NOVA ERA
"O Mundo
é o meu País e fazer o certo é a minha religião."
ERAM
DEUSES OS PAIS DA GLOBALIZAÇÃO?
"O
mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas imaginadas pelas
pessoas que não contemplam os bastidores", dizia o primeiro-ministro da
Grã-Bretanha, Benjamin Disraeli, sob a Rainha Vitória.
Sim,
o poder tem síndicos ocultos. Existem sólidas evidências de que sempre foi
assim: manipuladores e marionetes. Mas, quem está, invisível, no comando dos
títeres? Por trás das cortinas desse processo tido como irreversível, a
globalização, quem são os diretores de cena? E se detém o controle dos
nossos cordéis, como manipulam os mercados a partir de símbolos, tecem a teia
das religiões e se encobrem em sociedades secretas?
Não,
esse ensaio não é uma peça de ficção. É preciso recuar muito, muitíssimo,
no tempo, na História e em certos conceitos para encontrarmos o fio da meada da
nossa tese. O maior truque das fraternidades que ditam a evolução ou
involução dos movimentos e modelos globais é convencer a todos de que não
existem.
Com
o amplo apoio de historiadores, antropólogos, etnólogos e geneticistas,
podemos, de modo geral, aceitar que o núcleo primário da chamada raça branca
seja originário das montanhas do Cáucaso, do Irã e do Curdistão. Tal
princípio já estaria tão consagrado que os homens e mulheres de pele branca
são, aberta e oficialmente, reconhecidos e identificados, em documentos de
países do Hemisfério Norte (em especial pelos formulários do Departamento de
Imigração dos Estados Unidos...), como caucasianos.
Segundo
princípios de antropologia defendidos por estudiosos dessa matéria
específica, desenvolveram-se duas novas linhagens terrenas, a partir do grupo
caucasiano inicial: uma procurou manter-se íntegra, relacionando-se apenas
entre seus membros e descendentes exclusivos, conservando a pureza
genética e a aparência original, definida aos nossos olhos pela pele muito
clara, cabelos louros e os olhos azuis. Seriam, nessa ótica arrogantemente
racista da Elite Global, os membros excelsos ou sublimes da
nossa civilização, os que exerceriam de fato o controle de todos os demais,
conhecidos e identificados apenas pelos seus pares do mais alto grau de
iniciação da Fraternidade Babilônica. A outra vertente teria se
formado pela interação do grupo inicial com os habitantes autóctones das
terras baixas, originalmente negros, amarelos ou vermelhos, dando início às
novas correntes biológicas terrenas, como as conhecemos hoje. Ressalte-se,
entretanto, que os integrantes dessa segunda vertente, a reprodutora,
têm procurado manter-se tão puros quanto possível, relacionando-se
quase sempre entre famílias de iguais, os descendentes do pequeno
círculo formado por pessoas de antecedentes genéticos assemelhados. Estes
seriam, na voz dos ‘especialistas’, "...os membros predominantes das
famílias dos ‘Illuminati’ que têm manipulado o curso da História desde
os tempos da Antiga Suméria." 1 2
O
círculo mais restrito e particular desses alvos habitantes das terras altas
teria adquirido ou desenvolvido conhecimentos esotéricos, filosóficos e
científicos tão exclusivos e sofisticados para a época que passaram a se
distinguir dos demais, não somente pela aparência mas, em especial, pela
avançada cultura, atraindo para si invejas, incompreensões e hostilidades.
Isso fez com que se retraíssem e passassem a compartilhar esses conhecimentos
de forma velada, em associações formadas apenas entre seus iniciados,
ou irmãos, daí o nome de Fraternidade dado ao seu
exclusivíssimo conjunto, hoje espraiado por todo o globo terrestre.
E
esses núcleos de iniciados constituíam o que hoje os pesquisadores denominam
"Escolas de Mistérios" (Mistery Schools). Entre as principais,
pioneiras, estavam as Escolas de Mistérios da Babilônia, do Egito e da
Grécia, onde o conhecimento restrito e esotérico era guardado sob o mais
estreito sigilo: na verdade, a quebra ao juramento de silêncio era punida com a
morte!
Segundo
o filósofo e autor maçônico Manly Hall, ... "As Escolas de Mistérios
foram criadas e estabelecidas como sociedades secretas para evitar as interferências
externas, enquanto nelas os iniciados tentavam estabelecer uma ponte que
reduzisse as distâncias entre o conhecimento dos mundos material
e espiritual."
O
fato é que, independentemente de sua origem, visando a escapar de incômodos
maiores, membros dessa sofisticada elite branca alterosa teriam emigrado, há
milhares de anos (após o dilúvio bíblico), para as terras mais baixas,
correspondentes ao que hoje chamamos de Iraque, Egito, Israel, Palestina,
Jordânia, Síria, Irã e Turquia, misturando-se seletiva e cuidadosamente
aos povos locais.
Naquele
tempo, já existia nessas terras uma civilização chamada Suméria,
estabelecida na região da Mesopotâmia, hoje Iraque, formada entre os rios
Tigre e Eufrates. Estima-se que a Suméria possa ter-se formado cerca de 6.000
anos a.C. e ela fez parte do Império Babilônico, que tanto influenciou as
crenças do judaísmo e, por este, o cristianismo, assim como também veio a
ocorrer com a civilização egípcia.
Alguns
autores afirmam que a Suméria foi o berço original de grande parte do
conhecimento que moldou a nossa existência e a nossa cultura. Para eles, a
crença cristã num Filho de Deus e num Cordeiro de Deus morrendo
para a remissão dos pecados da humanidade podia ser encontrada na Babilônia,
na Suméria e no Egito. A idéia de um cordeiro morrendo para perdoar os pecados
da humanidade também se origina da crença Suméria de que se um desses animais
fosse sacrificado num altar os pecados das pessoas envolvidas no ritual seriam
literalmente perdoados pelos deuses.
...
"Mães virgens de homens-deus ‘salvadores’ abundaram no mundo antigo
e ainda podem ser encontrados nas crenças de povos nativos das Américas
do Norte, do Sul e Central. A história bíblica dos Jardins do Éden é
espelhada na história muito anterior do Jardim de Edinnu, e mesmo a
idéia do Sabbat judaico pode ser encontrada no dia de repouso Sumeriano,
o Sabattu. Os judeus que foram mantidos no cativeiro da Babilônia
levaram muitas dessas histórias consigo, de volta para a Palestina,
quando foram libertados pelos persas. Elas encontraram seu caminho no
Velho Testamento da Bíblia e, daí, passaram ao Novo Testamento
Cristão. Muitas idéias religiosas de hoje são meras reciclagens de
antigas crenças e histórias simbólicas... e hoje, quando seu sentido
original se perdeu, aparecem distorcidas, sob uma avalanche de mitos
e invenções..." 3
Fecundando
ou influenciando alguns desses habitantes dos baixios babilônicos, os homens
brancos trouxeram-nos para o seio de sua linhagem genética, tornando-os
partícipes do elevado conhecimento de que desfrutavam e das ações que
empreendiam às escondidas. Esses novos grupos étnicos expandiram-se e
infiltraram-se pelo novo território e suas populações, sob denominações
distintas, entre as quais se pode destacar os povos hitita e fenício.
Ambos,
outrora creditados exclusivamente como semitas, acredita-se hoje tenham sido
definitivamente mesclados pela linhagem dos antigos árias, razão precípua de
muitos ainda possuírem características físicas daquele grupo, levadas também
no passado, em suas incursões militares e comerciais, ao Norte da Europa e a
outras partes do mundo.
Pesquisas
conduzidas por Desborough 4 garantem mesmo que os fenícios foram o
primeiro grande grupamento étnico caucasiano a ser formado como descendente
consangüíneo da Fraternidade Babilônica. Eles seriam, nessa qualidade,
tanto os pais de outros povos, seus contemporâneos, como, por exemplo, o
cérebro por trás da avançada civilização egípcia.
Após
essa suposta miscigenação registra-se, coincidentemente, um súbito surto de
progresso cultural e tecnológico dos povos que habitavam a Suméria, a
Assíria, o Egito e o Vale do Industão.5 Segundo a
"historiografia oficial", foi a raça branca "ariana" (eles
se autodenominavam árias), das montanhas do Cáucaso, que se moveu em direção
ao Vale do Industão, na Índia, pelo ano 1550 a.C., e criou o que se conhece
hoje como religião (ou filosofia) hindu, o vedismo, sucedido pelo bramanismo.6
E
foi essa mesma raça "ariana" que introduziu na Índia a antiga
língua sânscrita 7, bem como as estórias e mitos contidos no livro
sagrado hindu, os Vedas 8, onde a trindade divinal chamada
trimúrti, composta por Brama-Xiva-Vixnu reproduz outros triunviratos histórico-religiosos,
como o babilônico Nemrod-Semiramis-Tammuz e o egípcio Osiris-Ísis-Hórus
que precederam, em muitos séculos, a Sacra Família cristã,
Jesus-Maria-José! Um olhar mais recente e atento dos estudiosos dessas
questões revela que a época estimada para a fundação do império babilônico
parece, agora, bem anterior ao que se estimou inicialmente, remontando à era
pré-diluviana.9 Segundo lendas, textos antigos e a própria Bíblia,
um dos construtores do Império Babilônico teria sido Nemrod, filho de Cush,
neto de Noé.
Cush
assumira a chefia do clã babilônico e institucionalizara o sistema politeísta
numa época em que os homens eram endeusados pelos próprios homens e
Anu considerado o pai e chefe de todos os demais deuses. Por sua ação terrena
e espiritual, Cush tomou o lugar de Anu (Annu ou An) no imaginário religioso e
assumiu, ele próprio, o seu lugar divinal, tornando-se pai de todos os
deuses e demônios e, nessa qualidade, foi adorado também com os nomes de
Enlil, Bel, Janus, Mercúrio, Hermes e Caos, nomes ou títulos transferidos,
posteriormente, a seu filho Nemrod.
Nemrod,
sucessor do pai Cush, nomeara a cidade de Calneh em homenagem ao deus de
outrora, destronado por seu pai (Calneh significa A Fortaleza de Anu,
Gênesis, 10:9). Dessa forma, Nemrod inaugurou uma tradição de respeito e
louvor a Anu que, estranhamente, perpetuou-se até nossos dias, inclusive entre
o catolicismo. O símbolo de Anu, duas cruzes superpostas em forma de asterisco,
aparece ornamentando o chapéu mitral do sumo pontífice. Nemrod, ao suceder a
Cush, ficou conhecido como um tirano poderoso, um dos gigantes ou titãs10,
que reinou com sua mulher, a rainha Semiramis, sendo ambos reconhecidos ou
elevados a deuses da Religião Babilônica por seus contemporâneos,
descendentes e adeptos.
Semiramis
também é reverenciada como "Astarte" ou A Mulher que fez a Torre,
uma provável referência à Torre de Babel, supostamente construída por seu
marido Nemrod.11 Entretanto, esse nome parece ter mesmo evoluído a
partir de uma antiga deidade originária da Índia, Semi-Rama-Isis ou
Semi-Ramis.12
Uma
ampla gama de nomes e expressões identificam a deusa da religião babilônica
Semiramis. Entre os vários encontrados ou identificados por este autor, nas
diversas fontes citadas nesta obra, destacam-se (em ordem alfabética):
IDENTIDADES
ALTERNATIVAS DE SEMIRAMIS
Afrodite,
Angerona; Antu; Artemísia; Astarte; Astoreth; Astorga; Athena; Baali;
Baphomet; Barati; "Cabeça 58m" (Head 58m ou Caput LVIIIm);
Ceres; Cibele; Deméter; Diana; "Estátua da Liberdade";
"Grande Mãe Terra" (A Gaia, da New Age); Hathor (ou
Heather) 13; Hera; Ishtar; Isis; Juno; Kali; Lilith; Lucifera; Mari;
Maria; Minerva; "Mistério da Babilônia é o seu nome"
("Mistery Babylon, her name..."); Mulher Escarlate; Mut;
Ninkharsa; Noiva do Homem Verde; Nossa Querida Senhora (Our Dear Lady);
Nossa Senhora da Luz; Ostara; Rainha do Céu (Rhea); Rainha do Mar;
Rainha do Mundo; Rainha do Submundo; "Semiramis, A Viúva";
"Sobre a sua testa estava escrito um nome: Mistério, A Grande da
Babilônia, A mãe de todas as Prostitutas e Abominações da
Terra" (Upon her forehead was a name written: Mistery, Babylon The
Great, The Mother of Harlots and Abominations of the Earth); Stella
Maris; Sophia; Vênus; Virgem Celestial; Virgem do Lago; Virgem Mãe dos
Deuses; Virgem Negra; Virgem Que Chora; Virgo.
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Já
a Nemrod, celebrado como o "deus-sol", foi dado o título de Baal (Meu
Senhor) e a Semiramis, consagrada como a deusa-lua, o de Baali (Minha
Senhora). Não passa, por isso, despercebido a esses pesquisadores o fato da
expressão Mea Dona, equivalente latino de Minha Senhora, título
atribuído a Semiramis-Baali, ao ser transportada para o italiano haver-se
transformado em Madonna, expressão que designa, também, Maria, a mãe
de Jesus.14
Nemrod
era reverenciado num duplo papel: o de Deus-Pai-Senhor e também no de Ninus, o
filho carnal havido de Semiramis, supostamente através de um nascimento
virginal, um dos significados místicos do ramo de oliveira, este também um
símbolo dos cavaleiros templários.15 De Ninus, igualmente
denominado Tammuz, dizia-se haver sido crucificado, tendo um cordeiro aos pés,
e seu cadáver sepultado em seguida numa caverna.
Dias
depois, quando a pedra que guardava a entrada da caverna foi rolada, o corpo de
Ninus-Tammuz havia desaparecido, ascendido aos céus... Para pesquisadores
ocidentais mais céticos, o enredo desta antiqüíssima trama babilônica é por
demais conhecido entre nós, também a partir da era cristã, para ser
considerado, apenas, mera coincidência entre tradições religiosas
aparentemente tão distintas...
"Tammuz,
filho de Ishtar, é provavelmente a mais antiga divindade a
incorporar o princípio da ressurreição para uma nova vida que se
acreditava ocorresse na primavera, e é celebrado hoje nos festivais
populares do Dia da Primavera. Para os maçons, Tammuz é uma
figura de imenso significado, representando a corporificação da
ressurreição espiritual para um estado superior de consciência
e gnose".16 17
IDENTIDADES
ALTERNATIVAS DE NEMROD:
Adad; Adonis;
Alcides; Amen-Ra; Anu; Attis; Baal; Bacchus; Baco; Bali; Bell;
Bremhillahm; Cadmos; Caos; Cronos; Deoius; Dionísio; Eannus; El-Khidir;
Enlil; Eros; Hércules; Hermes; Hesus; Hórus; Indra; Iswara; Ixion;
Jano; Janus; Jao; Jesus; João Batista; Krishna; Krst; Mammon;
Mercúrio; Mitra; Mitras; Moloch; Ninus; Odinio; Osiris; Quirinus; São
Jorge; Salivahana; Saturno; "Senhor da Vida e da Morte";
Tammuz; Taut; Thor; Virisana; Zoar; Zoroastro.18
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Segundo
o livro do Gênesis, os primeiros centros do reino de Nemrod-Tammuz foram
a Babilônia, Akkad e outros no reino de Shinar (Suméria). Diz-se, também, que
ele governou a região onde hoje é o Líbano e os árabes crêem que foi Nemrod
quem construiu ou reconstruiu, logo após o dilúvio, a assombrosa estrutura de
Baalbek, com suas três formidáveis pedras de 800 toneladas cada.
Mais
tarde, ele teria expandido o reino até a Assíria e construído Nínive, sua
capital, onde foram recuperadas muitas tábuas de barro em linguagem sumeriana.
Essa civilização, acredita-se hoje em dia, foi uma das mais antigas surgidas
na era bíblica pós-diluviana. Foi precisamente entre seus membros mais seletos
e competentes, especula-se, o foco de onde surgiram as correntes (escolas) de
mistérios pagãos, de estudos esotéricos 19 e o grupo de
iniciados que desenvolveu e guardou seus mais exclusivos segredos.
Este
teria sido, portanto, o verdadeiro embrião das antigas e místicas sociedades
secretas que se espalharam pelo mundo nos milênios subseqüentes. Muito
significativamente, as terras descritas correspondem, também, ao berço das
três grandes religiões monoteístas prevalentes. Em decorrência, segundo
muitos pesquisadores a cristandade e a Igreja Romana teriam sua fé baseada em
muitas das tradições babilônicas, principalmente nas lendas do
"deus-sol" conhecido por Nemrod, Baal ou Moloch, que
possuíra um equivalente anterior, na Pérsia e na Índia, denominado Mitra.
De
Tammuz ou Adonis (O Senhor, The Lord, em inglês), que foi endeusado na
Babilônia e na Síria, dizia-se que nascera à meia-noite de 24 de dezembro.
E ele também era saudado como o filho de deus. Portanto, além de Nemrod
e de Mitra (um deus romano-persa, pré-cristão), outros reverenciados filhos
de deus teriam sido Tammuz (Ninus ou Adonis) e Dionísio ou Baco, este
cultuado em Roma, na Grécia e na Ásia Menor.
Todos
eram idolatrados como filhos divinais que morreram para que os nossos pecados
fossem perdoados, nascidos de mães virgens e seus aniversários celebrados,
coincidentemente, em ... 25 de dezembro! Mitra foi crucificado, mas ressurgiu
dos mortos no dia 25 de março, isto é, em plena Páscoa! As iniciações a ele
eram feitas em cavernas adornadas com os signos de Capricórnio e de Câncer,
simbólicos dos solstícios de inverno e de verão, os pontos mais alto e mais
baixo do Sol em relação à Terra!20
Mitra
era freqüentemente representado por um leão alado, o símbolo da cidade de
Veneza, um ícone solar até hoje utilizado por sociedades secretas! Um outro
símbolo alternativo para ele é um leão com o corpo envolvido por uma
serpente, enquanto segura uma chave que conduz ao céu. Os iniciados nos
ritos de Mitra eram chamados de Leões (Lions) e tinham suas
testas marcadas com a cruz egípcia! As referências ao leão e aos apertos
de mão do tipo pata do leão, do Grau Mestre Maçônico da
Franco-Maçonaria, são originários da mesma onda de simbolismos das escolas de
mistério.
No
primeiro grau, suas cabeças eram ornadas com uma coroa dourada com espigões,
representando o seu interior espiritual e idêntica coroa pode ser vista
na Estátua da Liberdade, à entrada do porto de Nova York! Esta é uma das
várias origens das coroas das dinastias "reais" e da simbólica
"coroa de espinhos" usada por Jesus, "O Sol".21
A
grave e antiga confusão conceitual, hoje ressuscitada, entre mito e religião,
paganismo e cristandade, tão dolorosa para os do Vaticano, vem suscitando,
tanto de autores contemporâneos materialistas, marxistas ou comunistas, quanto
dos pesquisadores com respeitável formação religiosa, alguma convergência
acerca dessas velhas e desconfortáveis interpretações. Aos olhos dos
cristãos mais convictos, entretanto, elas mal passariam de simples blasfêmias
ou de meras provocações de cunho político.
August
Franzen, escritor católico, em sua "História da Igreja" 22,
assim se refere a essa antiga disputa e às fortes emoções e angústias que
ela ainda desperta na cúpula do catolicismo:
"...Desde
os Séculos XVIII e XIX que a existência histórica de Jesus foi freqüentemente
contestada em nome da ciência esclarecida e liberal, e da crítica
histórica...
Todos
(esses críticos liberais) se esforçaram por apresentar o cristianismo
como uma invenção dos apóstolos, a figura de Jesus como uma personificação
irreal, ficcional e mítica, de aspirações e de representações religiosas;
como uma impostura devota do círculo dos seus discípulos ou como
adaptações e variações de heróis divinos dos culto dos mistérios, oriundos
do Oriente Próximo e do período helenístico.
A
ciência da religião comparada emergente descobriu, subitamente,
semelhanças e paralelismos entre a vida de Jesus e o deus do Sol, Mitras
(H.B. Smith, 1991) ou o herói da epopéia babilônica do Gilgamexe 23
(Jensen, 1906), ou com a figura mítica do deus redentor que morre e
ressuscita (R. Reitzenstein e outros); (a ciência da religião
comparada) julgou poder-se interpretar a imagem descrita nos Evangelhos
acerca da vida e das doutrinas de Jesus como a personificação de
aspirações sociais das massas oprimidas. Todas essas teorias foram
atualmente postas de parte e têm de ser encaradas, do ponto de vista
científico, como ultrapassadas.
Poderiam,
deste modo, ser ignoradas, se
não persistissem na propaganda marxista e comunista. Dado o facto de Karl
Marx e de Friedrich Engels terem retomado e divulgado as novas idéias
radicais para o seu tempo, de Bruno Bauer, esta concepção atrasada
pertence ainda à vulgata comunista e continua a ser propagada
acriticamente."
Sendo
ou não conveniente ao embate político-religioso, o fato objetivo, duro, é
que, ao seu tempo, Mitra era tido como o filho de deus 24 que morreu
para salvar a humanidade e lhe dar a vida eterna. Após o culto de iniciação,
os membros participavam de uma refeição composta de pão e vinho, em que eles
acreditavam estar ingerindo o seu corpo e o seu sangue. Este, como,
ademais, uma longa lista de outros deuses teria também recebido, ao nascer, a
visita de três reis magos, na verdade sábios ou adivinhos babilônicos,
que lhes trouxeram presentes de ouro, incenso e mirra.25
O
culto misterioso a Mitra espalhou-se da Pérsia ao Império Romano e, em certa
época, podia ser encontrado em qualquer parte da Europa! O terreno onde assenta
hoje o Vaticano foi um local sagrado para os seguidores de Mitra e sua imagem,
esculpida em pedra, já foi encontrada em diversas antigas províncias
ocidentais do Império Romano, como a Alemanha, a França e a Grã-Bretanha.
Esses
rituais, simbolizando a ingestão do corpo e do sangue divinos, representados
pelo pão e o vinho, já eram praticados há milhares de anos atrás na
Babilônia, em cerimônias em honra de Nemrod, da Rainha Semiramis e de seu
filho Ninus-Tammuz, sendo também reproduzidos, posteriormente, no antigo Egito.
Lá,
Hórus, filho de Osiris, nascido igualmente de um nascimento virginal de Ísis
(Semiramis), também era o filho de deus. Sua história transcende às
meras semelhanças acidentais, de praxe, com a trajetória de Jesus e, por isso,
representa um grande incômodo para a exclusividade de certas tradições
cristãs:
Jesus
era a Luz do Mundo. Hórus era a Luz do Mundo.
Jesus
afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida. Hórus disse ser o Caminho,
a Verdade e a Vida.
Jesus
nasceu em Belém, o lugar do pão. Hórus nasceu em Annu, o lugar do
pão.
Jesus
era o Bom Pastor. Hórus era o Bom Pastor.
Sete
pescadores embarcaram com Jesus. Sete pescadores embarcaram com Hórus.
Jesus
era o cordeiro. Hórus era o cordeiro.
Jesus
foi identificado com a cruz. Hórus foi identificado com a cruz.
Jesus
foi batizado aos 30 anos. Hórus foi batizado aos 30 anos.
Jesus
era filho de uma virgem, Maria. Hórus era filho de uma virgem, Ísis
(Semiramis).
O
nascimento de Jesus foi anunciado por uma estrela. O nascimento de Hórus foi
anunciado por uma estrela.
Jesus
foi o menino que pregou no Templo. Hórus foi o menino que pregou no Templo.
Jesus
teve 12 discípulos. Hórus teve 12 discípulos.
Jesus
era a Estrela da Manhã. Hórus era a Estrela da Manhã.
Jesus
era o Cristo. Hórus era o Krst.
Jesus
foi tentado por Satanás numa montanha. Hórus foi tentado numa montanha por
Set.26
(Assim,
prossigamosL) Três dos elementos principais da religião babilônica eram o
fogo, os répteis e o sol. O deus Nemrod, Baal, Osíris e seu filho Ninus,
Tammuz ou Hórus, entre muitas outras denominações, podiam ser confundidos ou
representados tanto pelo astro-rei quanto por um ser híbrido,
mistura de homem com cabeça e chifres de touro ou então meio-peixe
(ou sáurio?), meio-homem.
Sua
consorte, a deusa Semiramis ou ainda Isis, Baali, Ishtar, Afrodite, Vênus ou
Diana, pode aparecer na forma da lua; como uma linda e jovem mulher,
raios luminosos emergindo do alto da cabeça, tendo uma tocha luminosa
na mão direita, e, alternativamente, na forma de uma doce mãe,
sustentando seu filho Ninus -Tammuz-Horus ao colo. Ou, ainda, tout court,
sob a aparência de uma cândida pomba branca.27
Ela,
um Espírito Santificado, mas, também, a Deusa do Amor é, nessa
última qualidade, figurada muitas vezes por um peixe com escamas,
representação pictórica da genitália feminina e simbólica da intensa
carga de energia sexual que carrega e transmite, porquanto os
babilônicos imaginavam que os peixes fossem afrodisíacos. Já em seu
simbolismo exclusivamente espiritual é vista, de preferência, como uma pomba,
carregando no bico um ramo de oliveira.28
Como
o onomato Semiramis significa, etimologicamente, Ze (a, aquela
que), emir (ramo, galho), amit (portadora), literalmente aquela
que carrega o ramo, fica implicitamente associado à pomba que
sobrevoou a arca de Noé, com o ramo de oliveira no bico, depois de baixadas as
águas do dilúvio.
Para
os teóricos da Fraternidade, um claro registro simbólico de que Eles
estariam de volta ao poder, logo após o desastre, sob a proteção de Semiramis,
a que deu à luz o filho de deus num nascimento virginal...29
Nemrod
também era Eannus, mais tarde conhecido entre os romanos como Jano,
o rei de duas faces, uma contemplando o passado outra o futuro.30 A
águia de duas cabeças, uma olhando para a esquerda outra para a direita,
ocidente e oriente, que aparece em tantas bandeiras e brasões, nada mais é do
que um símbolo maçônico para Nemrod no papel de Eannus.
O
leão, conhecido como rei dos animais e assíduo freqüentador de
emblemas reais britânicos, também foi largamente usado no imaginário
babilônico para encarnar o deus-sol, Nemrod, Baal ou Osíris, cujo
remanescente mais conhecido e visitado é a esfinge egípcia, cabeça humana,
corpo de leão... A própria águia seria, para alguns, a representação
encoberta de um sáurio alado, o conhecido dragão31 das lendas
milenares, combatido e vencido por São Miguel Arcanjo, ao percebê-lo
encarnando Satanás, e por São Jorge, o bravo príncipe-guerreiro da Capadócia32,
martirizado ao tempo do imperador romano Diocleciano, em 303 a.D.
De
São Jorge diz-se também haver sido Hércules, a encarnação grega de Tammuz
ou, ainda, segundo a tradição católica, um guerreiro que se recusou a
obedecer as ordens de Diocleciano para perseguir cristãos e que, em
conseqüência, foi torturado e morto. Nessa antiga simbologia, o
"Dragão" vencido por São Jorge representava Roma, cujos exércitos
lutavam sob uma flâmula ostentando a figura de um ícone pagão, o dragão
vermelho.
"Segundo
o Papa Gelásio (494 da Era Cristã), São Jorge era um santo
venerado pelo homem, mas cujos atos só eram conhecidos por Deus",
adensando o enigma de sua controvertida existência.
"A
mais antiga personagem conhecida em que se acredita haver-se baseado
São Jorge é Tammuz, cujas origens lhe são muito anteriores. A maioria das
autoridades modernas acredita hoje que el Khidir, o padroeiro dos
sufistas 33, Tammuz e São Jorge sejam simplesmente uma
mesma pessoa retratada em diferentes trajes. Descreve-se Tammuz como o
esposo, filho ou irmão da deusa Ishtar (Isis ou Semiramis), e ele é
conhecido como "O Senhor da Vida e da Morte", um título que
tem profundos matizes maçônicos, mas antecede em vários milênios a
reputada história desse movimento secreto. É interessante observar que
também se descreve São Jorge em cima de uma tábua cor-de-rosa
enfeitada com rosas e rosetas, estabelecendo uma explícita ligação com
a deusa babilônica Ishtar, cujos templos eram tradicionalmente
enfeitados com rosetas".34
Releva destacar
que São Jorge (ou Tammuz) continua sendo, até hoje, o Patrono da
Inglaterra, e a Estátua da Liberdade (Semiramis ou Ísis), o Símbolo
Maior dos Estados Unidos!
Inglaterra e
Estados Unidos, Tammuz e Semiramis, mais uma vez e, ao que
parece indissoluvelmente, a braços dados!
|
Retornando
ao dragão, esse animal mítico, sempre desperto e alerta, era
consagrado, na simbologia greco-romana, a Atena ou Minerva, deusa da sabedoria,
patrona das Escolas de Filosofia mundo afora e que, como sabemos, é apenas uma
das muitas faces e denominações de Semiramis-Baali, a indicar que a verdadeira
sabedoria (a dos sábios e deuses babilônicos) nunca
adormece, permanecendo sempre vigilante!
O
aparecimento, nas representações heráldicas, do leão e da águia, suas
versões simbólicas mais sofisticadas, não impediu, entretanto, que os
próprios dragões ou lagartos alados aparecessem, em pessoa, nos brasões
imperiais, em coroas, cetros e outros emblemas da realeza, especialmente a
britânica.
Além
da figuração tradicional nesses antigos símbolos, o dragão foi, no final do
Século XX, também oficialmente incorporado às armas e brasões do
Príncipe de Gales (Ele mesmo, Charles de Windsor, viúvo de Lady Di e namorado
de Camila Parker-Bowles), herdeiro oficial do trono da Grã- Bretanha!
Uma
profusão de histórias, lendas e até mesmo teses científicas envolvendo
deuses, homens, aves e répteis tem sido herança freqüente e usual em muitas
culturas. Cientistas do mundo livre asseguram mesmo, por mais estranho que isso
possa soar, que nossas prosaicas aves, inclusive as galinhas, descendem dos
antigos dinossauros!
O
símbolo da serpente, além de profusamente encontrado no lendário
mesopotâmico, também está presente na antiga Bretanha, na Grécia, em Malta,
no Egito, no Novo México, no Peru e em todas as Ilhas do Pacífico. Antigas
lendas da Assíria, Babilônia, China, Roma, América, África, Índia e
arredores, até mesmo passagens do Antigo Testamento, trazem estórias sobre
dragões e homens-serpente.
Existe
uma semelhança irresistível entre alguns tipos de dinossauros e antigas
descrições dos míticos dragões. Certas espécies de pequenos répteis
indo-malaios, com asas cobertas por membranas interdigitais, se parecem tanto
com o animal das lendas que vieram a receber o nome genérico de dragão.
Porém,
um dos mais interessantes desses animais é um lagarto alado e encouraçado,
também semelhante à figura tradicional, conhecido por Moloch Horridus.35
Moloch, como sabemos, é a antiga deidade fenícia identificada com
Nemrod-Baal-Tammuz, em louvor da qual milhares de crianças foram e ainda são
sacrificadas, em ritos satânicos.36
O
próprio nome Tammuz significa aquele que aperfeiçoa pelas chamas (Tam=aperfeiçoar
e Muz=queimar), o que melhor ainda se explica pelo antigo ritual de
se queimarem crianças vivas, em sua homenagem, até hoje barbaramente
praticado.
Outra
suposta divindade, à qual se oferecem sacrifícios de crianças em rituais de
satanismo é Cronos, rei dos Ciclopes e um dos Gigantes ou Titãs da
mitologia grega. Ele era conhecido como o construtor da torre e, nessa
qualidade, seria certamente uma outra versão para Nemrod, que erigiu a bíblica
Torre de Babel.37
O
antigo festival celta de Beltane, na Bretanha, em 1º de maio (conhecido como May
Day), quando os druidas 38 homenageavam a primavera e a chegada
do verão, envolvia cerimônias em que crianças eram queimadas no oco de
enormes figuras humanas feitas em palha ou vime. Herança claramente
babilônica, após a expansão da Fraternidade, através do seu braço
navegante fenício, pelo norte da Europa.
Teria
havido, por acaso, nessas terríveis práticas, alguma origem comum ou
inspiração para que a Igreja, através da Inquisição39, tenha se
fixado na fogueira como método favorito de expiação de crimes e de
purificação da fé?
Já
a festa em honra de Ninus-Tammuz era celebrada no dia 23 de junho, comemorando
sua ascensão do mundo subterrâneo, dias depois de haver morrido. Uma vez
ressuscitado, Tammuz passou a ser conhecido como Oannes, o deus-peixe, e
Oannes também é, como sabemos, uma versão latina do nome João.
"Por
isso, o nome João tem sido sempre usado como um símbolo para camuflar
Tammuz-Nemrod em personagens como, por exemplo, João, o Batista".
A data de 23 de junho, a Festa de Tammuz, tornou-se o dia em que a cristandade
celebra o dia de ... São João!"40
Dessa
mesma forma dissimulada, Nemrod e Semiramis têm freqüentemente reaparecido, ao
longo das idades, sob diversos outros simbolismos ocultos, perceptíveis apenas
aos olhos dos iniciados. O mais comum e impactante de todos, pois é
contemplado diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo, quase sem ser
notado, é o Grande Selo dos Estados Unidos, que abriga o
misterioso olho vivo, representativo do deus egípcio Osíris (ou seu
equivalente babilônico Nemrod-Baal), sobre uma pirâmide inacabada, o símbolo
máximo dos Illuminati, presente no verso de todas as notas de um dólar!
Em
1945, o antigo presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt, um
reconhecido maçom, rosa-cruz e membro da sociedade secreta Antiga Ordem
Arábica dos Nobres e Místicos, no Grau Cavaleiro de Pythias (uma
ramificação dos antigos Illuminati, que teve como membros de destaque
Mirabeau, Frederico o Grande, Goethe, Spinoza, Kant, Francis Bacon e o nosso Garibaldi),
decidiu introduzir tal símbolo na moeda americana.
A
idéia lhe fora sugerida por Henry Wallace, seu secretário da Agricultura, um
ocultista praticante que achava haver chegado um momento de grande importância
na História americana, quando significativas transformações espirituais
viriam fatalmente a ocorrer entre a sua população. Ele esposava essas crenças
por influência de um mentor psíquico, o místico russo Nicholas Roerich,
também guru de outros membros do Gabinete de Roosevelt.
Roerich
adquirira conhecimentos ocultos e supostas habilidades paranormais através de
estágios em mosteiros budistas do Nepal e do Tibet. Ele buscava, nessas
ocasiões, além do aperfeiçoamento religioso e da meditação profunda,
indícios para localizar a cidade perdida de Shambala41,
mítica sede de uma legendária fraternidade cujos desconhecidos adeptos (ou Mestres),
na crença de muitos, teriam influenciado todos os grandes acontecimentos
mundiais ao longo da História.
Estes
adeptos eram referidos nos círculos ocultistas por nomes tão diversos quanto Chefes
Secretos, Mestres Ocultos ou Grande Irmandade Branca. Roosevelt ficou
entusiasmado com a sugestão de Wallace e mostrou-se ansioso para introduzir no
dinheiro a imagem maçônica do olho que tudo vê (segundo ele e outros
da Maçonaria, um ícone para o Grande Arquiteto do Universo),
mas, como temia ferir suscetibilidades dos católicos, decidiu sondar antes a
opinião da Igreja.
Pediu,
então, a James Farley, outro membro proeminente do seu Gabinete, que fizesse a
intermediação, obtendo como resposta um simpático e surpreendente "OK.
Vá em frente, nada contra!"42
Ao
adquirir a certeza de que a inserção desses símbolos babilônicos no dólar
americano não causaria desgostos, aflições, nem impediria que o Vaticano
continuasse a receber seus óbolos, a transacionar ou a acumular poupança
entesourando as verdinhas pagãs, Roosevelt, aliviado, imediatamente
instruiu o Departamento do Tesouro a mandar rodar as novas notas de dólar!
Para
aqueles autores e intelectuais que conseguem enxergar, sem quaisquer dúvidas,
símbolos do credo babilônico nos corpos das principais religiões
monoteístas, eles seriam uma prova milenar de heranças da Fraternidade
entre os seus primeiros crentes, sacerdotes ou teólogos, remanescendo e
influenciando, em seu seio, até nossos dias.
Nessa
linha simbiôntica, o chapéu Mitral (mesma raiz de Mitra!) em forma de
peixe, ainda hoje usado pelos Papas, não passaria de um antigo símbolo de
Nemrod. Este mesmo significado teria, igualmente, o anel do pescador,
usado por Sua Santidade. De volta aos símbolos terrenos, portanto mais sólidos
e tangíveis: o trono de São Pedro, supostamente uma antiqüíssima relíquia
do Vaticano, teve sua real idade avaliada por uma comissão de especialistas, em
1968, que estabeleceu as suas origens como datando do Século IX.
O
que causa estranheza não é, propriamente, o fato dele ser bem mais recente do
que se imaginava antes, mas sim o da Enciclopédia Católica descrevê-lo
como ornado por doze painéis, retratando os doze trabalhos de Hércules
e, ao mesmo tempo, registrar em suas páginas que Hércules era
outro nome de Nemrod, antes dele se tornar, também, um deus grego.43
Teria
essa decoração no trono papal recebido uma influência tão poderosa e recente
da Fraternidade e de sua religião babilônica? Como se explica esse
enigmático acontecimento?
Em
1825, o Papa Leão XII autorizou o Vaticano a cunhar uma medalha comemorativa, retratando
uma mulher em pose que reproduzia, de forma escandalosa, a tradicional
efígie da Rainha Semiramis. Ela segurava um crucifixo na mão esquerda,
uma taça na direita e trazia na cabeça uma coroa de sete raios,
idêntica à da Estátua da Liberdade, uma outra representação de
Semiramis oferecida à cidade de New York pela Maçonaria Francesa.44
O
povo judeu, como grupo étnico supostamente monolítico (religião à parte),
também não fica incólume ao bombardeio teórico. Ao relatarem a
trajetória dos homens brancos, após haverem descido das montanhas do
Cáucaso, do Irã e do Curdistão, passando pelos solos do que hoje seriam o
Egito, a Palestina, Israel, Jordânia, Síria, Irã, Iraque e Turquia, esses
mesmos estudiosos afirmam, categoricamente:
...Aqueles
que nós chamamos de raça judaica, muitos também se
originaram da região do Cáucaso e não das terras de Israel, como todos
reivindicam. A história judaica e fontes antropológicas têm mostrado que
somente uma pequena parcela do povo conhecido como judeu tem alguma relação
genética com Israel. No Século VIII, um povo conhecido como Khazars,
vivendo nas montanhas do Cáucaso e na Rússia meridional, fez uma
conversão maciça à religião judaica.45 Mais tarde, quando o
Império se desdobrou, esse mesmo povo, durante longo período de tempo,
migrou para o norte e se fixou em outras partes da Rússia (e dos países
bálticos N.A.), Lituânia, Letônia e Estônia. Dali eles passaram à
Europa Ocidental e, eventualmente,
aos Estados Unidos.
A
família Rothschild pertence a esse ramo. Henry Kissinger também...46
Segundo
o escritor judeu Arthur Koestler, quase todos os que colonizaram e povoaram o
estado judaico, exceto uma pequena minoria, têm sua origem genética
na Rússia meridional e não em Israel. Koestler escreve a propósito dos
khazars, o povo genericamente russo que se converteu maciçamente ao judaísmo,
em 740 d.C.
"Os
khazars não vieram do Jordão, mas do Volga; não vieram de Canaã,
mas do Cáucaso. Geneticamente eles são muito mais relacionados aos Hunos
47, aos Ugros 48 e Magiares 49 do que às
sementes de Abraão, Isaac e Jacó. A estória do Império Khazar, ao
emergir lentamente do passado, começa
a se revelar como a maior fraude que a História já perpetrou".50
"O
nariz adunco, considerado tão judeu, é um traço genético do sul da Rússia
e do Cáucaso, não de Israel". 51
Segundo
o pesquisador e escritor judeu Alfred M. Lilenthal, ...Não existe nenhum
antropólogo de boa reputação que discorde de ser o racismo judaico uma
tolice tão grande quanto o racismo ariano... A Antropologia divide a espécie
humana em três grandes grupos raciais reconhecíveis: os Negros, os Mongólicos
ou Orientais e os Caucasianos ou Brancos (muito embora algumas
autoridades se refiram a uma quarta raça - os Australóides)...
Membros
da fé judaica são encontrados em todas essas raças e nas suas
subdivisões.52
Em síntese, e do ponto de vista exclusivamente científico, ensina o doutor em Física pelo M.I.T. e reitor da Universidade de Brasília no período 1975-1985, J. C. de Almeida Azevedo, que ...Não há raças, há uma espécie apenas; todos os humanos pertencem ao reino animal, ao filo cordata, à classe dos mamíferos, à família dos hominídeos, ao gênero homo e à espécie homo sapiens.53 |
A
tese, em seu rigor antropológico, aproximaria o judaísmo, incômoda e
definitivamente, à trilha exclusiva da fé e não de uma "raça judaica"
empalidecendo, sobremaneira, certas reivindicações ortodoxas da religião e do
seu braço político, conhecido mundialmente por Movimento Sionista, que
defende a posse das terras da Palestina como lar exclusivo de seu povo, pelos
direitos divino, histórico e sangüíneo!
Enfraqueceria,
também, os esforços da combativa ADL (Anti-Defamation League)54
ou "Liga Antidifamatória" da B´nai B´rith"55,
sociedade sediada nos Estados Unidos, mas de ação planetária, dedicada a
combater todas e quaisquer pressões contra o povo judeu, em especial as que
possam advir de conotações supostamente racistas.
Muito
embora o movimento de defesa racial, comandado pela ADL, ainda seja
fortíssimo e assim, compreensivelmente, deva continuar, a percepção da real
existência dessas manipulações internas começou a provocar, já há algum
tempo, indignadas reações, corajosamente iniciadas no próprio seio do
judaísmo.
Benjamin
Freedman, escritor judeu ligado aos sionistas de topo dos anos 30 e 40,
demonstra como essa insidiosa infiltração pode prejudicar interesses
genéricos do seu povo, desservindo a causa judaica, e por certo afirma, tão
contundentemente, que a expressão anti-semitismo deveria ser banida da língua
inglesa:
"O anti-semitismo serve apenas a um propósito, nos dias de hoje. Ele é usado como uma expressão de injúria. Quando aqueles que se autodenominam judeus sentem que alguém se opõe aos seus objetivos reais, procuram desacreditar suas vítimas aplicando-lhes os termos anti-semita ou anti-semítico, através de todos os meios que tiverem sob seu comando ou sob seu controle".56 |
Para
ajudar a que melhor se compreenda a tese da manipulação religiosa, desde a
mais remota antiguidade, Icke nos propõe solucionar o seguinte enigma 57:
—
De quem estou falando?
"Ele
nasceu de uma Virgem, pela Concepção Imaculada de um Espírito
Santo. E isso confirmou uma antiga profecia. Quando nasceu, um tirano que
estava no poder quis matá-lo. Seus pais tiveram que fugir em busca de segurança.
Todas as crianças do sexo masculino, com menos de dois anos, foram
mortas pelo tirano, que visava exterminar aquele menino. Anjos e pastores
compareceram ao seu nascimento e ele ganhou de presente ouro, incenso e
mirra. Ele foi saudado como o Salvador e levou uma vida de elevados
padrões morais e de humildade. Operou milagres que incluíram desde a
cura de doentes e o restauro da visão de cegos quanto o exorcismo de
demônios e a ressurreição de mortos. Foi dado à morte numa cruz, entre dois
ladrões. Ele desceu aos infernos e, ressurgindo dos mortos, subiu aos céus".
Parece
Jesus? Sim? Mas não é.
Esta
é uma exata descrição da vida de Virishna, um deus salvador oriental,
cultuado 1.200 anos antes do nascimento de Cristo!
Ainda
segundo aquele autor, se quisermos encontrar um salvador que tenha morrido para
que fossem perdoados todos os nossos pecados é só escolher um do mundo antigo,
pois todos se originaram, igualmente, com os antigos árias e seus
descendentes consangüíneos da corrente gerada no Oriente Próximo
e nas montanhas do Cáucaso!
E
estes são alguns desses Filhos de Deus:
Krishna
do Industão; Buda da
Índia; Salivahana da Bermuda; Osiris e Horus do Egito; Odínio
da Escandinávia; Zoroastro da Pérsia; Baal e Taut da
Fenícia; Indra do Tibete; Bali do Afeganistão; Jao do
Nepal; Tammuz da Síria e da Babilônia; Attis da Frigia; Xamolxis
da Trácia; Zoar dos Bonzos; Adad da Assíria; Deva Tat e
Sammonocadam do Sião; Alcides de Tebas; Micado dos
Xintoístas; Beddru do Japão; Hesus ou Eros e Bremhillahm
dos Druidas; Thor, filho de Odínio, da Gália; Cadmus da
Grécia; Gentaut e Quetzalcoatl do México; Ischi de
Formosa; Fohi e Tien da China; Adonis, filho da virgem Io,
da Grécia; Ixion e Quirinus de Roma; Prometeus do Cáucaso
e Maomé de Arábia.
Todos
esse filhos de deus ou profetas (com algumas poucas exceções) e
suas respectivas religiões feitas sob medida para cativar as mentes,
vieram dos locais ocupados ou influenciados pelos povos do Cáucaso e do Oriente
Próximo. Exatamente as terras dos membros da Fraternidade! Sutilezas e
divergências religiosas ou pseudo-raciais à parte, excelentes pretextos para
dividir e conquistar a todos nós, voltemos a nos concentrar nas simbologias
ocultistas da Fraternidade.
O
peixe e a pomba, antigos ícones babilônicos, continuam largamente usados em
rituais religiosos e em símbolos e cerimônias nacionais. O Sinn Fein,
braço armado do IRA (Irish Republican Army, o Exército de Libertação
Nacional da Irlanda do Norte), visto por muito como terrorista, tem a pomba como
escudo, também encontrada nos cetros usados pela monarquia britânica. Ambas
as instituições seriam fronts modernos para a Fraternidade
Babilônica!58
Explicam-nos
os teóricos que, nos eventos pagãos, esses emblemas têm seu significado
comum revertido, para passarem despercebidos aos olhos do público. Assim,
nesses rituais ocultistas, a pomba, para todos nós, supostamente o
símbolo da Paz, representaria, na realidade, a morte e a destruição.
Essa
reversão das simbologias permite que a Fraternidade possa dispor de seus
ícones em público, sem despertar atenções, justamente porque as pessoas
comuns não têm a mínima idéia do que representam para o círculo íntimo e
mágico do poder.
Como
visto, todas as linhagens de sangue da realeza européia descenderiam dessa
dinastia babilônica, pelo ramo Merovíngio, e os belos símbolos que
ostentam nas cabeças coroadas seriam meras representações modernas do barrete
com chifres, visto nas representações pictóricas de Nemrod-Baal, o deus-sol.
Os
grandes cornos representavam a autoridade do monarca e, mais tarde, evoluíram
para uma tiara metálica com três pequenos chifres estilizados, símbolo do
poder real pela autoridade divina, cujo moderno ícone é a flor-de-lis (belíssimo
emblema da trindade babilônica: Nemrod-Semiramis-Tammuz), encontrada em
todos os objetos de poder da moderna realeza.59
A
flor-de-lis, uma espécie de lírio, que historiadores ortodoxos da arte
eclesiástica dizem ser representação de pureza, para os iniciados,
entretanto, transmite também a integridade consangüínea dos descendentes da
Casa Real de Israel (David, Salomão e Jesus), unida por laços de pureza
genética às dinastias Merovíngias.60
Não
é de se estranhar, portanto, diante de tantas possibilidades de estarmos
convergindo para um sincretismo étnico e religioso que, pelo mundo afora e em
todos os tempos, tenha sido possível encontrar-se os mesmos rituais e
religiões do Sol, tanto na Suméria, Babilônia, Assíria, Egito, quanto na
Bretanha, Grécia e na Europa em geral, México e América Central, Austrália,
enfim, em todo lugar!
A
adoração ao fogo e ao astro-rei era o foco da religião na Índia, onde
seus festivais homenageavam, simbolicamente, o ciclo do Sol, durante todo o ano.
Na
história de Jesus é possível perceber-se constantes referências aos ciclos
solares e aos simbolismos da astrologia e das escolas de mistérios. A coroa de
espinhos nada mais seria que uma tosca representação dos raios solares,
exatamente como a coroa de espigões em torno da cabeça da Estátua da
Liberdade (Semiramis-Isis)! As cruzes e os círculos desenhados sobre cabeças
também identificam o Sol e têm papel intensamente simbólico na astrologia.
Leonardo
da Vinci, grão-mestre do Priorado de Sion (Sion=Zion=Sol) 61
usou desse mesmo simbolismo para pintar sua "Última Ceia", exposta em
Milão. Ele dividiu os 12 discípulos (os doze símbolos do Zodíaco) em quatro
grupos de três com Jesus, o Sol, no meio deles.
É
voz corrente que Da Vinci também pode ter pintado um dos doze discípulos de
sua Última Ceia (hoje bastante danificada e um tanto diferente do
desenho original, por ter sofrido diversas restaurações), com feições
femininas para que representasse, aos olhos iniciados, a deusa Semiramis,
Ísis, Minerva, Barati.
Dizem
os teóricos que a crença cristã de haver Jesus nascido em 25 de dezembro
deve-se a uma data emprestada ao culto religioso do Sol Invictus (o Sol
nunca vencido), pelas razões já aventadas. Ele teria morrido na Páscoa,
pregado na cruz, versão tomada à mesmíssima história antiga, pois os
egípcios já representavam Osíris na cruz, uma simbologia astrológica.
Segundo
os antigos, o Sol teria levado três dias para se recuperar de sua "morte",
em 21 ou 22 de dezembro. Nos Evangelhos, quantos dias se passaram entre a morte
e a ressurreição de Jesus? Três! O mesmo tempo que o filho do deus
babilônico, Ninus-Tammuz, demorou para se reerguer da morte!62
Assim
o Evangelho de Lucas descreve como aconteceu a morte de Jesus (o Sol) na cruz:
"Por
volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até a hora nona,
por haver o Sol se eclipsado." (Lucas, 23-44)
O
Filho/Sol (Son/Sun, em inglês, com a mesma pronúncia) morreu e então
se fizeram as trevas... E quantas horas se passaram na escuridão? Três!
O
dia universal do repouso semanal cristão, o domingo, nada mais é do que o
mesmo dedicado ao deus-sol Nemrod-Baal (SUN-day, dia do Sol na
língua inglesa), ao passo que o dia da semana dedicado a Semiramis é a
segunda-feira (MON-day, em inglês) ou, ainda melhor, MOON-day (dia
da Lua, na mesma língua).
A
tradição simbólica diz que Jesus foi crucificado na Páscoa certamente por
ser o equinócio da primavera (no Hemisfério Norte), quando o Sol (Jesus) entra
no signo astrológico de Áries (o Carneiro), e o Sol (Jesus) triunfa sobre a
escuridão!
Não
por acaso essa é a época em que, no Hemisfério Norte, a vida animal e vegetal
se recompõem (é o tempo do renascimento), por haver nos dias mais claridade
que escuridão...
Já
as Igrejas Cristãs, todas elas, são construídas no sentido leste-oeste, com
os altares voltados para o leste. Isso simplesmente significa que os fiéis, sem
exceção, e provavelmente sem nunca haverem percebido, oram sempre em direção
e reverência ao Sol nascente...
Apesar
da tradição de prevalência usualmente concedida a Baal sobre Semiramis, a
hierarquia nessa tribo consangüínea não seria absolutamente masculina uma vez
que muitas posições-chave, ao longo dos tempos, têm sido ocupadas por
mulheres. Em termos gerais, entretanto, ela é predominantemente masculina e
será referida, daqui por diante, nesta obra, pela mesma denominação utilizada
por alguns desses autores: a Fraternidade.
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