O MEDO
O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a Fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de restruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.
Existe uma diferença entre o medo e o susto.
O susto é inicial, súbito, intenso e de curta duração.
O medo é posterior, insidioso e prolongado.
O susto dá dores de barriga. O medo dá dores nas costas.
O medo é a estruturação do susto. O medo vive dos sustos.
O susto faz parte da vida. O medo depende da mente.
Um susto é ficar fechado no elevador. Medo é não entrar em lugares fechados.
Afinal existem muitas diferenças entre o susto e o medo.
Que o nosso sentimento não permita que o nosso pensamento faça dos sustos medo.
Susto e medo
Existe uma diferença entre o medo e o susto.
O susto é inicial, súbito, intenso e de curta duração.
O medo é posterior, insidioso e prolongado.
O susto dá dores de barriga. O medo dá dores nas costas.
O medo é a estruturação do susto. O medo vive dos sustos.
O susto faz parte da vida. O medo depende da mente.
Um susto é ficar fechado no elevador. Medo é não entrar em lugares fechados.
Afinal existem muitas diferenças entre o susto e o medo.
Que o nosso sentimento não permita que o nosso pensamento faça dos sustos medo.
ANGÚSTIA, SUSTO E MEDO
Em 1920, quando Freud escreve o texto Além do Princípio do Prazer, afirma que muitas vezes os termos susto, medo e angústia são empregados como sinônimos. Empregá-los desta forma é um equívoco, já que as três palavras "...são, de fato, capazes de uma distinção clara em sua relação com o perigo". (Freud, 1976, v.18, p.23) Vejamos, a partir do autor, de que forma isso se dá.
A angústia diz respeito a um estado particular de "espera do perigo" ou de preparo para ele, mesmo podendo este ser desconhecido ou não distintamente identificado. Deste modo, o perigo pode não ser reconhecido como tal, mas a angústia se encarrega da função de avisar o eu sobre a sua proximidade. Quando, diante do perigo, surge a angústia, ela pode se tornar útil na medida em que consegue preparar o eu para enfrentá-lo, ao mobilizar suas defesas.
A especificidade do susto explicita-se quando se trata da neurose traumática, pois um dos fatores mais importantes nesta patologia é que "... o ônus principal de sua causação parece repousar sobre o fator da surpresa, do susto..." (Freud, 1976,v.18,p.23). O susto remete a um outro estado, distinto da angústia, no qual o sujeito encontra-se surpreendido pelo perigo que o acomete. Susto é o nome dado ao estado apresentado por uma pessoa, quando fica diante do perigo sem que haja uma preparação para ele.
A situação de medo remete a um objeto bem definido, que seria seu causador. O sujeito que sofre de medo sabe determinar qual é o objeto temido, ou seja, no medo o perigo é sempre determinado pelo objeto dito, apropriadamente, temido.
Na conferência XV intitulada A Angústia , Freud esquematiza sinteticamente a diferença entre os três termos: "Apenas direi que julgo "Angst" (angústia) referir-se ao estado e não considera o objeto, ao passo que "Furcht" (medo) chama atenção precisamente para o objeto. Parece que "Schreck" (susto), por outro lado, tem sentido especial; isto é , põe ênfase no efeito produzido por um perigo com o qual a pessoa se defronta sem qualquer estado de preparação para a angústia. Portanto, poderíamos dizer que uma pessoa se protege do medo por meio da angústia" (Freud, 1976, v.16, p.461).
Em suma, a distinção entre angústia, medo e susto é estabelecida a partir de Freud com o intuito de explicar a diferença da preparação do sujeito frente a uma situação de perigo.
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