O LIVRO DE ENKI


"O LIVRO PERDIDO DE ENKI"


Os Annunaki em painéis sumérios, assírios, egípcios e maias. 
Os Annunaki em painéis sumérios, assírios, egípcios e maias. 
Os Annunaki em painéis sumérios, assírios, egípcios e maias.

Os Annunaki em painéis sumérios, assírios, egípcios e maias.

Nas quatro civilizações, a evidente presença de seres extraterrestres gigantes. A imagem da direita é conhecida como o "astronauta de Palenque"

Quero deixar claro aqui, que não tenho a intenção de questionar ou negar a existência do Logos Criador e nem afirmar que todos os Anunnaki agiam como deuses, pois mesmo entre os Anunnaki, havia o conhecimento desse poder original.

Algumas placas sumérias continham um diário de ENKI, que foi traduzido por Sitchin e publicado com o título "O Livro Perdido de ENKI".

Nessas crônicas ele revela que durante o conselho no qual foi decidido que ele deveria criar um híbrido terrestre-alienígena através de engenharia genética, ENLIL protestou duramente, argumentando que os Anunnaki tinham vindo à Terra para mineração e não para "brincar de Deus".

Eles sabiam perfeitamente da existencia do Logos primordial, responsável pela criação e expansão da energia e da matéria que compõe o universo, mas na condição de mestres das ciências, eles não se opuseram a possibilidade de interferir na evolução natural de mundos em formação, como a Terra, no passado, porque o ecossistema de seu planeta natal estava ameaçado e sob a pressão das circunstâncias eles precisavam de mão de obra para a mineração da Terra, como já foi dito antes.


Como ENLIL, sempre rivalizou com ENKI, ele utilizava frequentemente essa polêmica para acirrar suas disputas de poder, mas mesmo assim não deixava de ter uma certa razão ao expor todos os riscos inerentes às experiências de manipulação genética e ao perigo de se interferir na ordem natural das coisas.
A vastidão do universo dá certeza de que a vida é um fenômeno constante em incontáveis mundos, sendo prova irrefutável da existência desse Logos Criador.

E de fato, é interessante pensar na possibilidade de que outros seres tão inteligentes, poderosos e qualificados quanto os Anunnaki, viajem de mundos em mundos, espalhando, modificando ou aperfeiçoando a vida e contribuindo para um propósito cósmico maior.

Certamente que esse assunto incomoda a maioria das pessoas, mas nos tempos atuais, de avançada tecnologia, onde viagens espacias e biogenharia são assuntos correntes na mídia, essa verdade ancestral poderia e deveria ser divulgada.

Esse conhecimento seria fundamental para a preparação da humanidade para a próxima passagem do planeta Nibiru. 

O mito de Enki X Livro de Genesis

A própria bíblia diz que Abraão veio de Ur, cidade da Babilônia. Então é natural que os primeiros livros da bíblia tenham sido copiados dos Babilônicos, os quais por sua vez copiaram dos Sumérios.


O deus Enki aparece sentado à direta com água saindo dos ombros.

O mito sumério (6500 AC) diz que enquanto Enki, deus da água, dormia no fundo do primeiro oceano, ele não podia ouvir o choro dos deuses que reclamavam da dificuldade de cultivar o trigo e fazer pão. A deusa Nammu levou as lágrimas dos deuses para Enki, que era também considerado o deus da sabedoria, esperando que ele tivesse uma idéia para solucionar a dificuldade dos deuses. Então Enki sugeriu que Nammu e Ninmah usassem barro para fazer os primeiros homens, que teriam que trabalhar para que os deuses pudessem relaxar. Essa historinha é muito reveladora, pois demonstra qual era a mentalidade dos primeiros inventores de religião. Da mesma forma que seus deuses, os sacerdotes podiam ficar "rezando" enquanto o povão trabalhava na lavoura.

A versão Babilônica do mito (5000 AC) diz que havia seis gerações de deuses (Deus trabalhou seis dias) que criaram o mundo, as divindades Anunaki. Na sétima geração de deuses, os deuses jovens (chamados Shappatu, ou em hebraico Shabbath) se recusaram a trabalhar na criação do mundo (Deus descansou no sétimo dia). O deus Abzu, das águas, ameaçou roubar a criação do mundo com um dilúvio, mas Enki evitou o perigo prendendo Abzu debaixo da terra (o demônio no inferno). Kingu, filho de Abzu, avisou sua mãe, a serpente Tiamat, que Abzu estava preso, e com raiva ela ameaçou tomar a criação do mundo para ela. Os deuses se aterrorizaram, mas Enlil a venceu matando-a com as flechas do seu vento. Marduk, filho de Enki tomou da serpente morta Tiamat a Tábua do Destino (o fruto da árvore do conhecimento). Mas o problema da "greve" dos deuses Shappatu continua. Enki então propõe aos deuses criar a humanidade para serem seus servos e dê aos humanos a missão de continuar trabalhando na criação do mundo. Eles concordam e Enki cria a humanidade à partir da terra vermelha (Adamah em hebraico, Adão), misturada com o sangue vermelho do deus Kingu, morto por ter avisado Tiamat. Enlil, deus do vento, encheu os pulmões dos humanos com ar (ruach em hebraico, pneuma em grego e spiritus em latim) e assim os humanos ganharam vida.

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VIDA APÓS A MORTE


EXPERIÊNCIAS PRÓXIMAS À MORTE

Em meados dos anos 70, a investigação científica da vida após a morte ganhou um novo e poderoso aliado com as pesquisas do dr. Raymond Moody Jr. envolvendo pessoas consideradas clinicamente mortas.

- Helcio de Carvalho -
A preocupação em desvendar o que existe depois da morte talvez seja uma das mais antigas da história humana, originando vários tratados filosóficos, esotéricos, religiosos, científicos e uma infinidade de discussões. Contudo, nos anos 70 do século XX, essas discussões começaram a pisar em terreno mais firme com a publicação do livro Vida Depois da Vida (Life After Life, 1975), do psicólogo e filósofo Raymond Moody. Nesse trabalho, ele apresentou dezenas de relatos fornecidos por pacientes que, durante alguns minutos, foram declarados como clinicamente mortos, e voltaram a viver.

Esse tipo de acontecimento ficou conhecido como EPM (Experiências Próximas à Morte), ou ainda EQM (Experiências de Quase-Morte). O dr. Moody deixou claro que não estava tentando provar a existência da vida depois da morte e nem considerava que fosse isso possível, pelo menos no atual estágio das pesquisas científicas. Outros estudiosos da área, como a dra. Elisabeth Kubler-Ross, receberam o livro com grande entusiasmo, acreditando que as experiências ali apresentadas confirmavam o que o espiritualismo vem afirmando há milhares de anos: existe vida após a morte.

Hoje, a descrição básica do que acontece com esses pacientes é mais conhecida graças à quantidade de livros e também de filmes que trataram do tema. Segundo o dr. Moody, nas EPMs existem inúmeros pontos de similaridade, independentemente das pessoas envolvidas, de seu grau de conhecimento ou cultura. "Tenho recebido relatos da China, Japão, Índia", explica Raymond Moody, "de pacientes e médicos que estudaram inúmeros casos. Existem antropólogos que encontraram EPMs em populações que sequer conheciam a escrita. As experiências eram muito parecidas com aquelas presenciadas nos prontos-socorros das grandes cidades".

O médico e pesquisador identificou quinze elementos presentes em quase todos os relatos, mas ressaltou que, apesar da semelhança, não existem dois exatamente iguais. Da mesma forma, ninguém chegou a vivenciar todos os quinze - algumas pessoas identificaram no máxime doze - e a ordem em que surgiram nem sempre foi a mesma.

Estágios

Os quinze elementos ou estágios que o dr. Moody encontrou e que são apresentados em seu livro Vida Depois da Vida são:

Inefabilidade - as pessoas costumam dizer que não conseguem explicar o que sentiram. O dr. Moody entende que a compreensão da linguagem depende de uma série de vivências comuns das quais todos participam. Como a EPM não faz parte de nosso dia-a-dia, os que passaram por ela não sabem como explicar a experiência que tiveram.

Ouvir a notícia - é comum alguém acidentado ou em uma mesa de operações ouvir o médico ou outra pessoa no local declará-lo morto.

Sentimentos de paz e quietude - geralmente, após um momento de dor causada por um grave ferimento ou outro problema físico, a pessoa tem uma sensação extremamente agradável logo no primeiro estágio da experiência.

O ruído - os primeiros momentos podem ser acompanhados de ruídos desagradáveis ou sons de campainha muito altos. Em alguns casos, esses ruídos podem ser agradáveis, até mesmo algum tipo de música.

O túnel escuro - certas pessoas sentiram, junto com os ruídos, a sensação de estarem sendo puxadas por um túnel escuro e longo, ou através de um espaço vazio, negro.

Fora do corpo - após a experiência no túnel escuro a pessoa sente-se fora do corpo, olhando para sua forma física como se fosse outra pessoa. Ela também percebe tudo que acontece à sua volta, e o estado emocional varia de pessoa para pessoa: alguns ficam confusos e preocupados, querendo voltar ao corpo, mas sem saber como; outros não sentem medo e se dão conta do que está acontecendo, mantendo-se calmos. É comum a pessoa perceber que está morta e notar as qualidades de seu novo" corpo", que ninguém vê, e que começa a flutuar. A pessoa também pode ter uma noção do tempo totalmente diferente.

Encontrando outras pessoas - muitos dos que passaram pela EPM tiveram consciência de que outras pessoas ou o que chamaram de "seres espirituais" estavam no local para ajudar na passagem para o outro lado, ou para dizer que a hora da pessoa ainda não havia chegado. Alguns encontraram familiares ou amigos que tiveram em vida; outros viram pessoas totalmente desconhecidas.

O ser de luz - o encontro com a Luz é considerado o elemento mais marcante das experiências. Ela surge como uma suave claridade que se vai intensificando até se tomar totalmente brilhante, mas sem prejudicar a visão. Essa Luz é descrita como um ser, do qual emana um amor impossível de ser descrito e que atrai as pessoas de forma irresistível. Nesse caso específico, a descrição do ser varia de acordo com as crenças religiosas. Em seguida, a entidade começa a se comunicar, a perguntar o que a pessoa fez de sua vida sem o menor tom recriminatório. Isso acontece por intermédio do pensamento, sem que seja possível qualquer engano ou mentira na comunicação.

A recapitulação - o contato com o ser de luz desencadeia uma recapitulação visual da vida da pessoa, não com o objetivo de julgar ou de conhecê-la, mas para provocar uma reflexão. Além das imagens serem extremamente reais, ela surgem todas de uma vez, como se toda uma vida se passasse num instante.

A barreira ou limite - muitos relataram a impressão de estar se aproximando de uma espécie de barreira ou fronteira que, dependendo da pessoa, se apresentava de forma diferente: uma porta, uma névoa, uma extensão de água.

Regresso - o momento em que se inicia a volta ao corpo físico geralmente é o mais complicado. Após os momentos iniciais, em que existe a vontade de retomar ao corpo físico, no restante da experiência as pessoas se acostumam ao ambiente e chegam a não querer mais voltar. Essa situação é acentuada nos que vêem o ser de luz.

Contar aos outros - quem passa por uma EPM não a descreve como um sonho, mas como uma experiência real e importante. A pessoa também entende que seus relatos, de forma geral, não serão bem aceitos pelos outros, e muitas vezes ela se cala para não ser considerada louca. Alguns preferem não falar sobre o assunto por achar que a experiência pela qual passaram não pode ser descrita pela nossa linguagem.

Efeito sobre a vida - apesar da resistência em falar sobre o assunto, a maioria sente que suas vidas foram modificadas, ampliadas pela experiência. Elas passam a buscar um sentido mais espiritual ou dão mais valor à existência humana, e quase todas ressaltam a importância de cultivar o amor pelo próximo.

Nova visão da morte - geralmente, quem passa pela EPM deixa de ter medo da morte física. Não que elas procurem a morte ou deixem de temer o sofrimento que certas formas de morrer podem causar - elas perdem o medo do que vai acontecer depois. O suicídio também é desaconselhado por todas como forma de chegar ao lugar do qual tiveram um vislumbre. Elas passam a ver a vida pós-morte como uma continuação desta, na qual as pessoas seguem aprendendo.

Corroboração - uma questão importante se refere à possibilidade de obter provas de que a pessoa realmente teve uma EPM. Na pesquisa do dr. Moody, ele obteve vários relatos de gente que soube repetir tudo o que estava acontecendo à sua volta durante a EPM e, em alguns casos, até em aposentos distantes.

Críticas

Alguns médicos e cientistas dizem que a experiência de quase-morte é só o resultado da falta de oxigênio no cérebro, mas o dr. Moody não concorda. "Também pensei que fosse isso", ele explica.

"Sei de muitos médicos do mundo todo que investigaram o fenômeno partindo desse princípio, mas depois de falar com os pacientes, todos acabaram mudando de opinião. A definição clássica de alucinação implica que a pessoa esteja vendo ou ouvindo algo que não existe. Nas experiências próximas à morte tivemos vários casos de pacientes que, enquanto estavam fora do corpo, observavam o que ocorria fora da sala. Isso não poderia ser explicado por um mero efeito fisiológico ou bioquímico" .

Ultimamente, o número de relatos sobre as EPMs aumentou consideravelmente e, segundo o dr. Moody, isso se deve ao avanço médico e às refinadas técnicas de ressuscitação. O dr. Fred Schoonmaker, chefe de medicina cardiovascular do maior hospital de Denver, entrevistou um grande número de pacientes que ele próprio ressuscitou, e descobriu que 60% haviam tido a experiência. "Pode-se comparar esse número", ele explica, "com o do levantamento dos drs. Ken Ring e Mike Sabom. Eles estudaram um grupo de pacientes que, embora inconscientes e perto da morte, apresentavam um quadro clínico menos grave. Nesse grupo, 45% tiveram as experiências".

Os dados podem ser importantes, segundo o dr. Raymond Moody, mas não ajudam a entender por que alguns têm a experiência e outros não. "Os fatores que poderiam estar correlacionados - como idade, doença ou traumatismo que quase levou à morte, sexo, crença religiosa e assim por diante - não parecem fazer qualquer diferença. Num estudo realizado há alguns anos, o dr. Bruce Grayson reuniu algumas evidências de que um fator decisivo é o paciente se entregar ou não no momento. Ele acredita que certos pacientes chegam a um ponto em que simplesmente aceitam a morte, e são estes que vivem a plenitude da experiência".

Vidas Passadas

Ultimamente, o dr. Raymond Moody tem se dedicado bastante ao estudo da regressão a vidas passadas e desenvolveu sua própria teoria sobre a reencarnação, que ele entende como uma metáfora e à qual se refere com certo cuidado. "Eu não sei se reencarnação existe de fato", ele explica. "Do ponto de vista científico, das evidências, não posso afirmar que sim, nem que não. Do ponto de vista dos meus sentimentos e intuição, eu diria que existe. Na dimensão em que vIvemos, usamos uma forma linear de expressão e para elaborar conceitos. Conceitos como linha do tempo, causa e efeito, etc. são completamente diferentes. Talvez a reencarnação seja um processo muito mais complexo do que possamos imaginar".

O dr. Moody também diz ter visto a regressão a vidas passadas fazer muito bem às pessoas. "Quando comecei a estudar o assunto eu abordava a regressão como um estado alterado de consciência e me surpreendi quando, ao me aprofundar, vi pessoas que passaram pelo processo, se sentirem muito beneficiadas, entendendo melhor certas dificuldades e conflitos que têm na vida".

Mas o foco central de seu trabalho continua sendo as experiências de quase-morte. Mais de vinte e cinco anos após a publicação de seu primeiro livro sobre o assunto, Raymond Moody acredita que a sociedade está aceitando a discussão do tema com mais facilidade. "Estive recentemente em oito países da Europa e, em cada um, médicos me trouxeram artigos que tinham escrito para publicações científicas locais relatando suas pesquisas com EPMs."

O próximo passo deverá ser a interpretação das experiências, ou seja, entender seu verdadeiro significado. "Isso nem é um assunto para a comunidade. médica resolver", ele entende. "Não cabe aos médicos definir se existe vida após a morte. O que interessa à medicina é que, independentemente das interpretações que se dê às EPMs, elas realmente ocorrem. Nós devemos estar preparados para discutir o fato com os pacientes e lhes dar todo o apoio possível".

Posted by DJ BURP | às 13:15 | 0 comentários

COMIC-CON




O Multiverso ComicCON é um evento voltado aos fãs de histórias em quadrinhos e de produtos comunicacionais derivados ou correlatos a elas. O formato ComicCON é bastante popular nos Estados Unidos e já começa a penetrar no Sudeste do Brasil desde 2010. No entanto, no Estado, esta iniciativa é pioneira no ramo. Até recentemente os consumidores desta vertente da Cultura Pop tinham como única opção no Rio Grande do Sul, os chamados “eventos de anime”, que são convenções voltadas a animações japonesas e que abrem um pequeno espaço para os fãs de histórias em quadrinhos e cinema ocidentais. É notável nestas convenções que o público dos chamados comics (quadrinhos de super-heróis) tem tomado conta deste espaço que é originalmente destinado a uma outra “tribo”. A convivência é amistosa entre as duas vertentes, mas os fãs de comics costumam reclamar das poucas atrações oferecidas a eles pelos organizadores. É justamente por ter percebido a carência deste público por atividades focadas nos comics, que a Multiverso Produtora decidiu criar um produto voltado a estes consumidores e projetou o Multiverso ComicCON.
O objetivo do Multiverso ComicCON é abrir um novo canal para que pessoas da Grande Porto Alegre possam consumir cultura através de entretenimento, além de promover a interação entre participantes que muitas vezes sequer sabem que existem outros que dedicam suas horas de lazer à Cultura Pop e, em especial, aos quadrinhos. Com o evento, pretendemos ajudar a conscientizar a população sobre a importância cultural e midiática das histórias em quadrinhos.
A ideia é promover integração dos apreciadores dos quadrinhos, para que possam trocar experiências, fazer contatos, trocar suas revistas, action figures, e estender seus laços de amizade.


Posted by DJ BURP | às 11:44 | 0 comentários

PLANTAS CARNÍVORAS


Plantas Carnívoras

As plantas carnívoras são espécies de vegetais que capturam, matam e digerem insetos ou outros pequenos animais, devido à presença de enzimas digestivas que extraem compostos nitrogenados e assim como fonte de nutrientes, dependem do nitrogênio presente nas proteínas dos animais.
Estas espécies de plantas vivem em solos pobres e encharcados (como brejos), com pouca quantidade de nitratos que são fundamentais para síntese de clorofila. A falta de nutrientes, principalmente do nitrogênio é uma fator crítico que limita o crescimento das plantas e as carnívoras se adaptaram e desenvolveram métodos para digerir animais e utilizarem suas proteínas ricas em nitrogênio. Acredita-se que as primeiras plantas carnívoras surgiram há cerda de 65 milhões de anos, na época dos dinossauros.
Existe mais de 500 espécies de plantas carnívoras distribuídas no mundo todo com exceção da Antártida. São encontradas em diversas regiões desde áreas quentes e florestas tropicais úmidas, e até mesmo nas tundras  gélidas da Sibéria. No Brasil há mais de 80 espécies diferentes, sendo considerado o segundo país do mundo a possuir mais espécies destes vegetais, perdendo somente para a Austrália.
As plantas carnívoras utilizam-se de várias armadilhas para atraírem e capturarem suas presas como:

Armadilhas “Jaula”

Dionaea muscipula
Dionaea muscipula
As folhas das plantas carnívoras que possuem este tipo de armadilha estão divididas em duas partes, similar a uma boca, com gatilhos no interior. Este gatilho ao ser tocado pelo animal aciona um mecanismo que imediatamente fecha as metades da folha, sendo abertas somente após a digestão do animal. Ao contrário do que muitas pessoas pensam estas enzimas proteolíticas são inofensivas à pele humana e aos animais de médio e grande porte. Esse tipo de armadilha é encontrada na Dionéia (Dionaea) que se alimenta principalmente de aranhas, moscas, largatas, grilos, lesmas, entre outros. As dionéias conseguem diferenciar insetos e dentritos não comestíveis que possam cair em sua armadilha através dos pêlos sensitivos. Objetos inanimados como pedras e galhos quando caem nas folhas abertas das dionéias não se movimentam, portanto, não dispararão os pelos sensitivos das plantas. O animal capturado é ingerido pelas glândulas digestivas da folha durante 5 a 15 dias.
Utricularia inflata
Utricularia inflata

Armadilhas de “sucção”

Este tipo de armadilha é encontrado em todas as espécies de Utricularia, que vivem submersas em água doce ou brejos. Possuem utrículos que se assemelham a pequenas bolsas, contendo uma minúscula entrada cercada por gatilhos, e ao serem estimulados provocam a abertura dessa entrada. Quando a entrada é aberta, é sugado para dentro tudo que estiver ao redor incluindo à presa que estimulou o gatilho.
Nepenthes villosa
Nepenthes villosa

Ascídios

Ascídios são folhas inchadas e ocas, altamente especializadas, similares a jarras, com uma entrada no topo e em seu interior contém um líquido digestivo. São encontradas em Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, entre outros. Pequenos invertebrados e até mesmo minúsculos vertebrados são capturados por este tipo de planta. Ao caírem no líquido digestivo destas plantas as presas se afogam e são digeridas. As plantas Darlingtonia são popularmente conhecidas como planta-jarra.

Armadilhas “folhas colantes”

Drosera capensis
Drosera capensis
Este tipo de armadilha em relação às outras existentes é a mais simples. São glândulas colantes espalhadas nas folhas e podem estar presentes até mesmo na planta toda. Em plantas como Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum é encontrada este tipo de armadilha que capturam geralmente pequenos insetos voadores.


As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo

Plantas carnívoras são quase seres mitológicos. Às vezes vistas com muito medo, como monstros, algumas tem características assustadoras. Mas para os seres humanos, elas não oferecem o menor perigo. São belas, exóticas e muito curiosas.
plantas carnivoras As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
As plantas carnívoras despertam a admiração de muitos amantes da natureza e a curiosidade dos cientistas. São plantas que buscam os nutrientes para sua sobrevivência não na terra, mas em animais.
Algumas são tão grandes e assustadoras que conseguem ‘comer’ até pássaros de pequeno porte ou roedores. Sim! Acredite! Mas a maioria delas alimentam-se exclusivamente de insetos.
Elas tem sistemas altamente desenvolvidos para capturar as presas, evitar a entrada de elementos não desejados como água da chuva, por exemplo, e para digerir suas presas.
Confira fotos de 10 plantas carnívoras curiosas e muito, muito exóticas.
planta carnivora 1 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
A primeira da lista, a dionaea, é a espécie de planta carnívora mais comum entre os cultivadores brasileiros. Ela é muito simples de ser cultivada, se dá muito bem no clima brasileiro e é muito fácil de se encontrar. Pode ser comprada até pelo Mercado Livre. Sua forma de ‘ataque’ é simples. Ela mantem a ‘boca’ aberta e espera que algum inseto desavisado se interesse. Ao entrar, ela simplesmente fecha e digere a vítima.
planta carnivora 2 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
As plantas carnívoras com aspecto de vaso são as mais comuns. As nephentes tem uma estrutura foliar desenhada para que insetos caiam dentro do ‘recipiente’ e não consigam mais sair de lá.
planta carnivora 3 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
A drosera rotundifolia é uma das mais belas e diferentes plantas carnívoras. Ela tem pequenos pelos glandulares nas folhas e estes tem nas pontas uma substância pegajosa que prende as vítimas.
planta carnivora 4 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
A utricularia reniformis se parece com outra planta qualquer, uma orquídea, por exemplo, mas o segredo dela é que sua armadilha está debaixo da terra.
planta carnivora 5 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
Nepenthe raflesiana X gracilima é uma planta carnívora híbrida e uma das menores com aspecto de vaso. Pode chegar a 10 cm.
planta carnivora 6 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
Esta nephente é mais uma das plantas em forma de vaso, mas nesta fica bem clara a tampa que evita a entrada em excesso da água da chuva.
planta carnivora 7 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
pinguicula esseriana é uma das menores de todas as plantas carnívoras. Ela é originária do México.
planta carnivora 8 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
Mas no México também tem plantas carnívoras enormes. A nephentes rajah é a maior planta carnívora do mundo. Ela não se alimenta apenas de insetos, mas também de anfíbios, pequenos roedores e até pássaros.
planta carnivora 9 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
Esta nephente tem uma tonalidade mais clara e prefere meia-sombra. Também tem formato de vaso e uma tampa para impedir a entrada excessiva da chuva.
planta carnivora 10 As 10 Plantas Carnívoras Mais Exóticas e Curiosas do Mundo
As sarracenias são umas das mais diferentes plantas carnívoras. Ela possui um néctar na borda da âfora que atrai os insetos.

Posted by DJ BURP | às 11:03 | 0 comentários

ECTOPLASMA


SOBRE ECTOPLASMA

Ectoplasma - Rompendo a Fronteira Física

No mundo das manifestações espirituais, vários fatos e fenômenos compõem um vasto conjunto de provas da existência de uma realidade espiritual e de como essas energias conscientes entram em contato com o mundo físico. Uma das mais impressionantes manifestações é a formação do ectoplasma, um fenômeno que ainda aguarda uma investigação mais efetiva.
No fim do século 19 e início do século 20, houve uma intensa busca para se compreender os fenômenos espirituais que tomavam conta dos salões onde ocorriam os chamados fenômenos espirituais. Evidentemente, a base desses encontros eram os contatos com entidades espirituais, mas também significavam divertimento – algo de novo sendo introduzido numa sociedade que começava a se preparar para encarar essa nova realidade. A intensa utilização de médiuns e os fenômenos que eles apresentavam, também levaram a uma vulgarização dos acontecimentos do "mundo do além", especialmente devido à grande quantidade de fraudes, muitas delas desmascaradas pelos cientistas que pesquisavam o assunto.
A intensidade dos fenômenos e a profusão dos “poderes” dos médiuns – que passaram a surgir em cada esquina – originaram uma grande quantidade de estudos sobre tais fenômenos, desenvolvidos por cientistas credenciados. O resultado foi a elaboração de vários trabalhos e documentos que atestavam a existência de eventos parapsicológicos legítimos, como a clarividência, a materialização, a comunicação com os mortos, etc.
De todos os fenômenos estudados, um dos mais impressionantes, atraindo inúmeras pessoas e os jornais sensacionalistas, foi a ectoplasmia ou materialização. Centenas de casos, devidamente comprovados, foram fotografados e medidos por diversos pesquisadores que relataram detalhadamente as manifestações e produziram uma base científico-espiritualista para compreender a produção nos mais diversos ambientes e condições da “matéria espiritual”.
Como sempre ocorre com os fenômenos espirituais, os enganadores tentaram se aproveitar da credulidade e da fé das pessoas, muitos deles sendo desmascarados como fraudes. Alguns faziam uso de luvas, vapores e de ilusionismo para enganar a platéia que ia ver os “espíritos”. Essa situação acabou por gerar uma grande dose de desconfiança e a perda de prestígio dos fenômenos parapsicológicos na comunidade científica de forma geral (que, em grande parte, se mantém cética até os dias atuais, apesar das evidências reunidas).
Contudo, existiam médiuns que produziam eventos legítimos de materialização que podiam ser devidamente comprovados como reais e incontestáveis. Muitos pesquisadores, mesmo contra as opiniões contrárias, continuaram pesquisando e descobrindo as peças que formavam o quebra-cabeça das materializações.
As idéias apresentadas nos trabalhos de diversos estudiosos, levaram à aceitação de que o ectoplasma é gerado mediante uma notável interação entre diversos planos físicos e espirituais, durante a qual as vibrações etéricas acumulariam matéria das pessoas envolvidas nas manifestações e reproduziriam as intenções do espírito manifestado de uma forma consistente e material.
Os estudiosos concluíram que, na verdade, existe um número reduzido de pessoas capazes de produzir casos autênticos de ectoplasmia, mesmo sem ter de recorrer a ritos específicos ou realizar as chamadas "sessões". Acredita-se que os médiuns aproveitam as energias etéricas, magnéticas e do seu envolvimento com o mundo espiritual, somadas às vibrações emanadas das pessoas presentes ao experimento, e assim produzem as energias e condições necessárias para a manifestação.
No Oriente, essa idéia já foi muito discutida e difundida, além de experimentada, ao longo de milhares de anos. Aqueles que possuem tais poderes (siddhas) não são necessariamente sábios (rishis, pessoas de conduta irrepreensível e de profundo saber espiritual); na verdade, muitos deles fazem uso de suas capacidades para ganhar a vida, como se fossem pianistas, desenhistas ou qualquer profissão que exigisse algum dom especial.

O Médium

A manifestação de ectoplasma causa esgotamento físico nos médiuns, pois eles cedem parte de sua “energia vital” para produzir e enriquecer a materialização periespiritual (Gilberto, no Livro dos Espíritos, eles escrevem perispírito. Portanto, por analogia, deveria ser perispiritual. Contudo, como, atualmente, não tenho sido uma leitora assídua dos livros kardecistas, gostaria que você confirmasse isso.) Isso foi devidamente comprovado por uma série de investigações realizadas por W. J. Crawford, professor de Engenharia Mecânica da Queens University, de Belfast. Ele se dedicou a estudar uma médium famosa na Irlanda, conhecida como Goligher, e descobriu que, durante as sessões (quando surgia o ectoplasma), tanto a médium quanto seus assistentes perdiam peso. Com um conjunto complexo de medidas, ele determinou que, nas manifestações de ectoplasma (quando ele saía pela boca da médium), ela perdia cerca de vinte e seis quilos (algo considerável para qualquer ser humano), e ainda anotou em seus estudos que a perda de peso de massa era evidente no corpo da médium, pois ela definhava a olhos vistos.
O professor Crawford, segundo foi relatado por várias pessoas próximas, estabeleceu uma teoria coerente para explicar o surgimento e a materialização do ectoplasma, plausível tanto para os cientistas quanto para os espíritas; só que essa teoria nunca chegou ao conhecimento do público, pois ele nunca a revelou a quem quer que fosse. Desde então, surgiram vários boatos, mas nada foi revelado, nem mesmo após a sua morte.
Um trabalho notável no que diz respeito à comprovação científica da ectoplasmia foi desenvolvido pelo barão von Schrenk-Notzing. Ele conseguiu obter um pedaço de ectoplasma e realizou mais de uma centena de exames laboratoriais. Descobriu-se a presença de leucócitos (células do sistema imunológico humano) e células epiteliais (pele, a primeira camada celular), colocando em cena os possíveis mecanismos psicofísicos da ectoplasmia.
Essa análise corroborava a idéia de que os médiuns contribuem ativamente com a sua própria “matéria” para a formação das materializações. O barão von Schrenk-Notzing ampliou as definições existentes sobre o ectoplasma, afirmando: “É uma matéria inicialmente semifluida, que possui determinadas propriedades da matéria viva, especialmente a capacidade de mutação de movimentos e de tomar diversas formas”. Como podemos perceber, o barão tinha a idéia de que o ectoplasma era algum tipo de interação orgânica entre o médium e as forças espirituais.
Os cientistas e outros pesquisadores também coletaram centenas de fotografias das sessões de materialização; elas mostram imagens com formas e estruturas variadas. Geralmente, surgem em torno do médium das mais diversas maneiras: às vezes, de forma difusa, outras, de maneira bastante nítida. Formam rostos, fios translúcidos, pedaços de corpos, mãos e outras estruturas não-identificáveis.
Algumas das materalizações mais surpreendentes da época foram produzidas pelas médiuns Eva Carrière e Eusapia Palladino. Mesmo com um histórico polêmico quanto à autenticidade de suas manifestações, a produção de ectoplasmia das médiuns foi fotografada e analisada.
Um evento notável em sua extensão e nas conseqüências científico-espirituais, foi o ocorrido em 1913, durante uma convenção espírita em Moscou. Nela, um grupo de investigadores perguntou a um espírito materializado se havia algum problema em se realizar uma intervenção cirúrgica em seus antebraços ectoplasmáticos, para que pudessem ver a substância da qual eram compostos. Ele aceitou, impondo como condição que ele iria se preparar para que o médium nada sofresse no processo. Após cinco meses, os investigadores e o médium voltaram a se reunir, e a operação foi realizada. Em um dos antebraços os pesquisadores encontraram uma constituição perfeitamente humana (ossos, nervos, sangue, etc,), enquanto o outro era formado por uma substância gelatinosa, clássica nos casos de ectoplasmia, e sem definição de partes constituintes.
Esse fato contribuiu para colocar a materialização ectoplasmática novamente sob um prisma científico. Alguns experimentos chegaram a extremos, como no caso de médiuns colocados em cadeiras e equipamentos especialmente projetados para evitar fraudes e, ainda assim, os eventos ocorreram e foram detectados por aparelhos sensíveis , deixando de lado qualquer dúvida sobre a autenticidade do fenômeno.

Explicando o Ectoplasma

As teorias que procuram explicar a ectoplasmia partem de um ponto comum: a existência de uma forma energético-espiritual, denominada perispírito. Essa substância preencheria o corpo material enquanto encarnado, servindo como receptáculo da consciência durante a estada do ser no mundo físico-espiritual. É pela interação entre os perispíritos desencarnados e as energias espirituais dos encarnados que médium e espírito podem, então, romper os limites mentais e as fronteiras físicas, produzindo o ectoplasma.
Esse perispírito foi relatado por vários médiuns, que o descreveram das mais variadas formas. Geralmente, é visto como um vapor branco-azulado que se desprende dos corpos de pessoas mortas, saindo pela região do chacra coronário (alto da cabeça). Essa “matéria” teria uma existência intermediária entre as formas densa (atômica) e espiritual (etérea).
Segundo alguns estudiosos, isso também é comprovado por meio das fotografias Kirlian, que mostram uma estrutura energética envolvendo os mais diversos objetos e, em específico nos seres humanos, mostram uma profusão de cores e linhas que lembram os “caminhos de luz” descritos nos antigos textos orientais sobre a acupuntura, quando falam a respeito das linhas energéticas.
Segundo o que se conhece atualmente dos mecanismos da ectoplasmia, o médium usa seu perispírito para interagir com o perispírito do desencarnado; cedendo material orgânico e energético, gera o ectoplasma e auxilia, com sua carga cultural e imaginativa, para construir a materialização.
Não há qualquer dúvida quanto à razão da ectoplasmia atrair tanta atenção: é uma manifestação visível, palpável, muitas vezes mensurável. Ao contrário de outros fenômenos espirituais, ou parapsicológicos, se preferirem, causa um impacto mais imediato. E não são poucos os que se dedicam ao seu estudo que afirmam ser a ectoplasmia o fenômeno parapsicológico que apresenta o maior número de provas. Além disso, permite que os pesquisadores possam comprovar, de forma relativamente simples, se é uma manifestação verdadeira ou fraudulenta.
Não se sabe muito bem em que ponto se encontram as pesquisas científicas com relação ao assunto. Cientistas que não estão ligados ao espiritismo pouco ou nada falam sobre o assunto, ou então rechaçam completamente o fenômeno, entendendo que ele jamais foi devidamente comprovado, apesar das inúmeras evidências coletadas.
O que se sabe ao certo é que o fenômeno continua a ocorrer, e a ser registrado, em muitos centros espíritas e em locais que nada tenham a ver com a doutrina. Resta esperar que pesquisas mais afirmativas e profundas sejam realizadas.

Pesquisas Recentes

Quando se fala sobre o fenômeno da ectoplasmia, geralmente são apresentados documentos e fotos antigas. A verdade é que esses casos foram muito examinados nos primórdios das pesquisas parapsicológicas, fotografados e registrados com o rigor científico possível na época. Depois, a impressão que se tem é de que as pesquisas foram um tanto esquecidas.
No entanto, existem grupos de pesquisa, espíritas ou não, que continuam procurando obter registros cientificamente válidos para o fenômeno, e muitas vezes com êxito. As pesquisas não são muito divulgadas: o que se ouve dizer é que os pesquisadores preferem realizar suas experiências sem grande alarde, mantendo os resultados conhecidos apenas de um pequeno grupo de interessados, evitando o escárnio que geralmente ocorre quando se fala sobre certos assuntos.
Nas pesquisas do dr. João Alberto Fiorini, que deverão ser publicadas em livro, ele informa que o ectoplasma é sensível à ação da luz comum (branca) e reage ao pensamento. Por outro lado, suporta bem as radiações pouco energéticas do espectro da luz, como o vermelho e o infravermelho. A temperatura é um pouco inferior à do ambiente em que se encontra o médium, e sua cor pode ser acizentada, branca, amarelada, malhada ou negra. Também se encontra em todos os estados, ou seja, invisível, visível, gasoso, plasmático, tangível, morfo, foculoso, filamentoso, sólido e estruturado.
Esperamos, em breve, poder apresentar algumas imagens e documentos obtidos a partir de pesquisas do gênero, no Brasil, assim como conversar com cientistas envolvidos na pesquisa parapsicológica, para que eles apresentem seus depoimentos a respeito e, quem sabe, algumas pesquisas científicas. (GS)

Fenômenos de Ectoplasmia

Ectoplasma: O ectoplasma pode exteriorizar-se em qualquer parte do corpo do médium, ao qual está vinculado estreitamente. Dirigido pelas forças presentes, o ectoplasma pode causar o fenômeno da telecinesia, que é a movimentação de objetos. Em alguns casos, foi comprovado que o ectoplasma saía do corpo do médium e, apoiando-se no chão, formava uma espécie de alavanca, conseguindo assim erguer objetos bem mais pesados do que o médium.
Ectoplasmia: Do grego ectós, "fora"; plasma, "coisa formada". Ectoplasmia designa o fenômeno; ectoplasma designa a substância.
Ectocoloplasmia: Termo que foi utilizado para definir a "modelagem" do ectoplasma para formar membros ou partes de pessoas, animais ou objetos.
Fantasmogênese: A produção ectoplasmática de um fantasma de pessoa, animal ou coisa, pelo menos aparentemente inteiro.
Transfiguração: A transformação do próprio corpo do médium por meio do ectoplasma.

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MICROORGANISMOS


Microrganismos: Introdução aos organismos microscópicos

Microrganismo é o nome dado a todos os organismos compostos por uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio. Logo, esta é uma classificação artificial - e sob o nome de "microorganismo" podem estar reunidos organismos pertencentes aos mais diversos grupos, como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares e protistas.
A área que estuda esses pequenos organismos é chamada de microbiologia. Muitas vezes, o termo é associado à transmissão de doenças. No entanto, nem todos os microorganismos são patogênicos, existindo até mesmo aqueles que são benéficos à saúde humana, como é o caso das bactérias da flora intestinal.

Vírus: parasitas celulares

O nome vírus vem do latim, vírus, que significa peçonha ou veneno. Os vírus são estruturas microscópicas cujo comprimento varia, em média, entre 0,05 e 0,9 micrômetros. Para ter uma idéia, 1 micrômetro equivale à milésima parte do milímetro. Desta forma, os vírus só podem ser observados por meio de técnicas de microscopia eletrônica.
Vírus são acelulares e dependem de células vivas para se reproduzirem. Por este motivo, são considerados como parasitas celulares obrigatórios. Quando não se encontram dentro da célula hospedeira, permanecem numa forma dormente chamada de vírion. Os vírus causam doenças em animais, vegetais e até mesmo em bactérias.
Cada vírus é formado por uma cápsula protéica, chamada de capsídio, e ácido nucléico, que pode ser tanto DNA (adenovírus) quanto RNA (retrovírus). As proteínas presentes na superfície do capsídio são responsáveis pelo reconhecimento e pela ligação do vírus à célula hospedeira. Já o material genético atua na replicação viral.
Um dos vírus mais estudados ataca bactérias, sendo, por isso, chamado de bacteriófago. As proteínas presentes no capsídio do bacteriófago reconhecem a célula da bactéria, ligando-se à sua superfície e liberando enzimas que perfuram a parede celular, permitindo que o DNA viral penetre na célula hospedeira.
Ao atingir o núcleo celular, o DNA viral é transcrito em RNA, que, por sua vez, atua na codificação de proteínas de novos vírus. Este processo é realizado pelas enzimas da célula, que confundem o material genético do vírus com o seu próprio DNA. Assim, em poucos minutos, a célula hospedeira é tomada por partículas virais e acaba por romper-se, liberando milhares de novos vírus.
Os vírus são responsáveis por inúmeras doenças, genericamente chamadas de viroses, que acometem tanto vegetais quanto animais. Algumas viroses que atacam o homem são a gripe, a caxumba e a Aids. Para diversas doenças virais já foram desenvolvidas vacinas que previnem o contágio e a conseqüente propagação do vírus.
Porém, os vírus também podem ser úteis ao homem. São muito utilizados em estudos de genética e biologia molecular, pois fornecem um modelo simples e de rápida reprodução, que permite estudos acerca da replicação e transcrição do material genético, além de serem empregados como vetores para produzir organismos geneticamente modificados.

Bactérias: organismos procariontes

As bactérias são seres microscópicos que surgiram na Terra há mais de 4 bilhões de anos. São organismos procariontes, ou seja, que não possuem um núcleo organizado, e que pertencem ao reino Monera. São unicelulares, medindo, em média, entre 0,3 e 2 micrômetros. Sua nutrição pode ser tanto autótrofa quanto heterótrofa. Quanto à reprodução, pode ser sexuada ou assexuada.
As bactérias habitam os mais diversos ambientes, podendo ser encontradas em locais tão diferentes quanto o trato intestinal de animais, as profundezas marinhas e as raízes das plantas.
O corpo da bactéria é revestido, externamente, pela parede celular, uma estrutura rígida, composta por peptídeos e açúcares, que se situa logo acima de membrana plasmática e que envolve e protege a célula. Algumas bactérias possuem flagelos na superfície da parede celular, cuja função é auxiliar na sua movimentação.
No citoplasma da célula bacteriana encontram-se os ribossomos e o seu material genético. Este é composto por uma molécula de DNA circular e, em algumas espécies, também por pequenos filamentos de DNA chamados de plasmídios.
Diversas doenças são provocadas pelas bactérias, como a cólera, a sífilis e a tuberculose. Para muitos desses males existem antibióticos específicos que inibem o crescimento das bactérias. Porém, as bactérias também possuem grande importância ecológica e diversas utilidades para o homem. Elas atuam na decomposição da matéria orgânica, participam do ciclo do nitrogênio, são empregadas na fabricação de remédios e cosméticos, entre outros exemplos.

Fungos unicelulares

O reino Fungi engloba uma grande variedade de organismos, cerca de 70.000 espécies, que habitam ambientes diversos e que apresentam uma grande variação de forma e tamanho. São eucariontes, aclorofilados e heterótrofos, ou seja, não produzem seu próprio alimento, dependendo de fontes de matéria orgânica, viva ou morta, para a sua alimentação.
Os fungos classificados como microorganismos são aqueles compostos apenas por uma única célula, e pertencem a duas classes: Deuteromycetes e Ascomycetes.
Um exemplo de fungo unicelular é a levedura (Saccharomyces cerevisae). A levedura se reproduz rapidamente, através de processos assexuados. Para obter energia, a levedura realiza a fermentação e, por esse motivo, é utilizada na fabricação do pão e de bebidas alcoólicas. Na produção do pão, as leveduras consomem a glicose presente na massa e, através da fermentação desse açúcar, liberam gás carbônico e álcool etílico. O gás liberado cria pequenas bolhas no interior da massa, que fazem o pão crescer e ficar macio.
Na fabricação de bebidas, as leveduras são utilizadas para fermentar diversos ingredientes e, através desse processo, liberar o álcool etílico. Na fabricação do vinho, as leveduras fermentam os açúcares presentes na uva; na produção de cerveja, fermentam a cevada.

Muitos protozoários provocam doenças

Os protozoários são seres unicelulares, eucariontes e heterótrofos. De acordo com a sua estrutura de locomoção (pseudópodes, cílios ou flagelos) são divididos em quatro filos: Sarcodina, Flagellata, Ciliophora e Sporozoa.
Os protozoários realizam as trocas gasosas, a absorção e a excreção de substâncias através de sua membrana plasmática, que pode ser simples ou recoberta por uma carapaça calcária (foraminíferos). Sua reprodução pode ser sexuada, assexuada ou, ainda, pode envolver a alternância de gerações.
Muitos protistas são parasitas e provocam doenças em animais e humanos. Este é o caso da Entamoeba histolytica, sarcodíneo que provoca a disenteria amebiana, doLeishmania brasiliensis, flagelado que provoca a úlcera de Bauru, e do Plasmodium sp., que infecta mosquitos do gênero Anopheles, transmitindo a malária.

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CÉLULA


CÉLULA - Hialoplasma, Ectoplasma, Endoplasma, Complexo de Golgi, Lisossomos, Ribossomos

A célula foi descoberta em 1665 pelo inglês Robert Hooke. O cientista utilizou o termo célula para designar as pequenas cavidades de um pedaço de cortiça – tecido vegetal morto – observadas por ele com um microscópio. Os microscópios de maior resolução permitiram novos avanços no estudo das células: entre 1838 e 1839, o botânico Matthias J. Schleiden e o fisiologista Theodor Schwann concluem que tanto os animais quanto os vegetais são constituídos por células.

A célula é a menor unidade estrutural de um ser vivo, capaz de existir de maneira independente e se reproduzir.

As células animais são compostas de três partes fundamentais: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. A membrana plasmática é o envoltório das células. No interior das células, existe o citoplasma, que é composto por várias estruturas vivas – organelas (retículo endoplasmático liso e rugoso, ribossomos, mitocôndrias, complexo de Golgi, lisossomos, centríolos e vacúolos) – e por um líquido gelatinoso chamado hialoplasma. No centro da célula, encontra-se o núcleo, que é separado do citoplasma por uma membrana, a carioteca. Nele estão o suco nuclear, o nucléolo e os cromossomos. Esses últimos possuem os genes, que determinam os caracteres hereditários.

Hialoplasma

As funções do hialoplasma são basicamente a sustentação, a glicólise, a formação de microtúbulos e sede de reações químicas citoplasmáticas.

A sustentação do citoplasma deve-se ao funcionamento do ectoplasma como verdadeiro suporte celular, mantendo mais ou menos constante a sua forma.

A glicólise compreende a primeira parte da respiração celular onde ocorre a quebra da glicose originando duas moléculas de ácido pirúvico, que em condições anaeróbias é convertido em ácido lático; no entanto , em presença de oxigênio, é incorporado ao ciclo de Krebs.

Os microtúbulos são minúsculos cilindros ocos formados no hialoplasma de todas as células importantes, com várias funções celulares como a divisão, contractibilidade citoplasmática, transporte de moléculas no interior do citoplasma, etc.

Ectoplasma

É a porção mais externa do hialoplasma apresenta-se mais consistente. Também conhecido como Plasmagel.

Endoplasma

É a porção mais fluida e mais interna do hialoplasma. Também conhecido como Plasmassol.

Retículo Endoplasmático

Rede de túbulos e cisternas achatadas mergulhadas no citoplasma. Dentre suas várias funções ressaltamos o metabolismo de lipídios (incluindo a síntese de esteróides e fosfolipídios) e a síntese de proteínas para exportação.

Funciona como sistema circulatório - atua como transportador e armazenador de substâncias. Há dois tipos:

Retículo Endoplasmático Liso:

É muito abundante em células secretoras de lipídios (por exemplo células de fígado) e em células de certas glândulas envolvidas com a produção de hormônios esteróides (células das glândulas) onde ocorre a síntese dos hormônios sexuais, estrógeno e testosterona.

Retículo Endoplasmático Rugoso:

Rugoso por ter aderido a sua superfície externa os ribossomos, local de produção de proteínas, as quais serão transportadas internamente para o Complexo de Golgi. Com origem na membrana plasmática, apresenta também na sua constituição lipídios e proteínas. Além das funções já citadas atua também aumentando a superfície interna da célula produzindo um gradiente de concentração diferenciado.

Complexo de Golgi

São estruturas membranosas e achatadas, cuja função é elaborar e armazenar proteínas vidas do retículo endoplasmático; podem também eliminar substâncias produzidas pela célula, mas que irão atuar fora da estrutura celular que originou (enzimas por exemplo). Produzem ainda os lisossomos (suco digestivo celular). É responsável pela formação do acrossomo dos espermatozóides, estrutura que contém hialuronidase que permite a fecundação do óvulo. A síntese de enzimas e a gênese de lisossomos, são organelas responsáveis pela digestão da célula. Nos vegetais denomina-se dictiossomo e é responsável pela formação da lamela média da parede celulósica.Esta organela foi descoberta pelo citologista italiano Camillo Golgi que viveu no século XIX.

Lisossomos

Estrutura que apresenta enzimas digestivas capazes de digerir um grande número de produtos orgânicos. Realiza a digestão intracelular. Apresenta-se de 3 formas: lisossomo primário que contém apenas enzimas digestivas em seu interior, lisossomo secundário ou vacúolo digestivo que resulta da fusão de um lisossomo primário e um fagossomo ou pinossomo e o lisossomo terciário ou residual que contém apenas sobras da digestão intracelular. É importante nos glóbulos brancos e de modo geral para a célula já que digere as partes desta (autofagia) que serão substituídas por outras mais novas, o que ocorre com freqüência em nossas células. Realiza também a autólise e histólise (destruição de um tecido) como o que pode ser observado na regressão da cauda dos girinos. Originam-se no Complexo de Golgi. Estas organelas são vesículas esféricas repletas de enzimas hidrolíticas que atuam em pH ácido. As plantas não possuem lisossomos.

Ribossomos

São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso à membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário. Podem estar livres no hialoplasma ou aderidos à face externa das membranas do retículo endoplasmático.

Mitocôndrias

Organela citoplasmática formada por duas membranas lipoprotéicas, sendo a interna formada por pregas. O interior é preenchido por um líquido denso, denominado matriz mitocondrial (onde se encontram enzimas, íons, dentre outras substâncias). Dentro delas se realiza o processo de extração de energia dos alimentos (respiração celular) que será armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). É o ATP que fornece energia necessária para as reações químicas celulares. Apresenta forma de bastonete ou esférica. Possuem DNA, RNA e ribossomos próprios, tendo assim capacidade de autoduplicar-se.

Quanto maior a atividade metabólica da célula, maior será quantidade de mitocôndrias em seu interior. Apresentam capacidade de movimentação, concentrando-se assim nas regiões da célula com maior necessidade energética (exp. Músculos das coxas) . Alguns cientistas acreditam terem sido "procariontes" (bactérias) que passaram a viver simbioticamente no interior das células no início evolutivo da vida (células fornecendo açucares e outras substâncias e bactérias fornecendo energia.).

Vacúolos

Os vacúolos são vesículas preenchidas com partículas ou líquidos. São delimitados por uma membrana simples. Nas células animais e em protistas, os vacúolos fundem-se com lisossomos e acontece a digestão do conteúdo do vacúolo. Nas células vegetais geralmente existe um grande vacúolo. O líquido deste vacúolo é chamado seiva vegetal e tem enzimas digestivas que atuam em pH ácido.

Vacúolo de Suco Celular

Estrutura derivada do retículo endoplasmático que pode conter líquidos e pigmentos, além de diversas outras substâncias. Está relacionado com armazenamento e equilíbrio osmótico, sendo que sua membrana é denominada de Tonoplasto. O tamanho do Vacúolo de suco celular pode ser associado à idade da célula, sendo que em células envelhecidas chega a ocupar até 95% do volume celular.

Vacúolos Contráteis (ou pulsáteis)

Em protozoários de água doce, ocorrem vacúolos que se contraem ritmicamente, Esses organismos unicelulares vivem em um meio, onde a concentração é menor que a concentração da célula. Esses vacúolos, que se comunicam com o exterior por meio de um poro, expulsam o excesso de água da célula. De fato, sendo esses organismos hipertônicos em relação ao meio, ocorre constantemente a entrada de um fluxo de água, por osmose. Esta água tem então de ser transferida para o exterior, sob pena de ocorrer lise (quebra) da célula. Em função dessa característica de contração e expansão periódica é que esses vacúolos receberam o nome de vacúolos contráteis ou pulsáteis, participando do controle osmótico dos protistas de água doce.

Plastos

São organelas citoplasmáticas encontradas em todo o reino vegetal com exceções das bactérias, determinadas algas e os mixomicetos.

Os plastos caracterizam-se pela presença de pigmentos como clorofila e carotenóides, e pela capacidade que apresentam em sintetizar e acumular substâncias de reservas tais como amido, proteínas e gorduras .
De acordo com o pigmento que possuem são divididos em leucoplastos ou plastos incolores e cromoplastos ou plastos coloridos.

Célula

Centríolos

Estruturas cilíndricas, geralmente encontradas aos pares, compostas de microtúbulos protéicos. Dão origem a cílios e flagelos (menos os das bactérias), estando também relacionados com a reprodução celular - formando o fuso acromático que é observado durante a divisão celular. É uma estrutura muito pequena e de difícil observação ao M. Óptico, porém no M. Eletrônico apresenta-se em formação de 9 jogos de 3 microtúbulos dispostos em círculo, formando uma espécie de cilindro oco. Os centríolos são ausentes em procariontes e em vegetais superiores.

CÉLULA VEGETAL

Cloroplasto: organela formada por duas membranas e por estruturas discóidais internas. É a sede da fotossíntese, pois contém moléculas de clorofila que capturam a energia solar (luz-fótons) e produzem moléculas como glicose que poderá ser utilizada pelas mitocôndrias para a geração de energia na forma de ATP. Apresentam seu próprio DNA, RNA e ribossomos, a exemplo do que acontece com as mitocôndrias. São encontrados com mais freqüência nas regiões do vegetal que mais expostas à luz - folhas e caules jovens.

Parede celulósica: constituída por celulose (polissacarídio) e também por glicoproteínas (açúcar + proteína), hemicelulose (união de certos açúcares com 5 carbonos) e pectina (polissacarídio). A celulose forma fibras, enquanto as outras constituem uma espécie de cimento; juntas formam uma estrutura muito resistente.

Vacúolo de Suco Celular: Estrutura derivada do retículo endoplasmático que pode conter líquidos e pigmentos, além de diversas outras substâncias. Está relacionado com armazenamento e equilíbrio osmótico, sendo que sua membrana é denominada de Tonoplasto. O tamanho do Vacúolo de suco celular pode ser associado à idade da célula, sendo que em células envelhecidas chega a ocupar até 95% do volume celular.

Núcleo Celular

Uma das principais características da célula eucarionte é a presença de um núcleo de forma variável, porém bem individualizado e separado do restante da célula:

Ao microscópio óptico o núcleo tem contorno nítido, sendo o seu interior preenchido por elementos figurados. Dentre os elementos distingem-se o nucléolo e a cromatina.

Quando uma célula se divide, seu material nuclear (cromatina) perde a aparência relativamente homogênea típica das células que não estão em divisão e condensa-se numa serie de organelas em forma de bastão, denominadas cromossomos. Nas células somáticas humanas são encontrados 46 cromossomos.

Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose . A mitose é a divisão habitual das células somáticas, pela qual o corpo cresce, se diferencia e realiza reparos. A divisão mitótica resulta normalmente em duas células-filhas, cada uma com cromossomos e genes idênticos aos da célula-mãe. A meiose ocorre somente nas células da linhagem germinativa e apenas uma vez numa geração. Resulta na formação de células reprodutivas (gametas), cada uma das quais tem apenas 23 cromossomos.

OS CROMOSSOMOS HUMANOS

Nas células somáticas humanas são encontrados 23 pares de cromossomos. Destes, 22 pares são semelhantes em ambos os sexos e são denominados autossomos. O par restante compreende os cromossomos sexuais, de morfologia diferente entre si, que recebem o nome de X e Y. No sexo feminino existem dois cromossomos X e no masculino existem um cromossomo X e um Y.

Cada espécie possui um conjunto cromossômico típico ( cariótipo ) em termos do número e da morfologia dos cromossomos. O número de cromossomos das diversas espécies biológicas é muito variável. A figura abaixo ilustra o cariótipo feminino humano normal:

O estudo morfológico dos cromossomos mostrou que há dois exemplares idênticos de cada em cada célula diplóide. Portanto, nos núcleos existem pares de cromossomos homólogos . Denominamos n o número básico de cromossomos de uma espécie, portanto as células diplóides apresentarão em seu núcleo 2 n cromossomos e as haplóides n cromossomos. Cada cromossomo mitótico apresenta uma região estrangulada denominada centrômero ou constrição primária que é um ponto de referência citológico básico dividindo os cromossomos em dois braços: p (de petti) para o braço curto e q para o longo. Os braços são indicados pelo número do cromossomo seguido de p ou q; por exemplo, 11p é o braço curto do cromossomo 11.

Além da constrição primária descrita como centrômero, certos cromossomos apresentam estreitamentos que aparecem sempre no mesmo lugar: São as constrições secundárias.

De acordo com a posição do centrômero, distinguem-se alguns tipos gerais de cromossomos:

Metacêntrico: Apresenta um centrômero mais ou menos central e braços de comprimentos aproximadamente iguais.

Submetacêntrico: O centrômero é excêntrico e apresenta braços de comprimento nitidamente diferentes.

Acrocêntrico: Apresenta centrômero próximo a uma extremidade. Os cromossomos acrocêntricos humanos (13, 14, 15, 21, 22) têm pequenas massas de cromatina conhecidas como satélites fixadas aos seus braços curtos por pedículos estreitos ou constrições secundárias.

Posted by DJ BURP | às 10:39 | 0 comentários