O HIPERMITO DE SAINT SEIYA

A ERA DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO"O grande Deus do tempo: Cronos"
De acordo com o Hipermito, Cronos está vinculado diretamente ao ser que deu início ao Big Bang, consequentemente ao nascimento do Universo. De acordo com a mitologia, Cronos é o pai de Zeus!!!
A BIG BANG"O mistério que existiu antes do Big Bang (Grande Explosão)"
O começo do Hipermito é o Big Bang. Como era o universo antes disso? Qual a sua ligação com o Hipermito? Hoje em dia ninguém no mundo sabe algo sobre o Big Bang!!!
O NASCIMENTO DO UNIVERSO
"A Suprema Virtude movimenta o Universo"
Big Will (Suprema Virtude) foi criada devido ao Big Bang, expandindo-se como feixes de luz que formaram as estrelas que brilham no céu e os planetas. Estes deram forma ao Universo que vivemos hoje. Mas qual seria a origem da Suprema Virtude?
A ERA DA CRIAÇÃO DA TERRA"O nascimento da vida"
Segundo o Hipermito, um raio de luz da Suprema Virtude se transformou no planeta Terra, que criou o seu solo (Gaia), céu (Urano) e os oceanos (Pontos), antes do surgimento da vida. Esta vida se criou, mais tarde, da imagem e semelhança da energia da Suprema Virtude e assim nasceu o ser humano.
A ERA DOS DEUSES
"Zeus, Poseidon e Hades"
Visto que a humanidade se tornou numerosa, alguns seres começaram despertar a Suprema Virtude. A descoberta do alvorecer do cosmo deve-se ao sétimo sentido e a descoberta da Suprema Virtude só é possível a quem possui o oitavo e nono sentido. Consequentemente, três homens apareceram e mostraram-se capaz de despertar a Suprema Virtude, tornando-se poderosos e imortais. Eles são: Zeus, Hades e Poseidon. Considerados como deuses pela humanidade, cada um desenvolveu seu território. Zeus fez de seu reino a terra e o céu, Poseidon os oceanos e Hades o plano dimensional aonde as almas vão após a morte.
A MITOLOGIA MUNDIAL E O HIPERMITONa época do Hipermito, diferentes deuses apareciam em vários mitos no mundo. Eles são os seres humanos que podem mostrar a Suprema Virtude em si próprios. Por isso, não tome como base a mitologia grega e sim o Hipermito.
O NASCIMENTO DE ATENADe acordo com a mitologia grega, Atena nasceu da cabeça de Zeus, mas o Hipermito não dá detalhes precisos deste nascimento. Embora, exista uma teoria que diga sobre o assunto, uma verdadeira missão surgiu no nascimento da deusa Atena!
ATENA POSSUI UMA ARMADURA?
Segundo a mitologia grega, Atena nasceu com uma lança e um escudo, além de um elmo e uma armadura. Caso o fato seja verdadeiro, com certeza em breve ela deverá utilizar a sua armadura!
O DESAPARECIMENTO DE ZEUS
"Onde está Zeus?"
Sabe-se que um dia Zeus confiou a terra à Atena e desapareceu partindo para uma extremidade profunda do céu. O Deus onipotente desapareceu de repente? Zeus: por que ele sumiu? Por que ele deixou a terra para Atena? Qual o verdadeiro objetivo dele? No Hipermito, a existência de Zeus está cercada de inúmeros mistérios que se forem solucionados, permitirão desvendar o verdadeiro Hipermito.
POSEIDON INICIA OS PREPARATIVOS PARA INVADIR A TERRA
"O deus dos mares: Poseidon!"
Poseidon, sabendo do desaparecimento de Zeus, decide dominar a terra e começa a se preparar para vencer Atena. Ele reune os mais poderosos guerreiros do sete mares, nomeados mais tarde de Marinas. Poseidon estabeleceu um reino submarino, mas sempre sonhou em dominar a terra. De acordo com a mitologia grega, Poseidon teve o talento para criar todas as classes de seres vivos. Esta pode ser uma maneira interpretar a criação das escamas (scales) para seus guerreiros.
A INVASÃO DA TERRA POR POSEIDON
"A primeira Guerra Santa"
O deus dos mares, Poseidon, desejando torna-se o deus da terra, começou a invadir a superfície, território de Atena. Os soldados da terra eram impotentes perto do poder invencível dos marinas (guerreiros de Poseidon). Sabe-se que Hades observou toda a guerra do fundo do mundo dos mortos.
OS GUERREIROS INVENCÍVEIS: OS MARINAS!As armaduras que vestem os marinas são chamadas de Escamas. São feitas de Oricalco e nenhuma arma da terra poderia vencê-las. Como nenhuma arma da terra permitia os guerreiros se protegerem dos golpes dos Marinas, os guerreiros da terra morreram diante os Marinas.
ATLÂNTIDA, A FORTALEZA FINALMENTE É TERMINADA!Poseidon estabelece sua base para a invasão da terra, uma enorme fortaleza em pleno Oceano Atlântico, na cidade de Atlântida. Após a construção desta fortaleza, a invasão de Poseidon foi feita de forma mais intensa. Devido ao seu tamanho colossal, Atlântida ficou conhecida como a "fortaleza continental". O poder de defesa era imenso, com dezenas de milhares de soldados. Sua existência é contada na história até hoje, como o famoso continente perdido de Atlântida.
O NASCIMENTO DOS CAVALEIROS DE ATENA
A maioria dos guerreiros da terra morreram durante os ataques repetidos dos marinas. Com isso não houve outra solução: jovens e crianças teriam que lutar também. Como Atena não admite armas, estes jovens utilizavam os corpos como armas, rasgando o céu com seus punhos e rompendo a terra com seus pés. Atena não gostava que os jovens se ferissem então resolveu dar proteções chamadas Armaduras. Os jovens que vestiam as armaduras eram chamados de Cavaleiros de Atena.
AS ARMADURAS SÃO BASEADAS NAS CONSTELAÇÕES?As 88 constelações que brilham no céu surgiram de acordo com o desejo de Atena e são estas constelações que as armaduras são baseadas. Com isso, os Cavaleiros só podem vestir uma armadura referente à sua constelação protetora.
AS ARMADURASOs alquimistas do continente de Mu construíram as armaduras que protegem os Cavaleiros de Atena. As armaduras podem se auto curar pois foram desenvolvidas com Oricalco, Gamânio e pó das estrelas. Em caso de danos menores, as armaduras devem ficar guardadas na Caixa de Pandora (caixa das armaduras) aonde irão se recuperar sozinhas.
A DERROTA DE POSEIDON!Devido o nascimento dos Cavaleiros, a situação da guerra mudou e Atena tentava convencer Poseidon para que ele deixasse suas ambições de lado e voltasse para seus oceanos. Mas Poseidon ignorou o pedido de Atena e as lutas continuaram em Atlântida, causando terremotos e maremotos que inundaram toda a terra. Apenas Noé, sua família e sua Arca (repleta de animais de diversas espécies) se salvaram. O grande número de mortos causou a ira de Atena que enviou oito Cavaleiros de Atena até Atlântida. Depois de um duro combate, os Cavaleiros saíram vitoriosos e destruíram Atlântida.
A ORIGEM DOS GUERREIROS AZUIS (BLUE WARRIORS)
Após ter vencido Poseidon, Atena selou sua alma e enviou-a para o Pólo Norte. Escolheu vários Cavaleiros para vigiá-la. Estes cavaleiros criaram um reino nestas terras, onde mais tarde renunciaram ao cargo de cavaleiros de Atena e se tornaram os Guerreiros Azuis (Blue Warriors). O NASCIMENTO DO SANTUÁRIOPassaram-se sete gerações após a primeira Guerra Santa, Atena construiu o seu templo perto da atual cidade de Atenas. As doze casas do Zodíaco foram construídas logo em seguida e em torno do templo, que ficou conhecido como Santuário.
O QUE SÃO GUERRAS SANTAS?Após a invasão da terra por Poseidon, toda guerra que confronta as forças que despertaram a Suprema Virtude é chamada de Guerra Santa. Quando o mal chega ao Mundo, com Atena renascida na terra e sob as ordens do Grande Mestre, os Cavaleiros se reúnem no Santuário. As Guerras Santas acontecem a cada 250 anos em média.
A ERA DO CAOS
"Os combates contra os Gigas: a Gigantomaquia (a batalha contra os gigantes)"
Depois que os Cavaleiros de Atena terminaram muitas Guerras Santas, eram os Gigas, uma raça de gigantes, que ameaçavam o Santuário. A existência destes gigantes continua sendo duvidosa e suas origens são desconhecidas ainda. Seu poder de batalha excedeu ao dos Cavaleiros. Acredita-se que tenha sido Hades ou Zeus que trouxeram estas criaturas ao universo, anteriormente ao Big Bang. A batalha contra ao Gigas não é considerado uma Guerra Santa e é chamada Gigantomaquia.
BATALHA CONTRA GIGANTESDe acordo com a mitologia grega, o Gigantomaquia é a guerra com os gigantes enviados em segredo pela deusa terra, Gaia, em uma caverna do norte da Grécia, na frente de Zeus e de todos os deuses do Olimpo. O que é mais interessante é que o último dos gigantes morto foi Encélado, cortado por Atena nesta mesma mitologia grega.
O FIM DO CONTINENTE DE MU
Ao mesmo tempo, a terra original das armaduras, o continente de Mu, afundou e foi parar no fundo do Oceano Pacífico. Muitas armaduras e alquimistas foram perdidos dentro das construções durante esta catástrofe. A razão desta tragédia é desconhecida ainda.
A ORIGEM DO CAVALEIRO DE OURO DE ÁRIES
Devido à perda do continente de Mu, das armaduras em produção, assim como as técnicas para repará-las foram perdidas, o único que pode reparar armaduras hoje em dia é Cavaleiros Dourado que vive em Jamiel, Mu de Áries. Existe uma teoria que diz que Mu seria um descendente do continente de Mu...
Obs.: O nome do continente é Mu mesmo, o que provavelmente inspirou o nome do atual Cavaleiro de Áries, Mu.
A GUERRA CONTRA ARESEntre todas as Guerras Santas, a que foi contra o deus da guerra Ares foi de longe a mais dura para os Cavaleiros. Dizem que Ares é o mais violento de todos os deuses. Ele plantou as sementes de conflito por todo o mundo e inspirou as guerras na humanidade. A armada de Ares foi dividida em quatro exércitos: a do "fogo", a do "chama", a do "desastre" e do "terror". Eram compostos de soldados sanguinários e destrutivos, sendo conhecidos como Berserkers (soldados dementes que prolongam a destruição e a morte além de seus limites).
HADES E ARES
De acordo com a mitologia grega, Hades estava um pouco relacionado a numerosos deuses, o que incluía o cruel Ares. As numerosas mortes resultantes das guerras causadas por Ares se tornavam habitantes do mundo dos mortos de Hades. Ao que parece Hades tinha participação ativa nos conflitos entre Atena e Ares.
OS CAVALEIROS EM PERIGO
Diz-se que as batalhas entre os quatro exércitos de Ares e os Cavaleiros de Atena pareciam sem fim. A história diz que 58 Cavaleiros participaram deste conflito, aquele era o número total dos cavaleiros nesse tempo (mesmo na era atual, nunca foi obtido o numero de 88 cavaleiros sendo que existiam armaduras que nunca tiveram seus donos), mas a ação dos cavaleiros de bronze, prata e ouro eram inúteis, pois a batalha se seguiu com essa desvantagem e os Cavaleiros de Atena caíram pouco a pouco sob os golpes violentos dos Berserkers.
OS CAVALEIROS DESCONHECIDOS
Reconhece-se que sem dúvida o número total de cavaleiros é de 88, mas os mistérios relativos à sua distribuição ainda existem. Os cavaleiros de ouro têm por constelações o zodíaco, que são 12. Os Cavaleiros de prata são o dobro, 24, e consequentemente são 48 cavaleiros de bronze. Essa é a estrutura conhecida, mas se estes números forem somados, se obtém 84. Então quem são os outros quatro cavaleiros...?
A DERROTA DE ARES
Atena autorizou o Cavaleiro de Libra a usar suas armas contra os exércitos de Ares. Diz-se que os cavaleiros que recebiam as armas de Libra eliminavam os Berserkers rapidamente e Ares, que havia perdido seu exército, se refugiou para o mundo dos mortos.
A ARMADURA DE LIBRAQuando desmontada, a armadura de ouro de Libra se converte em doze armas distribuídas em seis categorias diferentes. Mas os cavaleiros que devem dar seus corpos como armas não têm o direito de usar armas. Os cavaleiros não podem usá-las a não ser que Atena e o cavaleiro de Libra reconheçam como justo seu uso. O que não se afirma nas últimas guerras santas. O conflito contra os Berserkers é o único exemplo confirmado do uso das armas da armadura de Libra.
A ERA DOS HUMANOS"A descoberta da Ilha da Rainha da Morte"
Um dia, um cavaleiro descobriu uma ilha situada exatamente na parte de baixo do Equador e uma quantidade enorme de caixas de armaduras de um formato que nunca tinha visto. Esta ilha onde dormiam e estavam às caixas de armaduras é uma parte do continente de Mu que foi perdido, mais tarde sendo chamada como a Ilha da Rainha da Morte.
AS ARMADURAS NEGRASDiz-se que entre as caixas das armaduras descobertas na Ilha da Rainha da Morte estavam às armaduras negras. Nenhum cavaleiro quis utilizar as armaduras negras. Logo, diz-se que os soldados rejeitados como cavaleiros e os soldados que obtiveram uma força superficial sem poder para se transformar em cavaleiros, reuniram-se na Ilha da Rainha da Morte e usaram estas armaduras.
A ILHA DA RAINHA DA MORTEAtena, que desaprovava os cavaleiros negros que usavam o poder dos cavaleiros com propósitos egoístas e pessoais, isolou a Ilha da Rainha da Morte, selando-a assim. A existência de mais cavaleiros negros não foi verificada até que Ikki quebrou este isolamento.
O MISTÉRIO DA MÁSCARA DE GUILTYA Ilha da Rainha da Morte foi selada e protegida por um cavaleiro de poder incomensurável. Este cavaleiro tinha que usar uma máscara e lutar contra os cavaleiros negros que quisessem quebrar o selo.
O PRIMEIRO HOMEM QUE UTILIZA A ARMADURA DE FÊNIXAquele que conquistar a mais poderosa armadura de bronze, a armadura de Fênix, deve ter o cosmo que possa desencadear o poder desta armadura. E para isso, se dizia que nunca uma pessoa seria digna desta armadura. Aparentemente um erro, há um homem digno para levá-la e ele apareceu. Este homem é Ikki, o primeiro a utilizar a armadura de Fênix.
A ÚLTIMA GUERRA SANTAA guerra Santa mais recente foi há 243 anos. Neste tempo, se dizia que havia 79 cavaleiros, o maior número de cavaleiros reunidos da história estava presente, mas não houve muitos sobreviventes no fim desta guerra e somente o cavaleiro de libra, Dohko dos cinco picos de Rozan, que é o que ainda vive no tempo atual. Diz-se também que nesta guerra Santa foi um conflito duro onde quase todos os cavaleiros acabaram mortos, o sinal precede que uma guerra Santa deve aparecer. Quando será esta próxima guerra Santa?
A VIGÍLIA DE DOHKO
Graças ao grande sacrifício de numerosos cavaleiros, na guerra Santa precedente, Dohko mal chegando à superfície da terra e ao término dos agradecimentos a Atena, que trancou e selou os espíritos malignos, ele já foi requisitado para vigiar estes espíritos malignos, já que era um cavaleiro que sobreviverá a guerra Santa anterior. Quando se considera o poder de Dohko e do fato desta missão ter lhe sido confiada, é obvio que deve ser dito que estes espíritos malignos são muito poderosos.
A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO
Atena (Saori Kido), a fim limpar o mal que existia no Santuário, o atacou com cinco cavaleiros de bronze para purificá-lo.
O ANTIGO MESTRE DO SANTUÁRIOO antigo Mestre do Santuário, que lutou junto de Dohko na Guerra Santa precedente, foi morto por Saga, que tomou seu lugar, enganando todo mundo.
OS CAVALEIROS DE OURO ALIADOS A SAGA
O que é interessante na purificação do Santuário por Atena é que havia cavaleiros do ouro que seguiam o grande mestre mesmo sabendo que o mesmo era maligno. Os Cavaleiros de Atena, os guerreiros que protegem a justiça e que pensam que "a força é a justiça" são bastante anormais. Será que alguém havia plantado as sementes de mal?

O REINO DOS DEMÔNIOS



MEKAI






LÚCIFER


O líder dos Anjos Caídos, como o concebe o imaginário cristão, é uma mistura de elementos diversos de culturas antigas, como o deus Lúcifer dos romanos, Eósforo para os gregos, o anjo Samael, a serpente do Jardim do Éden, e diversos epítetos, tais como Diabo, Demônio e Satã/Satanás. Conheçamos, então, esse interessante personagem.






Eósforo (“o portador da manhã”), Lúcifer para os romanos, é o nome de uma divindade olímpica inferior, segundo a mitologia grega, subordinada aos deuses principais. Sob o nome de Estrela Matutina, ou Estrela d’Alva, ele precedia a Éos, a deusa que traz o amanhecer. Lúcifer era, então, aquele que fecha a noite e prepara o surgimento de um novo dia. Não por menos, seu nome, cuja origem é latina (“luciferus”), significa “aquele que dá ou traz a luz”, o “portador da luz”.






Era sob o nome desse deus que os romanos chamavam o planeta Vênus, que é a própria Estrela Matutina. Os antigos achavam que os planetas eram estrelas errantes (afinal, a olho nu os planetas se apresentam a nós como estrelas, que erram pelo céu, desgarradas das constelações, diferentemente das outras estrelas), e Vênus era a “estrela” mais brilhante do céu. Por conta do intenso brilho, povos como babilônicos e romanos lhe deram os nomes de suas respectivas deusas da beleza: Ishtar e Vênus.






Pelo fato da estrela Lúcifer ser a mais brilhante, surgir próximo ao horizonte (no qual se põe) e se “apagar” bem baixo no céu (como se estivesse caindo do céu), ao amanhecer, a Europa cristã associou essa estrela cultuada pelos pagãos ao mito do mais belo dos anjos caídos, que se rebelou contra Javé (o deus cristão). No filme, Lúcifer se autodenomina “o filho do amanhecer”.






Samael (“veneno de Deus”), considerado o mais belo e mais perfeito dos anjos, pertencia ao coro dos Serafins, a mais alta ordem da hierarquia angélica. Assim como todos os outros Serafins, Samael possuía, como principal característica identificadora, três pares de longas asas brancas, e era o líder de todos os anjos.






Segundo a mitologia judaico-cristã, Samael quis tomar o lugar de Javé no governo do mundo, e desejava ter para si a adoração prestada pela recém-criada raça humana, na figura de Adão e Eva. Para tal, tentou fazê-los se distanciar do Criador cometendo o chamado Pecado Original, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, Samael nutria profunda inveja de Micael (o nome espiritual daquele que encarnou na Terra como Jesus), o primeiro ser criado por Deus (antes mesmo dos anjos), dito o seu Primogênito, através do qual todas as coisas foram criadas.






Já as lendas islâmicas falam que Íblis (o nome muçulmano de Satanás), insatisfeito por Alá ordenar que todos os anjos servissem os seres humanos, desobedeceu-o, alegando que o seu amor e a sua servidão deveriam ser dirigidos unicamente ao Criador.






Qualquer que seja a versão, sabe-se que Samael (ou Íblis) se rebelou contra Deus (Javé ou Alá, pois são o mesmo), junto com uma grande quantidade de outros anjos de diversos coros (são nove no total). Como punição, todos foram expulsos do Céu.






O pensamento cristão, especialmente durante a Idade Média (quando o Cristianismo dominava ideológica e até politicamente a Europa), o nome de Samael fora relegado ao esquecimento, pois pronunciá-lo seria considerado blasfematório. Em substituição a ele, começou-se a chamá-lo sob outros nomes, que revelavam a natureza negativa do anjo rebelde: Diabo (do grego ‘diábolos’, “o que contraria”), Satã/Satanás (do hebraico ‘shaitan’, “o que se rebela”), Demônio (do grego ‘dáimon’, “gênio, espírito”, especificamente um gênio do mal) e Lúcifer (por motivos já explicados parágrafos acima).






O caso do termo ‘demônio’ necessita de uma rápida explicação, para que se entenda sua origem. A palavra vem do grego “dáimon (singular), dáimones (plural)”, que denominava uma energia especial ou força misteriosa que animava todos os seres (animados e inanimados). A vida e suas manifestações são obra de um “dáimon”, que elas guardam como elemento responsável, também, por sua maneira de ser.






Os povos mesopotâmicos também desenvolveram uma concepção similar, do mesmo modo que os hebreus primitivos (que criam que todos os elementos da natureza eram habitados por espíritos, chamados ‘eloins’) e os árabes anteriores a Mohamed (erradamente conhecido como Maomé), que chamavam tais espíritos (considerados maus) de ‘djins’, gênios.






Modernamente, e mais especialmente entre os cristãos, o termo “demônio” possui uma carga exclusivamente negativa, nefasta, ligando-o aos anjos caídos. Resultado da cruzada cristã de difamar elementos folclóricos de outras culturas que não servissem aos interesses da Igreja.






Segundo a Bíblia, Lúcifer ainda travou combate com o Arcanjo Miguel (e os Arcanjos são bem inferiores aos Serafins, segundo a hierarquia angélica) pela posse do corpo de Moisés. O Anjo Rebelde perdeu o duelo, mas daí surgiu uma rivalidade entre os dois poderosos anjos, que só se resolverá no Juízo Final. Neste momento, Lúcifer liderará os anjos caídos e os humanos blasmefadores contra os exércitos celestes comandados por Miguel. O resultado, revelado a João Evangelista, o discípulo favorito de Jesus, será a derrota dos rebeldes e o aprisionamento de Lúcifer no Inferno, selado por um período de mil anos. Após esse milênio, o Serafim será libertado para nova provação da humanidade, mas será novamente derrotado, e lançado no lago de fogo e enxofre, onde será atormentado dia e noite, para todo o sempre.






O Armagedom, ou Har-Magedon (em hebraico), entendido como a batalha final entre as forças do bem e do mal, em verdade é o nome do local descrito pela Bíblia em que se reunirão Lúcifer, os anjos caídos, o falso profeta, as bestas-feras e todos os outros que se voltam contra Deus.






A mitologia de “Saint Seiya” toma muita liberdade com o mito de Lúcifer, fazendo dele um deus olímpico, certamente relembrando o deus Lúcifer-Eósforo. Substituam Javé por Zeus e os demais deuses olímpicos e teremos a base para o enredo do filme. Depois de ser expulso do Céu, enfrentar na Terra a oposição do Arcanjo Miguel (talvez no supracitado episódio da luta pelo corpo de Moisés), da deusa Atena e do deus budista da guerra, Marishiten ou Marici Celestial, Lúcifer retorna do Inferno com seus poderosos Anjos Caídos para governar o mundo e se vingar de Atena e ocupar o lugar da deusa no domínio da Terra, definido pelo próprio Zeus.






Assim como Lúcifer era o líder dos anjos do Céu (na versão bíblica), antes de sua rebelião, é possível que ele também tenha sido, na condição de anjo-deus olímpico (na versão de Kurumada), chefe dos Guerreiros Celestiais. Após ser expulso do Céu, pode ser, também, que Miguel tenha tomado o lugar do Anjo Caído na liderança dos Anjos olímpicos.






Locais: O palácio Pandemônio, no filme criado por Lúcifer entre algumas montanhas não muito longe ao norte do santuário de Atena, é uma referência ao palácio do Anjo Caído, também chamado Pandemônio, mostrado no poema Paraíso Perdido, obra-prima do poeta inglês John Milton (1608-1674), o maior humanista da Inglaterra. Milton é o último representante do Renascimento e da Reforma. Encarnou os princípios da justiça, da liberdade e da redenção.






O nome do palácio quer dizer “todos os demônios”, pois é nele que, na obra de Milton, Lúcifer reúne os Anjos Caídos com o objetivo de envenenar a Terra recém-criada por Deus como vingança por ele e os demais anjos rebeldes terem sido lançados no Inferno.
À direita, Saul tenta matar Davi, segundo a Bíblia; à esquerda, Atena atacando Lúcifer
Palácio Pandemônio


(nome dos artistas, em sentido horário: não identificado, Gandy, John Martín; a última imagem é um esboço para o filme de Saint Seiya, disponível no blog Taizen)






SANTOS ANJOS MALIGNOS






Os Santos Anjos Malignos (‘Seima Tenshi’), também chamados demônios ou anjos caídos, são os seres celestiais que se aliaram ao serafim Lúcifer em sua rebelião. O Quadro Correlativo dos Personagens de Saint Seiya diz que eles não são humanos, definindo-os como seres sobre-humanos, tal como os deuses e os Anjos do Olimpo.






Diz a Bíblia que Lúcifer levou consigo um terço das hordas celestes, expulsos do Céu pelos demais anjos liderados pelo arcanjo Miguel. Os anjos que permaneceram fiéis a Deus são denominados pelo Catolicismo de Santos Anjos.






Infelizmente, não foi revelada a natureza nem a denominação das armaduras dos Anjos Malignos, nem se têm alguma qualidade especial além de proteger o corpo dos seus usuários. Como no passado Lúcifer e os Anjos Caídos viviam no Olimpo, é certo que estes faziam parte dos Anjos do Olimpo ao lado de Teseu, Odisseu e outros, e, obviamente, também possuíam as suas Glórias (ver Anjos, em Reino do Céu), por eles perdidas quando foram expulsos do Céu.






O quarto filme de Saint Seiya tem como uma de suas principais fontes a obra Paraíso Perdido (de 1667), do já citado Milton, onde Satã reúne os seus seguidores no palácio Pandemônio, tendo à frente quatro demônios (Mammon, Belzebu, Belial e Moloch), com o objetivo de envenenar a Terra recém-criada por Deus como vingança por ele e os demais anjos rebeldes terem sido lançados no Inferno, como já dito mais acima.






Certamente, Kurumada preferiu substituir alguns esses demônios por outros mais conhecidos pela cultura popular, como Ashtaroth, Moa e Eligol, preservando apenas Belzebu. Moa, talvez, tenha seu nome derivado de Moloch ou de Mammon.










SERAFIM BELZEBU


Nome: Originalmente Belzebu (do hebraico Baal-Zebub) era uma divindade cananeia. Seu nome significava originalmente “senhor da casa”, mais tarde entendido como “senhor das moscas”, certamente uma forma de denegrir a imagem desse antigo deus. É-lhe reconhecido o número dois na hierarquia infernal, imediatamente abaixo de Satanás; por isso ele é chamado de príncipe dos demônios. Alguns estudiosos afirmam que desde mil anos atrás é ele quem domina o Inferno. Talvez em razão à imensidade do seu poder e do pavor que seu fascínio provoca, sua iconografia é contraditória assim como os dados que possuímos a seu respeito. Como na maioria das escrituras sobre os demônios, uma lenda negra foi escrita para Belzebu, mas, sem contar estes conceitos cristãos impostos, dizem que ele possui feições que refletem grande sabedoria e um ar ameaçador.






Como “senhor dos voos”, Belzebu presidia às almas. Sem fazer distinção em seus assédios, ele era considerado o mal encarnado, senhor do caos e chefe dos demônios por ninguém menos que três dos apóstolos. Cristo supostamente deu o domínio do abismo inferior a Belzebu por ajudar na evacuação de Adão e dos outros patriarcas durante o tormento do Inferno, segundo uma lenda medieval.






Coro: Os Serafins são a categoria angelical mais próxima de Deus. Apesar de anjo não ter sexo nem idade, eles são considerados os mais velhos de todos os anjos. São entidades superiores que conhecem a infinita bondade. Seus deveres são velar, adorar e louvar à Santíssima Trindade, assim como propagar o Princípio da Vida Universal e manifestar a glória de Deus. Possuem poderes de purificação e iluminação. O príncipe desta categoria chama-se Metraton – ele governa todas as forças da criação em benefício dos habitantes da Terra. Reúne nas mãos o esplendor de sete estrelas.






Os Serafins são representados normalmente com seis asas e rodeados de fogo.






O nome ‘seraph’ deriva do hebreu e significa "queimar completamente". Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que "queima", mas que “se consome” no amor ao Sumo Bem.






Nas Sagradas Escrituras, os Santos Anjos Serafins aparecem somente uma única vez, na visão de Isaias (Is 6,1-2).






Símbolo: Garuda (ver Espectros: Aiacos de Garuda)






Poderes: Johann Weyer em seu livro “Pseudographica Demonica” faz de Belzebu o senhor supremo do mundo inferior e grande Pai do Vôo. Em muitas religiões antigas ele voava perfurando almas.






Essa deve ter sido a inspiração para o golpe Voo de Garuda. Para saber sobre o pássaro mitológico Garuda, veja Aiacos de Garuda na seção dos Espectros. O uso do elemento fogo em seus ataques parece remeter aos Serafins.










QUERUBIM ASHTAROTH


Nome: Seu nome tem origem no hebraico, que significa "multidão, assembléia, rebanho". Poderoso, mas desventurado, afirmam ter sido condenado injustamente à sua situação. Patrono dos banqueiros e homens de negócios, Ashtaroth representa a ganância e a confirmação da posse. Sua natureza é extremamente cooperativa, decerto devido à sua personalidade comercial. Ele também governa as paixões por jogo a dinheiro. Mesmo sendo de personalidade extremamente possessiva, ele nunca irá roubar, dando preferências a pactos e ao comércio.






Ashtaroth supostamente se manifesta como um belo anjo montado em um dragão e portando uma víbora na mão. Isto pode ser porque Ashtaroth, originalmente uma deusa oriental (Astarté, deusa fenícia da fecundidade), sofreu uma mudança de sexo à instigação das autoridades de Igreja medieval.






Coro: Os Querubins recebem os raios da divina sabedoria de Deus e são responsáveis pela ordenação do caos universal. Oferecem aos homens o conhecimento e as ideias. Acreditam os católicos que o trono do Papa é guardado por quatro Querubins. O príncipe desta categoria se chama Raziel, que é o anjo dos mistérios, o príncipe do conhecimento e guardião da originalidade. São os bebês, retratados com simpatia e graça pelos pintores.






Os Querubins são representados por uma criança gordinha, bochechuda, com jeito de garoto moleque e travesso.






São considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir sabedoria. No início da criação, foram colocados pelo Criador para guardar o caminho da Árvore da Vida (Gn 3: 24). Nas Sagradas Escrituras o nome dos Santos Anjos Querubins é o mais citado, aparecendo cerca de 80 vezes nos diversos livros. São também chamados Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve (Ez 10: 12). Quando Moisés recebeu as prescrições para a construção da Arca da Aliança, onde o Senhor habitou, o trono divino foi colocado entre dois Querubins (Ex 25: 8-9 e 18-19). Estas considerações atestam que os Querubins são conhecedores dos mistérios divinos.






Símbolo: A anfisbena (do grego, "que vai para os dois lados") é uma serpente mitológica de presas venenosas com uma cabeça em cada extremidade do corpo, comedora de formigas. Segundo a mitologia grega, as anfisbenas foram criadas do sangue que gotejava da cabeça de Medusa quando Perseu voava sobre o Deserto da Líbia (África). A criatura provavelmente deriva dos lagartos vermiformes do mesmo nome, cujas extremidades do corpo muito semelhantes tornam muito difícil identificar onde é a cabeça e onde é o ânus. Eles são encontrados nos países mediterrâneos em que muitas dessas lendas se originaram.






Poderes: Presas da Naja Assassina (‘Killer Fang Cobra’). Ao traduzir do inglês, ‘cobra’ significa especificamente a serpente naja (‘Naja tripudians’), a cobra de capelo. As espécies de naja são serpentes muito venenosas, da África e da Ásia, que, quando excitadas, expandem a pele do pescoço em forma de um largo capuz, pelo movimento das costelas dianteiras. Todas têm a característica capacidade de levantar os quartos dianteiros dos seus corpos da terra e aplainam os seus pescoços para parecerem maiores a um predador potencial.










VIRTUDE ELIGOR


Nome: Eligor ou Abigor é um grão-duque do Inferno que comanda sessenta legiões de demônios. Revela o que está oculto e conhece o futuro, sabe das guerras e de soldados. Também atrai favores de senhores, cavalheiros e outras pessoas importantes. Apresenta-se como um cavaleiro portando uma lança, um estandarte e um cetro (ou uma serpente, segundo alguns autores, como o mago Aleister Crowley).






Eligor também se apresenta como um espectro fantasmagórico, às vezes montado em um cavalo alado semi-esquéletico (que, na verdade, é um de seus próprios subordinados no Inferno, presente de Belzebu. Foi criado dos restos de um dos cavalos do Jardim do Éden).






Coro: As Virtudes são representadas pelo reino mineral e pelas leis que regem a criação e consideradas orientadoras das pessoas, de acordo com a Vontade Divina. Traduzem o desejo de Deus e oferecem ao homem discernimento. Elas têm o poder de acalmar a fúria da natureza, como tempestades, maremotos e terremotos. Trabalham com milagres. O príncipe desta categoria chama-se Rafael, que é o auxiliador dos trabalhos de cura. Seu nome quer dizer “a medicina de Deus”.






Elas podem ser representadas levando na mão um cajado ou um bastão.






As atribuições dos Santos Anjos deste coro são semelhantes àquelas dos Santos Anjos do coro das Potestades, porque também eles transmitem aquilo que deve ser feito pelos outros anjos, mas, sobretudo, auxiliam no sentido de que as coisas sejam realizadas de modo perfeito. Assim, eles também têm a missão de remover os obstáculos que querem interferir no perfeito cumprimento das ordens do Criador. São considerados anjos fortes e viris. Quem sofre de fraquezas físicas ou espirituais, deve invocar por meio de orações, o auxílio e a proteção de um Santo Anjo do coro das Virtudes.






Símbolo: O louva-a-deus (em inglês: ‘mantis’; do grego ‘mantis’, “profeta, leitor da sorte”) é um inseto exclusivamente predatório e a sua dieta normalmente compõe-se de outros insetos vivos, mas se sabe que espécies maiores se alimentam de pequenos lagartos, rãs, pássaros, roedores e até cobras, e a maioria pratica o canibalismo. Eles atacam a uma velocidade notável.






Seu nome popular decorre do fato de que, quando está pousado, o louva-a-deus lembra uma pessoa orando. A mitologia dos nativos sul-africanos trata este inseto como um deus.






Poderes: Em japonês, o seu golpe se chama ‘Seima Tourouken’, cuja tradução poderia ser “Sagrado Punho Maligno do Louva-a-deus”. ‘Tourouken’, o “punho do louva-a-deus”, é um tradicional estilo de luta das artes marciais japonesas, de origem chinesa, no qual se usam os braços e as mãos de modo semelhante ao inseto.






Para evitar confusões, o nome ‘mantis’, sob o qual o Santo Anjo Maligno se apresenta, vem do inglês e quer dizer simplesmente “louva-a-deus” – nome vulgar do inseto da família dos Mantídeos, predadores, cujas patas anteriores, postas juntas e levantadas para o céu, lembram uma pessoa ajoelhada, daí o seu nome popular.






Dizem que os estilos dessa luta foram criados após terem testemunhado uma luta entre um louva-a-deus e um pássaro, com a vitória do louva-a-deus. Na luta entre Eligor e Ikki, no entanto, quem vence agora é o pássaro (de fogo).






O inventor do estilo louva-a-deus original foi, porém, o lutador chinês Wang Lang, que observou um espécime enfrentando uma enorme cigarra.

TRONO MOA


Nome: Como já mencionado no início, pode ser que o nome de Moa tenha sido extraído de Moloch ou de Mammon, dois dos quatro demônios que acompanharam Lúcifer na vingança contra Deus, segundo a obra de Milton. Porém, isso não é conclusivo, o que nos força a fazer conjecturas que nos ajudem a compreender sua origem.






Assim, o nome de Moa talvez venha do inglês ‘Moor’ (pronuncia-se mais ou menos como ‘môar’, o que poderia justificar sua forma japonesa: ‘moa’), que quer dizer “mouro, sarraceno, muçulmano”. Aliás, em japonês, “mouro” se diz ムーア人 (‘muua-jin’, “povo mouro”), muito similar à grafia de モア (‘moa’). Mas, para aceitar essa hipótese, tive que analisar o personagem de pelo menos quatro formas: a) a sua aparência; b) as características do seu poder; c) a sua relação simbólica com, pelo menos, os dois Anjos Caídos mais conhecidos do filme: Belzebu e Ashtaroth; e d) a sua autodenominação de “Caçador de Almas”.






Então, vejam se Moa não parece uma mistura de “Gênio da Lâmpada” com uma odalisca? O conjunto da sua armadura com a roupa de tecidos leves e esvoaçantes com o qual se traja, sem falar do seu penteado, é o primeiro indício do significado do seu nome. Outro caminho que nos ajuda a relacionar Moa com os mouros é que, pelo menos no caso de Belzebu e Ashtaroth, os Anjos de Lúcifer têm suas origens em crenças combatidas pelos cristãos (ou judeus, antes do advento do Cristianismo), como a religião muçulmana, por exemplo. O preconceito religioso sempre existiu contra aquele que não é predominante, e os cristãos rotulavam os muçulmanos como adoradores do Diabo e declararam Mohamed (erradamente conhecido como Maomé) o Falso Profeta, e até o Anticristo, mencionado no Apocalipse bíblico. Na “Divina Comédia”, de Dante Alighieri, Mohamed aparece condenado no Inferno, entre os fomentadores da discórdia, por considerarem-no cismático do Cristianismo. No Vaticano, há uma pintura mural representando Mohamed no Inferno, e, por ameaças de destruição por parte da comunidade islâmica (agora mesmo, nos anos 2000), tiveram que cobri-la com um véu e ocultá-la, para sempre, dos visitantes.






Quanto às características do seu poder e a sua autodenominação de “Caçador de Almas”, veja mais abaixo, no item “Poderes”.






Todas essas conjecturas ganham força pelo que se mostra no filme, quando Moa enfrenta Hyoga. O Santo de Cisne só consegue derrotar o Anjo Caído ao relembrar a religião de sua mãe, que também é a sua religião – a cristã. Claro que isso pode significar apenas o combate entre Deus e o Diabo, mas pode-se (por que não?) aprofundar a simbologia desse encontro como o embate medieval entre o “Cristianismo salvador” e o Islamismo, demonizado por um Catolicismo doentio.






Coro: Os anjos da ordem dos Tronos possuem uma essência muito pura e zelam pelo trono de Deus, oferecendo ao homem o sentido de união. Recebem de Deus as ordens para depois comunicá-las às Dominações e a outros espíritos de menor poder. O príncipe desta categoria chama-se Tsaphkiel (ou Auriel), que simboliza as forças criativas em ação, ajuda-nos a contemplar o futuro e é associado com a Terra.






Os Tronos são representados como anjos jovens, bonitos, que levam nas mãos um instrumento musical como a harpa, a cítara ou uma trombeta.






Acolhem em si a grandeza do Criador e a transmitem aos Santos Anjos de graus inferiores. São chamados “Sedes Dei" (Sede de Deus).






Em síntese, os Tronos são aqueles Santos Anjos que apresentam aos coros inferiores o esplendor da divina onipotência.






Símbolo: Borboleta (ver Espectros: Myu de Borboleta). Pode ser que o visual de Moa, com o tecido aberto com as mãos feito asas, tenha tirado alguma influência da pintura "O Voo de Moloch", aquarela de William Blake, de 1809.






Poderes: O seu golpe “Fantasia Demoníaca” (erradamente traduzido para o português como “Demônio de Fantasia”) é como a visão do Paraíso destinado àquele que aceitar se submeter à religião islâmica. É a sedução do gênio/odalisca mostrando um mundo de encantos e prazeres, um jardim de delícias. O islamita tem a obrigação de propagar a sua fé religiosa pelo mundo através da Guerra Santa, acreditando que quem morresse lutando pela religião iria para o Paraíso. Mas, como bem sabemos do anime, o Paraíso oferecido por Moa não passa mesmo de uma diabólica fantasia...






Algo muito importante a se considerar sobre o nome do golpe de Moa é que, no original em inglês, tem-se ‘Demon Fantasia’. Esta não é uma “fantasia” qualquer; é um termo em italiano da arte da música. Caso fosse a fantasia no seu sentido comum, vulgar, dir-se-ia em inglês ‘fantasy’.






A fantasia (do italiano 'fantasia') é uma composição musical com raízes na arte da improvisação. Por causa disto, ele raramente aproxima dos manuais de regras de qualquer forma musical rigorosa (tal como o 'impromptu', "improvisado").






No apogeu da Fantasia Demoníaca soa o Angelus, uma prece que celebra o mistério da Encarnação (ato pelo qual a segunda pessoa da Santíssima Trindade se fez homem como Jesus Cristo) e tira o seu nome da palavra com que se inicia. Este nome também é dado ao som do sino que toca ao meio-dia e à noite para informar os fiéis do horário desta oração.






Por fim, o último indício que nos permite acreditar na origem muçulmana do Anjo Caído é a expressão “Caçador de Almas”, com a qual Moa se apresenta. No contexto do filme, Moa caça as almas de suas vítimas por meio de seu poder sedutor, mas foram os muçulmanos, por procurarem submeter à força os infiéis ao Islamismo por meio da Guerra Santa, que eram chamados pelos cristãos de “caçadores de almas”. Na visão européia, os mouros (ou sarracenos, muçulmanos, islamitas) eram os caçadores que perseguiam suas presas, as almas dos infiéis (os não-muçulmanos).






Tal tradição vem, porém, de muitos séculos antes de Mohamed. O imperador persa, na Antiguidade, possuía os seus mundialmente conhecidos Caçadores de Almas: os Imortais, a elite do exército persa, a guarda pessoal do próprio imperador.






Asgard: História


Sabemos muito bem que a terra de Asgard, real no universo de Saint Seiya, não passa de uma ficção criada para a trama. Mas, se existe naquele universo, sentimos vontade de tentar compreender como essa terra se insere no mundo moderno. Para isso, então, precisamos seguir duas linhas distintas, porém interligadas, para alcançarmos essa compreensão: a geográfica e a histórica. A linha geográfica procura estabelecer a terra de Asgard no espaço (e não basta dizer que se localiza no norte da Europa e pronto!) e entender sua relação com o resto do mundo. Já a linha histórica (que explicará e sustentará a linha geográfica) irá definir como surgiu e se desenvolveu a terra de Asgard, focando sua política e sua religião – e a sua cultura de um modo geral.






Nesta primeira parte da matéria, de minha autoria, tratarei apenas dos aspectos históricos de Asgard, ficando a geografia para a próxima parte, a ser publica muito em breve.






Todos os dados a seguir apresentados partem dos dados revelados na segunda fase da série de TV e do filme A Ardente Batalha dos Deuses, ambas em sua versão brasileira devidamente corrigida, relacionando-os com dados geográficos e históricos do mundo real.






HISTÓRIA






Para entendermos a existência de Asgard em sua localização atual e suas características, precisamos voltar mais ou menos mil anos no passado e conhecer um pouco o Período Viking (séc. IX – séc. XIII). A partir dessa época, os povos da Escandinávia permanecem ligados histórica e culturalmente. Os vikings colonizam a região entre 800 e 1050.






A Dinamarca é a pátria dos antigos vikings, navegadores germânicos que, entre os séculos IX e XI, dominam a região do mar Báltico e do mar do Norte. Conquistando a Escandinávia (atuais Noruega e Suécia), realizam sua expansão por várias partes da Europa e da América do Norte. Tribos escandinavas chegam à região da Finlândia no século VIII e empurram os lapões para o norte. As ilhas britânicas são conquistadas pelos vikings também no século VIII. Em 1066, os normandos (vikings previamente estabelecidos no norte da França, na região da Normandia) ocupam a Grã-Bretanha, iniciando a monarquia inglesa. Devastada por eles no século VIII, a Irlanda divide-se em principados rivais, o que facilita a ocupação anglo-normanda em 1166.






Os vikings se estabelecem na região da Rússia no século IX e fundam as cidades de Kiev e Ninji Novgorod, princípio da civilização russa. Estendendo sua influência pela Rússia até o mar Negro, realizam incursões pela Europa Ocidental (como já vimos acima, ao falar-se dos normandos).






A ilha da Islândia integra-se à Europa no século IX, quando os vikings começam a se estabelecer na região. Em 930, diversos clãs se unem e formam o Althing, o mais antigo Parlamento ainda em funcionamento no mundo. E os estonianos também são dominados pelos vikings, entre outros invasores.






No final do século X, o navegador Erik, o Ruivo, “descobre” a ilha que ele batiza de Groenlândia (‘Grönland’, “Terra Verde”, para torná-la mais interessante aos colonizadores), mais de quinhentos anos antes da chegada de Cristóvão Colombo à América. No ano de 986, o jovem Bjarni Herjolfsson, filho de um dos homens de Erik, parte da Islândia em busca do pai e percorre o nordeste do atual Canadá e alcança a Groenlândia. Fazendo o percurso contrário, no ano 1000, Leif Eriksson (filho de Erik, o Ruivo) comprou o navio de Bjarni e se dirigiu à Groenlândia e desceu ao Canadá.






Os vikings fundam na Dinamarca, no século XII, a cidade de Copenhague, importante porto marítimo para a região nórdica.






Até então os vikings mantinham suas características culturais básicas, como a religião politeísta, com seus deuses que personificavam as forças da natureza física e humana. O principal deus era Odin (Woden ou Wotan), deus do céu, da terra e do fogo. Frigga, sua esposa, era a deusa do matrimônio e da maternidade. Tyr era o deus da guerra, Thor representava o trovão e a chuva e Baldr presidia ao Sol e ao verão, enquanto Loki era o deus dos jogos e das trapaças. O deus do sexo e da fertilidade era Freyr, e sua irmã Freya era a deusa da primavera, da juventude e do amor. A religião e outras características culturais eram comuns à maioria dos povos germânicos, tendo poucas variações entre eles; basta ver a pequena flexão no nome do deus principal de sua mitologia – Odin, Woden e Wotan.






A história do povo viking começou a mudar ainda durante esse seu período de grande expansão, sofrendo uma grande revolução religiosa com a propagação do Cristianismo nos territórios sob seu domínio – o que repercutiu em todos os outros setores de sua cultura. E é a partir deste ponto que podemos encontrar as origens da terra de Asgard na saga de Saint Seiya.






O Cristianismo é introduzido na Suécia em 829 pelo monge Santo Ansgar. No século X, a Dinamarca é cristianizada por missionários ingleses e saxões.






Entre 1150 e 1160, o rei sueco-norueguês Eric IX elimina os outros cultos do seu país e lança uma cruzada contra os pagãos da Finlândia, anexando-a ao Reino da Suécia. Praticamente todo o norte da Europa se submete ao papado de Roma.






Podemos imaginar, então, que muitas pessoas, além dos lapões, devem ter permanecido fiéis às antigas tradições, principalmente entre os habitantes de localidades distantes dos grandes centros (como mais ao norte da Escandinávia, região até hoje de parca ocupação humana). Cercados por grandes reinos cristãos (Noruega, Suécia, Rússia e Dinamarca) e isolados do resto do mundo, os pagãos se estabeleceram no extremo norte da Europa, chamaram a região na qual se assentaram de Asgard (em homenagem ao reino mítico dos deuses vikings, localizado no Céu) e deram continuidade ao culto às antigas divindades. O seu isolamento geográfico permitiu que os asgardianos não fossem assediados pela Inquisição Católica, ou Tribunal do “Santo” Ofício, instituído pelo papa Gregório IX em 1231 para perseguir, julgar e punir os acusados de heresia (doutrinas ou práticas contrárias às definidas pela Igreja). A mesma sorte não tiveram judeus, árabes e cristãos considerados heréticos, muitos deles torturados e executados na fogueira ou na forca em praça pública.






Para fortalecer ainda mais a comunidade asgardiana e preservar a cultura e as tradições antigas, aprofundaram seus cultos em torno do deus principal, Odin (mais do que a outros deuses), e escolheram entre eles o representante do deus aqui na Terra. Protegido por Polaris, a Estrela Polar do Norte, o Sumo Sacerdote ou Suma Sacerdotisa deveria ser o guia espiritual do povo asgardiano, rezando incessantemente para o deus Odin, pedindo por sua proteção. Asgard, nesse momento, tem já misteriosos laços com o Santuário de Atena, pois em seu território guarda uma passagem mística (uma espécie de portal dimensional) que leva até o Santuário Submarino de Posseidon, no mar Egeu.






Curiosamente, foi bem distante de Asgard, na Sibéria Oriental, que Atena estabeleceu um de seus Santos Guerreiros para guardar a ânfora selada com a alma de Posseidon. Fundando o pequeno reino (talvez, melhor seria dizer ‘feudo’) de Bluegrado (“Terra Azul” ou “Terra Triste”, das palavras de origem inglesa – ‘blue’ – e russa – ‘grado’), a dinastia criada por este Santo com o intuito de guardar a ânfora terminou por esquecer de sua missão. Na atualidade, eles se autodenominam os ‘Blue Warriors’ (“Guerreiros Azuis” ou “Guerreiros Tristes”).






Não se sabe como, mas a ânfora foi levada para o Santuário Submarino do mar Egeu, um dos três santuários submarinos de Posseidon – o que facilitaria o retorno do deus dos mares. Possivelmente, deve ter sido pela passagem mística em Asgard que o ainda inexplicável desaparecimento se deu.






Em algum dado momento de sua história, os asgardianos erigiram o palácio Valhalla, principal construção da terra de Asgard. O nome vem do palácio celeste que é a morada dos Einheriar, os guerreiros mortos recolhidos pelas deusas Valquírias nos campos de batalha. Na Terra, o palácio Valhalla é o quartel-general dos famosos Guerreiros Deuses, homens escolhidos por Odin para serem assistentes do Sumo Sacerdote na defesa de Asgard. Sua construção data talvez do século XVII ou XVIII, devido a sua arquitetura – sem falar que nesse período ocorrem violentas guerras envolvendo Suécia, Finlândia e Rússia, o que justificaria uma atitude dessa magnitude pela proteção do território de Asgard.






No entanto, é bem possível que os Guerreiros Deuses existam desde o início do isolamento asgardiano. Mas, interessado mais na paz que nos conflitos, o povo asgardiano preferiu que seus protetores servissem mais à defesa da sua terra do que intentassem a conquista dos territórios vikings anteriormente perdidos.






O isolamento de Asgard só foi quebrado no final do século XX, como bem o sabemos. Primeiro por causa da ambição do Sumo Sacerdote Drbal, que manipula os Guerreiros Deuses e os lança em combate contra os Santos de Atena, os únicos que poderiam frustrar seus planos de conquista do mundo.






Após esse episódio, Asgard parece voltar à sua normalidade, mas Posseidon, que decide iniciar uma nova Guerra Santa contra Atena, hipnotiza a nova Suma Sacerdotisa asgardiana, Hilda, por meio do amaldiçoado Anel dos Nibelungos. Com a destruição do Anel do Poder e a libertação de Hilda do jugo de Posseidon, Asgard retorna ao seu isolamento e se fecha, mais uma vez, ao mundo moderno.






GEOGRAFIA










Sociedade, povo, nação e país... Muitas vezes usamos essas palavras como sinônimas, mas elas, apesar de terem sentidos muito parecidos, não significam exatamente a mesma coisa. Vamos ver quais destes termos podem ser aplicados à terra de Asgard e como esse lugar se insere no mundo moderno.






Antes disso, porém, procurem um mapa político da Europa. Vejam que o extremo norte do continente é ocupado por quatro Estados: Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia. A dificuldade, portanto, é tentar “localizar” em que parte dessa região “existe” a terra de Asgard.






Agora, vamos entender o significado de cada uma das quatro palavras do início desse texto (sociedade, povo, nação e país) e, com isso, verificar como classificar Asgard.






‘Sociedade’, entre outras definições, é um agrupamento de indivíduos que vivem juntos num certo espaço geográfico e se relacionam de acordo com determinadas regras. ‘Povo’ é um agrupamento de pessoas que falam a mesma língua e possuem as mesmas tradições. A palavra ‘nação’ é usada em dois sentidos. No primeiro, mais geral, nação é o mesmo que povo, ou seja, um conjunto de pessoas com língua e tradições comuns. No outro sentido, mais estrito, nação é um povo com território, governo e leis próprias. ‘País’, também chamado Estado-Nação, é um povo que vive num território próprio, tendo um governo que o representa. Portanto, país significa a mesma coisa que o sentido estrito de ‘nação’.






Assim, pelo que podemos apreender do que sabemos a respeito de Asgard, de acordo com a série de TV e o segundo filme da saga, pode-se dizer que os asgardianos formam uma sociedade, pois são “um agrupamento de indivíduos que vivem juntos num certo espaço geográfico e se relacionam de acordo com determinadas regras”; e um povo (ou nação, no sentido mais amplo), já que são “um agrupamento de pessoas que falam a mesma língua e possuem as mesmas tradições”; mas não constituem um país ou Estado-Nação, uma nação no sentido mais estrito da palavra. Por quê? Porque Asgard não é uma terra com território definido (apenas ocupa uma área que pertence a, pelo menos, um país), não possui um governo que o representa (em última análise, responde ao governo do[s] país[es] nórdico[s] em que se localiza) e não tem leis próprias (mas um conjunto de regras ditadas pela tradição).






Desse modo, o povo asgardiano se assemelha muito a vários outros povos (ou sociedades) que ocupam áreas não definidas por fronteiras oficiais, vivendo dentro de um país que é formado por outro(s) povo(s), ou mesmo espalhados pelos territórios de dois ou mais países – tais como os mongóis (que se espalham entre a China, a Mongólia e a Rússia), os tibetanos (no sudoeste da China), os curdos (que se espalham por trechos do Iraque, do Irã, da Turquia e da Síria) e os bascos (que ocupam um área na fronteira da Espanha com a França).






Agora, só falta saber em que lugar do extremo norte da Europa pode ser a localização fictícia de Asgard. Essa terra, como todos sabem, é caracterizada pela presença de, pelo menos, três elementos da natureza que podem nos ajudar em sua localização: as montanhas, o mar que avança pelos fiordes e o inverno longo, rigoroso e que cobre de gelo a terra de Asgard a maior parte do ano.






Na região, a formação montanhosa típica são os Alpes Escandinavos, que corta de norte a sul a península da Escandinávia, dividindo-a entre a Noruega e a Suécia. Quanto ao mar, este envolve a península por quase todos os lados, exceto o nordeste, onde a península se liga à Finlândia e à Rússia. Agora, como bem podemos ver no anime, as montanhas e o mar se mostram bastante próximos. No lado sueco, esses dois elementos são muito afastados um do outro, separados por um vasto território de relevo pouco elevado. Apenas do lado norueguês se dá a união das montanhas com o mar (não necessariamente em todo o país).






Para finalizar, o fato de Asgard ser coberta de neve a maior parte do ano (apenas nos meses mais quentes o verde se revela, como no filme de Drbal) indica que ela fica ao norte do Círculo Polar Ártico (mas não muito ao norte, onde ocorrem as geleiras eternas), bem na região em que os Alpes Escandinavos quase tocam o mar. Estamos chegando perto de localizar o ponto exato em que fica Asgard...






No filme de Drbal, um soldado asgardiano cita uns fiordes localizados a leste de Asgard. Isso, a princípio, parece um problema, pois a Noruega fica no lado ocidental da península Escandinava, tendo a leste os Alpes Escandinavos e o território da Suécia. Entretanto, o litoral da Noruega possui algumas formações terrestres, pouco acima do Círculo Polar Ártico, que avançam em direção ao mar, como as formações denominadas “Lofoten” e “Vesterålen”. Estando em qualquer uma dessas formações terrestres que avançam pelo mar, podem-se ver fiordes também no lado leste do lugar. Aliás, um dos cinco fiordes mais importantes da Noruega (e o mais setentrional desse país, dentre os cinco) fica a leste de Lofoten, o fiorde Vest. Logo abaixo, segue um mapa da região norte da Escandinávia, em cujos círculos vermelhos destaco as possíveis localizações da nação asgardiana:






Imagem editada a partir do Google Earth


conforme capturada em 8 de agosto de 2010






Portanto, o lugar mais provável da localização fictícia de Asgard é numa dessas formações terrestres que avançam pelo mar e são dominadas por fiordes e montanhas, numa região coberta de neve a maior parte do ano, pouco acima do Círculo Polar Ártico. Porém, nada impede que a terra de Asgard avance, também, sobre parte do território sueco, em áreas dos Alpes que existam neste país.






Representando inicialmente apenas uma liderança religiosa, tanto Drbal como Hilda tentaram reunir também o poder político (elegendo o Valhalla como sede do governo e estabelecendo um regime teocrático – sistema caracterizado pela dominação da casta sacerdotal [Sumo Sacerdote e Guerreiros Deuses]) e o poder militar (organizando um exército, composto pelos Guerreiros Deuses e por soldados vikings). Com isso, buscariam estender os domínios de Asgard em direção ao sul da Europa, criando um império que se sobreporia a todas as nações do mundo. Nesse momento, havendo o reconhecimento internacional, Asgard seria então elevado à condição de país, possuindo todos os aparelhos de um Estado-Nação: um sistema de governo, uma capital, uma moeda própria, uma legislação, um exército nacional e um território delimitado por fronteiras oficiais, entre outros.






Mas ainda bem que não aconteceu (chega de Césares, Napoleões e Hitlers!), graças aos nossos Santos Cavaleiros da Esperança...






O HIPERMITO


“A Grande Bíblia – História Especial”


Quando Masami Kurumada criou os Cavaleiros do Zodíaco, ele se baseou na mitologia clássica e nas constelações celestiais. Entretanto, no decorrer da série, muita coisa foi criada e um novo mito se formou. Na tentativa de definir e caracterizar todo o mundo de CdZ, a editora Shueisha lançou o Hipermito, que nada mais é que a mitologia adaptada de CdZ. Nele, as origens do cosmo e seus limites são discutidos e as batalhas anteriores entre os deuses são apresentadas. Como não podia deixar de ser, muita coisa ainda ficou sem explicação, mas o Hipermito resolveu e organizou muitas das questões realacionadas aos mistérios do Cosmo!


– Desde Antigas eras inúmeras Guerras Santas desenrolam-se com alguma revelação ao seu final!


A Fundação Graad tinha como obrigação se preparar para a Guerra Santa que estava por vir. Guiada pela mitologia mundial, escavou antigas ruínas em busca de respostas. O resultado: uma mitologia globalizada que se esparrama por toda a terra, e que, por conseqüências, pode ser chamada de Hipermito. Com isto esclarecido, eis o Hipermito…


– O Hipermito retrata as Guerras Santas, um era mitológica antiga e distante que florescera certa vez. O universo havia instantaneamente nascido. E o Hipermito, por sua vez, nascera com ele.


O Início






No começo dos tempos havia somente o nada (o Caos). Então veio o Big Bang, o nascimento de um universo em expansão.


Caos: O início de tudo. O nada. Não o vazio de ausência, mas de desorganização. Não o nada de privação, mas de desordem.


Um dia, a “Grande Vontade” (Big Will no original), símbolo do poder espiritual revelou-se ao mundo. Big Will pode ser traduzido também como “Grande Propósito” ou “Grande Sentimento”.As luzes e os relâmpagos espalharam-se pelo cosmos, dando um “tipo” de alma a tudo o que tocava. Isto esta de acordo com Saint Seiya na explicação da influência estelar no destino dos homens; Não são coisas sem vida, são espíritos que se comunicam conosco. O “Big Will” é o poder dos deuses, os humanos não podem compreender sua natureza real. O Hipermito (a mitologia de Saint Seiya, que é na verdade uma convergência de mitologias e religiões do mundo todo) diz que cada homem que obtiver êxito ao unir sua alma ao “Big Will” se tornará um deus.






Este foi o caso de Buda, que alcançou o Nirvana após anos de meditação, assim como é o caso de Cristo.






Interessante notar como o Hipermito trata os deuses mitológicos: eles foram seres mortais que, em determinado momento de suas vidas, alcançaram um estágio de consciência que permitia que eles conservassem suas imagens, mesmo depois de expirada a vida na Terra e que voltassem regularmente a ela.


“A Era da Criação do Universo”


O BIG BANG – O Nascimento do Universo






Com a Vontade Divina o Big Bang foi capaz de iniciar uma série de explosões e colisões, que resultaria nas estrelas que brilham no céu e na formação do universo em que vivemos.


MISTÉRIO! O Grande Período antes da Explosão


- A criação ‘pura’ do universo no Big Bang sempre foi para muitos um grande mistério.


Qual era a forma do ‘mundo’ antes que o Big Bang do Hipermito ocorresse? Como seria a relação disto com esta hiper-mitologia? É desconhecido por qualquer um neste mundo contemporâneo algo anterior ao momento da Grande Explosão.


CRONOS – O Grande Deus do Tempo


*(Obs, Este Cronos não é o Cronos titânico, escrito em grego como Kronos, mas sim um protodeus, grafado como Xronos).


Pelo Hipermito este Cronos é o ser que se tornou o gatilho do nascimento do universo, de alguma forma relacionando-se com o Big Bang. Embora exista um deus na mitologia grega, pai de Zeus, também chamado Cronos…


O ‘BIG WILL’ – A Ação da Vontade Divina no Universo


A intenção da Divina Vontade desenvolveu o cosmos, expandindo-o como flechas de luz, formando as estrelas. Mas então, onde teria nascido esta Vontade Divina!?


“A Era da Criação da Terra”


O SURGIMENTO DA VIDA






Como diz o Hipermito, a Vontade Divina criou em um certo planeta, de uma certa estrela, primeiro Gaia, em seguida Urano e Pontos. A vida nasceu do pó estelar. O ser humano logo veio a nascer e a evoluir, e com isto, a imaginar divindades.


A Era dos Deuses


Somente três deuses não possuem forma nem vontade humana, são de natureza espiritual: Gaia (a terra), Uranos (o céu) e Ponthos (o mar).






Zeus, Hades e Poseidon foram os primeiros com forma e vontade humana a alcançar o “Big Will” e a serem adorados como deuses. Eles assumiram o controle da terra, do reino dos mortos e dos mares.






Certamente foi dito que Zeus, Poseidon e Hades foram os primeiros a alcançar o Big Will porque os Titãs, que existiam antes deles, já o dominavam naturalmente.






O “Big Will” dos deuses pode ser considerado como o Nono Sentido, mais além dos primeiros oitos sentidos, que incluem a todos. Os deuses também possuem o famoso Sétimo Sentido, assim como o Oitavo, o Araya Shiki, que permite ir ao mundo dos mortos sem se converter em um deles. Por seu domínio do “Big Will” estes deuses ganharam uma alma imortal, porém seus corpos são mortais. Eles, assim, têm que encarnar regularmente (a cada 250 anos em média) e alcançar o “Big Will” de novo. Desta maneira, Saori Kido se tornou Athena somente quando realmente descobriu quem era e quando se tornou madura o suficiente para usar seu cosmo, justamente antes das batalhas contra o Santuário. Naturalmente você pode ver no mangá que quem revela a identidade de Athena aos Cavaleiros é a própria Saori, não Tatsumi…Mas talvez ela mesma tenha descoberto a verdade muito antes do começo do mangá…Quem sabe? Julian Solo tornou-se Poseidon somente no penúltimo episódio da série…Não se pode se esquecer de Shaka: seu nome fala por si só (é a reencarnação de Shakyamuni, o primeiro Buda).






Foi o primeiro Cavaleiro que alcançou o Oitavo Sentido (esta é a razão de porquê o mangá diz que Shaka é o homem mais próximo dos deuses)…Ele também é o único que prevê bem as Guerras Sagradas. Não há rastro de Zeus em Saint Seiya, mas isto não é talvez toda a verdade…Diz a lenda que Zeus desapareceu um dia, deixando a soberania da Terra à Athena. Costuma-se dizer que: “Se entenderá o significado da vida quando se entender as razões da partida. De qualquer maneira, é óbvio no mangá, mesmo não dito explicitamente, que Zeus reencarnou… em Mitsumasa Kido, o fundador da Fundação Graad. Depois de cuidar um pouco de Saori, desapareceu de novo e voltou a regir sobre o céu, como podemos ver quando Saori está falando com ele no planetário. Além do mais, quem poderia ter sido capaz de seduzir tantas mulheres em tão pouco tempo?


Lembrando que no mangá, Mitsumasa Kido é o pai dos 100 Órfãos da Fundação.






- Você sabe o que é a Divina Vontade?


A MITOLOGIA MUNDIAL E O HIPERMITO


Porquanto existam deuses em diversas mitologias no mundo, no Hipermito todos eles são apenas humanos que alcançaram a Divina Vontade. Deste modo, pode se dizer que toda a mitologia aconteceu conforme este Hipermito, independentemente de ser mitologia grega ou não.


ZEUS, HADES E POSEIDON


Nascidos muitos humanos, alguns poucos se tornaram grandes seres na terra, fazendo despertar em seu corpo a Divina Vontade. Pode-se dizer que esta Vontade Divina é a supersensibilidade excedida, algo revelado além da superação do Sétimo Sentido do Microcosmo. Então, a princípio, estas três pessoas haviam alcançado a revelação da Vontade Divina. Eles se nomearam Zeus, Hades e Poseidon. Proclamaram-se ‘deuses’ e expandiram seus poderes. Assim, os céus e a terra foram passados a Zeus, o mar para Poseidon, e Hades reinando no submundo.


O NASCIMENTO DE ATENA


Na mitologia grega é dito que Atena nasceu da cabeça rachada de Zeus, entretanto, no Hipermito não há uma descrição explícita sobre seu nascimento. Embora uma verdadeira teoria, mantida secreta, sobre a lenda de seu nascimento seja…


O DESAPARECIMENTO DE ZEUS


Então um dia Zeus confiou a Terra à Atena e desapareceu, partindo para o além céu.


PARA ONDE ZEUS…


Zeus, deus onipotente que desapareceu de repente. Por que ele sumiu? Por que deixou a Terra para Atena? Quais eram suas verdadeiras intenções? A existência de Zeus está repleta de mistério no Hipermito. É bem verdade que esta hiper-mitologia somente estará completa quando o enigma de Zeus for resolvido.


ATENA POSSUI ARMADURA SAGRADA?






Na mitologia grega Atena possui um escudo e uma lança e dizem que nascera com armadura e elmo.






Se esta descrição estiver correta, pode-se pensar que Atena realmente usou uma Armadura Sagrada.






Se nesta era os Santos trajam suas Armaduras, estaria próximo o dia que Atena voltará a usar a sua?! Saori poderá usar uma Sagrada Armadura à qualquer momento?!






*(Obs, o hipermito fora lançado ainda quando se publicava a Saga de Poseidon, por isso o mistério quanto a Armadura de Atena).






O PRINCIPAL DEUS DOS MARES, POSEIDON






Poseidon sonhou administrar a Terra, entretanto somente reinara em território oceânico. Como na mitologia grega Poseidon era talentoso para criar seus próprios artefatos vivos, armou então seus Generais Marinas com as Escamas pensando em mudar o episódio ocorrido anteriormente. [a partilha dos mundos]


POSEIDON – Os preparativos para a invasão à Terra






Poseidon, atento ao desaparecimento de Zeus, decide reinar sobre a Terra e começa a se preparar para destronar Atena. São selecionados os últimos soldados mais forte, por isso nomeados Generais Marinas.






MARINAS – Soldados sem iguais






Para um Marina é destinada uma proteção nomeada Escama, produzida com Oricalco. Uma arma que também é desmontável para se postar em luta. Criada, pois, antes não havia também proteção para os punhos dos Marinas, sendo eles derrotados em Terra.


POSEIDON INVADE A TERRA – A Primeira Guerra Santa






O Imperador dos Mares Poseidon, irmão de Atena, em sua ambição começa a invasão da Terra. Não estavam os guerreiros da Terra, frente à capacidade militar opressiva dos Soldados de Poseidon, em condições de enfrentá-los. Neste momento, dizem que Hades, lá no Meikai, vislumbrava a cena espantosa da Terra. [alusão a quantidade de mortos que baixavam ao seu reino]


PALÁCIO CASTELAR, CONSTRUÍDO EM ATLÂNTIS, É FINALIZADO






Poseidon fez de seu Palácio Castelar gigantesco sobre o Atlântico uma base na linha de frente para a invasão da Terra. Com a conclusão de Atlântis Poseidon aumentou sua ferocidade em conquistar o mundo.


PALÁCIO CASTELAR DE ATLÂNTIS


Como o castelo marinho que Poseidon construiu era gigantesco também era conhecido como um palácio continental. Seu poder de defesa o tornava inconquistável, pois dizem que era defendido por mais de 10.000 soldados, acabando por fazer qualquer ataque um ato infrutífero. Sua existência é contada ao mundo por detrás do mito do continente perdido de Atlântida.


MAIS GUERRAS SANTAS?


Desde a invasão de Poseidon à Terra, toda disputa pelo poder entre potestades divinas é nomeada Guerra Santa. Ela acontece quando a viciosidade mundial torna-se excessiva perante os olhos dos deuses. Durante a ausência de Atena todo Cavaleiro deve obedecer às ordens do Mestre (Papa. n/t) que é o líder das forças concentradas do Santuário. As Guerras Santas ocorre em média a cada 250 anos.


- Dizem que Shaka teve sucesso em compreender o sentido de uma Guerra Santa.


As Guerras Sagradas


As Guerras Sagradas são batalhas entre os deuses, e assim também entre os humanos que os veneram. O primeiro deus que “enlouqueceu” dentre todos foi Poseidon. Determinado totalmente a conquistar o mundo, reuniu os melhores guerreiros dos sete mares e os nomeou Generais. Ofereceu aos seus Generais e Marinas armaduras de origem desconhecida (provavelmente criadas pelo próprio Poseidon); Os monstros mitológicos como sirenes, sereias, krakens, foram inspiradas pelas formas destas armaduras, não o contrário. Foram feitas de oricalco (orichalchum), um metal que de acordo com uma lenda Selena provém de um meteoro vindo das proximidades de Saturno e que se chocou em Atlântida há muito tempo atrás. Qualquer um que utilize armas feitas a partir desse material poderia ser invencível…


A Guerra Começa


Os guerreiros de Athena só podem utilizar seus punhos, já que a deusa recusa permitir-lhes o uso de armas. Todos os seus guerreiros morriam um a um e somente jovens garotos ainda estavam dispostos a lutar (em memória deste fato, somente adolescentes estão autorizados a se tornarem Cavaleiros…). Athena não queria vê-los sofrendo e decidiu dar a eles armaduras…Chamou então os alquimistas do continente onde viviam os ancestrais de Mu, o qual se localizava no meio do Oceano Pacífico (sim, é certo, veio muita gente sábia) e forjaram estas armaduras.


Provavelmente o Hipermito faz alusão ao continente de Mu, que segundo a lenda, existiu no Pacífico Sul em tempos antigos.


Athena mesma as desenhou, inspirada nas formas que via em cada uma das 88 constelações. Um Cavaleiro assim teria que estar em harmonia com a constelação que inspira sua armadura para estar autorizado a usá-la; em outras palavras, tem que estar protegido por estrelas de uma constelação. Estas armaduras não foram feitas de oricalco, sim de gamanión (gammanium, dito o metal mais resistente) e de pó de estrelas, o qual contém o “Big Will” e dá vida as armaduras…Mu restaurou duas vezes com este pó as armaduras dos Cavaleiros de Bronze para fazê-los mais fortes. Mu e Kiki são os últimos descendentes da gente do antigo continente…


Considerando que Mu não tem mais de 30 anos, significa que ainda havia outros descendentes do antigo continente vivos há pouco tempo. Isso é verdade, pois como explicar a origem do jovem Kiki? Além disso, tudo leva a crer que Mu e Kiki são parentes, talvez irmãos…


Este mítico continente foi absorvido pelos mares faz muito tempo durante outra Guerra Sagrada, na qual se enfrentaram os Cavaleiros e os Titãs, seres que provocaram A Grande Explosão, que provavelmente fez vir à terra a vontade de Hades. O poder das armaduras dependia de sua categoria (há 12 de Ouro, 24 de Prata, 48 de Bronze e 4 de origem desconhecida que Masami Kurumada não mencionou nem utilizou no mangá). Podem regenerar-se por si mesmas quando sofrem algum dano. Sua “cura” é mais rápida se ficam em suas respectivas caixas-de-pandora, uma caixa de metal grande que os Cavaleiros sempre levam em suas costas. Athena então cria a Ordem dos Cavaleiros. Desde então, ela reencarna na Terra justamente antes do começo de cada Guerra Sagrada para dirigir seus guerreiros, reunidos no Santuário sob as ordens do Mestre (Kyoukou em japonês) o qual executa a vontade da deusa. Com a ajuda de suas armaduras, os Cavaleiros repelem os Marinas aos mares. Poseidon furioso reúne então seus guerreiros em seu templo gigante situado em Atlântida, ou Atlântis se preferir. Athena envia ali oito (naturalmente os mais fortes) para destruir o templo, os Marinas e mandar todo o continente diretamente às profundezas. A deusa então encerra a alma de Poseidon em uma ânfora no Pólo Norte e envia alguns Cavaleiros a resguardá-lo. Estes Cavaleiros, com o tempo, esquecem suas origens e se tornam os…os Blue Warriors (eles só aparecem no mangá que ademais são protótipos dos guerreiros deuses de Asgard…). Voltando a Poseidon: Em sua seguinte reencarnação estabeleceu um novo templo justamente nas orlas do Cabo Sounion, na Grécia, no fundo do Mar Mediterrâneo, de modo que o suporte principal simboliza este mar.


O NASCIMENTO DOS SANTOS GUERREIROS


Então é dito que, ao fim de um ano de combate, em um famoso campo de batalha, surgiram garotos que também lutaram. Como Atena odiava armas, os meninos lutavam com somente uma proteção para o corpo. À proteção se deu o nome de Sagrada Armadura. E, por ver como estavam feridos, Atena nomeou seus garotos como Santos Guerreiros.


SOBRE AS ARMADURAS


São os trajes usados pelos Santos Guerreiros que foram feitos a pedido de Atena aos grandes mestres do Continente de Mu, tendo como material o oricalco e o gamânio. Em caso de um algum dano lhes ocorrer, pó de estrelas é usado para a restauração. Um Cavaleiro também leva consigo uma caixa que guarda sua vestimenta, um objeto exclusivo feito como o propósito de preservar e manter viva a Armadura, tendo um poder pré-determinado de promover a própria restauração do equipamento.


- O calor dos deuses vem à luta… Isto é uma Guerra Santa!


AS CONSTELAÇÕES INSPIRARAM AS ARMADURAS?






O céu noturno que ostenta 88 constelações é desta maneira organizado pelo sentimento de Atena, acabando depois por inspirar as Armaduras Sagradas. As constelações, provavelmente, não foram inspiradas nas vestes dos Santos Guerreiros. [e sim, diretamente influenciadas pelos guerreiros lendários da época em que não existiam as Sagradas Armaduras]


A DERROTA DE POSEIDON






Por causa do surgimento dos Santos Guerreiros Atena superou sua inferioridade inicial ameaçando derrotar Poseidon. Achando um desperdício de tempo as investidas de Poseidon, ela tenta persuadi-lo a voltar ao mar. Porém, Poseidon desconsiderou esta oferta de Atena e…


… Uma alavanca fora acionada no interior de Atlântis. Um dilúvio aconteceu acompanhado por tremores de terra privando muitas vidas, inclusive de Marinas. Atena, enfurecida, despacha OITO Santos Guerreiros à Atlântida. Mesmo tendo sido aquela uma árdua batalha, os oito Santos afundam o reino marinho e devastam toda a Atlântida.


OS BLUE WARRIORS SÃO SANTOS GUERREIROS?


Atena tendo aprisionado Poseidon, selou-o e enviou seu espírito para uma terra ártica sob vigia constante de alguns de seus Santos Guerreiros postados no Norte. Estes acabaram por construir uma nação protetora do espírito de Poseidon. Assim, futuramente, iriam se tornar os Blue Warriors.


A CRIAÇÃO DO SANTUÁRIO


- Um Santuário foi estabelecido!


Sete Gerações após a primeira Guerra Santa, Atena posta seu Santuário nas proximidades da atual Atenas. Logo, por o Ateneu ter doze templos construídos ao centro, passou então a ser chamado em todo o momento de Santuário, como se o centro fosse todo o Ateneu. [Ateneu = Athenaeum, n/t]


“A Era do Caos”


GIGANTOMAQUIA


Quando Atena enfim terminara seu Santuário outra Guerra Santa começou. Eram os Gigas do clã divino gigante, possuidores de um único olho. Sobre esta tribo gigante não é explicado qualquer detalhe. Sua existência é misteriosa e envolta a um véu nebuloso. Porém, possuem uma força de luta que excede o poder de um Santo de Atena.


Sobre os Gigas, foram enviados ao Meikai de Hades e lá ficaram por um longo tempo até uma certa explosão, que certamente despertara para o mundo o onipotente deus. É dito que a esta primeira prisão dos Gigas também é um ato de Zeus.


A Batalha contra os Gigas é denominada Gigantomaquia (termo derivado do grego).


GUERRA COM OS GIGANTES!


- Os Guerreiros possuem a esperança de que os Santos finalmente são o nascimento de uma justiça.


A deusa da Terra participou da Gigantomaquia, de acordo com a mitologia grega. Por desafiarem os deuses a guerra teve início. Com a batalha em andamento Gaia agrupara os Gigantes secretamente em uma caverna no Norte da Grécia. É considerado que Zeus, no primeiro confronto entre eles, batalhou tão arduamente como nunca o haviam forçado a fazer antes. Ao fim, de acordo com a mitologia grega, um Gigante restou por último. Aquele que Atena derrotou, Encélado. Esta é uma passagem interessante que, porém, pode ser chamada de obscura.


A SUBMERSÃO DO CONTINENTE DE MU






Na época da Gigantomaquia o Continente de Mu, que é tido como o local do nascimento das Sagradas Armaduras, afundou sob às águas do Pacífico. Com esta submersão do Continente de Mu a produção de Armaduras foi cessada, sendo todos privados do método técnico de refino dourado. As causas da queda do Continente de Mu são indefinidas.


MU É UM DESCENDENTE DO POVO DE MU?


*(Obs, a pergunta pode parecer estúpida, visto o nome do personagem e do continente, mas em japonês a grafia deles é diferente).






Mu, o Cavaleiro de Ouro que vive em Jamir, é o único que tem a capacidade de reformar uma Sagrada Armadura atualmente, pois o Continente de Mu, que detinha as técnicas de forja das Armaduras, submergiu.






Assim, existe uma teoria de que Mu, o Cavaleiro de Áries, é um descendente do antigo povo do Continente de Mu.


GUERRA CONTRA ARES


A batalha contra o deus da guerra foi considerada a mais severa dentre as várias Guerras Santas que existiram, a guerra contra Ares. Sobre este Ares é dito que ele é o deus mais cruel entre os deuses. Ares lançara a semente do conflito para a guerra que se expandiria por toda a Terra. Os Batalhões de Ares: Chama, Fogo, Medo e Desastre eram seus quatro exércitos. Eles eram chamados de Berserkeres e dizem que lutavam no limite, matando e destruindo tudo ao seu redor.


HADES E ARES


- Qual o propósito de Hades em se armar com trajes de Guerra Santa?


Com base na mitologia grega muitos compreendem que o cruel Ares instigou Hades chateando-o com a enorme quantidade de pessoas mortas que adentravam em seu reino de sombras por causa da guerra. Esta linha de eventos da guerra de Ares contra Atena provavelmente desencadeou o surgimento das vestimentas dos guerreiros de Hades.


CRÍTICA SITUAÇÃO DOS SANTOS


Dizem que a guerra dos Santos de Atena contra os Quatro Batalhões do Exército de Ares se prolongou por muito tempo sem uma pausa sequer. É registrado que na época participaram do combate 58 Santos Guerreiros. Este é o mesmo número de Cavaleiros da atualidade (A propósito, até hoje é considerado que não haviam 88 Cavaleiros juntos ao mesmo tempo em momento algum da história, sempre com alguma Armadura carente de portador). Nem mesmo com a maravilhosa participação dos Santos de Bronze, de Prata, e dos famosos Cavaleiros de Ouro, os defensores de Atena conseguiram subjugar a vilania dos Berserkeres e domar sua crueldade. Em inferioridade, foi necessário trazer uma nova dimensão para se obter sucesso nesta guerra.


OS CAVALEIROS DE OURO USAM AS 12 ARMAS DE LIBRA






Da Armadura de Libra se decompõem 12 Armas em pares de 6 tipos. Não é permitido aos Santos Guerreiros usar qualquer tipo de arma em uma luta corpo-a-corpo. Somente quando Atena vê algo de útil nisto e autoriza o uso ao Cavaleiro de Ouro de Libra é que os Santos podem se armar em combate.






Um exemplo de quando as Armas da Armadura de Libra puderam ser empregadas foi justamente na guerra contra os Berserkeres, já que este foi o único precedente que existiu em uma Guerra Santa.


A DERROTA DE ARES


Atena concede autorização ao Cavaleiro de Libra para usarem suas armas contra o exército de Ares. Com as Armas de Libra os Santos Guerreiros puderam inverter momentaneamente a superioridade dos batalhões de Berserkeres. Nisto, Ares ao ver seu exército sendo destruído covardemente abandona a luta e se refugia no Meikai.


GUERRA CONTRA ARES


A batalha contra o deus da guerra foi considerada a mais severa dentre as várias Guerras Santas que existiram, a guerra contra Ares. Sobre este Ares é dito que ele é o deus mais cruel entre os deuses. Ares lançara a semente do conflito para a guerra que se expandiria por toda à Terra. Os Batalhões de Ares: Chama, Fogo, Medo e Desastre eram seus quatro exércitos. Eles eram chamados de Berserkeres e dizem que lutavam no limite, matando e destruindo tudo ao seu redor.


“A Era dos Homens”


A DESCOBERTA DA ILHA DA RAINHA DA MORTE






Em tempos modernos, em uma ilha sob a Linha do Equador, um Santo Guerreiro descobre ‘Caixas-de-Pandora’ com Armaduras nunca antes vistas e em grande número. É a Ilha da Rainha da Morte, resquício do Continente de Mu, onde estas ‘Caixas-de-Pandora’ foram produzidas.


AS ARMADURAS NEGRAS


- Qual o verdadeiro objetivo de um Cavaleiro Negro?






Na Ilha da Rainha da Morte foram descobertas em urnas (Caixas-de-Pandora) algumas Armaduras Negras, porém não eram os Santos de Atena que as utilizavam.






Somente aqueles que haviam sido privados de ostentar o título de Sagrado Guerreiro ou aqueles em que algum acidente acontecera a seus corpos. Enfim, é dito que todo aquele que não conseguiu se tornar um Cavaleiro busca a Ilha da Rainha da Morte e que tais guerreiros somente possuem uma força superficial.


O PRIMEIRO HOMEM A TRAJAR A FÊNIX






Um homem que queira usar a Armadura da constelação de Fênix deve ser o mais forte dentre os Cavaleiros de Bronze e também deve hospedar dentro de si um cosmo tão elevado quanto o de sua Armadura. Então, nenhum Santo havia sido capaz de usar tal Armadura permanentemente. Entretanto, enfim um homem foi capaz de usá-la. E este era Ikki.


BLOQUEIO À ILHA DA RAINHA DA MORTE






Atena, em lamentos por causa dos Cavaleiros Negros e do egoísmo de seus punhos, bloqueia a Ilha da Rainha da Morte. Sua real existência somente foi confirmada com a aparição dos Cavaleiros Negros após o fim do bloqueio.


O PORQUÊ DA MÁSCARA DE GUILTY






O Cavaleiro que usa a máscara tem o poder de selar a Ilha da Rainha da Morte. A pessoa que recebe esta máscara deve continuar lutando contra os Cavaleiros Negros que tentam destruir este selo.


A GUERRA SANTA ANTERIOR






A Guerra Santa mais recente foi há 243 anos. Embora seja dito que nestes dias 79 Santos combateram, o maior número da história, ao seu fim os sobreviventes foram escassos e não deixaram nem seus nomes. O Cavaleiro de Ouro de Libra, Dohko – dos Cinco Picos Antigos, é um dos únicos sobreviventes. Como a maioria dos Santos perdeu a vida em tensas batalhas na Guerra Santa este foi considerado um sinal prévio estabelecido para a próxima Guerra Santa – Quando ocorrerá então a próxima Guerra Santa?


ERA O MESTRE ANTERIOR UM CAVALEIRO DE OURO?






O Mestre morto por Saga era um Cavaleiro de Ouro que lutou na Guerra Santa passada ao lado de Dohko.






Por ser um santo Guerreiro tomou o assento de Mestre, isto atualmente não é novidade. Saga se aproveitou, então, do conhecimento que detinha sobre o mistério da Guerra Santa anterior?!.


A QUE OBJETO DOHKO VIGIA?






Com o sacrifício precioso de inúmeros Santos Guerreiros na Guerra Santa. Atena acaba selando o mal, extirpando a excessiva viciosidade da Terra. Dohko era um Cavaleiro que sobreviveu à Guerra Santa anterior, por isso tinha a missão de vigiar os demônios após a prisão deles. Se pensarmos que uma pessoa tão poderosa quanto Dohko tem que vigiá-los, devemos pensar como eram realmente estes demônios. E podemos dizer que eram seres de fato muito fortes.


O CAVALEIRO DE OURO QUE DEFENDE A JUSTIÇA






É o Cavaleiro de Ouro de Atena que eliminou o Antigo Mestre em uma atitude ousada. Enquanto sua face maléfica, o Mestre é o alvo do interesse de purificação do Santuário por Saori Kido. Enquanto um guerreiro íntegro que defende Atena, um Santo, é um sujeito extremamente incomum porque seu pensamento, o pensamento do maior Cavaleiro de Ouro, é situado entre uma conduta correta (justa, honesta) e uma que não é. Alguém (ou alguma coisa) plantou em sua mente a semente da maldade.


“Tempos Modernos”


A RETOMADA DO SANTUÁRIO






Saori Kido/Atena para restaurar o Santuário deteriorado pela influência maligna sobe suas escadas ao lado de cinco Cavaleiros de Bronze.


Nascimento de Uma Lenda






Depois de sete gerações, Athena constrói doze templos, as doze casas do zodíaco, em uma área de Atenas, a qual deu o nome de Santuário. Nisso então segue um período caótico, durante o qual a deusa e seus Cavaleiros têm que confrontar os Gigantes (esta guerra é chamada de Gigantomaquia). A mesma Athena teve que intervir para derrotar o último deles, Encélado, que foi encarcerado sob a Sicília. Diz a mesma lenda que: “O Monte Etna é o ___ do qual o ___ flamejante do Gigante se levanta aos céus…” Outra lenda posterior diz que o prisioneiro do monte não é Encélado e sim Tífon que havia sido derrotado anteriormente por Zeus. Depois desta guerra, os Cavaleiros tiveram que lutar com o deus Ares, amigo de Hades. Esta luta foi sem dúvida a mais terrível. Ares dirigiu os seus quatro exércitos de Berserkers (assim que se chamam seus guerreiros) a destruir os quase 58 Cavaleiros ativos neste momento (igual ao número de Cavaleiros na geração de Seiya). A deusa decidiu, sem alternativa, pela primeira e última vez antes do começo da série, permitir ao Cavaleiro de Libra utilizar as armas de oricalco que são parte de sua armadura sagrada… Os Cavaleiros foram então capazes de repelir Ares ao Hades, o que causou indiretamente o primeiro conflito entre Athena e Hades (mas o hipermito não dá nenhuma outra explicação)… Nesse tempo, Hades foi ferido, mas sem muito efeito, por um certo Cavaleiro de Pégaso…Certamente o mais clarividente pode compreender o que digo. E os dias pacíficos passaram. Mais adiante, um inferno real, a pequena Ilha da Rainha da Morte, foi descoberta no meio do Oceano Pacífico, na Linha do Equador. Foi o lugar perfeito para que alguns alquimistas rebeldes forjassem os protótipos das armaduras negras. Estas armaduras eram muito poderosas, apesar de não serem reconhecidas oficialmente por Athena… A ilha se tornou com o tempo o único lugar ao qual iam todos os homens que não tiveram a força e o espírito necessário para se converter em Cavaleiro, porque obter uma armadura ali era possível.


Mais uma vez fica claro que existiam seres do antigo continente vivos há pouco tempo.


A deusa decidiu então enviar um Cavaleiro à Ilha, para evitar que estas armaduras deixassem esse lugar. Este Cavaleiro teria de ser poderoso, mas ao mesmo tempo não muito importante para não regressar ao Santuário, já que teria que viver ali para sempre. Mestres sucessivamente enviaram assim os seus guerreiros mais cruéis à ilha, pondo-lhes uma máscara em sinal de castigo por seus crimes. Certamente, Guilty, pai adotivo de Esmeralda e mestre de Ikki foi um deles. A máscara foi realmente o símbolo da ilha: qualquer um que chegasse ali teria que destruir o portador da máscara ou jurar nunca abandonar a ilha…Mas também se podia acabar com aquele que possuía a máscara muito antes! Os alquimistas rebeldes não puderam (não tiveram tempo nem conhecimento, já que seu continente se fundiu em curto tempo) produzir algo mais que simples cópias das armaduras de Bronze. Ainda mais de reproduzir armaduras negras de Fênix várias vezes, já que foi a armadura mais poderosa… Ainda há que se dizer que Ikki foi o primeiro homem da história a obter a armadura sagrada de Fênix…Já que ninguém antes dele teve o cosmo suficiente para canalizar a energia da Fênix.


Rumo ao Hades






1743: Na Era da ilustração, o príncipe da escuridão regressa a Terra… Hades declara guerra a toda humanidade, só por repugnância a nós.






79 armaduras sagradas estiveram ativas, o qual foi o número mais alto já alcançado. Sem embargo, quase todos os Cavaleiros foram derrotados pelos guerreiros de Hades, chamados Espectros, bem protegidos por suas armaduras, chamadas de Sapúris (Surplices). Somente dois Cavaleiros sobreviveram a esta terrível batalha: Shion de Áries (outro descendente da gente de Mu, que morreria nas mãos de Saga uns 230 anos depois), que foi nomeado Mestre posteriormente e Dohko de Libra, futuro mestre de Shiryu, ao qual Athena ordena a resguardar a torre, situada perto dos Cinco Picos Antigos, no qual haviam sido presas as almas dos 108 Espectros…






Hades tentará sua vingança somente em 1973… aguardando pacientemente para reencarnar no corpo de Shun.






Para manter seu corpo vivo até a próxima Guerra Sagrada, Athena ensina a Dohko a técnica Misopethamenos, de preservação do espírito. Muito provavelmente, ela ensinou a técnica a Shion também, apesar de ele ter-se mostrado surpreso ao saber da técnica, quando foi revivido por Hades.


Foi Hades quem perverteu a alma de Saga no tempo do Santuário para preparar sua vinda. Um projeto que impediria a ação dos Cavaleiros, sendo este o dia apropriado aos para os Espectros invadirem o Santuário a fim de neutralizar Athena.






A guerra que se anunciaria tombaria a maior parte dos valentes Cavaleiros, mas eles fizeram de tudo para proteger Athena, com bravura em honra do deus dos deuses.










O Início


No começo dos tempos havia somente o nada (o Caos). Então veio o Big Bang, o nascimento de um universo em expansão.


Caos: O início de tudo. O nada. Não o vazio de ausência, mas de desorganização. Não o nada de privação, mas de desordem.


Um dia, a “Grande Vontade” ou “Big Will”, símbolo do poder espiritual revelou-se ao mundo. Big Will pode ser traduzido também como “Grande Propósito” ou “Grande Sentimento”.As luzes e os relâmpagos espalharam-se pelo cosmos, dando um “tipo” de alma a tudo o que tocava.Não são coisas sem vida, são espíritos que se comunicam conosco. O “Big Will” é o poder dos deuses, os humanos não podem compreender sua natureza real. (O Hipermito, que é na verdade uma convergência de mitologias e religiões do mundo todo) diz que cada homem que obtiver êxito ao unir sua alma ao “Big Will” se tornará tão poderoso quanto um deus.






Este foi o caso de Buda, que alcançou o Nirvana após anos de meditação, assim como é o caso de Cristo.






MISTÉRIO! O Grande Período antes da Explosão


- A criação ‘pura’ do universo no Big Bang sempre foi para muitos um grande mistério.


Qual era a forma do ‘mundo’ antes que o Big Bang do Hipermito ocorresse? Como seria a relação disto com esta hiper-mitologia? É desconhecido por qualquer um neste mundo contemporâneo algo anterior ao momento da Grande Explosão.


CRONOS - O Grande Deus do Tempo


*(Obs, Este Cronos não é o Cronos titânico, escrito em grego como Kronos, mas sim um protodeus, grafado como Xronos).


Pelo Hipermito este Cronos é o ser que se tornou o gatilho do nascimento do universo, de alguma forma relacionando-se com o Big Bang.


Hipermito


“A Era da Criação do Universo”


O BIG BANG - O Nascimento do Universo






Com a Vontade Divina o Big Bang foi capaz de iniciar uma série de explosões e colisões, que resultaria nas estrelas que brilham no céu e na formação do universo em que vivemos.


MISTÉRIO! O Grande Período antes da Explosão


- A criação ‘pura’ do universo no Big Bang sempre foi para muitos um grande mistério.


Qual era a forma do ‘mundo’ antes que o Big Bang do Hipermito ocorresse? Como seria a relação disto com esta hiper-mitologia? É desconhecido por qualquer um neste mundo contemporâneo algo anterior ao momento da Grande Explosão.


CRONOS - O Grande Deus do Tempo


*(Obs, Este Cronos não é o Cronos titânico, escrito em grego como Kronos, mas sim um protodeus, grafado como Xronos).


Pelo Hipermito este Cronos é o ser que se tornou o gatilho do nascimento do universo, de alguma forma relacionando-se com o Big Bang. Embora exista um deus na mitologia grega, pai de Zeus, também chamado Cronos…


O ‘BIG WILL’ - A Ação da Vontade Divina no Universo


A intenção da Divina Vontade desenvolveu o cosmos, expandindo-o como flechas de luz, formando as estrelas. Mas então, onde teria nascido esta Vontade Divina!?


“A Era da Criação da Terra”


O SURGIMENTO DA VIDA






Como diz o Hipermito, a Vontade Divina criou em um certo planeta, de uma certa estrela, primeiro Gaia, em seguida Urano e Pontos. A vida nasceu do pó estelar. O ser humano logo veio a nascer e a evoluir, e com isto, a imaginar divindades.






A Era dos Deuses






Somente três deuses não possuem forma nem vontade humana, são de natureza espiritual: Gaia (a terra), Uranos (o céu) e Ponthos (o mar).






"Zeus & Hera"






Zeus, Hades e Poseidon foram os primeiros com forma e vontade humana a alcançar o “Big Will” e a serem adorados como deuses. Eles assumiram o controle da terra, do reino dos mortos e dos mares.






"Poseidon"






Certamente foi dito que Zeus, Poseidon e Hades foram os primeiros a alcançar o Big Will porque os Titãs, que existiam antes deles, já o dominavam naturalmente.






"Hades"






Após esses eventos e surgimentos de vários deuses de alta ,media e baixo escalão,nascem Apolo e Atena.


Zeus encarregou Apolo ser o regente do Sol e Atena iria dividir seu reinado com seus dois irmãos mais velhos Hades e Poseidon.


Após disso Zeus se tranca no monte olimpus.










A revolta dos Três






Hades e Poseidon odiarão a idéia de dividir o reino com uma criança então Hades tem uma idéia.






Hades: Poseidon vos tens servos aos teus comandos porque não vai para superfície e destrua o reino da pequena e indefesa Atena...






Poseidon: Hum... Não é uma má idéia porem não que ter problemas com nosso Pai... Tenho uma idéia melhor chame Hermes quero falar com ele.






E em um piscar de olhos Hermes aparece na frente dos dois supremos...






Poseidon: Hermes!Procure Ares quero falar com ele imediatamente...






E assim o mensageiro dos deuses vai a procura do terrível Ares.






Passou-se algum tempo e assim surge o deus da guerra, e Hades apenas observando o que o irmão estava tramando...










"Ares abraçado em uma Ninfa"






Poseidon: Ares, irmão tenho um pedido para vos.






Ares com um sorriso... Fale majestoso Poseidon...






Poseidon: Quero que reúna um exercito com os mortais que forem fieis a ti e destrua todo o reino de Atena.






Ares: Hum... Interessante mas oque eu ganho com isso?






Poseidon: Ora! Ficara entre os três maiores deuses do reino de zeus!






Ares pensou na idéia e disse...


Ares: Assim seja vou preparar minhas legiões...






Então Hades como um trovão falou...


Hades: Espere!Eu sou o único sem um exercito ou servos para comandar porque?






Poseidon da um sorriso e fala...






Poseidon:Ora você comanda o mundo dos mortos não tem porque ter um exercito e seus servos estão mortos hahaha...!






Hades parecendo mais uma criança querendo um brinquedo novo disse.


Hades: Tenho uma proposta quero 108 dos cavaleiros morrerem nesta luta.






Ares:Hum... e seu eu não der oque você vai fazer?






Hades:Vou para o monte olimpus falar para Zeus que vocês querem destruir a casulinha dele.


Sem muita escolha os outros deuses aceitam a proposta...






A invasão das Legioes






Apos dois anos Ares com seu exercito começa sua campanha nas cidades pequenas da Grécia...














De cidade em cidade a invasão chega aos ouvidos da divina Atena...


Então Atena fala para seu mais fiel seguidor Heficion...


Atena: Hefecion...Hefecion pode me ouvir...?


O mortal se assustado no primeiro instante mas se acalma se ajoelha e diz...


Hefecion:Sim minha deusa...


Atena:Ares esta atacando a terra então quero que se defenda...


Hefestion: Mas como minha deusa não ouviu dizer que o exercito de Ares é muito poderoso...


Atena:Basta!Reúna corajosos guerreiros que acreditam na justiça e entregue uma fita branca para cada um deles.Daqui a um ano vá para a montanha de Lelantina, entre a cidade Galeão e Erétria e escolha 12 dos melhores guerreiros e suba no topo da montanha e me chame três vezes.


E assim Hefestion foi procurar devotos de Atena e a cada um deles entraga uma fita branca...










“Hefestion falando com três guerreiros”






As sagradas armaduras






Enquanto isso Atena vai para o Monte olimpus para avisar Zeus porem quando chega nada encontra Zeus desapareceu sem deixar pistas.Então Atena procura Hefestos...






"Hefesto"






Hefesto era o ferreiro dos deuses não gostava de trabalhar para deuses malignos era obrigado a fazer tudo por eles não importando como iriam usar suas famosas armas...






Hefesto:Pequena Atena que prazer em vela oque queres nesse lugar tão sujo e quente.


Atena:Vim pedir ajuda ,Ares esta atacando o reino dos mortais e não sei oque fazer ,pedi para os meus seguidores mortais formar um exercito para tentar destruir o exercito de Ares...


Hesfeto:Hum...Entendo ja faz dois anos construi armaduras e armas para os servos de Ares ,agora entendo por que... mas é impossível destruir aquele exercito!


Atena:Porque meu irmão oque ele tem de tão especial que um pouco de coragem e muita esperança não resolve.


Hesfesto:Porque?! Eu ja falei as armaduras e armas do exercito de Ares foram feitas por mim elas não são normais.


O exercito de Ares é dividido em três Legiões. A do Fogo, Medo e Trevas.Cada uma delas tem poderes diferentes são muito poderosas.






Atena ao saber disso chora e diz...


Atena:Não sei oque fazer porque meus irmão que tenho tanto respeito estão fazendo isso comigo eu não escolhi ser a regente dos mortais foi Zeus que me escolheu e os mortais não merecem sofrer somento por capricho dos deuses.


Hefesto:Hum...Olha eu estava guardando isso o próprio Zeus mas estou vendo que você vai precisar mais do que ele hahaha...


Hefesto leva Atena ate um salão com varias armaduras.


Hefesto:Aqui esta pequena.


Atena: Oque é essas armaduras?


Hesfeto:Elas vão te ajudar vou te falar um segredo não é apenas com coragem e esperança que se ganha batalhas estou te dando as 72 armaduras sagradas 48 de puro bronze e 24 armaduras de prata elas vão proteger o corpo dos teus seguidores mortais e ajudar na batalha ,não tive tempo para fazer armas para todas mas acho que vai ser de boa ajuda.


Atena muito feliz abraça o irmão e fala muito obrigado irmão.


Antes de ir embora Hefesto fala.


Hefesto: Atena!Tenho que te falar um coisa seu irmão mais velho Poseidon esteve aqui algum tempo ele me mandou fazer algumas armas porem sete das armaduras são tão poderosas que nem todo o exercito de Ares pode paralas, mas agora vá criança não há muito tempo...

Posted by DJ BURP | às 14:58

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