DESENHOS HOMEM-ARANHA


Spider-Man (1967)
A série teve 3 temporadas e um total de 52. Era um típico desenho animado da década, sem ligação entre os episódios, cheia de lição de moral com direito até a recadinho do Aranha no final de alguns episódios. Mas considerando que era pioneiro, ele teve ótima aceitação junto ao público graças a sua semelhança com os quadrinhos da época. Merece destaque também por seu tema de abertura que é famoso até hoje e até apareceu na sua 2ª versão cinematográfica (mendiga japa do violino).


Spidey Super Stories (1974)
Foi sua primeira versão live-action e considerada por alguns um pequeno erro, pequeno mesmo, pois seus episódios tinham apenas 5 minutos e eram num formato mais infantil, que um narrador contava curtas histórias do herói em uma mistura de atores e cenas de quadrinhos.

The Amazing Spider-Man (1977) & スパイダーマン Supaidāman (1978)
Convenhamos, Homem-Aranha é definitivamente uma série para nem se tentar fazer um live-action periódico que conseqüentemente teria um orçamento meio baixo. Acredito que são muitos efeitos, vilões muito estilizados e acrobacias que nem campeões conseguem, mas mesmo assim, a série de 77 fez um pouco de sucesso graças ao Peter Parker bonitão. Só um adendo: Supaidāman é uma versão não autorizada pela Marvel que a única semelhança com o original era a roupa, pois contava a história de um motoqueiro que ganhava os poderes e um megazord em forma de leopardo de um alienígena do Planeta Spider.
Spider-Man (1981) & Spider-Man and His Amazing Friends (1982)

Eram praticamente a mesma série, já que uma começava bem no final da anterior, juntas tinham 50 episódios. A primeira série tinha forte influência do desenho animado pioneiro, vários vilões tinham seus visuais bem parecidos, com alguma exceções que mostravam a evolução da tecnologia em 20 anos, como Doctor Octopus e Mysterio. Foi nesse desenho que começou a haver crossovers, incluindo alguns dos X-Men, Hulk, Capitão América, Red Skull e até o Drácula. No desenho seguinte havia as mesmas técnicas de animação, mesmas feições dos personagens, a diferença era o adicional de Flama e Homem de Gelo formando uma equipe com o Aranha, e é claro, um QG altamente tecnológico (sabe Deus como foi montado) secretamente escondido no apartamento que os 3 heróis dividiam.
Spider-Man: The Animated Series (1994)
É agora que o bicho pega! Essa foi a série que obteve maior índice de aceitação dentre o publico em comparação com suas anteriores. Graças a sua técnica de animação híbrida com cenários em computação gráfica, visual moderno dos personagem mas que ainda tinham influência das séries antigas e ao seu formado de episódios que eram divididos em capítulos de 6 a 10 episódios, mas com ligação firme entre um capitulo e outro. Teve ao todo 65 episódios que contavam várias histórias famosas presentes nos quadrinhos como Os Seis Guerreiros Americanos e Guerras Secretas.


Spider-Man Unlimited (1999)
Um dos pontos fracos considerados pelos fãs da série anterior, foi que seu final deixou um gancho muito grande, com o Homem-Aranha viajando entre as dimensões para achar Mary Jane. É aí que entra Homem-Aranha: Ação Sem Limites, que conta que depois de encontra-la, Peter se casou e continuou com sua vida de herói. Para a maioria foi um série bem fraca, já que contava com o herói viajando para outro planeta (Contra-Terra) para salvar o astronauta e filho de seu chefe no jornal John Jameson. Eu particularmente gostava de série, pois colocava o herói num ambiente totalmente novo, com versões bem interessantes de personagem da Terra (como um Dueve Verde parceiro) e com uma roupa extremamente maneira e tecnológica desenvolvida por Reed Richards. Mas como só eu gostava, a série teve apenas 13 episódios.

Spider-Man: The New Animated Series (2003)
Se foi em Spider-Man: The Animated Series que o bicho pegou, foi nessa série que o bicho morreu. Quando todo mundo achava não que podia piorar, lançam esse fiasco. A série era feita com a técnica cel shading pela saudosa Mainframe. Apesar de interessante, era uma animação que não combinava com os movimentos rápidos do personagem (e deixava Mary Jane com peitos estranhos), isso junto com o fato de poucos personagem importantes terem uma releitura, já que a estratégia era apresentar novos vilões fez a série ter apenas 13 episódios também. A única coisa bacana mesmo era sua abertura.
 
The Spectacular Spider-Man (2008)
Quando achavamos que não podia piorar ainda mais, a Marvel…se tira do buraco e lança essa spectacular série. Que conta a história desde o começo de Peter com 15 anos logo depois de adquirir seus poderes, freqüentando o colegial e desenvolvendo sua personalidade e estilo de luta tagarela que o faria tão famoso em todos o universo Marvel. A série tem até agora 26 episódios magníficos que contam a origem de cada um de seus famosos inimigos. Destaque nesse série para a versão nerd de Gwen Stacy, que se mostra amiga de Peter desde o começo e que lhe dá motivos de sobra para ser considerada seu verdadeiro amor (MJ sux). Não sabemos como irão tratar a [spoiler] morte de Gwen pelas mãos do Duende Verde [/spoiler] já que a série está em cima do muro graças a compra da Marvel pela Disney. Só nos resta torcer.
Homem-Aranha, os desenhos animados
Homem-aranha: A série animada (1990), Ação sem limites, A nova série animada (2003)
Antes que me crucifiquem, porém, explicarei por que penso assim. Depois de anos levando chumbo com suas adaptações para TV e cinema , a Marvel, pela primeira vez, acertou a mão com o sucesso do desenho dos X-Men. Essa bola dentro abriu caminho, então, para uma feliz adaptação cinematográfica dos heróis mutantes. Antes, no entanto, em 1992, a DC Comics havia brilhado com a melhor adaptação já feita das aventuras de um certo homem-morcego: Batman - The Animated Series. A iniciativa provou ser possível levar HQs para a telinha com qualidade, requinte e criatividade. E, acima de tudo, respeitando a fonte.
Aí, tornou-se questão de honra: a personagem mais famosa da Marvel tinha que figurar numa série à altura da concorrência. Além disso, era preciso calçar o terreno para a tão sonhada produção cinematográfica do aracnídeo.
E que melhor maneira de se alcançar este objetivo senão seguir o exemplo do sucesso X-Men&qt& A fórmula era simples. Pegam-se os gibis originais, adaptam-se as melhores histórias e assim matam-se dois coelhos (ou aranhas) com uma só cajadada. Conquista-se o respeito dos leitores antigos, graças à fidelidade ao original e cativa-se novo público que, de lambuja, pode assimilar décadas de cronologia sem ter uma indigestão. A estratégia soa perfeita não&qt& Bem, a coisa não saiu exatamente como o esperado...
ANTES DE DESCER O MALHO, OS ASPECTOS POSITIVOS
1. É certo dizer que uma série animada com cinco temporadas (65 episódios produzidos para o canal Fox, entre 1994 e 1998) não pode ser considerada um fiasco. E não foi mesmo. Esta aceitação, sem dúvida, ajudou a manter a popularidade do Aranha nos últimos anos a despeito da qualidade de suas HQ no mesmo período.
2. Os episódios foram produzidos pelo estúdio japonês Tókio Movie Shinza. Todos têm animação competente e são bem dirigidos. Citando alguns: "A noite do Lagarto" (piloto), "A roupa alienígena" (somente a parte 1, as demais são lastimáveis), "HydroMan" (essa personagem idiota não merecia, mas ganhou um episódio bem feito) e os capítulos com o Duende Verde, em especial o que adapta o clássico "A morte de Gwen Stacy", que foi substituída pela namorada do Aranha, Mary Jane. A ruivinha, por sinal, não morre, mas, sim, é lançada em outra dimensão. (&qt&) Infelizmente esse "padrão ISO 9000" de qualidade não se fez presente em boa parte da série. Há episódios onde é vexatória a animação.
3. As personagens deixaram de ser unidimensionais. Houve maior preocupação com a personalidade e psicologia (pelo menos do elenco principal). Esta medida, em geral, não foi muito longe. Quando ia, porém, quase sempre exagerava na dose, com draminhas mexicanos no melhor estilo novelão. Peter Parker, por exemplo, foi retratado como um almofadinha para lá de mauricinho...
PARA QUEM PODE, NÃO PARA QUEM QUER
Se a Marvel almejava o sucesso de crítica e público alcançado pelo desenho do Morcegão, cometeu alguns tropeços imperdoáveis. O primeiro deles foi a escolha das HQs a serem adaptadas e a forma como isso foi feito.
A princípio, tudo indicava que os episódios trariam aventuras soltas em ordem cronológica, narrando fatos relevantes do Aracnídeo. Entretanto, a partir da segunda temporada, optou-se por um escabroso formato mini-série. Foram diversos arcos de aventuras interligadas, que mais faziam lembrar as lambanças da cronologia dos gibis. Se o espectador não assistia a um dos episódios, a meada inteira perdia sentido. Todavia, piores mesmo eram as seqüências nas quais, mesmo perdendo um capítulo, percebíamos que não havíamos perdido nada.
É fato sabido que não se pode adaptar uma história ipsis literis do original ao levá-la a outra mídia. Modificações fazem-se necessárias. Bom senso na dose certa, no entanto, é essencial. O que se viram foram algumas aberrações: o sub-vilão Duende Macabro, descendente do Duende Verde, surgiu antes deste e o insidioso Abutre se "rejuvenesceu" sem mais nem menos. Como se não bastassem tais mudanças descabidas, excessiva atenção receberam bandidecos de quinta categoria como Smythe, Shocker, a ridícula Gata Negra, a infame Madame Teia e ao escrabroso Beyonder. Este último levou a uma mais do que dispensável adaptação da detestável mini-série Guerras Secretas, uma história em quadrinhos que já não parece tão ruim quando comparada à sua versão animada.
Recheada de participações especiais - Nick Fury, Dr. Estranho, X-Men... - até dizer chega, a série desperdiçou episódios valiosos com o já citado Macabro, Carnificina (tão ruim quanto nas HQs), Blade (abrindo caminho para seu filme), o Justiceiro (mais bundão do que nunca), Morbius (antes um cientista atormentado, agora um mauricinho vampiresco) e os Seis Guerreiros Esquecidos. Estes últimos, dispensáveis refugos da Segunda Guerra mundial, marcam ponto apenas para narrar, de maneira hedionda, a origem do Capitão América. Por sinal, tal arco de histórias trata-se do reaproveitamento de um roteiro recusado - graças a Deus - para o filme do Cabeça de Teia. O roteirista dessa "obra" foi John Semper, editor da série animada. Suspeito, não&qt& Ainda, sobre seu crime, ele chegou a comentar: "É muito legal! Eu sempre quis fazer algo como Watchmen". Pretensioso o menino, não&qt&
HOMENAGENS ATROZES
Esteticamente, a série sofria com um desenho de produção pobre. Todas as personagens masculinas tinham o mesmo corpo exagerado. Veículos e máquinas padeciam de uma falta de criatividade absoluta e as tão festejadas cenas com cenários em 3-D não "casavam" de jeito nenhum com a animação tradicional. A propósito, elas eram repetidas à exaustão, fato imperdoável numa "superprodução". E o pior, Peter Parker tinha suas feições baseadas no rosto de Nicholas Hammond, o Aranha bobão da série live action dos anos 70!
Para finalizar esta ode às piores atrocidades aracnídeas de todos os tempos, o último ciclo de aventuras foi a famigerada Guerra das aranhas. Neste arco, de nome tão infeliz em português, nosso herói amarga inúmeras viagens dimensionais encontrando toda a sorte de Homens-Aranha que a (falta de) criatividade humana teve a ousadia de conceber. Confira a imagem e escolha o seu favorito. Para piorar, no último episódio ainda há o cafonérrimo encontro do Homem-Aranha com seu criador Stan Lee. Ambos dão uma voltinha de teia e encerram com chave de titica uma série de equívocos desnecessários. 

Enfim, o que essa série conseguiu mesmo foi celebrar tudo o que havia de pior nos últimos quinze ou vinte anos de HQs do Aranha. Em suma, um tremendo desperdício não só de celulóide, mas de oportunidade. Afinal, Batman hoje é um clássico. Já esse Aranha... Bem, tem gosto para tudo.
BOBAGEM SEM LIMITES

O novo Aranha

Ameaças do futuro

Uniforme high-tech
Ei. Não pense que o tormento acabou por aí, não.
Em 1999, a Marvel ainda sacou da manga uma nova criação (quase) original com o seu aracnídeo preferido: Homem-Aranha - ação sem limites.
Imagine que, para resgatar o astronauta John Jameson, filho do dono do Clarim Diário, o Aranha viaja a outro planeta, a Contra-Terra, um mundo igualzinho ao nosso, com a diferença de que lá, a raça dominante são os Bestiais. Tratam-se de animais geneticamente alterados por um cientista intitulado o Alto Evolucionário. Adivinhe quem vai salvar o (outro) mundo&qt& Claro, o Amigo da Vizinhança. Só que agora munido de um novo uniforme hi-tech, todo feito de nanomáquinas, cortesia de Reed Richards, o Sr. Fantástico. Fantástico mesmo, porém, é que no tal planeta, nosso amiguinho encontra as contrapartes de vilões conhecidos por estas bandas como o Duende Verde e o Abutre, sem falar em outras besteiras incluídas apenas para vender novos brinquedos. Tenha dó. Mesmo nas HQs, o Alto Evolucionário sempre foi um vilãozinho chumbregra...
De onde teria vindo idéia tão maravilhosa&qt& Bem, talvez você lembre que a personagem clássica, Fantasma, alguns anos antes, havia angariado razoável aceitação com uma série de animação, que se passava em 2040. Pouco tempo depois, a Marvel lançou o já finado gibi do Homem-Aranha 2099. Além disso, a DC recentemente emplacou também o desenho animado Batman do Futuro. Embora todos apostassem no fracasso deste último, foi o único do gênero que realmente viu a cor do sucesso.
Então, é só somar dois mais dois e teremos o Aranha do Futuro, certo&qt& Ledo engano. Até imagino os executivos discutindo: "Vamos mandar o cara pra outro planeta que não fica tão na cara. Aí recauchutamos o Aranha 2099 e..." Bem, deu no que deu. Apenas 13 episódios exibidos no canal Fox Kids e mais um fiasco para manchar a carreira do sobrinho da Tia May.
O ARANHA 3-D
Desenvolvida através de computação gráfica, a animação The New Animated Adventures foi inspirada na bem-sucedida versão do herói aracnídeo nascido nos quadrinhos: a do filme de 2002, dirigido por Sam Raimi.
Foram utilizadas técnicas inovadoras criadas pela Mainframe, empresa canadense responsavel pelas series Reboot, Beast Wars e Beast Machines. Como prova de que fizeram seu dever de casa, os animadores conseguiram criar um visual bastante original para a série, renderizando cenários e personagens em 3D como se fossem um desenho animado tradicional. O resultado foi bem aceito, apesar de oscilar um pouco em algumas cenas, nas quais a animação parece computadorizada demais.
A história misturava elementos da origem clássica, do filme e da linha Ultimate dos quadrinhos Marvel: Peter Parker é um tímido estudante que é picado por uma aranha radioativa em um laboratório e adquire superpoderes - força e velocidade dos aracnídeos, além de um sentido que o alerta dos perigos. Parker transforma-se no amigão da vizinhança, o Homem-Aranha, e combate o crime, enquanto tenta levar um vida normal como jovem universitário e precisa pagar as contas trabalhando no site do Clarim Diário. Ao seu lado estão Mary Jane Watson, a garota que ele ama desde criança, e seu melhor amigo, Harry Osbourne, que odeia o Aranha por acreditar que ele foi o responsável pela morte de seu pai, o Duende Verde.
Apesar de ser exibida pela casa dos Anjinhos e da turma de Rocket Power, Homem-Aranha não é exatamente um desenho para crianças. Produzido originalmente para a MTV americana, a série tem foco nos relacionamentos entre Peter, Harry e Mary Jane, recém-chegados à vida adulta, utilizando a linguagem mais rebuscada da serie Ultimate Marvel.
A Série teve produção de Avi Arad, Rick Ungra, Marsha Griffin, Morgan Gendel e Stan Lee - o criador do personagem- , e direção de Audu Paden. A trilha sonora ficou a cargo do conhecido DJ John Digweed













Posted by DJ BURP | às 18:17

0 comentários:

Postar um comentário