CURIOSIDADES E MISTÉRIOS
30 mistérios inexplicáveis
30. Shadow People
Você tem medo do escuro? Alguma vez , envolto pela escuridão, você teve a
impressão de ter visto “algo”? O medo do escuro é um medo que acompanha
o homem desde o inicio da Humanidade. Mas os homens teriam motivo para
temer o escuro? Talvez… existe um mistério que está presente em todos os
períodos da história, diversos testemunhos de diferentes épocas
relatando a mesma coisa: o “fenômeno das pessoas sombras”. As pessoas sombra -
também conhecidos como: fantasmas da sombra, vultos, seres da sombra,
homens da sombra, ou povo da sombra – seriam entidades sobrenaturais em
sua maioria com forma humanoide que, segundo relatos, são vistos em sua
maior parte pela visão periférica durante o estado de vigília ( estado
entre estar acordado e dormindo). São considerados na cultura paranormal
como algum tipo de espíritos maliciosos ou malignos. Diversos
princípios científicos podem ser usados para tentar explicar o fenômeno
das pessoas sombra, desde ilusões óticas, alucinações trazidas sobre
circunstâncias psicológicas, paralisia do sono, ou até mesmo pelo
fenômeno conhecido como pareidolia. O fato é que existem vários
relatos ao redor do mundo de pessoas que afirmam terem visto ou tido
algum tipo de contato com tais criaturas principalmente durante o estado
de vigília. E os relatos não são apenas de agora, como relatado
anteriormente, vem desde épocas remotas, sendo os primeiros casos
relatados em manuscritos encontrados em abadias do século IV. Estudiosos
acreditam que eles sejam uma espécie de Yurei na visão do Japoneses,
eram os Sucubus descritos na Idade Média e os Qarinah dos contos árabes…
e tem até aqueles que digam que eles são os Ceifadores, os anjos da
morte. Um dos maiores nomes no estudo desse tema é Rosemary Ellen
Guiley. Rosemary investiga fenômenos paranormais dessa natureza há
anos. Diz Rosemary que as sombras tem um comportamento comum: se movem
rapidamente rodeando o observador ou permanecem estáticas ao seu lado,
causando na maioria das vezes um sentimento de temor e/ou paralisia.
Dentre os vários tipos de pessoas sombra já relatados, os mais comuns
entre eles são conhecidos como Hooded Figure (Figura Encapuzada), e o
Hat Man (Homem de Chapéu).
Algumas teorias foram levantadas sobre quem ou o que poderia ser essas entidades, sendo as mais aceitas as seguintes:
- Fantasmas ou espíritos desencarnados atormentados;
- Entidades não-humanas, como demônios ou anjos;
- Aliens, formas de vida com base estrutural diferente;
- Viajantes do tempo no hiperespaço;
- Criaturas de um universo de 2 dimensões que por algum motivo desconhecido invadem o universo tri-dimensional.
Os investigadores também ressaltam que supostamente essas criaturas são
mais visíveis na completa escuridão. A luz, de algum modo, tornaria-os
invisíveis aos nossos olhos, embora algumas fotográfias tenham captado
as supostas entidades em plena luz do dia.
29. Efeito “Missing Time”
“Missing Time” ou “tempo perdido” é o nome que se dá ao fenômeno que
algumas pessoas sofrem “perdendo o tempo” de forma absurda. Quando digo
absurda não é exagero. O que acontece, segundo relato das vítimas, é que
sem nenhuma explicação seus relógios perdem a sincronia com o horário
real, e que muitas vezes esta falta de sincronia cronológica de seus
aparelhos vem acompanhado de estranhas lembranças. Muito estranhas
mesmo!
Não se sabe o que realmente acontece com essas pessoas. Supostamente
essas pessoas são transferidas para outros lugares e devolvidas nas
mesmas condições em que se encontravam sem nem mesmo ter percebido o que
lhe ocorreu.
Diversas explicações foram desenvolvidas para tentar esse fenômeno.
Entre as paranormais, a crença maior é que se trata de abduções. As
pessoas seriam abduzidas e depois devolvidas no mesmo momento da
abdução, como se o tempo não tivesse passado.
A Ciência diz que isso é um distúrbio mental. O que não é claro para os
pesquisadores é porque as pessoas modificariam seus relógios e porque
isso geraria lembranças, um tanto, digamos, bizarras.
Claro que na internet, dezenas de outras explicações apareceram. Desde a
viagem à realidades alternativas até viagem acidentais no tempo, os
internautas já arriscaram de tudo para explicar o fenômenos em fóruns
especializados.
A maioria dos depoimentos sobre o Efeito Missing Time envolvem Ets e
criaturas bizarras. No entanto, nem todas são lembranças estranhas, como
no caso de uma senhora chamada pelo nickname “F.” de 64 anos, do estado
do Texas, que disse que foi parar em um lugar que desconhecia e que
após a descrição descobriram que era Punta del Leste, no Uruguai. O
estranho é que a velhinha nunca pisou fora dos EUA a sua vida toda e de
uma hora para outra, descreveu em detalhes, a cidade uruguaia, o qual
afirma que passou cinco dias e que ficou desesperada por estar perdida e
sem dinheiro. A história se torna ainda mais interessante pelo fato que
a idosa carregava consigo um relógio de pulso teve sua sincronia
alterada. Mas isso não é o pior. Quando foi relatar ao marido, a mulher
estava imunda e desidratada e não fazia dez minutos que ele havia
avisado que iria no quintal da casa arrumar sua pequena horta. Ou seja,
nesses dez minutos que ambos estiveram separados, a mulher ficou imunda e
desidradata. O testemunho da mulher ainda relata que, dado o estado em
que se encontrava, foi encaminhada para o hospital e após dizer aos
médicos o que havia ocorrido, decidiram que seria o caso de internação
psiquiátrica. Passou as duas semanas posteriores ao acidente em um
hospício até os médicos perceberem que era não tinha qualquer doença
mental.
Você pode pensar: “ Isso deve ser um caso isolado ou muito raro”.
Engana-se. Basta procurar o nome em inglês “Missing Time” na internet,
que você se depara com inúmeros casos, testemunhos e até documentários
que tratam do assunto.
E o tema ainda fica mais assustador quando pensamos que isso pode ser um
fenômeno natural que ainda desconhecemos. Isso tornaria qualquer uma
vítima em potencial, bastaria estar em um ponto do planeta aonde ele vai
ocorrer. Já imaginou? Agora você está lendo o post do Ah Duvido e em
seguida está no meio do deserto do Saara, fica lá por cinco dias, depois
retorna para frente do seu computador nesse exato momento. Melhor nem
pensar nisso, vai que acontece (risos).
28. The Grifter
4chan é um dos sites/foruns mais visitados e freqüentados da internet.
Ele é muito completo e trata de diversos assuntos, alguns um tantos
bizarros. Uma das lendas que saíram do 4chan ( além dos conhecidos
“memes faces”) foi o assustador vídeo “The Grifter”. The Grifter é um
vídeo que foi mencionado pela primeira vez no fórum de imagens do /x/
(4Chan).
Dizem que quem assistí-lo passará por uma experiência de redenção da
alma, mais aterrorizante do que qualquer coisa que se possa imaginar.
Como toda boa lenda da internet dizem que algumas pessoas que assistiram
o vídeo foram encontrados mortas em suas próprias casas, com apenas uma
coisa em comum: Uma estranha boneca, escondida em algum lugar de suas
casas.
Confira a seguir a página deletada do 4chan que contém screenshots do
vídeo The Grifter e alguns comentários de quem supostamente o teria
assistido:
Tradução da página:
ARQUIVO /x/ No. 2411742
Assunto: The Grifter
As postagens nesse fórum alegam a existência de um vídeo tão perturbador
que leva à aquele que assiste sensações de náuseas, pesadelos e até
mesmo suicídio. Aqueles que disseram tê-lo assistido disseram que se
sentiram “mudados”. Status da veracidade do vídeo: INCONCLUSIVA.
the_solipsist: Eu
queria não ter assistido… merda … eu realmente me sinto perturbado;
como se eu tivesse arruinado algo dentro da minha alma… nunca mais serei
o mesmo… merda
Anônimo: Droga, alguém tem o link pra ver? Eu quero vê-lo já faz muito tempo mas não consigo encontrá-lo em lugar algum…
Meus amigos que assistiram disseram nunca mais serem os mesmos.
the_solipsist: acredite em mim… você não vai querer ver isso… espero que não seja você vic…
Anônimo: vai se foder OP.
eu quase tinha me esquecido dessa merda. obrigado
acho que não vou dormir essa noite.
Anônimo: é
um vídeo postado aqui em 2008… eu não sei exatamente o que é porque não
tive bolas para assistí-lo. todos que assistiram reclamaram de terem
pesadelos e não eram sequer capazes de descrevê-lo. a maioria das
pessoas não queriam nem falar sobre isso. tinha no youtube
originalmente, mas o tiraram bem rápido… vou ver se encontro um rs dele.
Anônimo: bom,
não era snuff ou qualquer coisa do tipo aparentemente é só um áudio
visual esquisito com alguma coisa andando no fundo que criou essa
sensação estranha… pessoas disseram ter ficado doentes, terem pesadelos…
aparentemente algumas se mataram mas eu não sei se alguém pode me
confirmar isso… de qualquer forma é muito estranho.
the_solipsist: eu
prefiro não falar sobre isso. só me deixe dizer que foram os piores 2
mins da minha vida… eu preferia bater uma pra 3 guys 1 hammer10000 vezes antes de ver essa merda de novo… PIOR. MINDFUCK. DE TODOS.
Anônimo: Não,
esse não é o certo. O que eu vi ano passado é difícil de descrever; tem
esse cara ao fundo durante todo o tempo (aparentemente ele é o
“Grifter”) e tem um monte de merda acontecendo na frente… Tipo uma pia
cheia de larvas ou algo assim, e a pintura nas paredes estava
literalmente derretendo/se soltando e caíndo. A coisa toda me lembrou o
filme Begotten mas em DMT e x 1000…
realmente uma cena de pesadelo. Muito real. Em cores, mas super escuro e
granuloso… TOTALMENTE FODIDO. O resto eu não consigo lembrar. Eu não
quero.
Anônimo: MERDA
por que você teve que me lembrar?? porra você não se lembra da cena
onde ele segura um cachorro que chora que nem um bebê humano? e ele fica
só segurando pela nuca no alto o tempo todo? MERDA… merda de
combustível pra pesadelo sério, aquele vídeo mudou a minha vida.
O fato é que ninguém sabe quem fez esse filme e o que o Original com 2
minutos se perdeu. Quem analisou o 1 minuto restante diz que a ele é um
conjunto muito bem estruturado de figuras que assustam o pensamento
humano interligados a sons de baixa freqüência que tornam tudo ainda
mais perturbador.
27. O sinistro Túnel Russo
Existe um túnel na Russia que tem um número de acidentes exorbitantes.O
TÚNEL Lefortovo, de 3.150 metros, é o túnel mais longo dentro de uma
cidade no mundo inteiro. Ele é apelidado de “TÚNEL DA MORTE”. Para
identificar as possíveis causas dos acidentes, a engenharia de trafego
decidiu colocar uma câmera de vigilância para iniciar algumas manobras e
reduzir o número de acidentes. Porém, o que eles filmaram é um tanto…
como podemos dizer… bizarro ao extremo. Confira o que acontece aos 0:57
de vídeo.
26. Chuva de Merda
Uma misteriosa “chuva” de excrementos intriga os habitantes do vilarejo
de Saint-Pandelon, no sudoeste da França. Desde meados de maio, eles se
queixam de “gotas” marrons que caem do céu, com cheiro e textura de
matéria fecal.
O prefeito do vilarejo, Jean-Pierre Boiselle, afirmou que uma “chuva de cocô” passou a cair durante o dia e também à noite no município.
Se no início a história fazia os 750 habitantes da localidade sorrirem, eles passaram a ficar aterrorizados com a chuva de excrementos, que deixou partes da cidade com ar irrespirável.
As crianças não podem mais brincar fora de casa e os moradores hesitam em comer as frutas e legumes das hortas locais. Eles também não fazem mais churrascos ao ar livre nesse período de verão na Europa.
Nenhuma explicação sensata foi encontrada para o caso. Alguns cientistas estudaram o caso e a unica hipótese que conseguiram levantar foi que o evento ocorreu devido a migração de pássaros. Contudo, os próprios pesquisadores dizem que a trata apenas de uma hipótese por não haver provas.
O prefeito do vilarejo, Jean-Pierre Boiselle, afirmou que uma “chuva de cocô” passou a cair durante o dia e também à noite no município.
Se no início a história fazia os 750 habitantes da localidade sorrirem, eles passaram a ficar aterrorizados com a chuva de excrementos, que deixou partes da cidade com ar irrespirável.
As crianças não podem mais brincar fora de casa e os moradores hesitam em comer as frutas e legumes das hortas locais. Eles também não fazem mais churrascos ao ar livre nesse período de verão na Europa.
Nenhuma explicação sensata foi encontrada para o caso. Alguns cientistas estudaram o caso e a unica hipótese que conseguiram levantar foi que o evento ocorreu devido a migração de pássaros. Contudo, os próprios pesquisadores dizem que a trata apenas de uma hipótese por não haver provas.
25. Os quadros Assustadores
Na década de 80 centenas de casas pegaram foto na Inglaterra. Seus donos tinham o culpado: um misterioso quadro…
Centenas de pessoas na Grã Bretanha perderam suas casas por causa de misteriosos incêndios. Todos com um bizarro ponto em comum: Cada casa tinha uma cópia da pintura do menino chorando. Curiosamente, em muitos casos, a única peça de decoração a sobreviver às chamas era justamente a cópia, segundo o jornalista Dick Donovan. Existem diversas versões da pintura originalmente feita pelo artista italiano Graham Bragolin (que faz parte de uma coleção de cerca de 28 quadros, todos com crianças chorando), mas, todas retratam um pobre gatorinho triste com lágrimas rolando pela face.
Centenas de pessoas na Grã Bretanha perderam suas casas por causa de misteriosos incêndios. Todos com um bizarro ponto em comum: Cada casa tinha uma cópia da pintura do menino chorando. Curiosamente, em muitos casos, a única peça de decoração a sobreviver às chamas era justamente a cópia, segundo o jornalista Dick Donovan. Existem diversas versões da pintura originalmente feita pelo artista italiano Graham Bragolin (que faz parte de uma coleção de cerca de 28 quadros, todos com crianças chorando), mas, todas retratam um pobre gatorinho triste com lágrimas rolando pela face.
A imprensa européia diz que os investigadores dos incêndios não tem
conseguido detectar as fontes das estranhas chamas, que parecem ter
surgido sem motivo aparente. Aliás, foi um dos investigadores que
primeiro percebeu a presença da pintura nas residências queimadas,
principalmente porque eram, em diferentes acontecimentos, as únicas
peças não avariadas pelo fogo. E os episódios registrados tem levado
muita gente séria a pensar em alguma espécie de maldição associada a
pintura. Em Blaenavon, Wales, a Sra. Ann Hardwick, de 37 anos, teve sua
casa reduzida a escombros, mas, as três cópias do quadro, de sua
propriedade, permaneceram intactas. Impressionada, Ann fez questão de
jogá-las no lixo.O mesmo aconteceu com o Sr. David Amos, que possuía
duas reproduções da tela. Sua casa em Mersyside pegou fogo e os quadros
ficaram íntegros. A Sr. Doris Wilde, 51, foi avisada por amigos de que o
quadro que ela comprar poderia atrair experiências desagradáveis para o
seu lar. A dona-de-casa, residente em Northampton, nada supersticiosa,
ignorou por completo as recomendações no sentido de que se livrasse
daquele artigo e sua moradia foi consumida por um incêndio de origem
inexplicável. A Sra. ficou tão chocada que não encontrava coragem nem
mesmo para tocar a figura do menino. A quantidade de episódios
catastróficos tendo como ponto em comum a presença de cópias de citado
quadro, foi tão grande, que rumores espalharam-se por toda a
Grã-Bretanha, dando forma a uma maldição. Um número expressivo de
pessoas desejosas de se livrarem de suas telas apareceu. Todo esse
movimento chegou a tal ponto que o jornal The Sun (Londres) passou a
coletar as reproduções, com o apoio de seus leitores, para que fossem
destruídas. E assim, centenas de cópias da pintura maldita foram
incineradas, perante alguns membros do corpo de bombeiros local. “Penso
que há muita gente que vai poder respirar aliviada agora” disse o
bombeiro Barry Davis, diante da fogueira de quadros. A caça pelos
quadros resultou na quase completa destruição dos originais de Bragolin.
Hoje, poucas pinturas originais das 28 conhecidas pelo publico ainda
existem, embora as cópias ainda estejam espalhadas pelo mundo inteiro.
Mas se engana quem pensa que esse é um “caso isolado”. Em fevereiro de 2000 foi vendido um quadro que atormenta a mente de muita gente ainda hoje. O Ebay é um famoso site de leilões/compra/venda on-line e ele costuma ter uma área separada apenas para objetos macabros. Nessa área, inúmeras coisas macabras são vendidas, desde fósseis de supostas fadas até imagens de santos em torradas. No inicio de fevereiro de 2000 o quadro intitulado “The Hands Resist Him” (abaixo) foi posto à leilão. O texto descritivo do leilão dizia (traduzido do inglês):
Mas se engana quem pensa que esse é um “caso isolado”. Em fevereiro de 2000 foi vendido um quadro que atormenta a mente de muita gente ainda hoje. O Ebay é um famoso site de leilões/compra/venda on-line e ele costuma ter uma área separada apenas para objetos macabros. Nessa área, inúmeras coisas macabras são vendidas, desde fósseis de supostas fadas até imagens de santos em torradas. No inicio de fevereiro de 2000 o quadro intitulado “The Hands Resist Him” (abaixo) foi posto à leilão. O texto descritivo do leilão dizia (traduzido do inglês):
“Quando recebemos esta pintura, nos achavamos que era uma bela peça de arte. Um “olheiro” tinha encontrado ela atrás de uma velha cervejaria. Na ocasião quisemos saber um pouco porque uma pintura aparentemente perfeita estava sendo descartada assim. (Hoje em dia não). Uma manhã nossa filha de 4 anos e meio dizia que as crianças da imagem estavam lutando e entraram no quarto durante a noite. Agora, eu não acredito em ufos ou no Elvis vivo, mas meu marido ficou alarmado. Para meu divertimento ele colocou câmeras ativadas por movimento. Por três noites eram apenas pinturas. As duas últimas fotos foram tiradas dessas câmeras. Aós vermos o menino na foto aparentemente sendo ameaçado, decidimos que a pintura deveria sair. Por favor, julgue por si mesmo.
- Antes de tudo, leia o seguinte aviso e recomendação -
Aviso: não dê ofertas nesta pintura se você for suscetível à doenças
relacionadas ao stress, problemas cardíacos ou não é familiar com
eventos supernaturais. Você concorda em liberar os donos de toda a
responsabilidade em relação a venda ou qualquer evento depois da venda
que poderia ocorrer com relação a pintura. Esta pintura pode ou não
conter poderes sobrenaturais, que podem causar impacto ou até mesmo
mudar sua vida. Porem, o pretenso comprador concorda em fazer sua oferta
exclusivamente no valor da arte, sem se importar com a duas últimas
figuras mostradas nesse leilão e a inofensividade dos donos com respeito
a elas e seu impacto, expresso ou implicado.”
O comprador do “The Hands Resist Him”, a comprou apenas para revender e a
única coisa estranha que ele viu foi que após comprar o quadro recebeu
mais de 35000 emails entre pessoas mandando ele jogar fora o quadro pois
elas tinham tido problemas ao ver suas imagens até pessoas querendo
comprar cópias impressas em termo-cera (um processo de impressão de alta
qualidade que imita as telas a óleo). O quadro é uma pintura a óleo
iniciada provavelmente em 1920 e terminada em 1965 segundo o novo
comprador que é um negociador de arte. A mesma ainda não foi revendida
pelo negociador mas tem sido vendidas cópias em termo-cera no tamanho de
91,5cm x 61cm mais 5cm de borda pelo preço de US$350.
Veja e analise a obra, depois diga o que achou:
24. A Câmara dos Chases
No século 18, o Walronds, uma rica família rica de plantadores
construiram um Mausoléu escavado na rocha em Christ Church,
Barbados. Ela foi selada com uma porta de mármore maciço. O
primeiro membro da família a ser enterrado lá foi a Sra. Thomasina
Goddard, em 1807. Um ano mais tarde a capela foi comprada pela família
Chase – que comprou para enterrar uma das duas filhas em 1808. Quando a
tumba foi aberta novamente em 1812 para receber o corpo do pai, Thomas
Chase, os caixões das meninas estavam de pé, de cabeça para baixo. Não
havia sinal de arrombamento. A Tumba havia ficado lacrada desde a ultima
abertura em 1808, o que haveria alterado as posições dos caixões? Em
1816, quando o túmulo foi novamente aberto para o enterro de um parente
os caixões dos Chase haviam sido novamente mexidos. Os caixões
estavam encostado de pé contra a parede da capela. O boato correu a
região e no momento do funeral seguinte, oito semanas depois, uma
enorme multidão apareceu para a cerimônia. Embora o túmulo fosse
selado, os quatro caixões persistiram em ficar em pé. O conto sobre a
maldição dos Chases começou a colocar a população em pânico, a ponto que
o governador de Barbados, Lord Combermere, deu uma ordem: lacrar a
tumba e lacrar os caixões com lajes dentro da mesma. Em 1819, ele
supervisionou o ordenado. Depois disso ainda mandou soldados montarem
guarda na frente do mausoleu para que nenhum espertinho invadisse e
colocasse a população em pânico novamente. O tempo passou e relatos de
ruídos vindos de dentro da tumba começaram a surgir. Combermere irritado
visitou o túmulo novamente. Mandou remover os seus selos, que estavam
intactos. Mas para sua surpresa os caixões de chumbo foram removidos
outra vez. Apenas o pequeno o caixão, de madeira da Sra. Goddard ainda
estava lá, no canto. Os demais ninguém sabe que fim tiveram.
O mistério ficou sem uma explicação adequada. Os escravos não poderiam
ter mudado os caixões sem deixar rastro. Não houve evidência de
inundação. O túmulo ficou trancado o tempo todo e vigiado, como isso
poderia ter ocorrido? Terremotos dificilmente teriam abalado um túmulo
sem perturbar outras pessoas na área circundante. Depois de todos os
distúrbios inexplicáveis, foi decidido que a tumba permanecesse vazia de
seus ocupantes e só fossem realocados lá 200 anos depois. Porém, ele
permanece vazio até hoje.
23. A Boneca que envelheceu
Com o passar do tempo, é normal que os pais doem ou guardem os
brinquedos e seus filhos, já que, além de não serem mais usados, passam a
ocupar um espaço extra no quarto dos mesmos.
Uma família norte-americana, em uma ação comum, recolheu os brinquedos
da filha, que já estava crescida, e os depositou no sotão da casa. A
surpresa veio depois de 11 anos…
Ao realizar uma limpeza no sotão da residência, a família se deparou com isto:
A mesma boneca que havia sido guardada há 11 anos tinha envelhecido! Até
agora, ninguém pôde explicar o porquê do ocorrido e tudo o que há na
mídia são especulações.
22. Explosões Misteriosas no Havaí
Dois telescópios capturaram uma misteriosa explosão no céu do Havaí
(EUA), em forma de bolha, no último dia 22 de junho. A tal bolha foi
crescendo no horizonte, durante dois segundos, até se dissolver. O
fenômeno, que ocorreu às 3:37 da madrugada, foi registrado por duas
câmeras telescópicas instaladas na montanha mais alta do arquipélago.
Você pode observar no vídeo acima. O que se vê é uma esfera branca
surgir grande e desaparecer enorme, e os cientistas acreditam que esta
emissão tenha origem terrestre. Os vídeos foram imediatamente postados
na internet. Nas discussões dos sites, as pessoas discutiram teorias
sobre o fenômeno, que variaram desde um truque da câmera (o que seria
muita coincidência, já que foi registrada por duas) até alguma
ocorrência solar ou meteórica.
E foi mesmo o fórum de discussões que acabou aproximando todos da
verdade. Um dos usuários informou que aconteceu, na Califórnia (a mais
de 4.000 quilômetros de distância), um teste com um míssil nuclear. O
míssil Minuteman III, aparentemente, foi lançado minutos antes de a
bolha surgir nos céus do Havaí.
A teoria acabou sendo aceita. Na explicação de um “especialista”, também
na internet, uma carga explosiva é o que abre as portas do míssil no
terceiro estágio do lançamento. No ponto em que essa carga explode, o
míssil já está acima da atmosfera. O combustível se expande, comprimindo
o ar ao seu redor. Essa expansão do combustível no ar, dessa forma,
pode ser observada em uma maciça explosão luminosa em formato de anel, o
que explicaria o fenômeno.
Porém, muita gente ficou insatisfeita com a explicação. Pessoas citaram
que mais uma vez parece uma manobra para encobrir a verdade dos fatos,
tal como o míssil que falhou e criou o vórtice descomunal que tomou os
céus da Noruega em 2009. Algumas pessoas acreditam que pelo
comportamento da expansão do ar parece um teste de uma arma magnético ou
algo parecido. O deslocamento do ar demonstraria a formação do campo…
pelo visto, ninguém vai chegara a uma conclusão concreta novamente.
21. O estrondo misterioso ouvido pelo mundo
Misteriosos estrondos são ocasionalmente ouvidos no litoral da Carolina
do Norte, EUA, muitas vezes poderosos o suficiente para chacoalhar as
janelas e portas. Eles não podem ser explicados por tempestades ou
qualquer fonte criada pelo homem – a sua fonte é realmente um mistério.
Tais sons não são exclusivos da Carolina do Norte ou mesmo da idade
moderna. Pessoas que vivem em Nova York há muito tempo conhecem barulhos
semelhantes a esses. No litoral da Bélgica, os sons são conhecidos como
“mistpouffers”, ou Arroto do Nevoeiro; no delta do Ganges e Golfo da
Bengala, “armas Bansal”; na Itália, como “brontidi”, ou trovão; e pelo
povo Harami de Shikoku, no Japão, “yan”, ou furgão.
Para os cientistas, a barulhera também tem nome: desafio interessante.
Uma série de explicações plausíveis existem para esse enigma, incluindo
terremotos, explosões de rochas, os vulcões, ventilação explosivas de
gases, ondas, tsunamis, meteoros, trovão distante e as chamadas areias
em expansão.
Parece que há uma gama de processos da natureza que podem ser responsáveis pelo som.
As testemunhas de ouvido descrevem os sons como canhões expansivos ou
queda de pedras que acompanham terremotos. Em 1975, pesquisadores do
Serviço Geológico dos EUA conseguiram gravar sinais acústicos e sísmicos
na Califórnia, descobrindo que três terremotos com magnitudes variando
entre 2,0 e 2,8 pontos produziram sons que começaram 0,02 segundos
depois da chegada de ondas sísmicas na estação. Resultados semelhantes
foram observados com tremores na França em 2004.
Além disso, sons audíveis de terremotos podem ser percebidos mesmo
quando o chão não está tremendo. Os moradores poderiam estar ouvindo um
terremoto que é muito pequeno para sentirem.
Outra possibilidade são as explosões de rochas. Onde há muitas rochas
soterradas, pode haver uma liberação de estresse, causada pela mineração
e pela remoção de material confinante acima delas, o que pode ser visto
como um pequeno terremoto perto da superfície. Os cientistas relataram
sentir abalos perceptíveis e ouvir sons em expansão acentuada a partir
de tais explosões.
Ondas gigantes também podem ser responsáveis pelos sons misteriosos.
Pesquisadores descobriram que os barulhos são familiares para os
surfistas durante as maiores ondas. Além disso, após o catastrófico
terremoto e tsunami Sumatra, ocorrido em 2004, várias testemunhas
disseram ter ouvido sons altos e crescentes que acompanharam duas ou
três das maiores ondas que atingiram a costa.
Os pesquisadores acreditam que os sons ouvidos nas costas da Carolina do
Norte, Bélgica e da baía de Bengala também podem ser provenientes de
grandes ondas causadas por tempestades que quebram bem distantes da
costa. Tais ondas também podem agitar depósitos de hidrato de metano no
mar, levando a uma ventilação explosiva de alta pressão do gás
aprisionado nas profundezas da Terra.
Outra possibilidade são os meteoros. Meteoros podem gerar estrondos
sônicos e explodir dramaticamente à medida que despencam do espaço. Dado
o tempo que uma onda sonora pode demorar para alcançar a superfície da
Terra, sinais visíveis do meteoro podem desaparecer antes de seu
estrondo ser ouvido, principalmente durante o dia.
Já as dunas de areia, sob as circunstâncias corretas, podem mesmo gerar
uma variedade de sons, incluindo sussurros, cantos, assobios e rangidos.
Areias em expansão podem ser ouvidas a uma distância de 10 quilômetros e
durante o tempo de 15 minutos. Elas geralmente aparecem apenas em
grandes dunas de areia em climas áridos, estando com as faces íngremes
contra o vento, e parecem exigir grãos de areia ligeiramente comprimidos
e quase esféricos.
No futuro, depois que as fontes artificiais dos misteriosos sons forem
descartadas – como exercícios militares e explosões de pedreiras – as
redes sísmicas poderão rapidamente revelar se terremotos ou vulcões são
os verdadeiros responsáveis. As opções são muitas; qual o seu palpite?
E não é que ele já aconteceu aqui no Brasil?!
20. O Portal de Amaru Muru
Localizada no conjunto rochoso de Hayu-Marca, “A Cidade dos Espíritos”,
próximo do lago Titicaca, há uns 35 Km da cidade de Puno, no
Peru. Trata-se de uma reentrância, de forma retangular, esculpida num
maciço de pedras que lembra uma porta. De autoria desconhecida, ainda
que alguns pensam tratar-se de obra dos antigos habitantes pré-incas (ou
seja, anterior ao ano de 1438). Atribui-se a esta porta poderes
sobrenaturais e acesso a outras dimensões.
Existem lendas que cercam este monumento. Uma delas conta que há uns 450
anos, um sacerdote do Império Inca, se escondeu nas montanhas para
guardar dos conquistadores espanhóis um disco de ouro criado pelos
deuses com o fim de curar aos enfermos e para ajudar na iniciação dos
sacerdotes-xamãs. Pois bem, este sacerdote, que graças a seus
conhecimentos e sabendo o poder da misteriosa porta, a atravessou
levando consigo o disco de ouro não regressando jamais.
Existe também uma história mais recente que conta como, em 1974, grande parte dos integrantes de uma banda de música conseguiram atravessar este portal de onde nunca mais voltaram. O testemunho foi dado pelo resto da banda que não conseguiu atravessá-la. Dizem que eles acharam que tudo não passava de brincadeira e no final das contas, após fazem os gestos que os moradores da região falam que é o modo aqueles que fizeram conseguiram entrar na porta (mãos no batente e cabeça na porta).
Os habitantes do lugar dizem que é a entrada ao “Templo de la Iluminación de los Dioses Merú” ou “Hayu Marca”, e contam estanhas histórias sobre esta porta, como aquela de que em algumas tardes especiais ela se faz semi-transparente deixando entrever além de seus portais uma cidade iluminada.
Também contam que ao tocar com ambas mãos os lados interiores do batente
da porta de pedra e apoiando a cabeça em uma fenda que existe nela, se
podem perceber estranhas sensações, tais como, a visão do fogo, melodias
musicais e inclusive a visão de túneis que atravessam a montanha.
A porta de Aramu Muru se assemelha à porta do Sol de Tiahuanaco e a
cinco restos arqueológicos que, unidos por imaginários traços, formariam
uma cruz ao redor do Lago Titicaca.
19. A explosão no céu dos Alasca
Um flash luminoso seguido de uma explosão tão forte que fez a terra
tremer ocorreu no Alasca, no dia 8 de janeiro de 1999. Milhares de
pessoas testemunharam o fato.
Donald Martins, professor de astronomia na Universidade do Alasca, em Anchorage, não chegou a ver a explosão que emitiu luzes verdes, vermelhas e azuis por todo o Centro-Sul do Alasca. Mas, baseado em depoimentos de testemunhas, ele e outros cientistas acreditam que as luzes vieram de um meteoro, ou fragmento de meteoro, provavelmente do tamanho de uma abóbora, que teria explodido a cerca de 80 km da superfície terrestre.
Donald Martins, professor de astronomia na Universidade do Alasca, em Anchorage, não chegou a ver a explosão que emitiu luzes verdes, vermelhas e azuis por todo o Centro-Sul do Alasca. Mas, baseado em depoimentos de testemunhas, ele e outros cientistas acreditam que as luzes vieram de um meteoro, ou fragmento de meteoro, provavelmente do tamanho de uma abóbora, que teria explodido a cerca de 80 km da superfície terrestre.
“É quase certo que tenha sido isso”, comentou ele à imprensa local.
“Eles não são incomuns. Mas é muito raro que um deles exploda e possa
ser ouvido”. Dezenas de pessoas telefonaram às autoridades locais para
informar sobre a explosão, que ocorreu por volta das 22h30. A maioria
das testemunhas diz ter visto um imenso flash de luz, seguido, minutos
mais tarde, pela explosão. O barulho foi tão violento que estremeceu
casas em cidades bem distantes umas das outras, como Palmer, Wasilla,
South Anchorage e Sutton.
Gina Gilmore, uma das testemunhas, viu o flash de luz e ouviu a explosão
perto de Palmer. Ela conta que foi para a rua e se juntou a outras
pessoas. Todos eles pensavam, inicialmente, que se tratava de um meteoro
ou estrela cadente. “Mas foi uma explosão tão forte que ficamos
pensando se não se tratava de um míssil, alguma coisa elétrica ou algo
dos Arquivos-X”. Para reforçar a hipótese de “algo dos Arquivos-X”, três
dias antes da explosão, testemunhas observaram um objeto luminoso
voando através das Montanhas Chugach. “Imagine uma pedra fria voando em
altíssima velocidade na nossa direção e ficando cada vez mais quente”,
comenta Greg Durochet, geólogo norte-americano que faz pesquisas no
Alasca. “Isso é o que parece ter acontecido”.
Embora possa ser pequeno demais para um meteoro, os cientistas dizem que
pode tratar-se de um meteorito – fragmento de meteoro que cai na Terra.
E para aguçar ainda mais a curiosidade geral, viajantes e pilotos
informaram ter observado uma chuva de pequenos destroços na altura da
Milha 141 da Rodovia Parks. Mas a polícia e os cientistas que se
dirigiram para lá dizem não ter encontrado nada. Como sempre, ninguém
concluiu nada, os destroços e qualquer objeto foi encontrado, todo mundo
ficou na duvida e apareceram inúmeras especulações.
18. O mistério de Palenque
Um dos mistérios mais intrigantes que envolve toda a humanidade são a
presença de OVNI’s por toda a terra. Há muita especulação a respeito do
assunto, mas a grande verdade é que um documento perturbador que diz
respeito ao tema encontra-se no México. Em Yucatan foi descoberto no dia
15 de junho de 1952, por Alberto Ruz Lhuillier e uma equipe de
arqueólogos um magnífico monumento de forma piramidal, considerado o
mais belo de todo o Estado de Chiapas.
Era um túmulo secreto sob o qual repousavam os restos dos Maias da
época, que eram seus contemporâneos. Sua atura, 1,70 m, ultrapassava os
vinte centímetros a altura média dos indígenas que não nunca ultrapassam
os 1,54 m.
No interior da pirâmide, descobriram um sarcófago inviolado, recoberto por uma laje esculpida. Esta pedra, com o comprimento de 3,80 m e largura de 2,20 m, tinham a espessura de 25 cm.
No interior da pirâmide, descobriram um sarcófago inviolado, recoberto por uma laje esculpida. Esta pedra, com o comprimento de 3,80 m e largura de 2,20 m, tinham a espessura de 25 cm.
Para quem olha esta escultura com um pouco de atenção, é possível ver
nela o esquema de uma máquina voadora pilotada por um homem ou uma
mulher. Esta escultura é uma das mais belas e das mais finas de toda a
arte pré-colombiana conhecida.
Esses hieróglifos explicam certamente as condições de pilotagem de uma
“vimana”. Os “vimanas”, conta-nos a tradição hindu, eram engenhos
voadores aperfeiçoados suscetíveis de realizar fantásticas viagens
cósmicas. O motivo central que representa o “piloto” permite-nos
constatar, que este último traz um capacete e observar a parte dianteira
do aparelho. Suas duas mãos estão ocupadas, elas parecem manobrar
alavancas. A cabeça do indivíduo repousa sobre um suporte, e um tubo
inalador penetra-lhe o nariz.
No conceito maia, o papagaio simboliza o disfarce do deus solar. É este
pássaro que se vê sobre o enigma de Palenque. Ele agarra-se à frente do
veículo cósmico, e o “disfarce” do “deus solar” torna-se ENERGIA.
17. OVNI nas profundezas?
De acordo com o OVNIHoje,
em 19 de junho passado, caçadores de tesouros submarinos descobriram um
circulo de 12 metros de diâmetro numa profundidade de 87 metros no
fundo do Mar Báltico.O grupo de caçadores de tesouros estava usando um
sonar para fazer uma varredura do fundo do mar, esperando encontrar
restos de navios naufragados que poderiam conter objetos de valores.
A equipe não sabe exatamente do que se trata este objeto e, como já era
de se esperar, alguns o estão chamando de “disco voador acidentado“.
Veja o que Peter Lindberg, do time de exploradores disse a respeito do achado:
“A 87 metros de profundidade, entre a Suécia e a Finlândia, eles viram um grande círculo, de aproximadamente 12 metros de diâmetro. Você pode encontrar muitos objetos estranhos neste trabalho, mas durante meus 18 anos como um profissional da área, eu nunca vi nada assim. O formato é completamente redondo… um círculo.”
Aparentemente o objeto deixou um rastro de aproximadamente 300 metros de
comprimento até sua posição final. Até agora ninguém explorou o objeto,
mas logo deveremos obter mais algumas informações sobre ele… esperamos.
Veja a imagem do objeto gerada pelo sonar:
16. O Real “Grande Grimório”
Segundo estudiosos do tema, dentre os livros da literatura mística, O
Grande Grimório é um livro de magia negra mais poderoso de todos.
Alegam que o mesmo foi escrito em 1522, embora, na verdade essa data é
condizente apenas a cópia mais antiga achada do livro e não com a data
em que o livro foi escrito. Ele era objeto de uma seita satanista e era
transmitido de geração para geração para o seu líder. Hoje o Grande
Grimório pode ser encontrando em qualquer livraria especializada e até
em .pdf o mesmo é vendido. Porém, o que é relatado é que o Grande
Grimório nunca chegou a público. Reza a lenda ( e é bom que reze mesmo)
que ele foi capturado pela Igreja no inicio do século 19 e permanece na
Biblioteca do Vaticano até hoje, isso porque, após inúmeras tentativas,
não foi possível destruí-lo. Ok, mas que Diabos esse livro tem de tão
perigoso? Bem, é que o texto tem um propósito sinistro: a convocação de
Lúcifer ou Rofocale Lucifuge (o dito governante do Inferno), a fim de
fazer um pacto com o ele. Ele também contém toda a hierarquia maior de
espíritos infernais. Manuscritos possivelmente escritos entre 1620 ~
1650, falavam que nem os líderes satanistas tinham coragem de usá-lo
pois sabiam que seriam “vencidos”. Em outra palavras, de nada adiantaria
invocar o Chefão do Inferno se o resultado seria sempre um preço muito
cruel a pagar, pois segundo consta a lenda, Lúcifer é um dos
anjos caídos mais inteligentes, talvez o mais, capaz de ludibriar até o
mais sábio dos homens. Então que utilidade tinha o Grande Grimório para
qualquer um? O livro era tão cobiçado, não pelo máximo que poderia fazer
e sim pelo mínimo. Além da convocação de demônios, ele contém um
grande número de feitiços, fórmulas e segredos, que por si, são os
piores que alguém pode encontrar. Desde controle da mente até
invisibilidade, o livro apresentaria uma série de poderes místico,
entretanto, todos feitiços e segredos só eram revelados mediante a um
grande preço. Enfim, ele causava tanto temor que deve ser por isso que
nenhum dos membros da tal seita tentou reivindicá-lo quando a
supostamente a Igreja tomou posse do mesmo. E aí, você teria coragem de
lê-lo?
15. Momo – O Monstro de Missouri
Hora ou outra essa criaturinha nada agradável resolve aparecer no
Missouri, EUA. A primeira vez que se ouviu falar do Momo data de julho
de 1971. Duas mulheres faziam um piquenique num bosque da cidade de
Louisiana, quando viram um “meio-macaco, meio-homem”, que exalava um
cheiro terrível. A criatura saiu de um matagal e aproximou-se delas,
emitindo um “leve ruído de gargarejo”. As duas mulheres correram dali,
se dirigindo ao carro. A criatura comeu os alimentos do piquenique e
voltou ao mato. As duas registraram queixa na delegacia daquela cidade,
mas só tornaram o fato público em 1972, depois que casos semelhantes
foram declarados por outras pessoas.
Naquele ano, 1972, três crianças brincavam quando viram um animal em pé,
ao lado de uma árvore. De acordo com as crianças, a criatura possuia de
1,80 a 2,10 metros de altura e possuía uma densa pelagem negra;
carregava debaixo do braço um cachorro morto.
Edgar Harrison, pai das três crianças, viu, três dias depois, uma bola
de fogo pousar atrás de um colégio, localizado do outro lado de sua rua.
Cinco minutos depois, viu outra bola de fogo cruzar o céu, escutando em
seguida um grunhido forte, provindo da colina Marzolf – situada na
redondeza da escola -, que parecia descer sobre os observadores, embora
nada estivesse visível.
Algumas horas depois, Harrison e alguns amigos decidiram verificar do
que se tratava, deslocando-se à escola. Ao passarem por um prédio
antigo, sentiram um mau-cheiro, embora nada encontrassem.
Por mais duas semanas, várias pessoas disseram ter visto o Momo. Algumas
delas ouviram vozes fantasmagóricas. Uma das vozes dizia “afastem-se da
floresta” e outra pedia uma xícara de café (de brigam à faminto, esse
Momo…)
A criatura recebeu o nome Momo, por conta da abreviação americana de
Missouri – Estado onde houve as aparições -; “MO”, e as duas letras
iniciais de “monster” – monstro, em português .
14. Ressuscitação de uma criança há 7 dias
A revista “Planeta” publicou em março de 1978 uma reportagem do
jornalista francês Robert Grainville que participou no Daomé (África) de
um dos mais impressionantes rituais de iniciação da Magia Negra. Diante
dos seus olhos, uma moça que estava clinicamente morta há sete dias foi
ressuscitada pelos sacerdotes do orixá Sapata, o deus da terra e da
varíola. O relato do jornalista é demonstrado a seguir:
Um grito de dor, após o ritual em homenagem ao orixá Sapata.
A moça, que estava clinicamente morta, volta à vida.
Marcando o ponto culminante da festa da ressurreição, uma das cerimônias mais importantes entre os f fons do Daomé.Um povoado africano, em meio à densa floresta tropical do Daomé. As casas circundam um espaço vazio, espécie de praça central. Tudo é ainda silêncio, e ninguém permanece na praça. Mas o dia de hoje não é como os outros.De repente, do interior de uma das casas maiores, uma espécie de convento, ouvem se gritos lancinantes de mulheres. Como que despertados por esses gritos, os atabaques começam a tocar.
É preciso esperar. Eu, europeu, e os demais habitantes não iniciados temos que aguardar o término da cerimônia de adoração do orixá, feita no interior do convento, e assistida apenas pelos sacerdotes e sacerdotisas. Logo após, no meio da praça, todos assistiremos à demonstração do poder de Sapata (deus da terra e da varíola, correspondente a Omulu e Abaluaé nos cultos afrobrasileiros).Sapata vai ressuscitar uma jovem, clinicamente morta há sete dias.
Chegar até este povoado, e conseguir autorização para presenciar e fotografar a cerimônia, custou me meses de trabalho e dedicação. Estou aqui graças à bondade do chefe do povoado de Aliada, que é também o líder de todos os rituais religiosos dos fons (a principal etnia do Daomé, que vive ao sul do país). Consegui convencer esse chefe do meu interesse a tudo que concerne ao vodum, a religião dos fons, e ele me convidou a assistir à festa da ressurreição. Entregou me aos cuidados de um de seus filhos, que me explicou cada fase do complexo ritual.Num instante, os atabaques param de tocar. Cadeiras e bancos são trazidos para a praça central, e os habitantes reúnem se em círculos. Entre eles encontram se os familiares da jovem morta, que trouxeram oferendas a Sapata, a fim de que este traga sua filha de volta de seu reino.O lento despertar do reino da morte
Os músicos dos atabaques já saíram do convento, e tomaram lugar entre as cadeiras, com seus instrumentos seguros entre as pernas. Recomeçaram a tocar, mantendo o mesmo ritmo, constituindo um estranho e estimulante fundo musical.Agora são as sacerdotisas que chegam, facilmente reconhecidas pelas inúmeras cicatrizes que ornam sua pele. Com a cabeça raspada, elas se enfeitam com braceletes e colares feitos principalmente de cauris (pequenas conchas, conhecidas no Brasil como búzios e que serviam antigamente de moeda). Além de enfeites, esses objetos têm um importante significado ritualistico. Todas trazem na fronte uma fita ornada com plumas de papagaio: sinal que distingue as sacerdotisas de Sapata. Depois, são os vodum non, feiticeiros, que entram na praça. Em seguida, chega o corpo da jovem morta enrolado num lençol imaculado, carregado por quatro homens. No centro da massa humana reunida, foi deixado um espaço livre sobre o qual ninguém pisa. Nesse espaço o corpo é depositado, e desnudado. A jovem não apresenta nenhuma manifestação de vida. Não respira, não se move. A pele adquiriu uma tonalidade cinza, e apresenta diversas feridas purulentas. Os sacerdotes trazem uma grande cabaça cheia de água, na qual foram mergulhadas diversas plantas.O canto das mulheres recomeça, monocórdico. Lava se o corpo da jovem com a água da cabaça. Ao mesmo tempo, as sacerdotisas libertam se de seus atributos, e começam a massagear o corpo. O lençol é umedecido, e usado por momentos como sudário.O trabalho de massagem dura cerca de duas horas, onde se repetem os mesmos gestos e cantos. Algumas pessoas jogam moedas sobre o lençol. Ninguém fala. Pouco a pouco o corpo retoma sua cor normal, negra, mas permanece sempre inerte.A certo ponto, o silêncio se faz mais profundo. As sacerdotisas se afastam. Chega o lider dos feiticeiros, que se ajoelha ao lado da jovem, inclina se sobre seu ouvido, e grita seu nome com todas as forças. “Ele deve chamá la sete vezes”, diz meu guia e companheiro. E, fora esse grito que se repete, nenhum outro ruído afasta o pesado silêncio. Sete vezes, e nada acontece! Um sobressalto percorre a multidão.Um oitava vez o nome da jovem é gritado pelo feiticeiro. E, então, ela gemeu! Todos nós somos testemunhas: ela gemeu.O atabaques e os cantos se desencadeiam: Sapata aceitou que a jovem se torne mais uma de suas sacerdotisas. Imediatamente, a rapariga tem sua cabeça coberta, e é retirada para o interior do convento. Sua iniciação começou, e ela não deverá ver o mundo exterior.No povoado a festa vai continuar durante todo o dia e toda a noite. Todos vão comer, beber, dançar e rir muito, contagiados pela típica alegria africana, um estado de espírito que tudo arrasta à sua passagem.
O ritual para ressuscitar é apenas uma parte ínfima dos complexos processos de iniciação ao culto de Sapata, que dura pelo menos três anos. Período durante o qual os jovens discípulos são completamente isolados do mundo exterior.A cerimônia da ressurreição é, de fato, primordial. O chamado ao novo “filho” do orixá é feito pela própria entidade (que se apodera de seu corpo provocando profundos transes mediúnicos), ou decidido pelos familiares ou pelos outros sacerdotes. A idade média de iniciação, tanto para moças como para rapazes, varia de oito a dezesseis anos. Os dois sexos, se bem que em habitações diferentes, seguem mais ou menos os mesmos ritos e etapas iniciáticas.Desde sua entrada, o jovem discipulo entra num estado de morte aparente, onde cessam todas as suas funções vitais. Durante sete dias, ele vai permanecer no local sem receber nenhuma alimentação, bebida, ou cuidado. Já nesta primeira etapa, ocorre uma seleção natural: alguns, após sete dias, despertam, e outros, não. Estes últimos Sapata não os quer para servi lo neste mundo, e por isso os guarda junto de si.Três anos, e Sapata tem mais um sacerdote
Após serem cuidados, e postos em boas condições físicas, os jovens escolhidos irão aprender a linguagem secreta dos iniciados, os cantos, danças, as diversas operações mágicas. Serão feitas cicatrizes em seu corpo, principalmente na fronte, costas, ventre e braços. A cada corte que produzirá uma cicatriz, será proferida uma prece, e um pouco de pó à base de plantas carbonizadas será depositado no interior da carne.Cada uma delas destina se a proteger o iniciado contra a feitiçaria, os inimigos, e também a lhes dar poder e direta ligação com o grande orixá.Os discípulos deverão também aprender as propriedades de cada planta mágica ou medicinal, propriedades que tanto podem ser boas como maléficas. Os remédios, as poções, amuletos, não mais terão segredos para eles. Entre essas operações, uma das mais respeitadas e temidas é a cultura do vírus da varíola.Eles conhecerão cada deus animista, cada ser da natureza, e as cerimônias a eles relacionadas. Mais tarde, para os rapazes, após passarem outras temporadas em reclusão, será permitido servir também a outros desses deuses.Ao término da iniciação, rapazes e moças retomarão sua vida normal, mas estarão sempre à disposição do grande feiticeiro para os rituais. Periodicamente, retornarão aos conventos durante algumas semanas.Existem muitas coisas para se descobrir nos meios vodum do Daomé. Os fons constituem uma das últimas etnias que conservam de forma cuidadosa e ciumenta suas tradições religiosas. Foram eles, junto a outras raças africanas, que introduziram o culto dos orixás no Brasil e no Haiti, por intermédio da escravidão. Se bem que possa haver charlatanismo em algumas dessas festas, a sinceridade e autenticidade dessas crenças, o perfeito conhecimento das propriedades das plantas, a força mística dos chefes de culto são elementos dignos de serem aprofundados.
Estudiosos acreditam que a moça se encontrava em um estado chamado
“Suspensão de vida” – uma técnica bastante incomum, utilizada por
algumas tribos africanas e dominada por monges tibetanos, onde todos os
órgãos trabalham com pouquíssimo oxigênio e os batimentos do coração
acabam sendo reduzidos a quase zero. Entretanto, embora pesquisas já
tenha sido realizadas nessa área, os pesquisadores não consegue explicar
como uma pessoa consegue dominar o corpo dessa maneira. Há relatos de
monges tibetanos que conseguem ficar nessa estado durante 20 a 30 dias, o
que significa que não precisam comer e beber. É amigo, quando você
pensa que já viu de tudo….
13. Relâmpagos Globulares
Você provavelmente já viu um relâmpago durante uma tempestade, não? Eles
são rápidos e geralmente tem sempre o mesmo comportamento. No entanto,
existe um fenômeno que envolve os relâmpagos que ninguém sabe explicar.
Esse mistério é chamado de “Relâmpagos Globulares”.
Relâmpagos globulares, ou raios-bola (ball lightning), são esferas luminosas que aparecem geralmente durante tempestades, possuem comportamento imprevisto e desafiam o Conhecimento Estabelecido há
muitos anos. Não, não, não se trata de um Kamehameha, Hadouken ou um
Fuuton Rasengan Shuriken mas é algo parecido. Até as últimas décadas do
século XX, eles eram considerados uma ilusão de ótica, fraude, ou erros
de interpretação das testemunhas.
O crescente número de relatos, contudo, mobilizou considerável volume de
recursos e pessoas dispostas a tratá-lo com seriedade. Como é natural, a
dificuldade em obter explicações consistentes dentro do paradigma
mantém viva a resistência em admitir sua efetividade, de modo que a
realidade concreta de muitos dos eventos continua sendo motivo de
questionamento na comunidade científica.
Teoricamente, o relâmpago globular não poderia existir. Ele vai contra
algumas leis da física que conhecemos e isso deixa muitas pessoas
irritadas.
Existem inúmeros relatos de testemunhas oculares do fenômeno, desde
muitos séculos. Segundo aqueles que já o viram, o relâmpago globular é
um espetáculo apavorante:
A bola luminosa aparece de repente, avança para a pessoa emitindo um
forte ruído, pode às vezes queima-la, danificar objetos, e não raro
desaparece após violenta explosão.
Diana de Poitiers (amante de Henrique II, da França), por exemplo, teria
sido queimada por uma chama que correu em volta de seu quarto, em sua
noite de núpcias em 1557.
Em 1596, segundo um relato, algo alarmante aconteceu enquanto o Dr. Rogers pregava seu primeiro sermão na Catedral de Wells: “Em
seu sermão, de acordo com um texto que escolhera, e não tendo feito
oração, ele começou a discutir os espíritos e suas propriedades;
momentos depois, pela janela oeste da igreja entrou uma coisa escura, do
tamanho de uma bola de futebol, que seguiu pela parede do lado do
púlpito; e, de repente, ela como que se partiu, mas com não menos
estrondo e terror do que cem canhões houvessem sido disparados ao mesmo
tempo; e com isto caiu uma tempestade extremamente violenta, com
relâmpagos e trovões, como se a igreja estivesse cheia de fogo.”
Muito impressionante, sem dúvida, mas a despeito de todas essas histórias os cientistas que posteriormente se ocuparam do fenômeno continuaram a encará-lo como um enigma: ninguém conseguia decidir-se sobre se o relâmpago globular existia ou não. É bem verdade que não houve nenhum problema antes que a “era científica” trouxesse novas descobertas sobre a natureza da eletricidade: as pessoas contentavam-se em admitir que o relâmpago em forma de bola, como o trovão ou a chuva torrencial, era apenas mais uma manifestação do universo imprevisível e não poucas vezes hostil.
Muito impressionante, sem dúvida, mas a despeito de todas essas histórias os cientistas que posteriormente se ocuparam do fenômeno continuaram a encará-lo como um enigma: ninguém conseguia decidir-se sobre se o relâmpago globular existia ou não. É bem verdade que não houve nenhum problema antes que a “era científica” trouxesse novas descobertas sobre a natureza da eletricidade: as pessoas contentavam-se em admitir que o relâmpago em forma de bola, como o trovão ou a chuva torrencial, era apenas mais uma manifestação do universo imprevisível e não poucas vezes hostil.
Já no século XIX, porém, os que estudavam a eletricidade não conseguiam
conciliar seus conhecimentos com a idéia de que algo como um relâmpago
pudesse existir em forma de bola, completas em si mesma. Nos
laboratórios de pesquisas, eram geralmente tratadas com desdém notícias
como esta, de 1892:
“… a família estava na casa, com as portas e janelas abertas, quando uma bola luminosa pareceu saltar do fio, passou pela porta aberta e uma janela, seguiu seu curso por algumas varas através do espaço aberto por trás da casa. Um menino que estava na sala agarrou o polegar gritando: “Estou ferido”, e o Sr. Hewett sentiu, durante algum tempo, uma sensação no braço esquerdo. Uma menina pegou seu xale e saíu correndo da casa para perseguir a bola. Disse que a persegiu durante certa distância, enquanto ela se afastava saltitando, até que pareceu dissipar-se no ar sem nenhuma explosão…“
Em tempos mais recentes muitos cientistas chegaram a admitir que, afinal
de contas, os relâmpagos em forma de bola talvez existam. Isto se deve,
de um lado, ao desenvolvimento dos conhecimentos de meteorologia e de
física do plasma, permitindo criar um quadro dentro do qual se pode
examinar e principiar a compreender o problema, e, de outro lado, ao
fato de que não tem diminuído o número de relatos de testemunhas
oculares. Houve, por exemplo, uma extraordinária manifestação do
fenômeno na pequena estação balneária escocesa de Crail, em agosto de
1966.
Na tarde em questão, a Sra. Elizabeth Radcliffe voltava para casa, andando por um caminho de concreto perto da praia:
Na tarde em questão, a Sra. Elizabeth Radcliffe voltava para casa, andando por um caminho de concreto perto da praia:
“Ergui os olhos e vi o que julguei ser uma espécie de luz e, quase no mesmo instante, ela se transformou numa bola, de tamanho mais ou menos entre uma bola de tênis e uma bola de futebol. Cruzou o caminho e mudou ligeiramente de cor, ficando como a do chão. Depois, passou sobre a grama e ficou esverdeada e, logo, com grande rapidez, desapareceu na direção do café, onde explodiu“
Dentro do café, encontrava-se a Sra. Evelyn Murdoch, que cozinhava na ocasião para os fregueses. Conta ela:
“O café estava cheio e tudo estava normal. De súbito, houve um tumulto medonho: sons horríveis de coisas estalando, aumentado o tempo todo. Olhei pela janela da cozinha e vi pessoas correndo da praia, gritando, berrando e o barulho ficou mais forte. Repentinamente, um estalo violento. Pareceu que abalava toda a casa e toda o cozinha se iluminou com uma luz ofuscante. Nunca vi uma coisa dessas em toda minha vida… Os fregueses correram para a rua e um homem com uma perna de pau, que ocupava geralmente uma mesa junto ao balcão, correu junto com o resto. Nunca vi gente fugindo com tanta rapidez em toda minha vida.“
Mais tarde, a Sra. Murdoch descobriu que a grossa coifa de ferro fundido
que ficava em cima do grande fogão do café se partira de um lado a
outro. A filha dela, Sra. Jean Meldrum, encontrava-se em visita ao café
quando a bola de fogo caiu. Deixara seu bebê no carrinho do lado de fora
e, logo que o estranho barulho aumentou, correu para ir buscá-lo. Este o
momento em que viu a bola de fogo:
“Era de um alaranjado luminoso no centro e branco puro em toda a volta e rolou pela parede do café. Foi até a janela e quando me levantei para ver o que era aquilo, a coisa saiu pela janela, bateu no meu peito e simplesmente desapareceu.“
Num estacionamento próximo de trailers, a Sra. Kitty Cox saíra para passear com seus dois cães. Diz ela:
“De repente, houve aquele ensurdecedor estampido de trovão e, então, diretamente à nossa frente, ouvi gritos e vi crianças correndo e depois aquela bola sibilante apareceu diante de mim, arrastando o que parecia uma fita de cobre, de alguns centímetros. Meus cães entraram em pânico e eu fiquei olhando, enquanto ela passava com grande rapidez, sibilando e zumbindo, e se encaminhou para o mar.“
Dos EUA vem
a extraordinária história de Clara Greenlee e seu marido, que viram uma
bola de fogo vermelho-alaranjada atravessar a parede do quintal
concretado de sua casa em Crystal River, Flórida. Do tamanho de uma bola
de basquetebol, ela rolou pelo chão; a Sra. Greenlee bateu nela com o
mata-mosca, que por acaso tinha na mão. A bola explodiu com o som de
tiro de espingarda. “isso deve ter matado a mosca”, disse a Sra. Riggs,
vizinha de Clara Greenlee.
No Camerum, África, em 1960, a Sra Joyce Casey dirigia-se para a cozinha, certa noite, quando “uma coisa parecida com um farol de carro” correu pelo corredor em sua direção. Aproximou-se dela, virou, entrou no banheiro e desapareceu pelo vaso.
Um dos mais detalhados registros feitos por um cientista é o do Professor R. C. Jennison, dos Laboratórios de Eletrônica da Universidade de Kent, que presenciou um aparecimento em circunstâncias inusitadas e alarmantes. Foi em março de 1963. Conforme escreveu ele na revista Nature, encontrava-se a bordo de um avião da Eastern Airlines, num vôo entre Nova York e Washington, sentado em uma das poltronas da frente, quando a aeronave se viu colhida por uma violenta tempestade elétrica. O avião “foi envolvido por uma súbita, ofuscante e aterradora descarga elétrica” e, alguns segundos depois, uma esfera incandescente, de uns vinte centímetros de diâmetro, emergiu da cabine do piloto e veio descendo pelo corredor, aproximadamente a meio metro de minha poltrona, mantendo a mesma altura e o mesmo curso dentro do campo de observação”. Um aspecto desse aparecimento lança dúvida sobre uma teoria largamente aceita, a de que o relâmpago globular seria apenas uma ilusão de óptica, uma “imagem residual” ou persistente deixada na retina pelo relâmpago comum. Isso porque o Professor Jennison informou também que a bola foi vista por outra pessoa além dele, uma “apavorada aeromoça que estava sentada, com o cinto apertado, no lado oposto e mais para a parte traseira do avião. Ela viu a esfera continuar pelo corredor, até desaparecer finalmente na direção do toalete.”
No Camerum, África, em 1960, a Sra Joyce Casey dirigia-se para a cozinha, certa noite, quando “uma coisa parecida com um farol de carro” correu pelo corredor em sua direção. Aproximou-se dela, virou, entrou no banheiro e desapareceu pelo vaso.
Um dos mais detalhados registros feitos por um cientista é o do Professor R. C. Jennison, dos Laboratórios de Eletrônica da Universidade de Kent, que presenciou um aparecimento em circunstâncias inusitadas e alarmantes. Foi em março de 1963. Conforme escreveu ele na revista Nature, encontrava-se a bordo de um avião da Eastern Airlines, num vôo entre Nova York e Washington, sentado em uma das poltronas da frente, quando a aeronave se viu colhida por uma violenta tempestade elétrica. O avião “foi envolvido por uma súbita, ofuscante e aterradora descarga elétrica” e, alguns segundos depois, uma esfera incandescente, de uns vinte centímetros de diâmetro, emergiu da cabine do piloto e veio descendo pelo corredor, aproximadamente a meio metro de minha poltrona, mantendo a mesma altura e o mesmo curso dentro do campo de observação”. Um aspecto desse aparecimento lança dúvida sobre uma teoria largamente aceita, a de que o relâmpago globular seria apenas uma ilusão de óptica, uma “imagem residual” ou persistente deixada na retina pelo relâmpago comum. Isso porque o Professor Jennison informou também que a bola foi vista por outra pessoa além dele, uma “apavorada aeromoça que estava sentada, com o cinto apertado, no lado oposto e mais para a parte traseira do avião. Ela viu a esfera continuar pelo corredor, até desaparecer finalmente na direção do toalete.”
Os relâmpagos globulares também já foram fotografados, embora alguns
cientistas desconfiam desse elemento como prova documental, acreditando
que é fácil confundir um fenômeno luminoso com outro. Mas houve alguém
que não só conseguiu instantâneos (imagens fixas), como ainda um filme
de 16 mm do que pode ter sido perfeitamente um relâmpago globular.
Trata-se do Professor James Tuck, nascido na Inglaterra e hoje
naturalizado norte-americano. Ao longo de uma brilhante carreira
científica, trabalhou como conselheiro-chefe para assuntos científicos
de Lorde Cherwell, colega de gabinete de Sir Winston Churchill, e mais
tarde se incorporou ao Projeto Manhattan, em Los Álamos, que produziu a
bomba atômica. Tuck ainda reside em Los Álamos e foi lá que ele passou a
estudar em laboratório o relâmpago globular, algo que muitos
pesquisadores antes dele haviam tentado em vão.
Ouvira ele dizer que o relâmpago globular aparecia de vez em quando em
submarinos como resultado de manipulação incorreta da aparelhagem e, às
vezes, queimava as pernas dos tripulantes inábeis. Foram frustradas suas
tentativas de estudar o fenômeno a bordo de submarinos, mas descobriu
que, ali mesmo em Los Álamos, havia uma bateria de submarino de dois
milhões de dólares, instalada para outro programa de pesquisas, mas
naquele momento ociosa. Obteve permissão para trabalhar com ela e assim
iniciou uma série de experimentos “clandestinos”, com Tuck e seus
colegas trabalhando no projeto durante a hora do almoço ou fora do
expediente normal. Embora produzissem descargas elétricas muito fortes
com a bateria, nem ele nem seus colegas conseguiram gerar coisa alguma
parecida com um relâmpago globular.
Passando-se os meses, viram-se pressionados para pôr fim aos testes, a
fim de que o edifício onde trabalhava com a bateria pudesse ser
desocupado e demolido, abrindo espaço para outro programa de pesquisa.
De repente, não houve mais tempo. Do lado de fora, os ‘bulldozers’ já
esperavam para iniciar a demolição. Os cientistas haviam experimentado
quase tudo em que podiam pensar, sem sucesso. Numa final e desesperada
tentativa de atingir seu objetivo, resolveram adicionar alguma coisa à
atmosfera em torno do comutador. Confeccionaram então uma pequena caixa
de celofane em torno do comutador e a encheram de metano em baixa
concentração. Achavam que a quantidade de gás, por bastante pequena, não
era inflamável – mas apesar disso, tiveram sorte porque estavam
agachados atrás de sacos de areia quando o comutador foi acionado. Subiu
uma grande labareda e ouviu-se um formidável estrondo. Mais tarde,
todos eles se lembravam de como o telhado do edifício voou pelos ares.
Assim findou a experiência, mas só depois que mandaram revelar o filme,
tirado por duas câmaras colocadas em ângulos diferentes, é que
descobriram o que havia acontecido.
Em perto de cem imagens aparecia uma bola de luz de cerca de 10 cm de diâmetro. O Professor Tuck tem certeza de que não se trata de defeito do filme ou de falha no processo de revelação. Mas também não afirma nada, salvo que pode ser algum fenômeno relacionado com o relâmpago globular. No momento, ele tenta classificar as características do fenômeno e já isolou vários fatores potencialmente importantes. Entre eles, que ele geralmente:
Em perto de cem imagens aparecia uma bola de luz de cerca de 10 cm de diâmetro. O Professor Tuck tem certeza de que não se trata de defeito do filme ou de falha no processo de revelação. Mas também não afirma nada, salvo que pode ser algum fenômeno relacionado com o relâmpago globular. No momento, ele tenta classificar as características do fenômeno e já isolou vários fatores potencialmente importantes. Entre eles, que ele geralmente:
- ocorre após um relâmpago comum;
- a bola tem, em média, 15 cm de raio;
- apresenta em geral uma coloração de amarelo para vermelho;
- não é excessivamente quente e costuma produzir um som sibilante.
Com base nessas características, talvez venha a surgir uma teoria
aceitável para a maioria dos cientistas. Tuck inclina-se para uma reação
química como origem do fenômeno, mas o fato é que a literatura
científica transborda de outras teorias, desde “”meteoritos de
antimatéria” a variações do tema da ilusão de óptica. Atualmente, a
despeito do fato de se conhecer um número crescente de características,
com base em relatos de testemunhas dignas de crédito, quase nada se sabe
sobre o relâmpago globular, embora os homens de ciência agora se sintam
mais confiantes de que um dia poderão explicá-lo. Ainda no campo
científico, o pesquisador Jacques Bergier informou na década de 1970
sobre as bola de fogo que:
“o professor Kapitza reproduziu-a em seu laboratório e tirou belas fotos. A bola de fogo é um plasmoide, isto é, matéria ionizada, eletricamente carregada, mantida coesa até o presente por forças desconhecidas. Só que a bola de fogo tem uma existência máxima de 5 segundos e não ultrapassa 25 centímetros. (…) a bola de fogo é aliada a trovoadas, e é provavelmente produzida pela faísca comum. (…) Existem observações de bolas de fogo caindo na água. Uma dessas observações, na qual se pode medir com um termômetro, a elevação da temperatura de uma sentelha de água onde a bola caiu serviu depois de base para as estimativas de energia.”
Entretanto, como já pudemos constatar existem relatos de relâmpagos globulares maiores e de duração bem mais longa que as descritas por Jacques Bergier. A progressiva aceitação do relâmpago globular como fenômeno verdadeiro é um fato que se tem repetido constantemente na história da ciência quando esta se defronta com os mistérios. Hoje, é com espanto que nos lembramos de que a existência dos meteoritos era outrora peremptoriamente negada, tendo sido objeto de veemente discussão na Academia de Ciências da França. Os sábios simplesmente não podiam admitir que caíssem pedras do céu, embora estivessem familiarizados com o aparecimento de meteoros e conhecessem as estranhas “pedras de raio” que haviam caído na França, não encontravam meio de estabelecer uma ligação entre os dois fenômenos, estabelecer uma ligação entre os dois fenômenos, primeiro porque não existia um registro organizado de observações, e segundo porque não havia uma teoria científica que os enquadrasse.
Foi necessário que o conceituado físico Ernst Chladni postulasse a
existência dos meteoritos para que os cientistas os levassem a sério e
passassem a observá-los devidamente. À adoção dessa nova atitude não
tardou a seguir-se a confirmação de que realmente os meteoritos caíam do
céu.
12. A Besta de Bodmin Moor
Gatos não são muito amigáveis. Ao contrário dos cães, eles são
individualista, egoístas, interesseiros e acima de tudo, traiçoeiros.
Quem teve gato deve saber que eles não são muito de respeitar seus
donos.
Agora imagine um gato alienígena demoníaco! Essa é a Besta de Bodmin
Moor. Segundo a descrição das testemunhas, a besta é gato selvagem é um
monstro/alienígena que vaga na Cornualha, no Reino Unido.
Bodmin Moor se tornou um centro de avistamentos. Centenas de relatos
ocasionais de animais mutilados ou mortos pela tal Besta foram
registrados nos departamentos locais de polícia. Também houve
avistamentos semelhante em Hedge End, Southampton, Hampshire.
Alguns especialistas especulam que o animal poderia ser uma espécie de
gato selvagem que suspotamente estava extinto na Grã-Bretanha há mais de
um século. Mas as opiniões divergem. Ufologos dizem que é um
extraterrestre, uma raça parecido com gatos. Conspirologos, dizem
tratar-se de um experimento mal sucedido de genética, especialmente
porque a região contém duas bases militares. Psicologos relatam que o
caso é reflexo de um “psicose coletiva”, fruto da imaginação dos
habitantes locais devido ao estresse que sofrem frente ao medo que as
notícias sobre a criatura geram nas pessoas mais despreparadas.
11. O Verme da Morte da Mongólia
Vista pela primeira vez em 1926, no deserto de Gobi, Mongólia, a larva
tem tamanho variado (1,5 m de comprimento à 20 m dependendo do relato), é
corpulenta e capaz de expelir um ácido que causa morte instantânea ou
ainda mata à distância através de descarga elétrica. Centenas de casos
já foram registrados de avistamentos desses invertebrados e inclusive há
o relato de um Primeiro Ministro desse país. Apesar de inúmeras
expedições, ninguém nunca conseguiu encontrar uma. Os nativos da região
dizem que a criatura vive no deserto há séculos e que pode haver mais de
uma. Falam também que estão ativas entre os meses de junho e julho e
hibernam durante o resto do ano.
10. Doppelgänger
Com certeza, entre as doideiras dessa lista, essa está no
pódio. Doppelgänger é uma coisa complicada. Complicadíssima. Gira em
torno de dois conceitos um tanto excêntricos.
O primeiro diz que Doppelgänger é uma criatura lendária, que tem a
origem dos seus relatos na Alemanha, que tem o dom de representar uma
cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar
(como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita
em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas
mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras
alemãs doppel (significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger(andante, ambulante ou aquele que vaga).
O segunda linha de raciocínio sobre o que poderia ser o Doppelgänger é
ainda mais terrível que a primeira. A teoria do Doppelganger diz que, em
algum lugar no mundo, existe alguém igual a você para manter
o equilíbrio e que essa pessoa vai ter características completamente
contrárias a sua. Não que essa pessoa sejam totalmente ao contrário em
suas atitudes mas sua carga molecular seria. Em que isso resulta, a
teoria não sabe explicar. Porém, um item bastante claro é que, encontrar
pessoalmente o seu Doppelganger significaria a morte de ambos.
Um caso bastante curioso de Doppelganger com a professora Emilie Sagée, de 32 anos. Ela alega ter visto seu Doppelgänger do outro lado da janela da sala de aula onde lecionava.
Os seus alunos também viram o Doppelgänger da professora e ficaram chocados. O Doppelgänger da professora apareceu quando ela escrevia no quadro-negro. Seu Doppelgänger já
aparecia regularmente no refeitório e nos corredores da escola. Esse
acontecimento resultou na demissão da professora. O caso foi contado
pelo escritor americano Robert Dale Owen.
9. Mistério da Planície dos Jarros
LAOS - Neste país asiático localizado na região chamada Indochina, a planície de Xieng Khouang é conhecida como A Planície dos Jarros.
O nome procede. Ali a paisagem é dominada por uma estranha coleção de
gigantescos jarros de pedra; pedra constituída de arenito, granito e
coral calcificados. O lugar também é chamado de Stonehenge asiática.
Mistério fascinante para arqueólogos e outros cientistas, o local foi
descoberto no final dos anos de 1920. Os vasos pesam até 13 toneladas e
têm entre 1 a 3 metros de altura. Foram datados em cerca de 200 anos a
300 anos passados e seu propósito é completemente desconhecido dos
estudiosos. [Há quem diga que os jarros têm milênios de idade].
A arqueóloga francesa Madeleine Colani que estuda há algum tempo o
enigma da planície acredita que esses megalitos foram
confeccionados/modelados por uma civilização ou nação já extinta e que
os jarros, possivelmente, foram usados como crematórios não se sabe
exatamente de quê. A arqueóloga ainda chama a atenção para o fato deque
os jarros estão dispostos segundo um padrão que segue uma antiga rota de
comércio.
A Planície dos Jarros é bastante vasta porém nem todas as áreas são
abertas ao público. Infelizmente, o sítio arqueológico, embora remoto,
não escapou da guerra do Vietnã. Durante os anos de 1960 e 1970, o Laos
foi o país mais bombardeado do mundo. Muitas das gigantescas peças foram
danificadas. Crateras foram abertas na planície e, pior, muitas das
bombas lançadas, não explodiram e são um perigo para visitantes, um
perigo que só não é maior do que o das minas terrestres que também
infestam, silenciosas e letais, enterradas, o subsolo da região.
8. Buracos Gigantes surgem pelo Mundo
Começou na Guatemala. Uma cratera de 20 metros de diâmetro e 30 metros
de profundidade apareceu no meio de uma cidade. E então os cientistas
disseram tratar-se do fruto da erosão da superfície.
Posteriormente, buracos começaram a aparecer dentro das residências dos moradores da Guatemala. Novamente, erosão.
Então apareceram aqui no Brasil, no Chile, na Venezuela, no norte da
Itália e mais recentemente, nos EUA (foto acima)… e novamente, erosão.
Tudo fruto da Erosão. Só que os internautas mais desconfiados não deram
muita atenção para o que os cientistas andavam dizendo e começaram a
procurar pelo mundo o ditos “sinkholes”. Resultado: centenas desses
buracos apareceram em diversas regiões do mundo nos últimos dois anos.
Seria erosão ou a Terra está passando por um fenômeno que não
conhecemos? O mistério permanece… e o Surfista Prateado agradece
(risos)!
7. O Homem que viveu 256 anos
O senhor da foto acima é Li Ching Yun (ou
Yuen), nascido na região de Kaihslen, província chinesa de Szechwan. Li
Ching Yun foi um mestre taoísta, herbalista e praticante de Chi Kung
(exercícios para o cultivo da energia). Algumas fontes dizem ainda que
foi artista marcial e professor de artes marciais.
Segundo registros de documentos oficiais chineses, acredita-se que Li tenha morrido aos inacreditáveis 256 anos.
Os obituários de 1933 publicados na revista norte-americana “Time” e no
“The New York Times” relatam que Li Ching Yun “enterrou 23 esposas e
teve 180 descendentes”.
A morte de Li aconteceu em 6 de maio de 1933, mas o seu nascimento é
ainda um mistério que provavelmente nunca será desvendado (pelo menos
não de modo irrefutável para as mentes ocidentais).
Segundo o obituário publicado no New York Times, o próprio Li afirmou
que havia nascido em 1736 e que portanto, na data de sua morte, teria
197 anos. A história dos 256 anos surgiu com o chefe do departamento de
Educação da Universidade Minkuo, o Professor Wu Chung-chien que disse
ter encontrado registros mostrando que Li havia de fato nascido em 1677 e
que o Governo Imperial Chinês havia congratulado-o tanto em seu
aniversário de 150 anos, como no de 200 anos.
Um correspondente do NYT escreveu em 1928 que muitos dos vizinhos mais
velhos de Li afirmaram que seus avôs o tinham conhecido quando eram
meninos, mas que Li já era um homem adulto.
De acordo ainda com o artigo de 1933 do NYT, “muitos que haviam visto
ele (Li) recentemente declararam que sua aparência facial não era
diferente da de uma pessoa dois séculos mais jovem.”
A bem da verdade, não se sabe muito sobre a infância e juventude de Li. O
que se sabe é que ele nasceu e morreu na mesma província, que foi
alfabetizado até os 10 anos e que viajou por Kansu, Shansi, Tibete,
Annam, Siam e Manchúria coletando ervas. A foto acima é a única foto
tirada (conhecida) de Li. Data de 1927, e foi tirada durante a sua
visita ao seu amigo pessoal,o general Yang Sen, na província de Sichuan.
Yang Sen estava muito interessado no segredo de Li, já que este, apesar
da extrema idade, aparentava juventude e vigor. A dita foto mostraria
Li na idade de 250 anos. A Wikipedia em Inglês traz também que o mestre
taoísta Liu Pai Lin, que viveu em São Paulo de 1975 à 2000, tinha uma
outra foto do Mestre Li Ching-Yun exposta em sua sala de aula, que é
desconhecida ao Ocidente. Segundo essa fonte, Liu conheceu o mestre Li
pessoalmente, na China, e com ele aprendeu técnicas do Qigong.
Além disso, o que se sabe é que durante cem anos Li passou vendendo
ervas coletadas por ele, para depois passar a vender ervas coletadas por
outros. Diz-se que no tempo que esteve com sua vigésima quarta esposa,
de apenas 60 anos, Li já havia passado dos 200 anos.
Mesmo que Li não tenha vivido 256 anos, mas os 197 que ele afirmava – e
aqui podemos especular que ele mesmo possa ter perdido a conta de seus
anos… ou não – , mesmo assim é muito tempo, principalmente se levarmos
em conta que Jeanne Louise Calment, a francesa com o recorde de idade
mais avançada já conhecido, viveu “somente” até os 122 anos.
6. Anomalia de 15 gigawatts de potência em Canneto di Caronia
Um fenômeno aparentemente incomum começou a ocorrer em Canneto di
Caronia, Sicília, Itália. Incêndios misteriosos de eletrodomésticos,
fiação elétrica, móveis, roupas, canos de água, carros, etc…
Além disso foi relatado que telefones celulares passaram a apresentar
anomalias, como parar de funcionar, ligar sozinho, apagar e acender a
tela. Alarmes de carros disparando sem motivo aparente, dentre outras
ocorrências com aparelhos eletrônicos.
A energia elétrica na vila foi cortada, mas isso não fez com que os
fenômenos parassem. Foi relatado até que um cabo elétrico não conectado à
rede pegou fogo.
O problema se tornou tão grave que a pequena vila teve de ser evacuada.
As autoridades da Sicília então chamaram todo tipo de especialistas,
tais como bombeiros, engenheiros elétrico, físicos, militares e até
mesmo cientistas da NASA.
Esses profisssionais receberam uma ordem do governo siciliano: ‘acabar
com os rumores de “forças sobrenaturais”. Porém as pretensões do governo
foram por água abaixo, pois essa equipe internacional de cientistas foi
incapaz de oferecer uma conclusão lógica para os fenômenos.
Várias hipóteses foram descartadas, incluindo incêndio criminoso, picos
de tensão e até “obra do demônio”, como sugerido pelo exorcista chefe do
vaticano, Padre Gabriele Amorth.
O relatório final da pesquisa, publicado pelo Departamento de Proteção
Civil, atesta que as estranhas chamas foram causadas por – “emissões
eletromagnéticas de alta potência que não foram causadas pelo homem, e
alcançaram uma potência entre 12 e 15 gigawatts”
O coordenador do relatório, Francesco Mantegna Venerando, explicou:
“Nós não estamos dizendo que homenzinhos verdes de Marte começaram o fogo, mas que forças não naturais capazes de criar uma enorme quantidade de energia eletromagnética foram às responsáveis.”
A Ciência, até hoje, não consegue explicar o que aconteceu naquele ano
na vila italiana. Sem uma explicação lógica para os fenômenos, a
hipótese de alienígenas ou algum fenômeno paranormal ganhou força após o
ocorrido.
O mais hilário de tudo isso é que, no final das contas, as autoridades
voltaram atrás e disseram que descobriram o problema: “VAZAMENTO DE
GÁS”. Tudo que ocorre no mundo de estranho…. ou é vazamento de gás ou um
míssil que falhou ou um meteoro que explodiu na atmosfera… parece que
perderam a criatividade para inventar desculpas.
5. Desaparecimentos misteriosos de pessoas em Cruzeiros
No último dia à bordo de um cruzeiro pelo Egito, o inglês John Halford
fez sua mala e mandou uma mensagem de texto para sua mulher, dizendo que
eles se veriam no aeroporto no dia seguinte.
O encontro nunca aconteceu. Depois da mensagem, Halford saiu para
jantar, foi visto por outros passageiros tomando drinques do bar do deck
e desapareceu, informou uma reportagem publicada pelo jornal “Daily Mail“.
Seu caso não é isolado. Segundo a Associação de Vítimas em Cruzeiros
Internacionais, 165 pessoas desapareceram em navios desde 1995, pelo
menos 13 em 2011.
Câmeras de segurança dos navios e investigadores não sabem dizer se
trata-se de uma onde de crimes, nada é registrado, nada é constatado, os
passageiros simplesmente somem. Por isso, entre os investigadores a
principal suspeita é o suicídio, embora aparentemente, na maioria dos
casos, ele não faça sentido algum.
Segundo Ruth Halford, ela chegou a pensar que seu marido tivesse ficado
em algum dos portos que o navio atracou, mas isso seria impossível, já
que a equipe no navio realiza uma verificação.
Ruth disse ainda que o marido não estava deprimido e em sua bagagem
foram encontrados presentes para ela e para as filhas, afastando a
hipótese de suicídio.
Caso parecido aconteceu com a jovem Rebecca Coriam, 24, que foi
trabalhar em um cruzeiro da Disney em março, que desapareceu entre o
México e Los Angeles.
Um único policial nas Bahamas está investigando o caso. Rebecca foi
vista pela última vez às 5h45 por um colega que a descreveu como
chateada.
Ela foi vista pelas câmeras de segurança em direção a seu quarto e desde
então, não houve mais notícias de Rebecca. Seu cartão de crédito também
sumiu, mas não há registro de gastos.
Para seu tio, John Jennings, algo ruim aconteceu com ela:
“Pessoalmente, eu acho que alguém fez algo ruim com Becky. O policial que foi à bordo disse que não havia sinais de algo assim, mas eu não concordo. A hipótese é de ela ter se suicidado, mas ela não estava deprimida. Ela até comprou ingressos para a Disney em Paris para fazer uma surpresa para seu pai e irmã.”
Na maioria dos casos, os passageiros desapareceram em noites escuras, em
alto mar. O que aconteceu com eles são mistérios improváveis de serem
resolvidos. Fica a dúvida sobre o que realmente ocorreu com essas
pessoas já que nenhum vestígio ou pista foi encontrado.
4. Incidente de Monte Grande
Como citei anteriormente, ao longo dos anos, os cientistas aprenderam
que nada mais simples para acalmar a população do que dar a desculpa que
um evento bizarro ocorreu por causa das emissões de metano (vazamento de gás) ou por causa de um meteoro que explodiu na atmosfera ou por causa de algum míssil que falhou.
Foi mais ou menos o que eles tentaram alegar sobre o incidente da
Argentina e não deu muito certo… No dia 26 de setembro de 2011 , Monte
Grande, distrito do município de Esteban Echeverría, na Grande Buenos
Aires presenciou um evento único: uma bola de fogo, vinda do céu,
explodiu duas casas, deixando uma pessoa morta e 9 feridas. Em pânico,
as pessoas começaram exigir uma explicação das autoridade locais sobre o
ocorrido e logo a primeira “explicação” apareceu: foi botijões de gás
que explodiram. Apesar da população engolir tudo que é desculpa, essa em
especial, não colou, principalmente pelo fato que mais de 30 pessoas
testemunharam a “Bola de Fogo” atingir as residências. Observando o
descontentamento da população com as explicações, as autoridade locais
mudaram sua versão para um “meteoro” que caiu e atingiu as duas casas –
também falaram sobre destroço de satélites, embora, nem fragmento do
meteoro, nem do satélite foi encontrado, nem mesmo uma pequena cratera.
Mas, incrivelmente, ninguém caiu nessa também. E sabe em que resultou?
Prisão! Primeiro prenderam uma garota que havia divulgado as fotos do
“meteoro” em seu website ( e apagaram o mesmo). Depois um homem disse
que havia visto o incidente e que não parecia um meteoro por “falso
testemunho”. E por fim, outra mulher que relatou que o evento era
pareceu um “caso de outro mundo” usando a mesma acusação. Enfim, a
comunidade se calou perante a censura e ninguém mais tocou no assunto.
Então protestos começaram para soltarem a menina que publicou as fotos e
as pessoas que haviam relatado o que ocorrerá. Elas foram soltas após
assinar um termo de compromisso que não se pronunciariam mais sobre o
assunto. A poeira abaixo e as autoridades locais deram um veredito: foi
vazamento de gás…. o que torna tudo mais engraçado porque os 30
moradores que presenciaram o evento observaram a “bola de fogo” que veio
do céu.
3. Bloop
“Bloop” é o nome dado a um sinal subaquático de frequência ultrabaixa detectado pela agência federal norte-americana National Oceanic and Atmospheric Administration, várias vezes durante o verão de 1997. A origem do som permanece desconhecida. De acordo com a descrição da NOAA, ele “aumenta rapidamente em frequência durante cerca de um minuto e era de amplitude suficiente para ser ouvido em múltiplos sensores, em um raio de mais de 5.000km.” De acordo com os cientistas que estudaram o fenômeno, ele se encaixa no perfil de áudio de uma criatura viva, porém não existe nenhum animal conhecido que pudesse ter produzido esse som. Se o som veio de um animal, de acordo com o relatado ele deveria ser várias vezes maior do que o maior animal da Terra. Leviatã? Escute o som do “bloop” clicando no vídeo abaixo:
2. O Homem Sorridente – Ingrid Cold
O “homem sorridente” é um homem misterioso que tem sido visto durante
eventos bizarros como encontros com UFOs. No entanto sua presença era
ligada principalmente aos avistamentos de Mothman (Homem-Mariposa),
ocorridos durante os anos 1960. Duas jovens testemunhas oculares
disseram que ele se virou e olhou para elas com uma permanente risada no
rosto. De acordo com o homem que entrevistou os garotos: “o homem tinha
mais de 1,80m e estava vestido com um macacão verde brilhante que
cintilava e parecia refletir as luzes da rua. Havia um largo cinto preto
ao redor da sua cintura.” Os garotos dizem também “Ele tinha uma
aparência bem sombria e pequenos olhos arredondados, bem pequenos e
brilhantes.. . bem separados”. O aspecto mais assustador e bizarro do
encontro é o fato de que “eles não conseguem lembrar de ter visto algum
cabelo, orelhas, ou nariz naquele corpo.” Durante os avistamentos de
Mothman, é dito que o homem sorridente disse telepaticamente a uma
testemunha que seu nome era “Indrid Cold”. Sabe-se lá qual o objetivo da
entidade, a unica coisa que conectada suas aparições é que ele está
sempre nos locais onde eventos ditos “sobrenaturais” ou “inexplicaveis”
vem a ocorrer. Convenhamos, esse sorrisinho é sinistro demais!
1. Os Ladrinhos de Toynbee
Os ladrilhos de Toynbee são mensagens de origem misteriosa encontradas
entalhadas no asfalto em cerca de duas dúzias de grandes cidades dos
Estados Unidos e em três capitais Sul-americanas. Desde os anos 1980,
várias centenas de ladrilhos foram descobertos. Geralmente eles têm o
tamanho de uma placa de carro americana, mas algumas vezes são
consideravelmente maiores. Eles contém alguma variação da seguinte
inscrição:
TOYNBEE IDEA
IN KUBRICK’S 2001
RESURRECT DEAD
ON PLANET JUPITER.
A maioria dos ladrilhos contém textos similares ao acima, apesar de que
uma segunda combinação é frequentemente encontrada por perto. Vários
desses fazem referência a uma conspiração de massa entre a imprensa
(incluindo o magnata do jornal John S. Knight do Knight-Ridder), o
governo dos Estados Unidos, a URSS (mesmo em ladrilhos aparentemente
feitos após a dissolução da União Soviética), e Judeus. A escrita é de
um estilo similar e de qualidade pobre. Um ladrilho que costumava estar
localizado em Santiago do Chile menciona um endereço na Filadélfia,
Pensilvânia: 2624 S. 7th Philadelphia, PA. Os atuais ocupantes da casa não sabem de nada sobre os ladrilhos e são incomodados pelas pessoas que perguntam.
BÔNUS: O caso Taman Shud
Em 1948 o corpo de um homem foi encontrado na praia de Somerton, em
Adelaide, Austrália. O homem nunca foi identificado. A polícia encontrou
uma mala que acreditaram conter as roupas do homem em que todas, a não
ser três peças, tiveram suas etiquetas de identificação removidas. O
nome nas peças restantes apontaram para um homem que mais tarde foi
identificado e não era o homem morto. Uma pequena nota no bolso do homem
dizia “taman shud“, que é a última linha do Rubaiyat de Omar Khayyam.
Havia sido recortada de um livro. Um médico vendo a nota na TV contatou a
polícia e disse que o livro havia aparecido no banco de trás de seu
carro destrancado. Era o exemplar de onde a nota havia sido removida. Na
parte de trás do livro haviam marcas codificadas que ainda não puderam
ser decifradas, como a abaixo:
MRGOABABD
MTBIMPANETP
MLIABOAIAQC
ITTMTSAMSTGAB
Um nome na capa do livro levou a polícia até uma mulher que disse ter
dado o livro a um homem chamado Boxall durante a Segunda Guerra Mundial.
Ao ver um molde de gesso do homem morto ela o identificou como sendo
Boxall. Isto pareceu ter solucionado o mistério de quem o homem era, até
que Boxall foi descoberto vivo com sua cópia do livro intacta.
Coincidentemente, a mulher que identificou o homem viveu em Glenelg – a
última cidade visitada pelo homem antes dele viajar de ônibus para o seu
destino final. A mulher pediu a polícia que não registrassem seu nome
porque estava casada e queria evitar um escândalo – eles tolamente
aceitaram e a identidade dela agora também é desconhecida. Este é
considerado um dos mistérios mais profundos da Austrália. A Wikipedia em
inglês possui informações mais detalhadas sobre esse fascinante caso...
FBI prende homem que pode ter viajado no tempo de verdade
Em 2005, o FBI prendeu um homem por ter “trapaceado” na bolsa de valores. Até aí tudo bem.
No interrogatório, ele disse que se chamava Andrew Carlssin e tinha 44 anos. O curioso é que lhe perguntaram como havia conseguido, com apenas 800 dólares, ganhar 350 milhões em poucos dias, investindo em ações de alto risco e sempre conseguindo lucrar o máximo possível, sem perder um centavo, ele respondeu calmamente: “Eu viajei no tempo, vim do ano 2256, por isso acertei tudo.”
Alguém pode estar pensando que ele acertou tudo na sorte, mas segundo a polícia americana isso é impossível, a não ser que ele tivesse conseguido informações privilegiadas do mercado, mas mesmo assim ainda seria algo bastante complicado.
Outra coisa interessante é que o homem, depois de dias de interrogatório, continuou contando a mesma versão da história, inclusive revelando alguns fatos futuros, como a cura da AIDS, esconderijo de Bin Landen e outras "adivinhações".
Contudo, o que torna a história realmente intrigante é que não existe nenhum registro dele nos arquivos, nem uma “digitalzinha” se quer. Ele oficialmente não existe em nosso tempo.
Claro que isso não prova nada, porém essa história é estranha, muito estranha. Tanto que o FBI “abafou” o caso.
Hoje em dia ninguém fala o que aconteceu com o “viajante do tempo” e com a suposta "máquina do tempo”, que ele dizia possuir. O FBI, quando perguntado, nega-se a responder. Se ele voltou para o futuro ou está em um hospício, ninguém sabe.
Você acha que no futuro o homem vai conseguir viajar no tempo?
No interrogatório, ele disse que se chamava Andrew Carlssin e tinha 44 anos. O curioso é que lhe perguntaram como havia conseguido, com apenas 800 dólares, ganhar 350 milhões em poucos dias, investindo em ações de alto risco e sempre conseguindo lucrar o máximo possível, sem perder um centavo, ele respondeu calmamente: “Eu viajei no tempo, vim do ano 2256, por isso acertei tudo.”
Alguém pode estar pensando que ele acertou tudo na sorte, mas segundo a polícia americana isso é impossível, a não ser que ele tivesse conseguido informações privilegiadas do mercado, mas mesmo assim ainda seria algo bastante complicado.
Outra coisa interessante é que o homem, depois de dias de interrogatório, continuou contando a mesma versão da história, inclusive revelando alguns fatos futuros, como a cura da AIDS, esconderijo de Bin Landen e outras "adivinhações".
Contudo, o que torna a história realmente intrigante é que não existe nenhum registro dele nos arquivos, nem uma “digitalzinha” se quer. Ele oficialmente não existe em nosso tempo.
Claro que isso não prova nada, porém essa história é estranha, muito estranha. Tanto que o FBI “abafou” o caso.
Hoje em dia ninguém fala o que aconteceu com o “viajante do tempo” e com a suposta "máquina do tempo”, que ele dizia possuir. O FBI, quando perguntado, nega-se a responder. Se ele voltou para o futuro ou está em um hospício, ninguém sabe.
Você acha que no futuro o homem vai conseguir viajar no tempo?
“Vinho & Terror”
“Vou fazer cair o dilúvio sobre a terra, uma inundação que
exterminará todo ser que tenha sopro de vida debaixo do céu. Tudo que
está sobre a terra morrerá.” Bíblia, Gênesis (6, 17).
Uma música de suspense toca e subitamente mortes misteriosas começam a acontecer, sem causas aparentes. O terror se espalha por todo o planeta. As mortes seguem, inexplicáveis, e pavorosas, causando devastações irrecuperáveis. Fala-se em cólera divina ou maldição demoníaca e religiosos são convocados para exorcizar o mal. Enquanto isso um cientista em seu laboratório, entre tubos de ensaio e microscópios, desvenda o mistério e salva o planeta!
A “sinopse” acima não é de uma obra de ficção, mas aconteceu de verdade (com exceção possivelmente da música de suspense). As mortes foram de videiras, o pavor foi bem real e alcançou os 4 cantos do planeta.
No universo de Baco, se a Filoxera fosse um filme certamente seria uma película de terror dos mais pavorosos. Mas porque falar de um fato ocorrido há um século e meio e do qual pouco de fala hoje? Porque o ataque da Filoxera foi simplesmente o capítulo mais marcante de toda a historia do vinho, que deixou cicatrizes profundas e ainda sentidas em todo o planeta. Além disso, porque esta praga ainda existe e ataca e, principalmente, porque foi sobre os destroços deste cataclisma que se ergueu o mundo do vinho como o conhecemos hoje. Assim, para melhor entender cada taça que degustamos é fundamental ler como aconteceu, passo a passo, a eno-catástrofe causada no século XIX por este um minúsculo ser.
Hoje, mais de um século depois do fenômeno é difícil acreditar que esta catástrofe, de proporções bíblicas, realmente tenha acontecido. A “ficha caiu” na primeira vez que visitei o Douro e me deparei com um “mortório”*. Desde então pude notar, em absolutamente todas as regiões vinícolas que visitei em vários continentes, que a Filoxera foi um divisor de águas em suas histórias. A historia do vinho se escreve “a.F.” e “d.F.”.
Mas o que é Filoxera? Como vive este inseto e como ataca a vinha? Como aconteceu passo a passo o eno-cataclisma causado por este um minúsculo ser no século XIX?
O que é a Filoxera?
O vocábulo filoxera é usado indistintamente para designar o inseto e a praga causada pela infestação deste em vinhedos. Phylloxera vastatrix, Dactylosphaera vitifoliae, Viteus vitifolii ou simplesmente Filoxera é um tipo de pulgão, cujo tamanho varia de 0,3mm a 3mm de comprimento conforme a fase de seu complexo ciclo de vida. A Filoxera ataca várias partes da videira em diversos momentos do ano.
A praga destroi as folhas da planta (que ficam amareladas prematuramente e caem), diminundo sua capacidade de fazer fotosíntese, mas o que geralmente mata a planta é o ataque do inseto à suas raizes. O pulgão suga às raizes e as “feridas” abertas sofrem a ação de fungos que acabam causando o apodrecimento das raízes – a verdadeira causa mortis da videira
A Vitis Vinifera e a Filoxera
A Vitis Vinifera é apenas uma das 60 espécies de uva no planeta, mas é a única que gera os vinhos finos. Todas às centenas de castas que conhecemos (Cabernet Sauvignon, Chardonnay etc), vêm de apenas uma espécie, o que tem seu lado ruim, já que a variedade genética é limitada aumentando a vulnerabilidade a doenças. A Vitis Vinifera é também conhecida como vinha européia, pois é a mais comum no continente europeu e teria vindo do oriente médio.
Em contraste a América do Norte possui uma grande diversidade de espécies autoctonas, de uvas não viníferas, que geram vinhos inferiores, que no Brasil designamos comumente de “vinhos de garrafão”.
Para entender como se deu o ataque desta praga em vinhedos de todo o mundo é importante saber que, primeiro, os danos provocados pela Filoxera nas vinhas dependem da susceptibilidade da espécie de videira aos ataque do pulgão. Segundo, a Filoxera existe a séculos na América do Norte, mas só chegou a Europa (e de lá para outros continentes), no séxuloXIX, como veremos adiante. Ou seja, enquanto a Vitis Vinifera nunca havia tido contato com o pulgão e era (e ainda é) totalmente vulnerável, as espécies de uvas norte americanas co-evoluíram com o pulgão por séculos adquirindo grande resistência ao mesmo, tornando-se quase imunes.
A História de uma calamidade de proporções mundiais
O ataque da praga na Europa aconteceu de forma semelhante às epidemias levadas por navegadores espanhóis às suas colônias americanas. Povos aborígenes foram dizimados por vírus inofensivos aos europeus.
É fundamental entender o contexto em que se deu a Filoxera. No final do século XIX a economia européia era movida a vinho: nada menos que 80% da população da Itália vivia direta ou indiretamente do vinho. Na França cerca de 20% da receita do estado vinha do vinho e 30% das pessoas trabalhavam diretamente com vinho. Em Portugal o vinho do Porto era o item número 1 na balança comercial do país.
Com a colonização da América os europeus tentaram cultivar a Vitis Vinifera no mundo novo para lá fazer vinhos. Todas as tentativas fracassaram, pois as vinhas morriam sem explicação. Não se sabiam as causas, mas provavelmente tratava-se da Filoxera e do Oídio (outra praga terrível que também viria a atacar a Europa). Tentaram então fazer vinho com as vinhas locais, mas o resultado era intragável. Os vinhos elaborados a partir de vinhas não viníferas possuem um típico gosto animal desagradável chamado de “foxy” (dericavo da palavra “fox” – raposa). Como caminho natural para resolver este problema levaram mudas de vinhas americanas para a Europa para estudá-las, levando junto a praga…
Conta à história que um certo Monsieur Borty recebeu vinhas americanas, vindas Nova York, e cheio de boas intenções plantou-as em seu quintal, no Languedoc – sul da França, em 1862. Este marchant de vinhos, que hoje deve arder no inferno, notou que as demais vinhas de sua plantação (de Vitis Vinifera) começaram a morrer. Cerca de cinco anos depois todo o sul da França estava devastado. Em uma década a produção de vinhos da França havia caído a um terço e a calamidade já era global.
Em poucos anos a Filoxera atingiu toda a França, a última região a ser atacada foi Champagne, em 1890. O Douro foi a primeira região portuguesa com registros de Filoxera, em 1865. Em 1875 já havia Filoxera na Austrália, em 1880 na África do Sul e em 1885 a praga chegou ao norte da África, na Argélia e de lá atacaria vinhedos na Tunísia e Marrocos. O século XIX chegou ao fim com o mundo de Baco destroçado e a produção mundial seriamente comprometida. Muitos vinhedos foram extintos para sempre, muitas castas desapareceram, dando lugar a outras. A geografia do vinho estava mudada para sempre.
Pânico e tentativas curiosas
No início a morte das vinhas era um mistério e o pânico se instalou. Mesmo depois que um botânico de Montpelier, no sul da França, Jules Émile Planchon identificou o problema como sendo um inseto quase invisível a olho nú, não se sabia como conter a praga e métodos curiosos foram utilizados, alguns entrando para o folclore da bebida.
Na Itália chegaram a atribuir o problema às estradas de ferro, uma novidade na época, que poderia trazer doenças, e alguns trilhos chegaram a ser destruídos. Em algumas regiões vinhedos foram inundados numa tentativa de impedir que o pulgão chegasse às raízes da planta, o que não funcionou. Na região do Beaujolais tentaram combater a praga com um “defensivo agrícola” natural, a urina, às vezes animal e às vezes humana. Contam que os meninos de colégio todos os dias depois das aulas tinham a missão de urinar nas vinhas. Alguns pesticidas químicos funcionavam, mas o sucesso era relativo, custavam caro, eram altamente tóxicos e exigiam uso constante.
Alguns viticultores começaram a plantar vinhas americanas, que não morriam, mas o vinho era resultante, como já sabemos, era de qualidade inferior.
A Cura
Em Montpelier desenvolveram um processo que nao chega a ser a cura propriamente dita da praga, mas um paliativo. Após muitas experiências descobriram em 1874, que ao enxertar a Vitis Vinifera sobre uma vinha americana era possível produzir vinhos finos em uma planta resistente a praga. Apenas a raiz da planta é da vinha americana e sobre ela cresce uma Vitis Vinifera.
No inicio havia muita resistência em usar este método, primeiro pois temia-se pela qualidade do vinho e depois havia grande dificuldade de conseguir vinhas americanas, já que era proibido importá-las. Este método foi e é “a cura” adotada em todo o mundo até hoje.
A situação atual, as exceções e casos raros
Não se descobriu até hoje um controle eficaz da praga em si. A Filoxera ainda existe e ataca. Os cientistas não sabem todos os pormenores das diferenças entre entre a Vitis Vinifera e as espécies americanas, para determinar com os motivos que levam uma resistir a praga e a outra não. Sabe-se que a praga não ataca em terrenos arenosos, motivo pelo qual alguns vinhedos resistiram, como por exemplo na região de Colares, em Portugal, próxima a Lisboa. O Chile é também um caso sempre citado, pois a Filoxera não chegou até lá. Os motivos são as proteções naturais, já que o Chile é uma “ilha” entre a Cordilheira dos Andes, o deserto de Atacama, a Antártida e o oceano Pacífico. Além disso atribui-se ao solo chileno rico em cobre e outros minerais, uma proteção natural. A Sicilia, com seus terrenos vulcânicos, de consistência muito fica, também abriga alguns vinhedos “virgens”, intocados pelo maligno inseto.
As vinhas exertadas são chamadas de “cavalo”, já que uma vinha á plantada sobre a outra. As vinhas com raízes originais européias, sem o artifício da enxertia, são chamadas de vinhas de “pé franco”. Além dos citados acima existem espalhados pelo mundo alguns exemplos isolados de vinhedos “pé-franco”. É o caso do notório vinhedo “Nacional” da Quinta do Noval, no Douro, ou o a Herdade do Mouchão, no Alentejo. O fabuloso Thermantia 2005 (avaliado com 5 estrelas em nosso número 24) é outro exemplo, elaborado na região espanhola de Toro a partir de um vinhedo préfiloxérico de 140 anos de idade.
Pode-se hoje perfeitamente plantar um vinhedo em “pé franco” em qualquer lugar do mundo, mas o risco de perdê-lo por um ataquie da Filoxera é grande. E mesmo as vinhas em “cavalo” podem ser atacadas se o porta enxerto (o tipo de vinha americana que fornecerá suas raízes a planta) não for bem escolhido. É bom lembrar que a Filoxera como todas espécies que habitam o planeta, pode evoluir e sofrer mutações naturais, e um porta exerto hoje resistente a praga pode no futuro não o ser mais.
Na Califórnia nos anos 1960 e 1970 plantou-se muito usando o porta enxerto conhecido como “AXR#1”, que era resistente a Filoxera, mas que veio a sucumbir ante a um novo biotipo do pulgão como “biotipo B”, que dizimou muitos vinhedos, que tiveram que ser replantados com novo porta enxerto
Vinhos “pré-filoxéricos”
J.L. Wolf Pechstein Riesling Spätlese 2005, Dr Loosen, Pfalz-Alemanha (Expand, tel.: 11 3847-4747, R$ 125). Dr. Loosen é conhecido por antigos vinhedos em pé franco da uva Riesling. Este foi Fermentado em inox com posterior passagem por barricas carvalho. Amarelo palha claro com reflexos esverdeados. Aromas intensos, com ótimo frescor, muitas frutas maduras como groselha branca (aroma típico em Sauvignon Blancs do novo mundo), pêra, maça verde, flores brancas, toque mineral elegante. Paladar de médio corpo meio-doce, textura deliciosa, macio, com 11% de álcool, e algum açúcar residual. Ótima opção de vinho suave (com algum teor de doçura). Nota 88 pontos
Icono 2005, Luigi Bosca, Mendoza-Argentina (Decanter, tel.: 11 11 3074 5454, R$ 517,50). 54% Malbec e 46% Cabernet Sauvignon, vinhedos de 90 anos de idade em pé franco, solo granítico, altitude de 1.150 metros, com um rendimento mínimo, 20hl/ha. Cada variedade amadurece em separado em carvalho francês por 6 meses e depois do blend por mais 12 meses. Roxo, com aromas muito finos e complexos de muitas frutas negras maduras, madeiras aromáticas, especiarias, florais (violetas). Paladar volumoso, com grande profundidade de sabores, taninos doces, finos e bem presentes, 14,5% de álcool, muito longo. Desde já um dos maiores vinhos da América do Sul, para longa guarda. Nota 94 pontos
Mouchão Tonel 3-4 2003, Herdade do Mouchão, Alentejo-Portugal (Adega Alentejana, tel.: 11 5531-1595, R$ 456,60). Vinhas “pé franco”, cerca de 80% Alicante Bouschet e 20% Trincadeira, pisadas a pé em lagares. Amadurecido em velhos tonéis de 5.500 litros de carvalho e macacaúba por dois anos. Cor retinta. Nariz com frescor de eucalipto típico dos Mouchões (apesar do ano quente o frescor foi mantido), ameixas em compota, tabaco, couro, especiarias, florais de violetas, pimenta, chocolate. Paladar volumoso, largo no meio de boca, com profundidade, taninos presentes, longo. Um ícone alentejano, para longa guarda. Nota 94 pontos
Manso de Velasco Cabernet Sauvignon Viejas Viñas 2005, Miguel Torres, Curicó–Chile (Reloco, tel.: 21 2580-0350, R$ 140). Elaborado a partir de vinhas pré-filoxericas de Cabernet Sauvignon com idade entre 80 e 110 anos. Amadurecido 18 meses em barricas francesas. Cor púrpura muito viva. Aromas com fruta intensa na frente, amoras, cassis e ameixas maduros sem perder o frescor, tostados, baunilha, alcaçuz, anis, madeira bem colocada, as ervas frescas típicas dos Cabernets chilenos aparecem mas sem comprometer a complexidade. Paladar de bom corpo, sem exageros, 14,5% de álcool, taninos finos e doces, boa acidez. Um vinho com mais elegância e equilíbrio que força. Só mostrou suas nuanças depois de 1 hora no decanter. Nota 90 pontos
*vinhedos do Douro atacados pela Filoxera final do século XIX e abandonados desde então, que podem ser vistos ainda hoje, espalhados pela região.
Uma música de suspense toca e subitamente mortes misteriosas começam a acontecer, sem causas aparentes. O terror se espalha por todo o planeta. As mortes seguem, inexplicáveis, e pavorosas, causando devastações irrecuperáveis. Fala-se em cólera divina ou maldição demoníaca e religiosos são convocados para exorcizar o mal. Enquanto isso um cientista em seu laboratório, entre tubos de ensaio e microscópios, desvenda o mistério e salva o planeta!
A “sinopse” acima não é de uma obra de ficção, mas aconteceu de verdade (com exceção possivelmente da música de suspense). As mortes foram de videiras, o pavor foi bem real e alcançou os 4 cantos do planeta.
No universo de Baco, se a Filoxera fosse um filme certamente seria uma película de terror dos mais pavorosos. Mas porque falar de um fato ocorrido há um século e meio e do qual pouco de fala hoje? Porque o ataque da Filoxera foi simplesmente o capítulo mais marcante de toda a historia do vinho, que deixou cicatrizes profundas e ainda sentidas em todo o planeta. Além disso, porque esta praga ainda existe e ataca e, principalmente, porque foi sobre os destroços deste cataclisma que se ergueu o mundo do vinho como o conhecemos hoje. Assim, para melhor entender cada taça que degustamos é fundamental ler como aconteceu, passo a passo, a eno-catástrofe causada no século XIX por este um minúsculo ser.
Hoje, mais de um século depois do fenômeno é difícil acreditar que esta catástrofe, de proporções bíblicas, realmente tenha acontecido. A “ficha caiu” na primeira vez que visitei o Douro e me deparei com um “mortório”*. Desde então pude notar, em absolutamente todas as regiões vinícolas que visitei em vários continentes, que a Filoxera foi um divisor de águas em suas histórias. A historia do vinho se escreve “a.F.” e “d.F.”.
Mas o que é Filoxera? Como vive este inseto e como ataca a vinha? Como aconteceu passo a passo o eno-cataclisma causado por este um minúsculo ser no século XIX?
O que é a Filoxera?
O vocábulo filoxera é usado indistintamente para designar o inseto e a praga causada pela infestação deste em vinhedos. Phylloxera vastatrix, Dactylosphaera vitifoliae, Viteus vitifolii ou simplesmente Filoxera é um tipo de pulgão, cujo tamanho varia de 0,3mm a 3mm de comprimento conforme a fase de seu complexo ciclo de vida. A Filoxera ataca várias partes da videira em diversos momentos do ano.
A praga destroi as folhas da planta (que ficam amareladas prematuramente e caem), diminundo sua capacidade de fazer fotosíntese, mas o que geralmente mata a planta é o ataque do inseto à suas raizes. O pulgão suga às raizes e as “feridas” abertas sofrem a ação de fungos que acabam causando o apodrecimento das raízes – a verdadeira causa mortis da videira
A Vitis Vinifera e a Filoxera
A Vitis Vinifera é apenas uma das 60 espécies de uva no planeta, mas é a única que gera os vinhos finos. Todas às centenas de castas que conhecemos (Cabernet Sauvignon, Chardonnay etc), vêm de apenas uma espécie, o que tem seu lado ruim, já que a variedade genética é limitada aumentando a vulnerabilidade a doenças. A Vitis Vinifera é também conhecida como vinha européia, pois é a mais comum no continente europeu e teria vindo do oriente médio.
Em contraste a América do Norte possui uma grande diversidade de espécies autoctonas, de uvas não viníferas, que geram vinhos inferiores, que no Brasil designamos comumente de “vinhos de garrafão”.
Para entender como se deu o ataque desta praga em vinhedos de todo o mundo é importante saber que, primeiro, os danos provocados pela Filoxera nas vinhas dependem da susceptibilidade da espécie de videira aos ataque do pulgão. Segundo, a Filoxera existe a séculos na América do Norte, mas só chegou a Europa (e de lá para outros continentes), no séxuloXIX, como veremos adiante. Ou seja, enquanto a Vitis Vinifera nunca havia tido contato com o pulgão e era (e ainda é) totalmente vulnerável, as espécies de uvas norte americanas co-evoluíram com o pulgão por séculos adquirindo grande resistência ao mesmo, tornando-se quase imunes.
A História de uma calamidade de proporções mundiais
O ataque da praga na Europa aconteceu de forma semelhante às epidemias levadas por navegadores espanhóis às suas colônias americanas. Povos aborígenes foram dizimados por vírus inofensivos aos europeus.
É fundamental entender o contexto em que se deu a Filoxera. No final do século XIX a economia européia era movida a vinho: nada menos que 80% da população da Itália vivia direta ou indiretamente do vinho. Na França cerca de 20% da receita do estado vinha do vinho e 30% das pessoas trabalhavam diretamente com vinho. Em Portugal o vinho do Porto era o item número 1 na balança comercial do país.
Com a colonização da América os europeus tentaram cultivar a Vitis Vinifera no mundo novo para lá fazer vinhos. Todas as tentativas fracassaram, pois as vinhas morriam sem explicação. Não se sabiam as causas, mas provavelmente tratava-se da Filoxera e do Oídio (outra praga terrível que também viria a atacar a Europa). Tentaram então fazer vinho com as vinhas locais, mas o resultado era intragável. Os vinhos elaborados a partir de vinhas não viníferas possuem um típico gosto animal desagradável chamado de “foxy” (dericavo da palavra “fox” – raposa). Como caminho natural para resolver este problema levaram mudas de vinhas americanas para a Europa para estudá-las, levando junto a praga…
Conta à história que um certo Monsieur Borty recebeu vinhas americanas, vindas Nova York, e cheio de boas intenções plantou-as em seu quintal, no Languedoc – sul da França, em 1862. Este marchant de vinhos, que hoje deve arder no inferno, notou que as demais vinhas de sua plantação (de Vitis Vinifera) começaram a morrer. Cerca de cinco anos depois todo o sul da França estava devastado. Em uma década a produção de vinhos da França havia caído a um terço e a calamidade já era global.
Em poucos anos a Filoxera atingiu toda a França, a última região a ser atacada foi Champagne, em 1890. O Douro foi a primeira região portuguesa com registros de Filoxera, em 1865. Em 1875 já havia Filoxera na Austrália, em 1880 na África do Sul e em 1885 a praga chegou ao norte da África, na Argélia e de lá atacaria vinhedos na Tunísia e Marrocos. O século XIX chegou ao fim com o mundo de Baco destroçado e a produção mundial seriamente comprometida. Muitos vinhedos foram extintos para sempre, muitas castas desapareceram, dando lugar a outras. A geografia do vinho estava mudada para sempre.
Pânico e tentativas curiosas
No início a morte das vinhas era um mistério e o pânico se instalou. Mesmo depois que um botânico de Montpelier, no sul da França, Jules Émile Planchon identificou o problema como sendo um inseto quase invisível a olho nú, não se sabia como conter a praga e métodos curiosos foram utilizados, alguns entrando para o folclore da bebida.
Na Itália chegaram a atribuir o problema às estradas de ferro, uma novidade na época, que poderia trazer doenças, e alguns trilhos chegaram a ser destruídos. Em algumas regiões vinhedos foram inundados numa tentativa de impedir que o pulgão chegasse às raízes da planta, o que não funcionou. Na região do Beaujolais tentaram combater a praga com um “defensivo agrícola” natural, a urina, às vezes animal e às vezes humana. Contam que os meninos de colégio todos os dias depois das aulas tinham a missão de urinar nas vinhas. Alguns pesticidas químicos funcionavam, mas o sucesso era relativo, custavam caro, eram altamente tóxicos e exigiam uso constante.
Alguns viticultores começaram a plantar vinhas americanas, que não morriam, mas o vinho era resultante, como já sabemos, era de qualidade inferior.
A Cura
Em Montpelier desenvolveram um processo que nao chega a ser a cura propriamente dita da praga, mas um paliativo. Após muitas experiências descobriram em 1874, que ao enxertar a Vitis Vinifera sobre uma vinha americana era possível produzir vinhos finos em uma planta resistente a praga. Apenas a raiz da planta é da vinha americana e sobre ela cresce uma Vitis Vinifera.
No inicio havia muita resistência em usar este método, primeiro pois temia-se pela qualidade do vinho e depois havia grande dificuldade de conseguir vinhas americanas, já que era proibido importá-las. Este método foi e é “a cura” adotada em todo o mundo até hoje.
A situação atual, as exceções e casos raros
Não se descobriu até hoje um controle eficaz da praga em si. A Filoxera ainda existe e ataca. Os cientistas não sabem todos os pormenores das diferenças entre entre a Vitis Vinifera e as espécies americanas, para determinar com os motivos que levam uma resistir a praga e a outra não. Sabe-se que a praga não ataca em terrenos arenosos, motivo pelo qual alguns vinhedos resistiram, como por exemplo na região de Colares, em Portugal, próxima a Lisboa. O Chile é também um caso sempre citado, pois a Filoxera não chegou até lá. Os motivos são as proteções naturais, já que o Chile é uma “ilha” entre a Cordilheira dos Andes, o deserto de Atacama, a Antártida e o oceano Pacífico. Além disso atribui-se ao solo chileno rico em cobre e outros minerais, uma proteção natural. A Sicilia, com seus terrenos vulcânicos, de consistência muito fica, também abriga alguns vinhedos “virgens”, intocados pelo maligno inseto.
As vinhas exertadas são chamadas de “cavalo”, já que uma vinha á plantada sobre a outra. As vinhas com raízes originais européias, sem o artifício da enxertia, são chamadas de vinhas de “pé franco”. Além dos citados acima existem espalhados pelo mundo alguns exemplos isolados de vinhedos “pé-franco”. É o caso do notório vinhedo “Nacional” da Quinta do Noval, no Douro, ou o a Herdade do Mouchão, no Alentejo. O fabuloso Thermantia 2005 (avaliado com 5 estrelas em nosso número 24) é outro exemplo, elaborado na região espanhola de Toro a partir de um vinhedo préfiloxérico de 140 anos de idade.
Pode-se hoje perfeitamente plantar um vinhedo em “pé franco” em qualquer lugar do mundo, mas o risco de perdê-lo por um ataquie da Filoxera é grande. E mesmo as vinhas em “cavalo” podem ser atacadas se o porta enxerto (o tipo de vinha americana que fornecerá suas raízes a planta) não for bem escolhido. É bom lembrar que a Filoxera como todas espécies que habitam o planeta, pode evoluir e sofrer mutações naturais, e um porta exerto hoje resistente a praga pode no futuro não o ser mais.
Na Califórnia nos anos 1960 e 1970 plantou-se muito usando o porta enxerto conhecido como “AXR#1”, que era resistente a Filoxera, mas que veio a sucumbir ante a um novo biotipo do pulgão como “biotipo B”, que dizimou muitos vinhedos, que tiveram que ser replantados com novo porta enxerto
Vinhos “pré-filoxéricos”
J.L. Wolf Pechstein Riesling Spätlese 2005, Dr Loosen, Pfalz-Alemanha (Expand, tel.: 11 3847-4747, R$ 125). Dr. Loosen é conhecido por antigos vinhedos em pé franco da uva Riesling. Este foi Fermentado em inox com posterior passagem por barricas carvalho. Amarelo palha claro com reflexos esverdeados. Aromas intensos, com ótimo frescor, muitas frutas maduras como groselha branca (aroma típico em Sauvignon Blancs do novo mundo), pêra, maça verde, flores brancas, toque mineral elegante. Paladar de médio corpo meio-doce, textura deliciosa, macio, com 11% de álcool, e algum açúcar residual. Ótima opção de vinho suave (com algum teor de doçura). Nota 88 pontos
Icono 2005, Luigi Bosca, Mendoza-Argentina (Decanter, tel.: 11 11 3074 5454, R$ 517,50). 54% Malbec e 46% Cabernet Sauvignon, vinhedos de 90 anos de idade em pé franco, solo granítico, altitude de 1.150 metros, com um rendimento mínimo, 20hl/ha. Cada variedade amadurece em separado em carvalho francês por 6 meses e depois do blend por mais 12 meses. Roxo, com aromas muito finos e complexos de muitas frutas negras maduras, madeiras aromáticas, especiarias, florais (violetas). Paladar volumoso, com grande profundidade de sabores, taninos doces, finos e bem presentes, 14,5% de álcool, muito longo. Desde já um dos maiores vinhos da América do Sul, para longa guarda. Nota 94 pontos
Mouchão Tonel 3-4 2003, Herdade do Mouchão, Alentejo-Portugal (Adega Alentejana, tel.: 11 5531-1595, R$ 456,60). Vinhas “pé franco”, cerca de 80% Alicante Bouschet e 20% Trincadeira, pisadas a pé em lagares. Amadurecido em velhos tonéis de 5.500 litros de carvalho e macacaúba por dois anos. Cor retinta. Nariz com frescor de eucalipto típico dos Mouchões (apesar do ano quente o frescor foi mantido), ameixas em compota, tabaco, couro, especiarias, florais de violetas, pimenta, chocolate. Paladar volumoso, largo no meio de boca, com profundidade, taninos presentes, longo. Um ícone alentejano, para longa guarda. Nota 94 pontos
Manso de Velasco Cabernet Sauvignon Viejas Viñas 2005, Miguel Torres, Curicó–Chile (Reloco, tel.: 21 2580-0350, R$ 140). Elaborado a partir de vinhas pré-filoxericas de Cabernet Sauvignon com idade entre 80 e 110 anos. Amadurecido 18 meses em barricas francesas. Cor púrpura muito viva. Aromas com fruta intensa na frente, amoras, cassis e ameixas maduros sem perder o frescor, tostados, baunilha, alcaçuz, anis, madeira bem colocada, as ervas frescas típicas dos Cabernets chilenos aparecem mas sem comprometer a complexidade. Paladar de bom corpo, sem exageros, 14,5% de álcool, taninos finos e doces, boa acidez. Um vinho com mais elegância e equilíbrio que força. Só mostrou suas nuanças depois de 1 hora no decanter. Nota 90 pontos
*vinhedos do Douro atacados pela Filoxera final do século XIX e abandonados desde então, que podem ser vistos ainda hoje, espalhados pela região.
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