas deles, porém, vimos crianças, seja trabalhando ou somente acompanhando.
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Na maioria das barracas, apenas uma pessoa estava tomando conta, mas encontramos também casais trabalhando juntos e se ajudando, como numa barraca que fazia os famosos ‘dreadlocks’, ou ‘dreads’.
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Conversando com alguns deles, encontramos alguns que vieram de bem longe, como uma senhora que veio de Minas Gerais, mas a maioria era mesmo natural de Campinas. Todas as pessoas que conversamos diziam estar na feira hippie há vários anos.

foto: Henrique Franco, Eduardo Guidini e Juma de Oliveira
HISTÓRICO hippie
HISTÓRICO hippie 1. Origem e comportamento O termo hippie derivou da palavra “HIPSTER” em inglês que nos Estados Unidos designavam pessoas que se envolviam com a cultura negra, esse termo foi utilizado pela primeira vez em 1965, em um jornal de São Francisco nos EUA. Os hippies eram parte do que e convencionou chamar de movimento de contracultura dos anos 60, nascido nos EUA, esse movimento surge como a própria negação da sociedade de consumo e da educação tradicional que denunciava as contradições da sociedade capitalista em seus diversos níveis de relações. No início era um movimento estudantil que contestava as injustiças sociais tais como; o racismo, a pobreza, a inferioridade dos direitos das mulheres, ou seja, estavam em desacordo com os valores tradicionais das classes sociais americana. Com relação à política, existia pouco interesse por parte dos mesmos, eram adeptos ao pacifismo, seus principais valores a serem defendidos era a “paz” e o “amor”. E opunham-se a todas as guerras, em especial a do Vietnã, em que os EUA participavam. 2. Características Alguns hippies usavam droga, tais como a marajuana, haxixe e alucinógenos como LSD. A música teve um papel de contestação e expressão dos seus pensamentos e idéias. Esses eram os dois aspectos mais importantes de suas vidas que contribuíram para o desenvolvimento da sua cultura. Uma outra característica associada aos hippies é o uso de roupas de cores brilhantes e cheias de pinturas, e alguns estilos comuns , tais como: calça boca de sino, camisa bastante tingida, roupas de inspirações indígenas, tatuagens, e algumas bugigangas pelo corpo usadas também como adornos, cabelos e barbas mais comprido do que o considerado normal.
3. No Brasil e Maranhão Atualmente no Brasil ainda existe vários grupos de hippies que viajam por todo território nacional que ainda preserva suas formas de cultura originais. E no Maranhão não é diferente, pois ainda existem vários grupos percorrendo o estado. Sua principal forma de subsistência é o comercio informal de bijuterias artesanais fabricadas por eles. Ex: siciliana, peruana, escama, malha, filigrana, etc. Há nesse grupo também várias mulheres que acompanham seus maridos e ajuda – os nas suas jornadas, suas vestimentas são bem diferenciadas, usam saias longas bem folgadas e pelo corpo costuma expor vários adornos como pulseiras, calares, brincos, todos fabricados artesanalmente por elas próprias, a faixa etária esse grupo é acima de 20(vinte) anos. Em São Luis podem ser encontrados diversos grupos de hippies pelas ruas, vendendo seus enfeites e bijuterias, principalmente na Praça Deodoro no Centro Histórico e no Reviver, esses são os locais mais visitados pelos hippies devido ao grande movimento de turistas nessas áreas.


Como viviam os hippies?
O lance dessa galera era ser contra o "sistema" - a sociedade branca de classe média que pregava o apego aos bens materiais. Baseados nos princípios da não-violência e da cooperação, os hippies mais tradicionais costumavam viver em grupos. O centro do movimento foi a cidade americana de São Francisco, na Califórnia. Por lá, os hippies alugavam casarões antigos, onde moravam até 30 pessoas (se liga na ilustração ao lado). Eles faziam jus ao lema "sexo, drogas e rock’n roll", mas, ao contrário do que se pensa, também trabalhavam e tinham hábitos de higiene normais. A expressão "hippie" deriva da gíria americana "hip", que significa "bacana, antenado" e era usada pelos antecessores dos hippies, os beats ( intelectuais rebeldes dos anos 1950), para indicar coisas legais. Bebendo dessa influência, professores e alunos de universidades da Califórnia fundaram o movimento hippie no começo dos anos 1960. Lutando contra a Guerra do Vietnã (1954-1975) e a convocação obrigatória, seus ideais pacifistas se espalharam pelo mundo ocidental e foram fundamentais no desenvolvimento da chamada contracultura - forma de expressão que combatia os valores do capitalismo. O maior canal do movimento foi a música. Roqueiros como Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Beatles aderiram ao "paz e amor" e ao experimentalismo psicodélico nas letras e sons. Com o fim da Guerra do Vietnã, em 1975, o movimento passou por uma desmobilização - afinal, o grande motor da união pacifista acabara. Se as "sociedades alternativas" de São Francisco foram desmontadas, os ideais hippies influenciaram outros grupos que surgiram nos anos 1980 e 1990, como os movimentos ecológicos, de defesa dos direitos indígenas e femininos.

Posted by DJ BURP | às 12:32 | 0 comentários