DOENÇAS:

CÂNCER:
O que é o câncer?



Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).


O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Fatores de risco de natureza ambiental
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.
Tabagismo
Hábitos Alimentares
Alcoolismo
Hábitos Sexuais
Medicamentos
Fatores Ocupacionais
Radiação solar
Hereditariedade
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.
Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.
10 dicas para a redução dos fatores de risco
Como surge o câncer?
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Como se comportam as células cancerosas? 

As células alteradas passam então a se comportar de forma anormal.

• Multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos
• Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem bem lentamente ou até não o fazem.
• As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar dores de cabeça, convulsões, alterações da consciência etc.
Como é o processo de carcinogênese?  

O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, em geral se dá lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. São eles:


Estágio de iniciação
É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito dos
agentes cancerígenos ou carcinógenos que provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.


Estágio de promoção
É o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas.


Estágio de progressão
É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.

Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.

Como o organismo se defende? 

No organismo existem mecanismos de defesa naturais que o protegem das agressões impostas por diferentes agentes que entram em contato com suas diferentes estruturas. Ao longo da vida, são produzidas células alteradas, mas esses mecanismos de defesa possibilitam a interrupção desse processo, com sua eliminação subseqüente. A integridade do sistema imunológico, a capacidade de reparo do DNA danificado por agentes cancerígenos e a ação de enzimas responsáveis pela transformação e eliminação de substâncias cancerígenas introduzidas no corpo são exemplos de mecanismos de defesa. Esses mecanismos, próprios do organismo, são na maioria das vezes geneticamente pré-determinados, e variam de um indivíduo para outro. Esse fato explica a existência de vários casos de câncer numa mesma família, bem como o porquê de nem todo fumante desenvolver câncer de pulmão.
Sem dúvida, o sistema imunológico desempenha um importante papel nesse mecanismo de defesa. Ele é constituído por um sistema de células distribuídas numa rede complexa de órgãos, como o fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e a medula óssea, e circulando na corrente sangüínea. Esses órgãos são denominados órgãos linfóides e estão relacionados com o crescimento, o desenvolvimento e a distribuição das células especializadas na defesa do corpo contra os ataques de "invasores estranhos". Dentre essas células, os linfócitos desempenham um papel muito importante nas atividades do sistema imune, relacionadas às defesas no processo de carcinogênese.
Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune. Acredita-se que distúrbios em sua produção ou em suas estruturas sejam causas de doenças, principalmente do câncer.
Sem dúvida, a compreensão dos exatos mecanismos de ação do sistema imunológico muito contribuirá para a elucidação de diversos pontos importantes para o entendimento da carcinogênese e, portanto, para novas estratégias de tratamento e de prevenção do câncer. As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa da célula; o citoplasma, que constitui o corpo da célula; e o núcleo, que contem os cromossomas que por sua vez são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Tipos de Cancer
Cancer do Ânus - O ânus ou reto (última parte do intestino grosso) para o exterior do corpo. Cancer anal é o que forma nos tecidos do ânus.  
Cancer de Apêndice - Também chamado tumor carcinóide gastrointestinal. Este é um câncer indolente (de crescimento lento) que se formas em células que fazem hormonios no revestimento do trato gastrintestinal (do estômago e intestinos).
Cancer de Bexiga é bastante comum. A maioria dos canceres da bexiga são carcinomas de células de transição, cancer que começa nas células que normalmente compõem o forro interior da bexiga. Canceres que se forma nos tecidos da bexiga, que é o órgão que armazena urina.
Cancer de Boca - Este é um cancer que forma nos tecidos do lábio ou boca. Isto inclui dois terços da frente da língua, da gengiva inferior e superior, do revestimento interior da bochecha e lábios, da parte inferior da boca, debaixo da língua, do ossudo topo da boca, e da pequena área atrás dos dentes molares.
Cancer no Cérebro - Tumores cerebrais podem ser benignos (não-cancerosos) ou malignas (cancer).  
Cancer da Cabeça - Trata-se de cancer que se inicia na cabeça ou região do pescoço, como na cavidade nasal, glândulas salivares, garganta, seios, lábios, boca, ou laringe.
Cancer do Cervix - O cancer cervical ou câncer do colo do útero é um tipo de câncer que ocorre no colo do útero (cérvice uterino). Está estreitamente relacionado com o vírus HPV. Muitas vezes, é um cancer de crescimento lento que pode não ter sintomas.
Cancer de Cólon - Este é um cancer que se forma nos tecidos do cólon, a maior parte do intestino grosso. A maioria dos cânceres de cólon são adenocarcinomas, ou canceres que começam em células que formam e liberam muco e outros fluidos.
Cancer do Ducto Biliar - Uma massa maligna em um dos ductos que levam a bile do fígado para o intestino delgado. Este é realmente um cancer muito raro.
Cancer do Endométrio - Note-se que a maioria dos canceres endometriais são adenocarcinomas (canceres que começam em células que fabricam e liberam muco e outros fluidos).
Cancer de Esôfago - Cancer esofágico é o tipo que se forma nos tecidos que forram o esôfago (tubo muscular através do qual o alimento passa da garganta ao estômago).

Cancer de Estômago - O cancer que se forma em tecidos forrando o estômago é chamado câncer gástrico.  
Cancer de Fígado - O fígado performa cerca 500 a 3000 funções por dia. De acordo com o Dr. Hulda Clark sempre que alguém tem câncer, a sua pesquisa mostra que o fígado deverá ser dado muita atenção, porque existe um alto nível de toxinas e parasitas no fígado em todos os casos de cancer.  
Cancer de Garganta - Cancer na garganta inclui câncer de nasofaringe (parte superior da garganta atrás do nariz), a orofaringe (parte do meio da faringe), e da hipofaringe (parte inferior da faringe).  
Cancer do Intestino Delgado - O tipo mais comum é adenocarcinoma (cancer que começa nas células que produzem e liberam muco e outros fluidos).  
Cancer de Mama - Cancer que forma em tecidos da mama, que geralmente sao as condutas (tubos que carregam leite ao mamilo) e lóbulos (glândulas que fazem leite).  
Cancer nos Olhos - O retinoblastoma é um tumor maligno da retina desenvolvido a partir dos retinoblastos. Esta é uma forma bastante rara de cancer.  
Cancer de Osso - Cancer do osso geralmente é o resultado de cancer metastatizndo.  
Cancer de Ovário - Cancer ovariano é um tumor maligno que surge no ovário (uma de um par de glândulas reprodutivas feminina na qual os óvulos, ou ovos, são formados).  
Cancer do Pancreas - Cancer pancreático é um dos canceres mais dificeis de se tratar. É uma doença na qual células malignas (cancer) são encontradas nos tecidos do pâncreas.  
Cancer da Paratireóide - Este é um cancer raro que se formas em tecidos de uma ou mais das glândulas paratiróides.  
Cancer de Pele Melanoma - Este é um tipo de cancer que começa nos melanócitos (células que formam o pigmento melanina).  
Cancer de Pênis - Um raro tipo de cancer que se forma no pênis. A maioria dos canceres do pênis são na verdade carcinomas epidermóides do pênis  
Cancer de Próstata - O cancer de próstata ou alargamento da próstata é comum em homens com mais de 45 anos de idade. C âncer de prostata se formas em tecidos da próstata, uma glândula do aparelho reprodutor masculino localizada abaixo da bexiga e na frente do reto.
Cancer de Pulmão - Existem dois tipos principaisde cancer de pulmão que são, cancer do pulmão de células pequenas e cancer do pulmão de células não-pequenas.  
Cancer do Reto ou Retal - Para entender melhor o cancer retal é preciso compreender que a principal função do reto é a de armazenar fezes formadas em preparação para a evacuação.
Cancer de Rim ou Renal - Este é um cancer que se forma nos tecidos dos rins. Cancer de rim também inclui carcinoma de células renais , um cancer que se forma no revestimento de tubos muito pequenos no rim que filtram o sangue e removem resíduos, e carcinoma da bacia renal , que é cancer que se forma no centro do rim onde a urina acumula.
 
Cancer do Testículo - Cancer testicular é o câncer que se forma nos tecidos do testículo (uma das duas glândulas em forma de ovo dentro do escroto que fazem esperma e hormônios masculinos).
Cancer de Tiróide - O cancer de tireóide é quase sempre descoberto pelos próprios pacientes. Pode ser percebido como um nódulo na parte anterior do pescoço, ou o médico pode observar um nódulo durante o exame físico de rotina.  
Cancer da Vagina - Este é um cancer que se forma nos tecidos da vagina (canal de nascimento). A vagina inicia no cervix (a abertura do útero) para o exterior do corpo.  
Cancer de Vesícula - Cancer de vesícula biliar é um tipo relativamente incomum de câncer. Geralmente é encontrado após o aparecimento de sintomas como dor abdominal e icterícia, e após ter se espalhado para outros órgãos, como o fígado.  
Cancer da Vulva - Vulva ou pudendo é a parte externa do orgão genital feminino. Externamente pode ser revestida por pêlos púbicos.  
Cancer de Uretra - Este não é um câncer muito comum. É um câncer raro que se formas nos tecidos da uretra (o tubo através do qual a urina esvazia da bexiga e sai o corpo).  
Leucemia - A leucemia (do grego leukos "branco"; aima "sangue") é uma neoplasia maligna (cancer) que atinge o sangue mas que tem origem na medula óssea tendo causas desconhecidas mas que envolvem alterações gênicas como translocações e deleções.  
Linfoma Cutâneo - Este é outro nome para qualquer cancer de um grande group de canceres do sistema imunologico. Muitas vezes esse cancer ocorre em pessoas jovens, mas linfomas não-Hodgkin pode ocorrer em qualquer idade e são muitas vezes manifestados por alargamento dos gânglios linfáticos, febre e perda de peso.  
Linfoma de Hodgkin - Linfoma de Hodgkin ou doença de Hodgkin é uma doença descrita inicialmente por Thomas Hodgkin, do Guy Hospital de Londres, no ano de 1832.
Mesotelioma - Mesotelioma é um tipo raro de cancer que ocorre nas camadas mesoteliais da pleura, pericárdio, peritônio e da túnica vaginal do testículo. É mais comum em homens que em mulheres.  
Mieloma Múltiplo - Mieloma Múltiplo é um cancer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado de células plasmáticas.
Retinoblastoma - O retinoblastoma é um tumor maligno da retina desenvolvido a partir dos retinoblastos. Esta é uma forma bastante rara de cancer.
Tumor de Carcinóide - Muitas vezes ocorre no apêndice, intestino delgado, ou recto. Se você tiver tumor gastrointestinal de carcinóide isto aumenta o risco de formação de outros canceres do aparelho digestivo.
Tumor no Cérebro - Tumores cerebrais podem ser benignos (não-cancerosos) ou malignas (cancer).
Tumor Pituitário - A glândula pituitária é um órgão do tamanho de ervilha no centro do cérebro acima da parte de trás do nariz.
Câncer: prevenção e detecção precoce:
"O câncer é uma doença que amedronta a todos. Ocorre devido a uma falha nas células que leva ao seu crescimento e multiplicação desordenados formando tumores. Estima-se que em 2012 ocorrerão cerca de 518 mil novos casos de câncer no Brasil. Muito se tem avançado no tratamento dos tumores, mas as melhores medidas no combate ao câncer ainda são a prevenção e a detecção precoce."
Introdução
O nosso corpo é formado por diversos tipos de células. Normalmente, as células crescem, se dividem e morrem. Algumas vezes, as células podem sofrer mutações e começam a crescer e a se dividir mais rápido do que as células normais e podem formar um tumor. Se esse tumor for canceroso (também chamado de "maligno"), eles podem invadir e matar as células saudáveis do corpo. E desses tumores malignos, algumas células podem se espalhar e formar novos tumores em outras partes do corpo.
Ainda falta muito para se conhecer com clareza o que determina o aparecimento de cada tipo de câncer, mas já se conhece vários fatores que contribuem para o seu desenvolvimento, como alguns genes e fatores ambientais.
Estimativas
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que no ano de 2012 ocorrerão no Brasil cerca de 518.510 novos casos de câncer, sendo 257.870novos casos para o sexo masculino e 260.640 para o sexo feminino.
Os cânceres mais incidentes serão: o câncer de pele (113 mil novos casos, excetuando-se o melanoma), seguidos do câncer de próstata (60.180), tumors de mama feminino (52.680), traqueia, brônquio e pulmão (27.320), cólon e reto (30.140) , estômago (20.090) e colo do útero (4.520), distribuição semelhante ao do resto do mundo.
O número de novos casos estimados distribui-se de forma heterogenia no Brasil. É observada uma grande variação regional, destacando-se com as maiores taxas as regiões Sul e Sudeste, passando pela região Centro-Oeste e as menores taxas nas regiões Nordeste e Norte.
Detecção precoce
A detecção precoce pode reduzir a mortalidade pelo câncer, pois o tratamento em estágios iniciais do câncer é freqüentemente menos agressivo do que em estágios mais avançados.
O exame clínico é o exame mais amplamente disponível para a detecção do câncer. Pela observação visual direta ou assistida podem ser identificados, por exemplo, o câncer de pele, boca, laringe, genitália externa e colo uterino. A palpação é capaz de detectar nódulos ou tumores no seio, na tireóide, próstata, testículos, ovários, pescoço, dentre outros.
Cânceres mais internos necessitam de procedimento e testes como endoscopia, radiografias, ressonância magnética ou ultra-sonografia. Alguns testes laboratoriais, como Papanicolau para detecção de câncer de colo de útero, teste de sangue oculto nas fezes para pesquisa de câncer no intestino e medida do PSA para câncer de próstata, podem ser utilizados para detecção de cânceres específicos.
Os pesquisadores têm trabalhado para melhorar os métodos de detecção precoce de câncer, tais como novas técnicas de imagem para descobrir o câncer de mama. Além disso, estudos genéticos de famílias com uma incidência elevada de certo tipo de câncer tem permitido a identificação de um número de genes relacionados ao desenvolvimento de câncer, o que poderia possibilitar a detecção precoce do câncer em pessoas com esses genes.
O tipo e periodicidade dos testes de triagem para câncer dependerão do risco de desenvolver determinado câncer, como em casos de história pessoal de câncer ou uma forte história familiar de câncer (em 2 ou mais parentes de primeiro grau). Existem alguns testes de aplicação universal, devido a alta incidência, existência de tratamento eficaz de lesões pré-malignas ou câncer em estágio inicial e pela facilidade de realização, como por exemplo, o teste Papanicolau, para prevenção de câncer de colo de útero, que deve ser realizado anualmente em todas as mulheres.
Prevenção
O melhor "tratamento" contra o câncer é a prevenção. Prevenção é definida como a redução da mortalidade causada pelo câncer por meio da redução na incidência de câncer. Pode ser realizada pela mudança no estilo de vida e exposições ambientais, e pelo tratamento bem sucedido de lesões pré-cancerígenas.
O achado mais consistente, após décadas de estudo, foi a forte associação do tabaco e cânceres em várias localidades. Outros exemplos de fatores de risco modificáveis para câncer incluem o consumo de álcool (associado com um risco aumentado para câncer de boca, esôfago e outros), sedentarismo (associado com aumento do risco para câncer de intestino, mama e possivelmente outros cânceres) e a obesidade (associado com câncer de intestino, mama, endométrio, e possivelmente outros). Portanto, evitar o consumo excessivo de álcool, o sedentarismo, o tabagismo e manter o peso corporal recomendado contribui para a redução do risco de certos tipos de câncer. Outros fatores de estilo de vida e ambientais reconhecidos por afetar o risco de câncer incluem certas práticas de relação sexual e reprodutiva, uso de estrógenos, exposição à radiação ionizante e radiação ultravioleta, certos produtos químicos, e agentes infecciosos.
Estudos demonstraram uma relação dos alimentos e nutrientes ingeridos com muitos tipos de câncer. O consumo de frutas e vegetais foram associados com uma redução do risco de variados tipos de câncer. Mas ainda não se conhece que componente específico das frutas e vegetal é responsável por essas associações observadas. Por outro lado, o consumo de carne vermelha e a ingestão inadequada de ácido fólico, tem sido associados com um risco aumentado de câncer de intestino.
A quimioprevenção é o uso de substâncias sintéticas ou naturais para reduzir o risco de câncer. Inúmeros estudos tem sido feito em busca desses agentes, já apresentando drogas promissoras, como o uso do tamoxifeno para reduzir o risco de câncer de mama em mulheres de alto risco, os inibidores da COX-2 (antiinflamatórios seletivos) para reduzir o risco de câncer de intestino e a finasterida para reduzir o risco de câncer de próstata. Outras medidas já bem estabelecidas incluem a vacinação para o vírus da hepatite B (para prevenção de câncer hepático) e o tratamento da infecção pelo Helicobacter pylori (bactéria cuja infecção aumenta o risco de câncer de estômago).
Testes genéticos para pessoas de alto risco, com conseqüente aumento da vigilância ou cirurgia profilática para os testes positivos, já são disponíveis para certos tipos de câncer, incluindo câncer de mama e de intestino.
Grandes esforços têm sido feitos em busca de vacinas para a prevenção de infecções por agentes oncogênicos (como por exemplo, o vírus do HPV, cuja infecção predispõe ao câncer do colo do útero) e de terapia genética para pessoas com mutações genéticas que as colocam em alto risco para o desenvolvimento de câncer.
 
CIRROSE:
1.   A cirrose é, na verdade, o resultado de diversas doenças crônicas do fígado,
que levaram a destruição gradual das células com houve formação de cicatrizes.

Cirrose





2. A cirrose não é doença de alcoólatras?
O uso exagerado e crônico do álcool pode levar à cirrose, sendo que a probabilidade disso acontecer depende muito do tempo, da quantidade de álcool ingerido e da predisposição genética. De qualquer modo, é importante saber que a maioria das pessoas com cirrose hoje não são os alcoólatras, e sim os portadores de hepatite C. Outras causas comuns são a hepatite B, medicações tóxicas ao fígado, hepatite autoimune, esteato-hepatite não alcoólica, cirrose biliar, colangite esclerosante, hemocromatose e doença de Wilson. Há outras causas mais raras, mas infelizmente em cerca de 30% dos cirróticos não encontramos a causa.
3. Quais os sintomas da cirrose?
O fígado é um órgão com grande reserva funcional, ou seja, só quando estiver muito comprometido leva ao aparecimento dos sintomas. As única exceções são a hemorragia por varizes de esôfago e o câncer do fígado, que podem ocorrer mesmo sem sinais prévios.
Na cirrose já com comprometimento pequeno das funções do fígado, podemos encontrar sintomas leves como fraqueza, emagrecimento, alteração menstrual em mulheres e impotência em homens, sangramentos em gengivas, inchaço nas pernas e na barriga. Nos casos mais graves, aumento do abdome por acúmulo de líquidos ( chamado de ascite ), pele e olhos amarelos ( icterícia ), aumento das mamas em homens, hematomas espontâneos na pele, sonolência, tremores, cãibras e confusão mental.

Ascite








4. Se os sintomas só aparecem com a doença avançada, como o diagnóstico pode ser feito no início da doença ?
As pessoas com risco para adquirir as doenças causadoras da cirrose devem fazer acompanhamento médico.
Fatores de Risco
Doenças Hepáticas Associadas
História familiar
Hemocromatose, doença de Wilson, deficiência de alfa-1-antitripsina, fibrose cística, talassemia, anemia falciforme
Etilismo ( geralmente > 50g/dia )
Cirrose alcoólica, esteatose hepática, hepatite alcoólica
Hiperlipidemia, diabetes, obesidade
Esteatose hepática
Transfusão sangüínea
Hepatites B e C
Doenças autoimunes
Hepatite autoimune, cirrose biliar primária
Medicações
Hepatopatias induzidas por drogas
Exposições parenterais ( drogados, profissionais de saúde )
Hepatites B e C
Homossexualismo masculino
Hepatite B
Colite ulcerativa
Colangite esclerosante primária
História de icterícia ou hepatite
Hepatites virais crônicas ou autoimune, cirrose
Cirurgia hepatobiliar
Estenose dos ductos biliares
5. Qual a importância do diagnóstico precoce ?
O diagnóstico precoce das doenças que levam à cirrose podem permitir o tratamento ( cura ou controle ) dessas doenças, permitindo assim que a progressão para cirrose seja lentificada ou interrompida. Mesmo naqueles com cirrose, pode atrasar o aparecimento dos sintomas.
6. Existe tratamento para a cirrose ?
Não. O único tratamento para a cirrose é o transplante do fígado. A cirrose é a conseqüência de diversas doenças do fígado, que devem ser tratadas antes de se chegar à cirrose. Alguns tratamentos estão em estudo para evitar a progressão da doença, mas não há comprovação científica que justifique o seu uso. Portanto, se o seu médico lhe disser que vai curar a sua cirrose ele está fazendo uma das duas coisas: enganando você ou prescrevendo um remédio que pode ser prejudicial à sua saúde. Ambos os casos são obviamente anti-éticos. Procure um hepatologista para cuidar de você.
Outra coisa muito importante: cada vez estão sendo descritos mais casos de cirrose e hepatites secundários ao uso de remédios "naturais". Lembre-se que os maiores venenos já produzidos pelo homem são extraídos diretamente de plantas e que se uma erva tem potencial para curar, também pode ter para matar.
7. Se não há tratamento, o que pode ser feito ?
Podemos dizer que há dois tipos de complicações da cirrose: as rápidas e as lentas. As lentas são o acúmulo de água na barriga, inchaço nas pernas, confusão mental e infecções. Essas complicações ocorrem quando o fígado está realmente muito ruim e o tratamento é muito difícil. As medicações devem ser cuidadosamente avaliadas por um especialista, pois muitas fazem mais mal do que bem. Pode ser necessário um transplante de fígado nessa fase.
As complicações "rápidas" e muito graves são o câncer de fígado e a hemorragia digestiva. São muito graves e com altíssima mortalidade. Mas isso pode ser evitado com o devido acompanhamento médico. O hepatologista usa de métodos de imagem e exames de sangue para detectar o aparecimento do câncer do fígado ainda na sua fase inicial, quando há possibilidade de cura. Também realiza exames periódicos para detectar o aparecimento de varizes no esôfago e indica tratamento com remédio ou por endoscopia para prevenir seu sangramento.

Câncer de fígado





TIPOS DE SINTOMAS DA CIRROSE



A doença conhecida como cirrose é o resultado de agressões que o fígado, essa agressão pode apresentar os primeiros sintomas e a doença depois de muitos anos de destruição das células do fígado, devido a destruição das células são feitas por doenças que podem desenvolver a cirrose, como hepatite e o alcoolismo, entre outras doenças e hábitos.
A formação de nódulos e fibrose no tecido do fígado causa a cirrose e o comprometimento do fígado que pode até mesmo ocorrer a falência do órgão comprometendo o estado de saúde do individuo que pode vir a óbito caso ocorra a falência do fígado decorrente a cirrose e os sintomas que a cirrose causa como a alteração do funcionamento do fígado e da drenagem de substancias do sangue para o organismo, como um dos sintomas temos a anemia que compromete seriamento o estado de saúde da pessoa.
A ligação da doença de cirrose com as pessoas que são usuárias de álcool é muito comum, porém a cirrose pode ocorrer em pessoas que nunca fizeram o uso de álcool ou fizeram o uso moderado, não é uma doença que é apenas ligada ao consumo de álcool outros fatores também podem desenvolver a cirrose, a genética é um dos indícios de desenvolvimento da cirrose sem estar ligado ao fígado, hepatite B e C, medicações que causam danos no fígado como efeitos colaterais, anemia falciforme, entre outras doenças podem desenvolver a cirrose.
Os sintomas da cirrose podem ser leves até sintomas mais graves, como por exemplo:

  • Cãibras
  • Fraqueza
  • Tremores
  • Sonolência
  • Emagrecimento
  • Confusão mental
  • Câncer do fígado
  • Sangramentos em gengivas
  • Impotência sexual em homens
  • Pele e olhos amarelos (icterícia)
  • Inchaço nas pernas e na barriga
  • Aumento das mamas em homens
  • Hematomas espontâneos na pele
  • Alteração menstrual em mulheres
  • Hemorragia por varizes de esôfago
  • Aumento do abdome por acúmulo de líquidos (ascite) 
  •  DST:
    O que é DST?
    Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes. 
    Estima-se que de 10 a 15 milhões de americanos tenham doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo gonorréia, inflexão da uretra não causada pela gonorréia, herpes genital, candiloma, scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monilia. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais nos Estados Unidos. 
    Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou exclusivamente por contato sexual. Além das doenças epidêmicas que foram citadas acima, podemos incluir a sífilis, o chato (pediculosis pubis), infecção vaginal causada pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura causadora de moniliasis, bactérias causadoras da gonorréia e da sífilis e o vírus que causa a herpes genital.

    Doença sexualmente transmissível (ou DST) é a designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e travar a sua disseminação.

    Os contactos sexuais podem transmitir doenças infecciosas provocadas por vírus, bactérias, fungos, além de parasitas. Tais enfermidades podem revelar-se muito ou pouco perigosas e manifestar-se com os mais variados sintomas. Mas mais importante, podem espalhar-se por todo o corpo rapidamente se não tomadas as precauções necessárias.
    Algumas dessas doenças podem causar infertilidade, infecções neonatais, malformações do feto ou cancro no colo do útero.

    Alguns grupos, especialmente religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.

    Algumas pesquisas afirmam que o número de pessoas monogâmicas e não-fiéis com certas IST (como a AIDS) tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro (a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.
    Tipos de DST

    Pesquisadores identificaram mais de 20 tipos de DST, os quais se encaixa em dois grupos principais.

    Tipos de DST causados por bactéria e protozoário
    Esses tipos de DST podem ser tratados e freqüentemente curados com antibióticos. Os tipos de DST causados por bactérias ou protozoários incluem: clamídia, gonorréia, tricomoníase e sífilis.
    Tipos de DST causados por vírus
    Esses tipos de DST podem ser controlados, mas não curados. Se a pessoa contrai um tipo de DST viral ela terá a doença para sempre. Algumas DST virais incluem: HIV/AIDS, herpes genital, HPV, hepatite B, condiloma acuminado (verruga genital), e citomegalovírus.
    => Principais tipos de DST
    Muito se preocupa com a SIDA ( AIDS ), mas muitas vezes outras doenças, pouco inofensivas, apesar de algumas não induzirem o mesmo poder mortal, são esquecidas. Em função das dúvidas que muitos clientes parecem ter, preparei um resumo sobre algumas das principais doenças sexualmente transmissíveis:


    AIDS:

    -Doença provocada pelo vírus HIV.
    -Transmitida por relação sexual*, contacto sanguíneo, gravidez, parto e amamentação.
    -Previne-se usando camisinha**, não compartilhando seringas, tomanto AZT durante a gestação para não passar para o filho, etc.

    CANDIDÍASE:

    -A cândida faz parte da flora vaginal feminina, para defender o corpo reprodutivo.
    -Sintomas da infecção: A mulher passa a apresentar corrimentos brancos, coceira, vermelhidão nos órgão sexuais e ardência ao urinar.O homem pode apresentar vermelhidão, manchas brancas no pênis e ardência ao urinar.
    -Transmissão: relação sexual*
    -Prevenção: camisinha**.

    CHATO:

    -O Chato é um piolho que ataca principalmente os pêlos dos órgãos sexuais, mas pode ocorrer também em outros locais. Assim, como a sarna, que também é sexualmente transmitida e provoca coceiras, vermelhidão e feridas no corpo, deve ser tratada com loções especiais.
    -Transmissão: contacto com pêlos sexuais, feridas e relação sexual*.
    -Prevenção: higiene íntima e camisinha**.

    GONORRÉIA:

    -Doença Sexualmente Transmissível que só é adquirida através da relação sexual e deve ser tratada, pois provoca esterilidade na mulher e pode ser transmitida no parto, causando cegueira no bebê.
    -Transmissão: relação sexual*
    -Prevenção: camisinha**.

    CANCRO MOLE:

    -O Cancro Mole é uma Doença Sexualmente Transmissível que só é adquirida através da relação sexual e apresenta mais sintomas nos homens.
    -Sintomas da infecção: A mulher passa a apresentar corrimento, coceira, dor na relação sexual*, infecção nas trampas e ovários e pode ficar estéril e passar para o bebê durante a gestação. O homem pode apresentar corrimento amarelado, ardência ou sangue ao urinar.
    -Prevenção: camisinha**.

    CLAMÍDIA:

    -A Clamídia é a Doença Sexualmente Transmissível que pode provocar gravidez tubária e esterilidade na mulher, embora estes problemas irem evoluindo sem que a mulher perceba, já que a maioria não apresenta sintomas.
    -Transmissão: relação sexual*
    -Prevenção: camisinha**.

    CONDILOMA: ( crista de galo, figueira, ou cavalo de crista)

    -O Condiloma é a Doença Sexualmente Transmissível que provoca a maior parte dos casos de câncer de colo de útero. As pessoas que se contaminam pela doença, tem que ter um acompanhamento ginecológico semestral, pois o vírus causador, HPV, não sai do sangue e, de tempos em tempos, pode provocar verrugas que devem ser cauterizadas. A doença é transmitida principalmente quando está manifestada.
    -Transmissão por relação sexual* e há casos raros de contaminação por objectos de uso íntimo.
    -Sintomas da infecção: A mulher apresenta verrugas na região genital, ânus ou boca. Essas verrugas podem se desenvolver causando câncer de útero.O homem pode apresentar verrugas no pênis, principalmente na glande, mas também no saco escrotal. O uso de camisinha NÃO previne das feridas localizadas no saco e virilha.
    -Prevenção: camisinha**

    DONOVANOSE:

    -Donovanose é a Doença Sexualmente Transmissível que provoca feridas que vão tomando grande extensão nos órgão sexuais femininos e masulinos.
    -Transmissão: relação sexual*
    -Sintomas da infecção: provoca uma ferida não dolorosa nos órgãos genitais ou no ânus, até ficar com grande extensão.
    -Prevenção: camisinha**

    HEPATITE B:
    -Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal. Os sintomas são falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.
    -Transmissão: Pelos seguintes líquidos corpóreos : sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem e secreções vaginais e, menos comumente, a saliva.
    -Tratamento: Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, trata-se apenas os sintomas e as complicações.
    -Prevenção: Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3 doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS, ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.


    HERPES:

    -A Herpes Genital é a Doença Sexualmente Transmissível, diferente da herpes labial. Ela fica incubada no sangue, provocando feridas que ardem de tempos em tempos. O tratamento faz os sintomas desaparecerem, porém a herpes permanece no corpo e retorna em momentos de baixa imunidade ou estresse. Só há transmissão da herpes quando há feridas ou bolhas, em períodos de incubação NÃO ocorre transmissão.
    -Transmissão: relação sexual*
    -Sintomas da infecção: apresenta vermelhidão, ceceira e dor nos órgãos genitais, depois surgem bolhas que ardem.
    -Prevenção: camisinha**

    LINFOGRANULOMA:

    -O Linfogranuloma Venéreo ú uma Doença Sexualmente Transmissível que provoca íngüas e inchaços na virilha de homens e mulheres.
    -Sintomas da infecção: feridas sem dor no órgão sexual, depois aparecem ínguas com saída de pus.
    -Transmissão: relação sexual*
    -Prevenção: camisinha**


    SÍFILIS:
    -A Sífilis é a Doença Sexualmente Transmissível que tem 3 estágios de desenvolvimento. No primeiro provoca feridas nos genitais, na segunda fase, apresenta manchas nos pés e mãos e na terceira, pode evoluir provocando cegueira, paralisia, doenças cardíacas, neurológicas e até a morte.
    -Transmissão: relação sexual*, da mãe para o bebê na gravidez e transfusão de sangue não-testado.
    -Prevenção: camisinha**, exame de sífilis no pré-natal, transfusão de sangue sempre testado e auto-exame.

    TRICOMONÍASE:
    -O Tricomonas é a Doença Sexualmente Transmissível que não costuma apresentar sintomas no homem, embora estes também precisem fazer tratamento.
    -Sintomas da infecção: A mulher apresenta mau-cheiro, coceira e corrimento amarelado na vagina e dor na relação sexual e ao urinar.O homem NÃO costuma aprsentar sintoma, embora precise de tratamento. Quando apresenta, são coceira ou corrimento no pênis e dor ao urinar.
    -Transmissão: relação sexual*
    -Prevenção: camisinha** e auto-exame


    * relação sexual: contato com órgãos sexuais ou a secreção vaginal ou sêmen na relação vaginal, oral ou anal
    ** camisinha: recomenda-se o uso de lubrificantes a base de água (KY, Preserv Gel) nas relações sexuais anais.
    Imprescindível também citar a importância do auto-exame.

    TRATAMENTO:

    Todas as pessoas com DST devem procurar um médico para evitar o desenvolvimento e agravamento da doença. Cada DST tem um medicamento específico, por isso não se deve buscar remédios com amigos ou em farmácias. Apenas o médico tem condições de dizer o tipo de DST, já que existem muitas com sintomas parecidos.
    Tratamento e prevenção de DST
    A prevenção é chave no tratamento de doenças incuráveis, como HIV e herpes.
    A maneira mais eficaz de prevenir a transmissão sexual de DSTs é evitar o contacto de partes do corpo ou fluidos que podem levar a transferência com um parceiro infectado. Nenhum contato minimiza o risco. Nem todas as atividades sexuais envolvam contato: sexo virtual, PB ou masturbação à distância são métodos de evitar contato. Uso adequado de preservativos reduz o contato e risco.
    Idealmente, ambos os parceiros devem fazer o teste de DSTs antes de iniciar o contato sexual, ou antes de retomar o contato se um parceiro envolvido em contacto com outra pessoa. Muitas infecções não são detectáveis imediatamente após a exposição, assim tempo suficiente deve ser permitido entre possíveis riscos e teste para os testes ser exato. Certa DST, particularmente determinados vírus persistentes como o HPV, pode ser impossível detectar com procedimentos médicos atuais.
    Muitas doenças que estabelecem infecções permanentes tão podem ocupar o sistema imunológico que outras doenças tornam-se mais facilmente transmitidas. O sistema imunológico inato liderado por defensins contra o VIH pode impedir a transmissão do HIV quando contagens virais são muito baixas, mas se ocupado com outros vírus ou sobrecarregado, o HIV pode estabelecer-se. Certos STI viral também grandemente aumenta o risco de morte para os pacientes infectadas pelo HIV.
    Vacinas
    Vacinas estão disponíveis que protegem contra algumas DST viral, como alguns tipos de HPV e hepatite B. Vacinação antes de início do contato sexual é aconselhado para garantir a máxima proteção.
    Preservativos
    Preservativos apenas oferecem proteção quando usados corretamente como uma barreira e apenas de e para a área que abrange. Cm áreas descobertas são ainda suscetíveis a muitas doenças sexualmente transmissíveis '. No caso do HIV, nas vias de transmissão sexual quase sempre envolvem o pénis, como HIV não pode se espalhar através da pele intacta, assim cm blindagem corretamente o pénis insertive com um preservativo corretamente desgastado da vagina e ânus efetivamente pára transmissão de HIV '. Um fluido infectado para pele quebrada suportado transmissão directa de HIV não seria considerado "sexualmente", mas ainda teoricamente pode ocorrer durante contato sexual, isso pode ser evitado simplesmente por não envolver em contato sexual quando tendo feridas abertas de sangramento. Outras doenças sexualmente transmissíveis, mesmo infecções virais, pode ser evitada com o uso de preservativos de látex como uma barreira. Alguns microrganismos e vírus são pequenos o suficiente para passar através dos poros em preservativos natural da pele, mas ainda são demasiado grandes para passar através de preservativos de látex.
    Preservativos são projetados, testados e fabricados nunca falhe se usado corretamente. Não houve um caso documentado de uma transmissão de HIV devido a um preservativo indevidamente manufacturado
    Uso adequado implica:
  • Não colocar o preservativo no final é muito apertado e deixando espaço 1,5 cm (3/4 de polegada) na ponta para ejaculação. Colocar o preservativo em snug pode e muitas vezes levar ao fracasso.
  • Vestindo um preservativo demasiado solto pode derrotar a barreira.
  • Evitando invertendo, derramar um preservativo usado uma vez, se ele tem ejacular nele ou não, mesmo por um segundo.
  • Evitar preservativos feitos de substâncias diferentes de látex ou poliuretano, que eles não protegem contra o HIV.
  • Evitar o uso de óleo baseado lubrificantes (ou qualquer coisa com óleo nele) com preservativos de látex, como o óleo pode comer buracos neles.
  • Usando preservativos com sabor para o sexo oral só, como o açúcar no tempero pode levar a infecções fúngicas se usado para penetrar.
Não seguir as diretrizes de cinco primeiros acima perpetua o equívoco comum que preservativos não são testados ou projetados corretamente.
Para melhor proteger a mesmo e o parceiro de DSTs, o velho preservativo e seu conteúdo deve ser assumido como para ser ainda infecciosas. Portanto o preservativo antigo deve ser corretamente eliminado. Um preservativo novo deve ser usado para cada acto sexual, como uso de vários aumenta a chance de quebra, derrotando a finalidade primária como uma barreira.
NONOXYNOL-9
NONOXYNOL-9 que para diminuir as taxas de DST, esperava-se um microbicida vaginal. Ensaios no entanto têm-lo encontrado ineficaz.
Tratamento
Exposição de alto risco, como o que ocorre em casos de estupro pode ser tratada prophylacticly usando combinações de antibióticos como Azitromicina, Cefixima e metronidazol.
Uma opção para o tratamento dos doentes (casos de índice) diagnosticados com clamídia ou gonorreia companheiros é ' parceiro entregues paciente terapia cm (PDT ou PDPT), que é a prática clínica de tratar dos casos de índice companheiros de sexo, fornecendo indicações ou medicamentos ao paciente para levar ao seu parceiro sem o prestador de cuidados de saúde primeiro examinar o parceiro.
  • MAU HÁLITO:
  •  
    Mau hálito ou Halitose: conheça suas causas, tratamentos e consequências.
    O mau hálito ou halitose não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado.
    O nome Halitose, termo médico para designar o mau hálito deriva do latim Halitus que significa ar expirado.
    Onde é originado e quais as causas principais
    DE ACORDO COM OS ESTUDOS MAIS RECENTES, AS ORIGENS DO MAU HÁLITO PODEM SER:
  • ORIGEM BUCAL (de 90 a 95 % dos casos)*
  • ORIGEM EXTRA-BUCAL ( de 5 a 10 % dos casos)*
Observação: Como causas de origem extra-bucal, consideramos as causas de origem nas vias aéreas superiores e as de origem metabólica ou sistêmica, vindas de dentro do organismo.
*FONTES DOS ESTUDOS:
1-) Quirynen et al. Characteristics of 2000 patients who visited a halitosis clinic, J Clin Periodontol, 2009.
2-) Tangerman A & Winkel E G,Extra-oral halitosis: an overview,  J. Breath Res, 2010.
As causas da halitose conhecidas são mais de 60 e as causas bucais correspondem, como visto acima, a mais de 90% dos casos. Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual e as doenças da gengiva (gengivite e periodontite).
Nas causas do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são os
cáseos amigdalianos, e de origem sistêmica ou metabólica, temos o jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais, mas que como vimos acima, correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos.
O MAU HÁLITO NÃO VEM DO ESTÔMAGO, sendo que este é frequentemente responsabilizado pela alteração no odor do hálito, exceto em raros casos de Diverticulose esofágica  (especialmente o divertículo de Zencker - que é uma causa originada na transição entre o esôfago e a faringe) ou ainda devido a arrotos ou refluxo gastro-esofágico, porém nestes casos a alteração do hálito é momentânea e passageira e seu odor não é o característico cheiro de enxofre presente na halitose crônica e sim um odor caracteristicamente ácido. Em mais de 4.000 tratamentos de halitose realizados, nunca encontrei um único caso com causas originadas no estômago.

A crença de o estômago provocar o mau hálito talvez seja o maior mito na área de saúde da atualidade, que graças aos esforços da  Associação Brasileira da Halitose (ABHA - Pesquisa: o Mau hálito e o profissional da área de saúde) e de seus associados, vem sendo desmistificada.
A saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, pois embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam à porta da cavidade bucal, na orofaringe.
As doenças da gengiva bem como várias outras causas de alteração do hálito de origem bucal (dentes semi-inclusos, excessos de tecido gengival, feridas cirúrgicas, cáries abertas e extensas, próteses mal adaptadas, abscessos, estomatites, miíase, cistos dentígeros e câncer bucal) podem ser facilmente identificadas e tratadas (ou encaminhadas para tratamento) por um Cirurgião Dentista experiente.
Vamos detalhar a seguir um pouco mais sobre o que são a saburra lingual e os cáseos amigdalianos, 02 das causas mais frequentes do mau hálito:


A saburra lingual, é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva ou de uma descamação epitelial (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações.
Os cáseos amigdalianos são como "massinhas" que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável.

Posted by DJ BURP | às 15:51

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