CÂNCER EM ANIMAIS
O câncer é um termo que engloba várias doenças proliferativas, e ocorre quando uma célula normal do organismo sofre uma mutação do seu material genético perdendo o controle de proliferação e crescimento. A célula mutada passa a proliferar sem controle. Qualquer célula pode passar por esse processo, e por isso encontramos tumores em todo o organismo. Existem mais de 100 diferentes tipos de câncer que podem acometer os cães e gatos.
Alguns tumores além do crescimento local podem migrar para outros órgãos, formando as metástases.
O câncer acomete com maior frequência animais idosos, e é uma das causas mais comum de óbito em cães com mais de 10 anos de idade. O sinal mais comum que os proprietários podem perceber nos animais é o aparecimento de massa nos tecidos ou aumento dos linfonodos. Algumas vezes, os animais apresentam perda de apetite e apatia.
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Os tumores que se desenvolvem no tórax e abdomem podem não serem percebidos com facilidade pelo propríetário, mas os cães e gatos podem apresentar alterações inespecíficas como: cansaço fácil, dificuldade respiratória, emagrecimento ou dor.
Alguns tumores podem ter o comportamento mais agressivo e levar a uma grande alteração de todo o metabolismo do paciente, além de alterações como anemia, sangramento espontâneo, febre, alteração do nível de açucar sanguineo, entre outras
Alguns tumores podem ter o comportamento mais agressivo e levar a uma grande alteração de todo o metabolismo do paciente, além de alterações como anemia, sangramento espontâneo, febre, alteração do nível de açucar sanguineo, entre outras
Qual a causa de câncer em cães e gatos? O câncer é causado por vários fatores, como por exemplo, componentes genéticos, exposição à carcinógenos (sol, produtos químicos), envolvimento com vírus e outros fatores desconhecidos. As causas de câncer nos animais são as mesmas dos humanos.
Tipos de Câncer Sarcomas: são tumores originados de tecido que faz a conexão, suporte ou envolve outros tecidos e órgãos tais como músculo, osso, gordura e tecido fibroso. Carcinomas: tumores originados de tecido que recobrem a superfície do corpo e a cavidade de órgãos Linfoma: tumores originados de células chamadas de linfócitos que compões o sistema imunológico. Leucemias: tumor que ocorre nas células do sangue e da medula óssea. Câncer de pele: tumores originados das células da pele, sendo o mais comum o mastocitoma. Tumores cerebrais: tumores originados das células do cérebro.
Termos usado na medicina do câncer - tumor: aumento de volume, não significa ou representa o câncer; - tumor benigno: esses tumores não espalham ou invadem outros órgão e tecidos. Porém, esses tumores podem comprimir os tecidos causam sérios problemas. A cirurgia nesses casos é curativa. - tumores malignos: geralmente tem crescimento rápido e irregular, esses tumores podem invadir outros tecidos adjacentes e se espalhar para outros órgãos, especialmente para os pulmões e fígado. Novos tumores podem crescer em outras partes do corpo. - metástase: é o processo pelo qual os tumores espalham para outras regiões, os tumores que se espalham, são chamados de metastáticos; - oncologia: trata-se do estudo dos tumores, incluindo o comportamento biológico e o tratamento; - remissão: indica uma diminuição do tamanho do tumor, a remissão pode ser total ou parcial.
Sintomas mais comuns nos animais com câncer
- Aumento de volume que persiste ou continua crescendo;
- Feridas que não cicatrizam
- Perda de peso
- Perda de apetite
- Sangramento em qualquer parte do corpo
- Odor desagradável
- Dificuldade de engolir ou comer
- Intolerância ao exercício
- Claudicação persistente
- Dificuldade de respirar, urinar ou defecar
- Aumento de volume que persiste ou continua crescendo;
- Feridas que não cicatrizam
- Perda de peso
- Perda de apetite
- Sangramento em qualquer parte do corpo
- Odor desagradável
- Dificuldade de engolir ou comer
- Intolerância ao exercício
- Claudicação persistente
- Dificuldade de respirar, urinar ou defecar
Oncologia
A oncologia é uma especialidade médica que se dedica a estudar, prevenir, diagnosticar e tratar o câncer. Na medicina veterinária, esta especialidade apresenta grande importância, uma vez que, assim como na medicina humana, a incidência de câncer em cães e gatos está crescendo. Um dos possíveis motivos do aumento do número de casos em animais é sua maior expectativa de vida.
Os cães representam a espécie animal mais acometida por tumores, seguida dos seres humanos e dos gatos. Estima-se que um em cada três cães desenvolverá alguma forma de câncer no decorrer de sua vida. A incidência dos cânceres aumenta em animais na idade mais avançada, entretanto animais jovens também podem desenvolver a doença.
Medidas de prevenção do câncer são reconhecidas nos animais, incluindo a castração precoce das fêmeas para prevenção do câncer de mama, alimentação saudável, controle do peso (prevenção da obesidade), prática de exercícios físicos e evitar exposição a fumaça de cigarro (animais de proprietário fumante).
Medidas de prevenção do câncer são reconhecidas nos animais, incluindo a castração precoce das fêmeas para prevenção do câncer de mama, alimentação saudável, controle do peso (prevenção da obesidade), prática de exercícios físicos e evitar exposição a fumaça de cigarro (animais de proprietário fumante).
Diagnóstico:
O diagnóstico do câncer pode ser estabelecido na ocasião das visitas preventivas no veterinário ou na vigência de sintomas associados ao câncer. Procure seu veterinário frente a sintomas ou sinais associados ao câncer.
Os sinais clínicos associados ao câncer em animais podem ser:
Os sinais clínicos associados ao câncer em animais podem ser:
- 1.Nódulos de persistem ou continuam a crescer.
- 2.Feridas que não cicatrizam.
- 3.Perda de peso.
- 4.Perda do apetite.
- 5.Sangramento ou secreções por qualquer abertura corpórea.
- 6.Odor ou cheiro anormal.
- 7.Dificuldade em comer ou deglutir.
- 8.Perda de atividade ou intolerância ao exercício.
- 9.Claudicação persistente (mancar repetidamente).
- 10.Dificuldade para respirar, urinar ou defecar.
O veterinário fará a investigação diagnóstica geral e frente a evidências sugestivas de câncer solicitará exames para determinar a condição geral do animal. Dentre os exames comumente solicitados estão: hemograma, exames bioquímicos do sangue, análise da urina, radiografias e ultrassonografias. A biopsia aspirativa com agulha fina é um exame muito solicitado para coletar e analisar as células de lesões suspeitas (citologia). Vale ressaltar que, assim como nos seres humanos, o diagnóstico precoce é de suma importância para o sucesso do tratamento do câncer em animais.
- Colheita de sangue
- Biopsia aspirativa com agulha fina
- Radiografia para pesquisa de metástases
- Ultrassom demonstrando tumor em bexiga
O médico veterinário oncologista é o profissional que se dedica ao estudo do câncer em animais. Este é capaz estabelecer o diagnóstico definitivo do câncer, descartar a presença de tumores não cancerígenos e conduzir a pesquisa de novos focos da doença (metástases), etapa diagnóstica chamada de estadiamento clínico. Com base nestes dados, será estabelecido o prognóstico, ou seja, a determinação da possibilidade de cura ou a expectativa de sobrevida de acordo com as várias formas de tratamento disponíveis para o câncer em questão.
Tratamento:
O tratamento do câncer é muito específico e normalmente inclui a utilização de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e outras modalidades de tratamento complementar (como o tratamento da dor, por exemplo). As cirurgias são algumas vezes utilizadas para coletar fragmentos de tumores para seu diagnóstico ou para extirpação completa do tumor. Os procedimentos cirúrgicos podem variar amplamente em relação a sua complexidade, desde a remoção de pequenos nódulos de pele até os grandes tumores que comprometem órgãos internos. O sucesso da cirurgia oncológica depende de técnicas e conhecimentos específicos como, por exemplo, a retirada completa do tumor retirando-se uma ampla margem de tecido "saudável" ao redor do mesmo para garantir a obtenção de margens cirúrgicas "limpas".
A quimioterapia é um tratamento primário (principal) ou complementar (após cirurgia) muito utilizado para tratar câncer em animais. Apesar do grande preconceito associado à quimioterapia, experimentada por muitas pessoas e famílias de pessoas com câncer, na medicina veterinária a tolerância dos animais a quimioterapia é muito melhor. Através da aplicação de doses bem toleradas e com efeitos benéficos comprovados nos diversos tipos de cânceres, a quimioterapia na oncologia veterinária causa colateralidades mínimas na maioria dos animais tratados.
Algumas formas de cânceres, como os linfomas, são tratadas única e exclusivamente com quimioterapia. Outras formas de cânceres como, os "sólidos" (com possibilidade de desenvolver metástases), são tratadas com a quimioterapia após sua extirpação cirúrgica para prevenir o aparecimento de novos focos da doença e aumentar a expectativa de vida. Algumas vezes a quimioterapia é utilizada em animais com cânceres em estágio avançado de maneira paliativa.
- Tratamento do câncer por cirurgia
- Manipulação de quimioterapia anticancerígena
- Infraestrutura para aplicação de quimioterapia
- Bomba para infusão controlada de quimioterápicos
Objetivos:
O principal objetivo da oncologia veterinária é a manutenção do bem-estar e o aumento da qualidade de vida. A cura é vista como uma possibilidade em muitos animais. Tratamentos mais intensivos podem ser aplicados nestes casos ou naqueles em que controle da doença em longo prazo pode ser alcançado. Assim sendo, sempre se deve avaliar individualmente o tratamento de cada animal, especialmente naqueles animais onde a cura é improvável, mas quando tratamentos paliativos podem garantir a manutenção do bem-estar e qualidade de vida.
As plantas também podem ter câncer?
Podemos dizer que as plantas tem câncer sim. Na verdade, chamamos de “galhas” os tumores que os vegetais desenvolvem. São estruturas que se originam na planta aumentando ou diminuindo o número de células no órgão ou tecido atacado. Os organismos que provocam o surgimento da galha podem ser vírus, bactérias, fungos, liquens, ácaros ou insetos. A doença não leva a planta à morte, mas pode prejudicá-la de diversas maneiras.
Um dos tipos mais comuns de galha é induzido pela bactéria ‘Agrobacterium tumefaciens‘, que vive no solo e normalmente ataca plantas comuns em nossa alimentação, como o tomate, o feijão e a batata. A bactéria entra em contato com a planta através de lesões entre a raiz e o caule induzindo as células a aumentarem a produção de hormônios que estimulem a proliferação celular (hiperplasia). É esse desequilíbrio hormonal que faz com que as células se multipliquem desordenadamente, dando origem a tumores em diferentes partes da planta.
Olha aí a larva do inseto dentro da galha..
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