APOCALIPSE ZUMBI

Apocalipse Zumbi (Zombie Apocalypse)


A algumas semanas o ataque de um Canibal na rua, a luz do dia em Miami chocou o mundo todo. Vários leitores me mandaram a notícia que um homem atacou e comeu mais da metade do rosto de um sem-teto nos EUA. A policia chegou, matou o canibal e o homem sobreviveu... sem metade do rosto.
Pelo que parece o canibal estava usando uma nova droga derivada do LSD, e muita gente se questionou se a droga faz a pessoa querer comer carne humana e fresca?


Uma semana depois foi preso um novo canibal nos EUA. Esse confessou que comeu o cérebro e o coração do seu companheiro de quarto. Depois de 1 semana desaparecido o irmão da vítima foi ao local onde eles viviam e encontrou a mão dele. O canibal mostrou a polícia o local onde jogou o resto do corpo, na lixeira perto de uma igreja.

2 casos em 1 semana já é suficiente pra se pensar no Apocaplipse Zumbi, ou é exagero, foi uma coincidência?



Pera, eu disse 2 casos... Vou mostrar algo bem assustador para vocês.


Esse é o Google Maps, e os mais de 10 pontos marcados nele mostram todos os incidentes envolvendo alguma coisa com "carne humana sendo comida" que já aconteceu, só ESSE ANO, nos EUA.





Asssutador? Pois é, os americanos também acharam, e nessa sexta feira a busca por "Zombie Apocalypse" foi a terceira mais procurada no Google.

Esse pânico que começou já fez o governo se manifestar, e ontem mesmo o CDC já avisou que ZUMBIS NÃO EXISTEM. O centro de controle de doenças garantiu que não existe vírus ou condição que possa trazer pessoas de volta a vida com vontade de comer carne ou beber sangue.
O aviso saiu em jornais!



QUEEEEMMMM sou eu pra assustar alguém? Eu só quero dizer que esse foi o mesmo CDC que ano passo lançou um Guia de sobrevivência para o apocalipse zumbi.






O apocalipse zumbi começou!

 Muitos sonham e desejam que um dia possamos viver um apocalipse zumbi e agora parece que o desejo dessas pessoas vai ser realizado, pois um fato ocorrido nos EUA pode ser o primeiro acontecimento do final do mundo cheio de mortos vivos andando por aí.

O fato aconteceu em Miami nesse sábado, quando um policial rodoviário passava perto de uma estrada quando avistou duas pessoas no chão e uma delas estava totalmente pelada, deitada sobre a outra. Porém algo estranho estava acontecendo, o ser sem roupas estava mastigando a cara do outro exatamente como um zumbi.
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O policial pediu para que ele se afastasse e parasse, porém o ser continuou como se nada estivesse acontecendo, vendo que nada pararia o ataque, a polícia resolveu atacar e teve que disparar seis vezes para matar o agressor (bem resistente ele, não é? Igual um zumbi mesmo…)
A polícia não revelou muitos detalhes, apenas disse que o suposto zumbi era na verdade um drogado que havia atacado um sem teto. Os nomes dos envolvidos também estão em segredo e nenhuma outra informação foi dada. O que será que eles estão escondendo?
Prepare-se o apocalipse zumbi pode ter começado.


Apocalipse zumbi: profecia autorrealizável?


Imagem de site oficial do governo da Colúmbia Britânica que ensina a "defender-se de zumbis". A brincadeira foi longe demais?
Três crimes muito estranhos impressionaram o mundo na última semana de maio. No primeiro deles, dia 26, sábado, um negro nu, Rudy Eugene, de 31 anos, foi flagrado comendo o rosto de um mendigo branco, Ronald Poppo, de 65 anos em uma passarela de pedestres onde drogados e sem-teto se abrigam sobre a MacArthur Causeway, uma avenida movimentada de Miami.
O ataque, filmado por uma câmera de segurança no prédio vizinho do jornal The Miami Herald, durou 18 minutos. Eugene espancou Poppo até deixá-lo inconsciente, o despiu, arrancou-lhe um olho e começou a devorá-lo. Eugene, um lavador de carros com condenações por pequenos crimes, tinha abandonado seu carro na avenida a cinco quilômetros dali e caminhado por duas horas, jogando fora a carteira de motorista, a roupa e os sapatos pelo caminho. Viera da casa da namorada em Fort Lauderdale (a cerca de50 quilômetros dali) para assistir a um show de hip-hop em Miami Beach.
Alertado por um ciclista, um policial interveio e ordenou-lhe que se afastasse. “O homem que atacava se levantou com pedaços de carne na boca. Ele rosnava”, contou o policial. O agressor o ignorou e continuou a arrancar pedaços de carne da vítima com a boca O policial atirou, mas ele continuou mastigando. O policial atirou mais quatro vezes até matá-lo. Além do olho arrancado, a vítima teve três quartos do rosto devorados e está internadaem estado grave. Apolícia acredita que o agressor estava sob o efeito de alguma das drogas sintéticas conhecidas genericamente como “bath salts” (sais de banho), mas até agora nenhum exame toxicológico foi publicado.
Em 31 de maio, Alexander Kinyua, imigrante queniano de 21 anos que vivia nos EUA desde criança, estudante de engenharia elétrica na Universidade de Morgan, Maryland, confessou à polícia que comeu o coração e parte do cérebro de seu colega de quarto Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie, imigrante ganês em situação irregular, de 37 anos e aluno de outra faculdade, desaparecido desde o dia 25. O irmão de Kinyua encontrara as mãos e parte da cabeça da vítima no porão de casa e avisara a polícia, que foi imediatamente à procura do jovem, brevemente detido uma semana antes por agredir um colega com um taco de beisebol e deixá-lo cego, sem motivo aparente.
No dia do assassinato, Kinyua postara frases estranhas no Facebook: “Ouçam-me, estudantes de faculdades negras, vocês são fortes o bastante para suportar sacrifícios humanos rituais em massa em todo o país e funcionarem como seres humanos? Tem sido trágico demais com o duplo tiroteio na Virginia Tech [caso de 2007, quando um estudante, imigrante sul-coreano, matou a tiros 32 outras pessoas e a si mesmo nessa faculdade] e outros assassinatos universitários. Agora, uma reviravolta: limpeza étnica é a política, estratégia e tática que afetará vocês, direta ou indiretamente, nos próximos meses. Esta é a base brutal, um método maligno e terrificante destes cultos mortais”.
Um terceiro caso, mais complicado, mas que envolve elementos semelhantes, foi o do canadense branco Luka Magnotta, de 29 anos, que postou na internet um filme dele mesmo matando, decapitando, esquartejando e violando o corpo de Jun Lin, estudante chinês homossexual de 33 anos, depois de provavelmente ter atraído a vítima para um encontro sexual casual. Foi em Montreal, no dia 24 ou 25 de maio. Comeu alguns pedaços da vítima e enviou outros às sedes de partidos canadenses. Fugiu para a Europa no dia 26, mas foi reconhecido e preso em Berlim, em 4 de junho, ao consultar longamente em um cibercafé as notícias sobre ele mesmo. Magnotta, que vivia de bicos, fez pequenos papéis heterossexuais e homossexuais em filmes pornôs (obscuros, apesar de ele se apresentar como “astro” do gênero), foi modelo e prostituto e uma vez foi preso ao se travestir como mulher (coisa fácil, dada sua aparência andrógina) para fazer compras com um cartão de crédito roubado, mas dizia ser apenas “gay por dinheiro”. Parece responder também por vídeos de tortura e morte de gatinhos divulgados na internet e por mensagens e um manifesto com seu nome em um foro neonazista, que expressavam ódio ao multiculturalismo em geral e a chineses e judeus em particular. Uma jornalista transexual que foi sua amante o descreve como obcecado por fama e inclinado a golpear a si mesmo: sugere um homem incapaz de suportar a si mesmo como homossexual e “fracassado”.
Os três casos envolvem provavelmente psicoses, associadas ou não ao uso de drogas, mas isso não esgota a questão. Há sentimentos de humilhação e frustração associados à condição de negro, de imigrante, de desempregado, de homossexual e uma reação na forma de violência grotesca e mesmo exibicionista, mesmo que seja contra pessoas em situação semelhante ou pior.
Além disso, ao menos nos dois primeiros casos é aparente a imitação, consciente ou inconsciente, do modelo ficcional do “zumbi”, cada vez mais popular no cinema, em games de computador e na literatura de terror.
Não se trata, entenda-se bem, do nzumbi da tradição quimbunda, um fantasma ou espírito imortal que vagueia a noite, sentido no qual foi apelidado o herói Zumbi de Palmares. Também não é o zumbi das crenças haitianas, cadáver reanimado por magia para servir de escravo a um feiticeiro vudu. A lenda foi popularizada pelo romance The Magic Island (A Ilha Mágica, de 1929) de William Seabrook e pelo filme White Zombie (Zumbi Branco, de 1932, com Bela Lugosi) de Victor Halperin.
O modelo do “zumbi” de que estamos falando aqui surgiu com Night of the Living Dead (A Noite dos Mortos-Vivos, de 1968) de George Romero. O filme não usava a expressão “zumbi”, que lhe foi associada pelo público a partir de alguma semelhança na aparência com os “escravos mortos-vivos”, mas nenhuma no conceito: nesse filme, uma epidemia causada por “contaminação radioativa” trazida de Vênus por uma sonda interplanetária transforma pessoas normais em cadáveres animados canibais e assassinos, que tentam devorar amigos e parentes. A predileção por cérebros foi introduzida pela sequência trash de 1985, Return of the Living Dead (A Volta dos Mortos Vivos).
Romero citava como inspiração os quadrinhos do gibi de terror Tales from the Crypt, publicados de 1950 a 1955, mas as figuras que nele apareciam eram zumbis tradicionais mesclados com os ghouls ou carniçais do folclore árabe (gênios malignos canibais que assumem a forma de sua última vítima) para se tornarem semidecompostos cadáveres ambulantes que ameaçavam moças e aventureiros ingênuos, nunca uma epidemia. O precursor mais próximo é o filme de 1936 Things to Come (Daqui a Cem Anos), dirigido por William Cameron Menzies e com roteiro do escritor de ficção científica H. G. Wells. Nesse filme, os mortos-vivos são produto de uma guerra biológica imaginada 30 anos no futuro (ou seja, em 1966). A tentativa de curá-los é inútil e a única maneira de combater a epidemia é atirar nos contaminados.
Também se pode citar I Am Legend (no Brasil, Última Esperança sobre a Terra ou, nas edições recentes, Eu Sou a Lenda), romance de Richard Matheson de 1954, adaptado para o cinema três vezes, no qual a epidemia toma o mundo e o protagonista é o último sobrevivente. Mas nesse caso, os contaminados são “vampiros” (com medo de alho) racionais e inteligentes que reconstroem a sociedade e condenam o herói à morte como uma ameaça à nova ordem.
Em muitos filmes e textos desse subgênero, a epidemia torna-se mundial e o tema é a luta desesperada dos remanescentes da humanidade para sobreviver e não serem contaminados: é o “apocalipse zumbi”, que nada mais a ver com os zumbis africanos e haitianos. É um mito moderno, inventado pela ficção científica do século XX nas vésperas da II Guerra Mundial e que tomou sua forma atual durante a Guerra do Vietnã.
Os críticos geralmente interpretam o filme de Romero e suas sequências e imitações como uma alegoria da decadência da sociedade e seus valores, que descreve sobreviventes sitiados a desconfiarem um dos outros e brigarem constantemente entre si sobre como se defenderem, enquanto “zumbis” destroem casas bonitas, shoppings e outros símbolos de prosperidade.
A obsessão com esses “zumbis” se tornou ainda maior em fins dos anos 1990, com a popularização de jogos de computador como Resident Evil, Silent Hill, Dead Rising e similares e a retomada do tema na ficção literária de horror, notadamente The Zombie Survival Guide (O Guia de Sobrevivência a Zumbis, de 2003) de Max Brooks e Cell (Celular, de 2006) de Stephen King. E explodiu em 2009 – logo após a crise financeira de Wall Street – com a epidemia dos chamados mashups, obras clássicas deformadas pelo acréscimo de zumbis à trama, moda inaugurada pelo infame Pride and Prejudice and Zombies (Orgulho e Preconceito e Zumbis) de Seth Grahame-Smith e seguida por atentados similares a obras como A Guerra dos Mundos, Huckleberry Finn, O Mágico de Oz, Drácula e Alice no País das Maravilhas.
Ainda mais estranho, em 2011 o CDC (Centers for Disease Control and Prevention – Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do governo federal dos EUA, publicou um blog chamado Preparedness 101: Zombie Apocalypse que dá orientações fictícias à população sobre como se defender de um “apocalipse zumbi”, preparando kits de emergência e rotas de fuga. E em maio de 2012, poucos dias antes dos crimes acima mencionados, o governo da província canadense da Colúmbia Britânica divulgou um “manual de sobrevivência para o apocalipse zumbi”, acompanhado de vídeos ilustrativos. Um dos trechos avisa: “cuidado, tudo pode começar com um surto de gripe particularmente agressivo, então é bom ficar atento às notícias da TV”.
Os governos dos EUA e da província canadense apresentaram essas estranhas instruções uma forma de chamar a atenção da população e interessá-la em prevenção de desastres em geral, visto que as precauções sugeridas supostamente seriam úteis ao se lidar com desastres naturais como furacões, epidemias, terremotos e enchentes. Apesar da insistência dos internautas, não deram orientações sobre armas para combater os zumbis.
Agora parecem, porém, reconhecer que foram um pouco longe demais. Em 31 de maio, depois dos casos de canibalismo e ante a multiplicação de manifestações de internautas preocupados com a possibilidade de que o apocalipse estivesse se tornando realidade, o governo dos EUA teve de negar formalmente que isso fosse possível: “o CDC não conhece nenhum vírus ou condição capaz de reanimar os mortos (ou causar sintomas semelhantes a zumbis)”, escreveu o porta-voz da agência David Daigle em um e-mail para o site de blogs e notícias The Huffington Post.
Mas por que essa ameaça tão improvável fascina e motiva pessoas hoje? Nos anos 1950, provavelmente uma ideia como essa seria denunciada como uma brincadeira de mau gosto e de um ridículo atroz. Mesmo se o preparo para um apocalipse nuclear – hipótese hoje menos preocupante, mas que com certeza ainda é mais plausível do que uma epidemia de zumbis – era levado muito a sério, com treinamento nas escolas e empresas.
O que é isso, se não um sintoma de ansiedade para com o que parece ser a crescente fragilidade da ordem e da civilização ocidental, ameaçada por guerras, degradação ambiental, desemprego e concentração de renda? Não são esses zumbis expressão do medo da revolta das massas marginalizadas, minorias, estrangeiros e imigrantes ou simplesmente fracassados na busca ilusória da felicidade pelo consumo e da ascensão social?
Enfim, desse “precariado” visto como miserável, anárquico e irracional em contraste com fantasmas mais antigos e articulados, como o da revolta do proletariado, simbolizado pela “criatura” que se volta contra o “criador” (o monstro anônimo de Frankenstein, a robô Maria de Metropolis, os replicantes de Blade Runner…) e o da infiltração e doutrinação comunistas, representadas por incontáveis histórias de invasores alienígenas que tomam a forma de humanos ou assumem o controle de suas mentes, como em Invasion of the Body Snatchers (Vampiros de Almas, 1956).
Quando até governos e instituições oficiais cedem à tentação de misturar realidade e fantasia dessa maneira, será de se admirar que pobres psicopatas façam o mesmo, com a diferença de se colocarem no papel de “zumbis” que é implicitamente o seu? Ao mesmo tempo, uma sitiada classe média tradicional cultiva uma cultura de medo e se fascina por armas e sobrevivencialismo como se fosse possível enfrentar pela força bruta as muitas ameaças a seu modo de vida que não quer compreender, como o terrorismo e as crises financeiras.
Não se trata de afirmar, é claro, que a ficção determina comportamentos. Mas pode confirmar e alimentar obsessões dentro de um clima político que se nutre do medo e pode mais ainda impressionar mentes fragilizadas e dar uma forma mais definida a uma explosão de loucura. Sabe-se como certas manifestações de perturbações mentais são associadas a determinadas épocas e civilizações a ponto de serem consideradas “síndromes culturais’: o amok dos malaios (loucura que toma a forma de um ataque aleatório a facadas a pessoas na rua), o koro do sudeste asiático (ideia obsessiva de que o pênis está encolhendo e vai desaparecer), a “possessão” ou “obsessão” por espíritos ou demônios, comum entre brasileiros e outros latinos, os serial killers e spree killers característicos de certos países desenvolvidos do Ocidente.
Não seriam os casos patológicos citados no início deste texto um caso extremo em que esta civilização manifesta de forma demasiado literal os terrores que expressa em sua ficção? E não seria aconselhável, para combater sua multiplicação, ampliar o debate consciente sobre os problemas sociais e evitar alimentar a confusão do real com o imaginário?

Canadá divulga manual de sobrevivência para apocalipse zumbi:

Governo publicou guia sobre invasão de mortos-vivos; iniciativa faz parte de uma campanha de prevenção a desastres naturais

 

Divulgação
Apocalipse zumbi
O texto, publicado no site do Centro de Informações para Emergências do estado, dá dicas de como se preparar para uma invasão zumbi

 São Paulo - Você saberia o que fazer durante uma epidemia zumbi? Onde se esconder? Como procurar suprimentos? O que é mais útil: armas de fogo ou armas brancas?


Pensando em evitar o pior, o governo da província da Columbia Britânica, a terceira maior do Canadá, divulgou um guia de sobrevivência para invasões de mortos-vivos.
O manual, publicado no site do Centro de Informações para Emergências do estado, justifica: "Ainda que as chances de um zumbi batendo na sua porta sejam pequenas, nós acreditamos que, se você está pronto para zumbis, está pronto para qualquer desastre".
Protocolos oficiais de segurança são bem comuns em caso de terremotos, tsunamis e inundações, mas podemos dizer que a província mostra certo ineditismo. A ideia, explica o órgão, foi escolher um tema popular para alertar os cidadãos sobre a importância da preparação para situações extremas.
"Você está pronto?"
O conteúdo do guia é bem didático, e dividido em estratégias pré-ataque, o que fazer nos primeiros cinco dias de epidemia e como mapear os melhores locais para fuga. Há ainda uma série de vídeos que ilustram o que fazer - e não fazer - em caso de um vírus zumbi à solta. 
As dicas incluem, por exemplo, manter ao menos metade do tanque do seu veículo abastecido, planejar uma rota de evacuação, estocar água e alimentos e ter um kit de primeiros socorros por perto - ainda que, uma vez que você seja mordido, não há muito o que possa ser feito. Um dos trechos ainda avisa: cuidado, tudo pode começar com um surto de gripe particularmente agressivo, então é bom ficar atento às notícias da TV. 
A campanha, que começou esta semana, contou também com tweets enviados pela conta oficial do Centro de Emergências com conteúdo sobre os ataques. Um discreto aviso esclarecendo que o apocalipse ainda não começou de verdade ajudou a evitar (por enquanto) o pânico dos canadenses.

Posted by DJ BURP | às 06:39 | 0 comentários

BOMBAS NUCLEARES

A verdadeira história dos testes nucleares norte-americanos 
Até hoje os EUA não ratificaram o tratado sobre a proibição de testes nucleares, o que tornou esse acordo sem validade. Mas essa não é a única razão pela qual o escarcéu feito na mídia norte-americana – e em suas filais de outros países – sobre o recente teste nuclear coreano rescende a mero cinismo e hipocrisia. Merece que seja lembrado o que foram os testes nucleares dos EUA. Ao contrário da Coreia, os EUA não eram um país cercado, bloqueado e constantemente ameaçado por uma força muito superior à sua. Pelo contrário, os EUA são o único país do mundo que promoveu um bombardeio nuclear sobre outra nação – aliás, sobre os civis desta nação, em Hiroxima e Nagasáqui. Não admira, portanto, que até o “Diário de Notícias”, de Lisboa, jornal mais longe da esquerda que Salazar de Dom Sebastião, haja recordado, em reportagem editorial, o que foram os testes nucleares norte-americanos. É uma síntese desta reportagem que hoje reproduzimos. A maior parte dos dados já foram publicados por nós há alguns anos, com exceção dos que se referem aos acontecimentos no atol de Bikini. Mesmo assim, a matéria dos jornalistas lusitanos é muito interessante, e muito bem escrita – por isso, mantivemos integralmente a prosódia do português falado naquele país 
Na sua sede de Albuquerque, o DOE (Departamento de Energia norte-americano) armazena 6500 rolos de filme cujo visionamento foi negado durante décadas à opinião pública dos Estados Unidos e que tiveram de esperar até meados da década de 1990 para que perdessem o seu caráter de matéria reservada.
Que tem de especial esta documentação para que tenhamos fixado a nossa atenção nela? Muita coisa. Em princípio, não se trata de nada remotamente parecido com aquelas filmagens propagandísticas da guerra fria, em que instavam os cidadãos norte-americanos a ver o átomo como um amigo e o armamento nuclear como a garantia das liberdades democráticas frente à horda vermelha que chegava do outro lado do oceano. Pelo contrário, estas imagens mostram a realidade nua e crua dos testes atômicos. Mostram paisagens e situações nas quais o adjetivo “apocalíptico” deixa de ser uma expressão literária gratuita para recuperar o seu verdadeiro sentido.
Episódios lamentáveis passam, uns atrás dos outros, como a existência de ensaios nucleares na catástrofe - ecológica e humana - provocada pelas detonações levadas a cabo no atol de Bikini, cujas consequências ainda tardaram muitos anos em ser disfarçadas e que causaram a evacuação de praticamente toda a população das ilhas Marshall.
“Somos uns filhos da puta”. Foram estas as históricas e pouco solenes palavras pronunciadas a 16 de Julho de 1945, às 5 horas, 29 minutos e 45 segundos, pelo doutor Kenneth Bainbridge. Acabava de ser testemunha da primeira explosão nuclear no campo de tiro de Alamogordo (Novo México), concretamente num lugar que tinha o nome adequado de “Jornada do Morto”. Ali, a humanidade entrou na denominada “era atômica”. Com aquela explosão culminava o Projeto Manhattan, a maior operação militar secreta de todos os tempos. A maior parte do mérito daquele êxito pertencia ao doutor J. Robert Oppenheimer, que tinha conseguido levar a bom porto a empresa de que se tinha encarregado em 1942: fabricar uma bomba atômica antes dos alemães.
Apenas um mês depois deste teste, 200 mil pessoas pereciam queimadas nas cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui. Foram elas as vítimas imoladas em prol de uma “boa causa” para encurtar a guerra, e que passaram oficialmente à história como as primeiras vítimas do armamento nuclear. No entanto, os primeiros seres humanos que sofreram na carne a dentada da radiação de uma bomba atômica foram na realidade norte-americanos.
Não havia precedentes, assim teve de se improvisar, o que fez com que em Alamogordo se cometessem os primeiros, embora nem por isso menos graves, ensaios nucleares norte-americanos. Por exemplo, a auto-estrada nacional 380, que passava apenas a 15 quilômetros do local da explosão, foi atingida por uma considerável dose de radiação. Uma dose semelhante de radiação abateu-se sobre as propriedades de duas famílias na cidade vizinha de Bingham, as quais não foram nem alertadas nem evacuadas pelas autoridades militares. Até em locais mais distantes se puderam apreciar efeitos da detonação sobre o gado de algumas quintas dos arredores, já que muitos destes animais apresentavam graves queimaduras produzidas pela radiação beta.
Apesar de todo este acumular de irresponsabilidades, em 1975, o lugar mereceu a designação de monumento histórico nacional, e uma equipa de trabalhadores (que receberam uma gratificação extraordinária por trabalharem ali) ergueram um obelisco comemorativo no local exato em que teve lugar a explosão. 
EXPULSOS DO PARAÍSO 
Não se tinha passado um ano desde Hiroxima e Nagasáqui quando a marinha de guerra norte-americana começou a interrogar-se até que ponto a nova arma também lhes poderia ser útil. Para dar resposta a essa pergunta, planejou-se a denominada Operação Crossroads.
A data fixada para este novo teste foi o dia 1 de Julho de 1946. A Operação Crossroads consistia basicamente em comprovar os efeitos que teria uma detonação nuclear sobre uma frota naval. O lugar escolhido para a quarta explosão nuclear da História foi o atol de Bikini, no arquipélago das ilhas Marshall, cenário de uma das mais sangrentas batalhas da guerra do Pacífico. Em Fevereiro de 1946, o comodoro Ben H. Wyatt, governador militar das ilhas, comunicou oficialmente aos seus habitantes que deveriam abandonar temporariamente as suas casas, já que o Governo dos Estados Unidos tinha previsto efetuar ali uma prova nuclear. O seu sacrifício contaria com a gratidão de toda a humanidade, já que esta prova seria uma peça fundamental no futuro desenvolvimento tecnológico e no fim definitivo de todas as guerras. Assim, em Março de 1946, começou o penoso êxodo dos 167 habitantes de Bikini, com o seu rei à cabeça, que foram deportados para outro atol a 200 quilômetros de distância, Rongerik, um lugar muito menor, com escassos recursos de água e alimentos. Para cúmulo das humilhações, Rongerik era tradicionalmente considerado como um lugar maldito pelos habitantes de Bikini. Tudo isto contribuiu para que os nativos se arrependessem de ter acatado tão docilmente a decisão dos Estados Unidos. Mas já era demasiado tarde.
O certo é que Bikini era o lugar perfeito para aquele objetivo; isolado, deserto (uma vez deportada a população aborígene, claro) e afastado das rotas marítimas habituais. Durante dias espalhou-se pela área circundante uma sinistra frota de barcos fantasma, formada por embarcações de todos os tipos e tamanhos, que se encontravam prestes a serem desmanteladas e que serviam de “alvo”, levando a bordo uma tripulação formada por 5400 porcos, ratos, cabras e ovelhas que substituiriam os marinheiros e permitiriam estudar os efeitos da radiação sobre os organismos afetados pela detonação.
O principal resultado daquela experiência foi que os habitantes de Bikini jamais regressaram à sua ilha, convertendo-se no primeiro povo da História a ter sofrido um êxodo nuclear. Hoje em dia, levam uma vida errante, dependendo da hospitalidade de outros povos e sonhando em regressar um dia a um paraíso que já não existe. 
O ARSENAL ATÔMICO 
O ano de 1951 foi quando os Estados Unidos conceberam um arsenal nuclear tal como o entendemos na atualidade, o qual foi testado ao longo de uma série de ensaios coletivamente conhecidos como Buster/Jangle e que decorreram num campo de testes instalado no deserto de Nevada para tal efeito.
Yucca Flat, um antigo território de garimpeiros situado a menos de cem quilômetros a norte de Las Vegas, foi o local escolhido para as sete detonações nucleares que foram executadas enquanto durou o projeto. Nessa altura, cientistas e militares tinham interesses diferentes e os testes tiveram de ser planejados para satisfazer as expectativas de ambos. Os cientistas necessitavam de afinar os aspectos tecnológicos, como o aperfeiçoamento de dispositivos de descarga mais confiáveis, ou encontrar formas de obter uma energia maior com a mesma quantidade de material físsil. Pelo seu lado, os generais precisavam desenvolver a tática da guerra nuclear, um estilo de combate inédito que necessitaria de procedimentos próprios. Para desenvolver estas táticas, efetuaram-se uma série de manobras militares que coincidiam com os testes e em que centenas de soldados foram expostos à radiação das explosões atômicas. A primeira destas desafortunadas unidades foi o 354th Engineer Combat Group, que foi a encarregada de preparar o campo para as primeiras manobras atômicas da História.
COBAIAS HUMANAS
No outono de 1950, a guerra da Coreia encontrava-se no seu apogeu e os Estados Unidos tinham perdido o monopólio nuclear ao ter sido detonado com êxito o primeiro artefato atômico soviético. A guerra fria era um fato e o fantasma de um apocalipse radioativo abatia-se sobre o mundo. A única maneira viável para que o arsenal termonuclear não fosse uma ameaça inútil era conseguir que a sua utilização não fosse um sinônimo do fim do mundo, quebrando a doutrina da destruição “mútua assegurada” que mantinha o precário equilíbrio entre as superpotências. Tratava-se de desenvolver armas menores que fossem suscetíveis de ser utilizadas de modo “seguro” numa batalha real. No entanto, os cientistas não se encontravam ali para testar uma arma, mas sim uma teoria. Concretamente estavam muito mais interessados nos efeitos da radiação sobre os organismos vivos, algo que já tinha começado a ser estudado no atol de Bikini. Desta vez, a novidade era que as centenas de animais que deram as suas vidas pelo progresso atômico foram piedosamente anestesiados, antes de serem expostos aos efeitos da explosão e mais tarde dissecados. Claro que, se na verdade queriam conhecer os efeitos da radiação sobre o corpo humano, podiam ter recorrido aos 75 mil doentes de cancro da tiróide devido, segundo o Instituto Nacional do Cancro, às provas nucleares de Nevada ou às vítimas do aumento de 40% dos casos de leucemia infantil que aconteceram no vizinho Estado de Utah entre 1951 e 1958. 
A fase seguinte de testes nucleares foi executada sob o nome de código de Tumbler/Snapper, e passará à História como a experiência nuclear em que mais seres humanos se viram envolvidos como cobaias. Sob o patrocínio da recém-criada Comissão de Energia Atômica, centenas de seres humanos foram expostos, agora mais diretamente que nunca, à ação das detonações atômicas. Houve abusos de todo o tipo e até se deram casos em que foi ordenado aos pilotos que atravessassem o cogumelo radioativo para recolherem amostras da atmosfera. O objetivo desta atitude aparentemente inexplicável era efetuar um minucioso estudo psicológico acerca do comportamento das tropas num campo de batalha atômico. Em caso de guerra era preciso contar com operacionais eficazes que apoiassem de imediato a contundente ação dos bombardeiros nucleares e, ao serem treinados velhos cavalos de batalha com o disparo de armas de fogo perto deles para que, chegado o momento, não se assustassem, chegou-se à conclusão de que com seres humanos se podia fazer o mesmo. Assim teve início uma autêntica loucura em que a cada teste os soldados eram colocados cada vez mais próximos do núcleo da explosão: “Antes destes homens serem designados para a operação”, disse em tom enfático o narrador do documentário, “tinham um monte de preconceitos em relação à bomba e aos seus efeitos. Tal como tantas outras pessoas na sua situação, muitos deles estavam assustados. Nunca tinham dedicado tempo ou esforço a aprender os fatos, bem como aquilo que teriam de fazer no que se referia ao armamento atômico. Estes homens foram doutrinados acerca do que sucederá e do que devem fazer se a bomba cair”.
No entanto, apesar do entusiasmo do narrador, os resultados não puderam ser mais desanimadores. Segundo os psicólogos, os soldados sofriam um enorme stress emocional quando presenciavam uma explosão nuclear e isso tornava-os imprevisíveis em situação de combate. É compreensível que estivessem assustados.
Durante os anos que se seguiram os membros deste coletivo desenvolveram todo o gênero de cancros, enfermidades sanguíneas, degenerativas e psíquicas. Isto sem contar com os danos genéticos que transmitiram aos seus filhos e netos, e que fazem com que os afetados recordem amargamente como os seus instrutores ridicularizavam os seus medos no que se referia ao impacto da radiação sobre a sua capacidade reprodutora. O pior de tudo é que não obtiveram qualquer auxílio ou indenização já que, dada a condição de elevada confidencialidade daquelas experiências, não existia maneira de demonstrar perante um tribunal a relação entre os seus males e os testes nucleares nos quais participaram.
Logicamente, a opinião pública mantinha-se alheia a tudo isto, apesar do programa de testes nem sequer ser um segredo, e meios da comunicação social como a revista Life mantinham os norte-americanos informados do que estava a suceder no Estado de Nevada, publicando até fotografias das nuvens nucleares - encontrávamo-nos no apogeu de uma campanha propagandística a todos os níveis para que os norte-americanos vissem aquilo que dizia respeito à energia nuclear com absoluta naturalidade.
Durante o programa Tumbler/Snapper testaram-se vários tipos de bomba atômica com potências que oscilavam entre 1 e 30 quilotoneladas. Foi construída uma cidade com edifícios e árvores junto à zona de ensaios para reproduzir com a maior fidelidade possível os efeitos de uma explosão atômica num núcleo urbano. Pouco a pouco, o campo de Yucca Flat foi-se cobrindo de crateras de diferentes tamanhos e profundidades, dependendo da intensidade de cada explosão e das condições geológicas do terreno. A Comissão de Energia Atômica nunca parecia satisfeita, e solicitava sempre “mais um teste” para verificação de uma ou outra teoria no terreno. 
A BOMBA H 
A perda do monopólio nuclear por parte dos Estados Unidos tinha colocado as superpotências num equilíbrio incômodo. O desenvolver da bomba de hidrogênio era o projeto em que os norte-americanos tinham posto todas as suas esperanças, de modo a fazerem com que a balança voltasse a pender para o seu lado. Sobre o estirador do projeto, a construção do novo artefato atômico não se revestia de especial dificuldade. Mas não bastava fabricá-lo: também era necessário comprovar no terreno o seu potencial destruidor, pelo que se voltaram para o Pacífico, onde tiveram lugar os ensaios a que se deu o nome de código Operação Ivy. Desta vez, o cenário do teste seria o atol de Enewetak, mais uma vez nas já castigadas ilhas Marshall, onde se montaria e se faria rebentar a Mike, a primeira bomba de hidrogênio da História, cujo nome foi escolhido pelo “M” de megatonelada.
Ninguém sabia com toda a certeza o que poderia acontecer, já que até àquele momento a “bomba H” tinha sido apenas uma mera concepção teórica.
Mike era assim uma verdadeira incógnita, e estimativas como as distâncias de segurança estabeleceram-se praticamente a olho. As 10,4 megatoneladas do artefato outorgavam-lhe uma potência 650 vezes superior à da bomba de Hiroxima, e isso despertou uma certa inquietação entre os responsáveis pela experiência, a chamada “Comissão Panda” encabeçada por J. Carson Mark, no laboratório de Los Alamos. Mas a tentação de ir mais além do que alguém tinha alguma vez sonhado, desencadeando uma energia apenas comparável com aquela que vibra no coração do sol, era grande. Tratava-se de executar a maior demonstração de poder que jamais se tinha realizado na História humana. Mas a natureza tinha uma surpresa reservada para os cientistas e militares responsáveis pelo projeto.
Mike foi um êxito para lá das expectativas dos que a projetaram e ainda hoje é a quarta maior explosão nuclear da História dos Estados Unidos. Com o passar do tempo foram muitos os militares que confessaram terem-se sentido horrorizados ao comprovar que tinham nas mãos o instrumento para exterminar para sempre da face da Terra enormes núcleos populacionais.
Mas, como sempre, a Comissão de Energia Atômica não estava satisfeita e começou a fabricar King - neste caso, o “K” era de quilotoneladas -, um segundo protótipo completamente operacional e projetado para ser lançado por um bombardeiro B-36 sobre a ilha Kwajalein, também no arquipélago das Marshall. King chegou quase a superar o seu irmão apesar de ter um tamanho consideravelmente menor. Esta única detonação libertou mais poder destrutivo do que todo aquele que tinha sido utilizado durante a Segunda Guerra Mundial. King foi o modelo utilizado no desenvolvimento da Mk-18, uma arma nuclear, da qual os Estados Unidos construíram dezenas de unidades durante os anos que se seguiram. 
REGRESSO A BIKINI 
No meio deste clima tornou-se necessária uma nova bateria de testes nucleares que, sob o nome de Operação Castle, se realizaram num cenário que já se tinha convertido num clássico das experiências atômicas: o atol de Bikini. O objetivo principal nesta ocasião consistia em testar artefatos nucleares baratos e de pouco peso que pudessem ser produzidos em massa e eficazmente utilizados como arma de bombardeamento. Podemos fazer uma ideia das intenções que animavam o projeto através das palavras do general Clarkson, a mando da Junta da Força Operativa 7, encarregada da execução do projeto: “Castle foi, sem dúvida, a mais completa e significativa operação na curta mas impressionante História dos testes militares e, na minha opinião, absolutamente vital para a segurança nacional e para o resto do mundo livre.”
A ilha de Perry foi a escolhida como o lugar onde se montariam as bombas e Enyu seria o sítio de onde se dispararia o primeiro artefato, conhecido com o nome de código de Bravo. A tecnologia nuclear já não era algo de novo e, assim, nesta ocasião respirava-se confiança entre os participantes na missão; no entanto, neste caso a confiança foi inevitavelmente a antecâmara do erro. A quantidade de radiação emitida foi sensivelmente maior que a esperada e, se as provas anteriores já tinham afetado a ilha, a Operação Castle converteu-a num verdadeiro cemitério nuclear em que foram registradas leituras que ultrapassavam os 100 rad por hora.
A 1º de Março de 1954, e devido a um inexplicável erro de cálculo, as 3 megatoneladas previstas converteram-se em 1512. A bomba explodiu com muitíssimo mais potência do que o previsto, espalhando-se rapidamente uma chuva de radiação que se expandiu a 300 quilômetros em redor, cobrindo uma área de oito mil quilômetros quadrados. A ofuscante bola de fogo produziu um cogumelo de 25 quilômetros de altura que aspirou com uma força irresistível milhões de toneladas de areia, água, corais, plantas e fauna marinha, que foram pulverizados, radioativamente carregados e espargidos por todo o arquipélago. A explosão gerou um furacão artificial que arrancou pela raiz todas as árvores de Bikini. Toda a população das Marshall ficou afetada e houve até quem tivesse ficado queimado pelas cinzas radioativas. O povo exilado de Bikini tinha agora de sofrer na pele o mesmo que a sua terra natal já tinha experimentado. Os militares norte-americanos tão-pouco se libertaram dos efeitos da radiação.
NAÇÕES UNIDAS
O mais triste de toda a situação é que tudo isto ocorria com a cumplicidade das Nações Unidas que, em 1947, tinha qualificado a zona como de interesse estratégico, colocando-a sob a administração dos Estados Unidos, uma medida estranha que não tinha precedentes e que nunca mais voltou a ser tomada. Para além de outorgar autorização aos norte-americanos para fazer e desfazer a seu gosto o arquipélago, a resolução da ONU também impunha certas obrigações aos administradores, como “promover o desenvolvimento econômico e a auto-suficiência dos habitantes” e “proteger os habitantes contra a possível perda das suas terras e recursos”.

Posted by DJ BURP | às 04:54 | 0 comentários

LENDAS URBANAS

Quadro 'amaldiçoado' vira lenda urbana no Sul de Minas

História assustou moradores em Santa Rita do Sapucaí (MG).
Figura que mostra uma criança tocando piano é considerada misteriosa.

A foto de um bebê sentado diante de um piano alimenta histórias sobrenaturais que se tornaram lendas urbanas na cidade de Santa Rita do Sapucai (MG). Ninguém sabe quem é a criança, nem quando a foto foi tirada. A foto emoldurada, abandonada na rua, foi recolhida por estudantes que a levaram para a casa onde moravam em 2008. Segundo moradores da cidade, a morte de um estudante que morou em uma das repúblicas para onde ela foi levada é atribuída à imagem. Quem conheceu a história diz que as casas para onde o quadro foi levado nunca mais foram as mesmas.
Segundo a lenda, uma das casas onde a foto de origem desconhecida ficou abrigada nunca mais foi a mesma. Ainda segundo testemunhas, um dos jovens que morava no local se mudou e faleceu algum tempo depois e os que continuaram lá relatam "mudanças".
“Parece que a casa foi modificada. Quem está lá dentro não consegue escutar nada do que se passa do lado de fora. É como se a casa tivesse ouvidos e eles fossem tapados o tempo todo”, comentou o dono do quadro em uma postagem no blog que mantém na internet.

Quando o quadro foi encontrado

Imagem de criança em quadro assusta moradores no Sul de Minas. (Foto: Thompson Araújo)Imagem de criança em quadro assusta moradores
no Sul de Minas. (Foto: Thompson Araújo)
“Essa aí é a Juliana, não queremos esse quadro não, pode sumir com isso daqui”. Esta foi a primeira frase ouvida por Thompson Vangller de Araújo, quando encontrou o quadro encostado em um muro no Centro da cidade. Ela foi dita por duas garotas de cerca de 10 anos quando questionadas se a imagem pertencia a elas.
Atualmente o paradeiro da imagem é desconhecido e restam aos amigos apenas as lembranças e a sensação de medo que preencheu as duas repúblicas para onde o quadro foi levado.

Um dos jovens que vivia em uma das casas ficou assustado ao acordar e deparar-se com a imagem ao lado da cama dele, tanto que o atirou em um terreno baldio. Por conta disso, o objeto foi levado para outra república, onde viviam amigos de Araújo. Na nova casa, segundo relatos, o quadro provocou visões e muito medo.

Nunca tive medo da Juliana, pois ela é apenas um bebê alegre, que está tocando um piano. "
Thompson Araújo
dono do quadro
Ao chegar à nova república, um dos jovens, apelidado de Bozo, assustou-se ao botar os olhos na imagem. “Ao ver o quadro, pediu que eu o levasse embora da casa, mas como os outros moradores da república gostaram de ver o Bozo com medo, me pediram para deixar o quadro e eu deixei apenas como brincadeira”, relata Araújo.

A graça durou pouco tempo. Semanas depois, o telefone de Araújo denunciava o medo causado pelo quadro na república. “Eu estava no meio de uma aula e ele me ligou pedindo para que eu buscasse o quadro porque ele estava vendo coisas, como vultos e vendo o aparelho de som ser desligado involuntariamente. Na ocasião, ele me disse que estava muito assustado e que em um único dia viu um vulto duas vezes. No começo eu achei graça, mas a partir daí, ele começou a ter crises de pânico, dizendo que mataria alguém. A mãe dele disse para ele jogar o quadro em um rio, ou deixá-lo em cemitério, com uma cruz por cima”, relata Araújo, que se afeiçoou à imagem e mesmo depois de todo medo que ela provocou, não deixou que se desfizessem dela e a levou novamente para a república em que vivia.

 O protagonista do caso, Araújo, de 22 anos, hoje vive fora da cidade, mas na época, no início de 2008, era estudante e foi a partir do quadro encontrado que ele passou a aterrorizar os amigos, mesmo que involuntariamente. “Quando eu quis pegá-lo, os três amigos que estavam comigo disseram para eu jogá-lo fora, mas mesmo assim eu quis levá-lo e deixar na parede do quarto onde eu dormia, até porque já tinha pôsteres, cartazes e outros quadros. Ele ficou bastante tempo no meu quarto e nada aconteceu comigo. Apesar da República Desesperômetro nunca mais ter sido a mesma, eu nunca tive medo da Juliana, pois ela é apenas um bebê alegre, que está tocando um piano. É um bebê bem meigo e carinhoso, que não quer nada, apenas tocar um piano e isso é tudo”, acrescenta.

A imagem foi deixada na república em que ele vivia há mais de três anos e desde então não se sabe o que foi feito dela. “Eu nunca soube se o nome do bebê do quadro é mesmo Juliana, mas como ela foi chamada assim pelas garotas que me pediram para levá-lo embora, ficou. Mas, particularmente, nunca tive medo, mas é uma história curiosa”, finaliza Araújo.

Lenda relacionada

Apesar de mostrar uma criança sorrindo, as histórias criadas em torno do quadro lembram a lenda urbana de imagens de crianças que choram. Conta a lenda que as pinturas que mostram os pequenos com lágrimas nos olhos são amaldiçoados e que trazem desgraças para as casas que os abrigam.

De acordo com o site Cetiscismo Aberto, que trata do tema, a história começou na cidade de Rotherham, na Inglaterra em 1985 com o incêndio de uma casa e se tornou conhecida após a repercussão de matérias publicadas em um jornal da cidade e posteriormente na internet.

Posted by DJ BURP | às 11:33 | 0 comentários

MENSAGENS PARA ORKUT, FACEBOOK...
















































Posted by DJ BURP | às 11:31 | 0 comentários