TRIÂNGULO DAS BERMUDAS E TRIÂNGULO DO DRAGÃO

Triângulo Das Bermudas

O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores Físicos, Químicos, Climáticos, Geográficos e Geofísicos da região, que influem decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale (Flórida) e as Bahamas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.
Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas antigravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores céticos.

História e evolução

Desde a era das Grandes Navegações, nos séculos XV e XVI, as naus que viajavam da Europa para as Américas passavam continuamente por esta área para aproveitar os ventos da Corrente do Golfo. Depois, com o desenvolvimento das máquinas a vapor e dos barcos com motores de combustão interna, grande parte do tráfego do Atlântico Norte já não passava mais por esta área.
A Corrente do Golfo, uma área com clima instável (conhecida por seus furacões), também passa pelo triângulo ao sair do Mar do Caribe. A combinação de um intenso tráfego marítimo e o clima instável pode ter feito com que alguns barcos entrassem em tempestades e se perdessem sem deixar pistas, principalmente antes do desenvolvimento das telecomunicações, do radar e dos satélites no final do século XX.
A primeira obra documentada sobre os desaparecimentos nesta área foi lançada em 1950, por E. V. W. Jones, jornalista da Associated Press, que escreveu algumas matérias sobre desaparecimentos de barcos no triângulo. Jones disse que os desaparecimentos de barcos, aviões e pequenos botes eram "misteriosos". E deu a esta área o nome de "Triângulo do Diabo".
Em 1952, George X. Sand afirmou em um artigo da Revista do Destino que nesta área aconteciam "estranhos desaparecimentos marinhos".
Em 1964, o escritor sensacionalista Vincent Gaddis deu o término "Triângulo das Bermudas" em um artigo da revista Argosy. Um ano depois publicou o livro Invisible Horizons: True Mysteries of the Sea ("Horizontes Invisíveis: os Verdadeiros Mistérios do Mar"), onde incluía um capítulo chamado "O Mortal Triângulo das Bermudas". Geralmente, Gaddis é considerado o "inventor" do Triângulo das Bermudas.
Mas foram dez anos depois, em 1974, que o mistério tornou-se mito, através de Charles Berlitz e seu livro "O Triângulo das Bermudas", onde ele pegou alguns textos de Gaddis e recompilou alguns casos de desaparecimentos, misturados com falsidades e flagrantes invenções.
Foi depois da publicação desse livro que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma mais abrangente. Após acharem a cabeça de um homem no mar todos afirmaram que havia coisas sobrenaturais.
Recentemente um canal de tv americano, especializado em ficção científica, produziu uma mini-série para com o nome de The Bermuda Triangle: Startling new secrets...(2005).

Possíveis explicações

Note que algumas não são cientificamente aceitas.
  • Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra.
  • Restos de cristais da Atlântida, a cidade perdida.
  • Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria
  • Alienígenas
  • Monstros marinhos
  • Redemoinhos gigantes

Explicações sobrenaturais

Alguns escritores têm usado alguns conceitos sobrenaturais para explicar os eventos no triângulo. Uma explicação é de uma suposta tecnologia do continente perdido de Atlântida. Às vezes conecta-se esta história à formação rochosa submersa conhecida como Bimini Road ("Estrada de Bimini"), perto da ilha de Bimini, nas Bahamas, que está no triângulo em alguns casos. Seguidores do falso psíquico Edgar Cayce tiveram a previsão de que a evidência de Atlântida seria encontrada em 1968, referindo-se à descoberta de Bimini Road. Alguns descrevem a formação como uma estrada, uma parede, ou outra estrutura, apesar dos geólogos considerarem isso como sendo de origem natural.
Outros escritores atribuíram os eventos aos OVNIs.  Esta ideia foi usada por Steven Spielberg em seu filme de ficção científica Contatos Imediatos de Terceiro Grau, que mostra os tripulantes do voo 19 como alienígenas abduzidos.
Charles Berlitz, neto de um ilustre poliglota e autor de vários livros de fenômenos anormais, tem deixado em linha com sua extraordinária explicação, e atribuiu os desaparecimentos no triângulo como uma anomalia ou forças inexplicáveis.
Também tem sido pensado que o triângulo é um buraco de minhoca (um buraco no tempo e espaço).

Explicações naturais

Variações nas bússolas

Os problemas com bússolas são um dos mais citados em vários incidentes no triângulo. Enquanto alguns têm teorizado que anomalias magnéticas locais incomuns podem existir nesta área, tais anomalias não têm sido reveladas como existentes. Também deve ser lembrado que as bússolas têm variações magnéticas naturais em relação aos polos magnéticos. Por exemplo, nos Estados Unidos os únicos lugares onde o polo norte magnético e o polo norte geográfico são exatamente os mesmos estão em uma linha passando do Wisconsin até o Golfo do México. Navegadores têm sabido disso por séculos. Mas o público pode não estar informado, e as pessoas pensam que lá existe alguma coisa misteriosa sobre a "mudança" na bússola sobre uma área tão larga quanto o triângulo, o que naturalmente acontece.

Atos deliberados de destruição

Os atos deliberados de destruição podem cair em duas categorias: atos de guerra, e atos de pirataria. Registros em arquivos inimigos têm sido checados por numerosas perdas; enquanto vários afundamentos têm sido atribuídos a invasores na superfície ou submarinos durante as Guerras Mundiais e documentados nos vários livros de comandantes de velocímetros de bordo, muitos outros que têm sido suspeitados como afundados nessa categoria não têm sido provados. É suspeitado que a perda do USS Cyclops em 1918, assim como seus navios irmãos Proteus e Nereus na Segunda Guerra Mundial, foi atribuída a submarinos, mas não há ligação que têm sido encontradas nos registros alemães.
A Pirataria, que é definida como a tomada de um navio ou barco pequeno em alto-mar, é um ato que continua até os dias de hoje. Enquanto a pirataria aos cargueiros sequestrados é mais comum no oeste dos Oceanos Pacífico e Índico, os contrabandos de drogas causam roubos de barcos para operações contrabandistas, e podem ter sido envolvidos em desaparições de tripulações e iates no Caribe. A Pirataria no Caribe foi comum de 1560 a 1760, e famosos piratas incluindo Edward Teach (Barba Negra) e Jean Lafitte. Laffite é algumas vezes dito como sendo uma vítima do triângulo.


Imagem com falsas cores da Corrente do Golfo fluindo para o norte através do Oceano Atlântico Norte. (NASA)

Corrente do Golfo

A Corrente do Golfo é uma corrente oceânica que se origina no Golfo do México, e então passa através do Estreito da Flórida, indo ao Atlântico Norte. Em essência, é um rio dentro do oceano, e como um rio, pode e carrega objetos flutuantes. Tem uma velocidade de superfície ao redor de 2,5 m/s (6 mph).  Um pequeno avião fazendo um pouso na água ou um barco tendo problema no motor serão carregados para longe da reportada posição pela corrente, como aconteceu com um cruzeiro chamado Witchcraft em 22 de Dezembro de 1967, quando foi reportado um problema no motor próximo a um marcador de boia a uma milha (1,6 km) da costa, mas o navio não estava lá quando a Guarda Costeira chegou.

Erro humano

Uma das explicações mais citadas em inquirimentos oficiais são as perdas de qualquer aeronave ou embarcação como sendo erro humano. Sendo deliberado ou acidental, os humanos têm sido conhecidos por cometer erros resultando em catástrofes, e perdas dentro do Triângulo das Bermudas não são exceções. Por exemplo, a Guarda Costeira citou uma falta de treinamento adequado para a limpeza do volátil resíduo de benzeno como a razão para a perda do tanque V.A. Fogg em 1972. A teimosia do ser humano pode ter causado o negociante Harvey Conover a perder seu iate veleiro, o Revonoc, assim que ele velejou ao centro de uma tempestade ao sul da Flórida em 1 de Janeiro de 1958. Muitas perdas permanecem inconclusivas devido a falta de naufrágios que poderiam ser estudados, um fato citado em muitos registros oficiais.

Furacões

Os Furacões são poderosas tempestades que são geradas em águas tropicais, e têm historicamente sido responsáveis por milhares de vidas perdidas e bilhões de dólares em prejuízos. O naufrágio da frota espanhola Francisco de Bobadilla em 1502 foi o primeiro registro de um exemplo de um destrutivo furacão. Estas tempestades têm no passado causado vários incidentes relacionados ao triângulo.

Ondas gigantes

Em vários oceanos ao redor do mundo, as ondas gigantes têm causado o afundamento de navios  e a queda de plataformas de petróleo. Estas ondas são consideradas como sendo um mistério e até recentemente eram acreditadas como sendo um mito. No entanto, as ondas gigantes não explicam a perda de aviões.

Hidratos de metano


Distribuição mundial de sedimentos de hidratos de gás metano, em 1996.
Fonte: USGS
Uma explicação de algumas das desaparições aponta a presença de várias zonas de hidratos de metano sobre as placas continentais. Em 1981, o United States Geological Survey informou a aparição destes hidratos na área de Blake Ridge (no sudeste dos EUA). [9] As erupções frequentes de metano poderiam produzir regiões de água espumosa que poderiam não dar sustentação suficiente aos barcos. Se formasse uma área deste tipo ao redor de um barco, este afundaria muito rapidamente sem aviso. Os experimentos no laboratório têm provado que as bolhas podem realmente afundar um barco em modelo de escala, devido à diminuição da densidade da água.

Falácia

Alguns escritores têm sugerido que este hidrato de metano liberado repentinamente na forma de bolhas gigantes de gás, com diâmetros comparáveis ao tamanho de um barco, poderia afundá-lo.
Este fenômeno é fisicamente impossível.
Além disso, se fosse possível que se criasse uma bolha de gás metano desde o fundo do oceano, tal como é descrito, essa bolha gigante se romperia devido à grande pressão da água, e se converteria em várias bolhas menores antes de alcançar a superfície. Ao emergir, estas bolhas formariam uma grande turbulência, mas não tanta como pôr em perigo a sustentabilidade do barco. Ainda que as bolhas formadas em um tanque de laboratório possam ser grandes comparadas com um barco em modelo de escala, o efeito não pode ser comparado na natureza devido à relação entre as forças de tensão superficial e gravidade.

Explicações de quedas de aviões

O gás metano também poderia fazer com que os aviões caíssem. O ar menos denso faria com que os aviões perdessem sustentação.
Além disso, no altímetro do avião (que mede a altitude) é medida a densidade do ar. Como o metano é menos denso, o altímetro indicaria que o avião está subindo. O piloto que viajaria de noite ou entre nuvens (onde não é possível ver o solo), suporia que o avião está subindo, e reagiria descendo, fazendo com que o avião colidisse.
Além disso, o metano no motor arruinaria a mistura de combustível e ar. Os motores do avião queimam hidrocarbonetos (como a gasolina) misturados com o oxigênio que provêm do ar. Quando os níveis de oxigênio no ambiente diminuem bruscamente, a combustão poderia parar por completo, fazendo com que o motor desligue. Todos estes efeitos do gás metano tem sido demonstrados experimentalmente.

Listagem de eventos

  • 1840 - Rosalie - embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.
  • 1872 - Mary Celeste - Apesar do navio ter sido abandonado na costa de Portugal, ele teria antes supostamente batido em um recife perto da costa de Bermuda.
  • 1880 - Atlanta - Fragata britânica, desapareceu em Janeiro, com 290 pessoas a bordo.
  • 1902 - Freya - embarcação alemã, ficou um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.
  • 1909 - The Spray - pequeno iate do aventureiro canadense Joshua Slocum, que desapareceu nesta área.
  • 1917 - SS Timandra - embarcação que iria para Buenos Aires que tinha partido de Norfolk (Virgínia) com uma carga de carvão, e uma tripulação de 21 passageiros. Não emitiu nenhum sinal de rádio.
  • 1918 - Cyclops - embarcação carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Norte-americana, com 309 pessoas a bordo. Desapareceu a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio.
  • 1921 - Carroll. A. Deering - cargueiro que afundou no cabo Hatteras, cerca de 1000 km a oeste das ilhas Bermudas.
  • 1925 - Raifuku Maru - embarcação que afundou em uma tempestade a cerca de 1000 km ao norte das ilhas Bermudas.
  • 1925 - Cotopaxi - embarcação desaparecida próximo a Cuba.
  • 1926 - SS Suduffco - embarcação que afundou em um furacão no triângulo.
  • 1931 - Stavenger - cargueiro desaparecido com 43 homens a bordo.
  • 1932 - John and Mary - embarcação desaparecida em Abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.
  • 1938 - Anglo-Australian - embarcação desaparecida em Março, com uma tripulação de 39 homens. Pediu socorro quando estava próxima ao Arquipélago dos Açores.
  • 1940 - Gloria Colite - embarcação desaparecida em Fevereiro. Foi encontrada com tudo intacto, mas sem a tripulação.
  • 1942 - Surcouf - submarino francês que foi atacado pelo cargueiro norte-americano Thompson Lykes perto do Canal do Panamá, cerca de 1800 km do triângulo
  • 1944 - Rubicon - cargueiro cubano desaparecido em 22 de outubro. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Norte-americana próximo à costa da Flórida.
  • 1945 - Super Constellation - aeronave da Marinha Norte-americana desaparecida em 30 de Outubro, com 42 pessoas a bordo.
  • 1945 - Voo 19 ou Missão 19 ("Flight 19") - esquadrilha de cinco aviões TBF Avenger, desaparecida em 5 de Dezembro.
  • 1945 - Martin Mariner - hidroavião enviado na busca do Vôo 19, também desapareceu em 5 de dezembro, após 20 minutos de vôo, com 13 tripulantes a bordo.
  • 1947 - C-54 - aeronave do Exército dos Estados Unidos, jamais foi encontrado.
  • 1948 - DC-3 - aeronave comercial, desaparecida em 28 de dezembro, com 32 passageiros.
  • 1948 - Tudor IV Star Tiger - aeronave que desapareceu com 31 passageiros.
  • 1948 - SS Samkey - embarcação que afundou a 4200 km a nordeste do triângulo e a 200 km a nordeste dos Açores.
  • 1949 - Tudor IV Star Ariel - aeronave que desapareceu no triângulo.
  • 1950 - Sandra - cargueiro transportando inseticida, desapareceu em Junho e jamais foi encontrado.
  • 1950 - GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março. Era um avião comercial dos Estados Unidos.
  • 1952 - YORK - Avião de transporte britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.
  • 1954 - Lockheed Constelation - aeronave militar com 42 passageiros a bordo que desapareceu no triângulo.
  • 1955 - CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro e apareceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.
  • 1956 - MARTIN P-5M - Hidroavião desaparecido em 9 de novembro. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.
  • 1957 - CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.
  • 1962 - Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.
  • 1963 - MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro sem emitir nenhum pedido de socorro.
  • 1963 - SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.
  • 1963 - 2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para uma base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.
  • 1963 - CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro perto das ilhas Açores.
  • 1965 - FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.
  • 1967 - WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.
  • 1970 - Milton Latrides - cargueiro francês que partiu de Nova Orleans em direção à Cidade do Cabo. Levava uma carga de azeite vegetal e refrigerante. Afundou no triângulo em Abril.
  • 1973 - ANITA - Desaparecido em março. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.
  • 1976 - Grand Zenith - petroleiro, afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que, pouco depois, também desapareceu.
  • 1976 - SS Sylvia L. Ossa - embarcação que afundou em um furacão a oeste das ilhas Bermudas.
  • 1978 - SS Hawarden Bridge - embarcação que foi encontrada abandonada no triângulo.
  • 1980 - SS Poet - embarcação que afundou em um furacão no triângulo. Transportava grãos para o Egito.
  • 1995 - Jamanic K - cargueiro que afundou no triângulo, depois de sair de Cap-Haïtien.
  • 1997 - Iate - É encontrado um iate alemão.
  • 1999 - Genesis - cargueiro que afundou depois de sair do porto de São Vicente; sua carga incluía 465 toneladas de tanques de água, tábuas, concreto e tijolos; informou de problemas com uma bomba um pouco antes de perder o contato. Foi realizada uma busca sem sucesso em uma área de 85.000 km² (33.000 milhas quadradas).
Outros eventos:
  • Um Cessna 172 é "caçado" por uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes.
  • Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter-quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami.
  • Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.

O Maior Evento Que Deu Destaque Ao Triângulo Das Bermudas Foi O Vôo 19


Voo 19





TBF Avenger

 
O Voo 19 (em inglês: "Flight 19") é uma das ocorrências mais documentadas na história do OOTriângulo das Bermudas.

No dia 5 de dezembro de 1945 uma esquadrilha de cinco aviões Grumman TBF Avenger desapareceu na área do Triângulo das Bermudas.
No mesmo dia, um hidroavião de nome "Martin Mariner" foi enviado na busca do Voo 19 e também desapareceu, após 27 minutos de voo, com 13 tripulantes a bordo.
Durante meses, investigações com o intuito de um melhor reconhecimento sobre o Triângulo das Bermudas ficaram paradas. Em jornais norte-americanos, o desaparecimento dos aviões eram atribuídos a forças armadas de alemães. O engenheiro francês Domonik Kelsh junto com uma tripulação de grande porte partiu em uma expedição a navio em busca dos aviões. Segundo o engenheiro, nada foi encontrado, embora ele tenha afirmado que os equipamentos do navio se comportam demasiadamente estranho, em determinado ponto da expedição.
Até hoje não se tem informações ou qualquer outro fato sobre o Voo 19. Há algum tempo foi divulgado na TV norte-americana que os destroços dos Avengers haviam sido achados por um submarino usado em expedições científicas, mas constatou-se posteriormente que os destroços encontrados não eram dos aviões.
O Triângulo Do Diabo

O Mar do Diabo (em japonês: 魔の海 Ma no Um), Triângulo do Dragão ou do Pacífico japoneses, não aparece nas é uma região do Pacífico ao redor da Ilha Miyake, cerca de 100 km ao sul de Tóquio. Um dos lados do triângulo pode estar na ilha de Guam. Apesar de o nome ser usado pelos pescadorescartas náuticas.

Na cultura popular, especialmente nos Estados Unidos, acredita-se que o Mar do Diabo possa ser, junto com o Triângulo das Bermudas, uma área onde barcos e aviões desaparecem sob circunstâncias misteriosas. Os japoneses, por outro lado, não consideram o Mar do Diabo como sendo mais misteriosa ou perigosa do que outras águas costeiras do Japão.
Ao contrário de algumas declarações, nem o Mar do Diabo nem o Triângulo das Bermudas estão localizados na linha agônica, onde o norte magnético se iguala ao norte geográfico. A declinação magnética nesta área é de cerca de 6°.
Entre os fenômenos reportados no Mar do Diabo estão as perdas de barcos e aviões (mais do que no Triângulo das Bermudas), numerosos navios fantasmas, barcos não-identificados, OSNIs e perdas de intervalos de tempo.

Declaração de Charles Berlitz

O escritor estadunidense de ficção Charles Berlitz escreveu um livro chamado The Dragon's Triangle (O Triângulo do Dragão, 1989). Segundo ele, o Triângulo do Dragão aparece como uma zona perigosa nos mapas japoneses. Também afirma que, nos anos de paz entre 1952 e 1954, o Japão perdeu cinco embarcações militares com um total de tripulação desaparecida que supera 700 pessoas. O governo japonês, a fim de saber o motivo da perda de barcos e pessoas, financiou uma embarcação de investigação tripulada com mais de 100 cientistas, para estudar o Mar do Diabo. Depois, a embarcação desapareceu com todos os cientistas, e o Japão declarou a área como zona perigosa.

Refutação

Segundo a investigação de Larry Kusche, essas "embarcações militares" eram embarcações de pesca, e alguns deles se perderam fora do Mar do Diabo, tão longe como perto de Iwo Jima (1000 km ao sul do Japão). Também assinala que, naquela época, a cada ano se perdiam centenas de barcos de pesca ao redor do Japão.
A embarcação japonesa de investigação que Berlitz mencionou, chamado Kaiyo Maru nº 5, com uma tripulação de 31 pessoas a bordo (não 100), foi destruída por uma erupção em 24 de Setembro de 1952, em uma missão de investigação sobre a atividade de um vulcão submarino, o Myōjin-shō, a uns 300 km ao sul do Mar do Diabo. Alguns restos foram recuperados.

Curiosidade

Curiosamente, o Triângulo das Bermudas situa-se diretamente na mesma linha de latitude do triângulo do dragão, 35 graus, levando muitos pesquisadores a acreditar que exista um Buraco de minhoca, um tipo de túnel que poderia ligar o Triângulo das Bermudas com o Triângulo do Dragão, dando a entender que um dos dois triângulos serve como buraco negro e o outro como um buraco branco.b
O Holândes Voador

Holandês Voador ou Neerlandês Voador é um lendário navio-fantasma holandês que vagará pelos mares até o fim dos tempos.

Descrição

Em antigos documentos, pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã em 1680 e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição. Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto não é o primeiro mito destas águas, depois do Adamastor descrito por Camões nos Lusíadas.
Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.
Durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão do exército alemão, reportou a Hitler que uma das suas tripulações mais rebeldes comunicou que não iria participar de uma viagem a Suez pois havia visto o Holandês Voador. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador.
O futuro rei da Inglaterra Jorge V e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre.
A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito antiga e possui diversas versões. A mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pela navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem.
O navio foi visto pela última vez em 1632 no Triângulo das Bermudas comandado pelo seu capitão fantasma Amos Dutchman. O marujo disse que o capitão tinha rosto de peixe e corpo de homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o navegador morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje navega com Dutchman no Holandês.
Essa lenda também serviu de inspiração para o compositor alemão Richard Wagner, ao criar a ópera de mesmo nome.


A Teorias De Que o Holândes Voador Assombra Os Triângulos Do Diabo e Das Bermudas..
As Pessoas Sobreviventes que saem dos Triângulos afirmam terem visto Osnis, Barcos Fantasmas, Monstros Marinhos e até uma Outra Dimensão 

OSNIS

Objeto Submarino Não identificado, ou OSNI, é definido como qualquer objeto ou fenômeno de percepção óptica ou mecânica de origem desconhecida observado dentro da água e que permanece não identificado até mesmo depois da investigação completa. O analógo marítimo a um OVNI, ou objeto voador não identificado, objetos submergiveis não identificados são vistos freqüentemente por esses iguais ao que estudam objetos voadores não identificados como um fenômeno semelhante, mas encontrado na água em vez de na atmosfera.

As principais características destes fenômenos são que suportam pressões que qualquer outro submarino moderno não poderia suportar, são capazes de alcançar uma grande velocidade e manter uma manobrabilidade até agora impensável para um objeto submarino num meio fluido. A maioria são anfíbios, tratando-se de objetos submergíveis e voadores. Os principais países ou regiões de registo visual OSNI são Porto Rico, Japão, Rússia, Escandinávia e EUA.


O medo milenar do Homem com o mar: conheça os seis mais misteriosos lugares dos oceanos


O oceano é cheio de mistérios. Humanidade tradicionalmente tem medo dele e prefere admirá-lo da costa. Mas há lugares no Oceano onde o sentido de medo ultrapassa os limites. Aviões, navios e tripulações a desaparecem nesses lugares sem deixar vestígios. Há também redemoinhos de importância global e local, ondas gigantes e misteriosos círculos luminosos na água … há uma zona no Oceano onde todos os fenômenos existem de uma vez.
 
1. Triângulo das Bermudas
A zona do Triângulo das Bermudas é aproximadamente de um milhão de quilômetros quadrados. O triângulo se espalha a partir da Flórida para as ilhas Bermudas, em seguida, para Porto Rico e volta para a Flórida através de Bahamas. As informações sobre misteriosos desaparecimentos de navios e aviões na área surgiram nos finais dos anos 1940. Um grupo de cinco aviões bombardeiros Avenger não retornou para a base em 05 de dezembro de 1945. Os pilotos só conseguiram comunicar que estavam completamente desorientados e entrando na “água branca”. Um hidroavião foi enviado para resgatar a tripulação, mas desapareceu também. Cerca de 50 embarcações e aeronaves desapareceram no triângulo nos 50 anos. No entanto, o triângulo “perdeu o seu apetite” no meio da década de 1980.
Desde entao, muitas teorias – pseudocientíficas, paranormais e ufológicas – foram analisadas em uma tentativa de explicar o misterioso fenômeno. A teoria mais confiável foi apresentada por Joseph Monaghan da Univercidade Monash da Austrália. Em 2003, o cientista publicou um artigo no American Journal of Physics intitulado “Poderia uma bolha de metano absorver navio?” O pesquisador descreveu os experimentos e mostrou por simulação que é possível. Sua teoria foi apoiada por muitos outros cientistas. De acordo com Monaghan, bolhas enormes podem entrar em erupção a partir de depósitos submarinos de metano sólido, conhecidos como hidratos de gás.
O gás inodoro metano, encontrado em pântanos e minas, se torna sólido sob as enormes pressões encontradas no fundo do mar profundo. Os depósitos de metano sólido podem desprender-se e tornar-se gasosos à medida que sobem, criando bolhas na superfície, segundo a agência AP. O gás, quando concentrado na superfície, pode provocar avarias no funcionamento de equipamentos eletrônicos a bordo de aeronaves e navios. Navios podem afundar-se em tais lugares por causa da súbita redução da densidade da água.
Outro fenômeno das Bermudas é o chamado Navio Fantasma (Flying Dutchman) – o desaparecimento inexplicável das tripulações de navios. Muito provavelmente, a razão para tais incidentes é a infra-som (que é mortífera para ser humano de uma frequência por volta de 8-12 hertz). Alguns cientistas acreditam que a infra- som é criada por bolhas de gás à medida que sobem para a superfície. As vibrações provocadas entram na ressonância perigosa com coração e vasos sanguíneos e provocam ataque de pânico. É possível que os marinheiros, abraçados em medo e pânico, tenham pulado ao mar numa tentativa de se livrar do horrível sentimento.
No entanto, não há nenhuma teoria geral para explicar, porquê o Triângulo das Bermudas parou de devorar navios e aviões no meio da década de 1980. Lawrence David Kusche, o autor de “O Mistério do Triângulo das Bermudas – Solucionado “, disse que não havia nada de misterioso. De acordo com Kusche, o mistério não existe – foi simplesmente inventado.
Kusche abordou o problema a sério. Estudou os arquivos das companhias de seguro, relatórios da guarda costeira, relatórios de investigação, etc. No entanto, o título triste do Triângulo das Bermudas como o lugar mais misterioso do Oceano é justificado por várias peculiaridades. Esta é uma das duas zonas da Terra (a segunda é conhecida como o Mar do Diabo), onde a bússola magnética aponta para o real pólo, em vez do que o sul-norte magnético.
A gravidade no Triângulo das Bermudas é mais forte do que em qualquer outro lugar do mundo, o que provoca a formação da Corrente do Golfo e seu movimento para norte da Europa.
Quanto à redução do número das catástrofes misteriosas, muitos explicam este fenômeno com a prática da navegação GPS e outras parecidas. Além disso, o equipamento dos aviões e navios tem se tornado muito mais avançado tecnologicamente durante últimos anos.
2. Mar dos Sargaços
Muitas pessoas confundem o Mar dos Sargaços com o Triângulo das Bermudas. O mar está situado ao sul-leste do triângulo. Além disso, muitas pessoas estão tentando encontrar solução para os mistérios do Triângulo no Mar dos Sargaços. No entanto, o mar está localizado no centro do Oceano Atlântico. Há uma certa peculiaridade para que o mar fosse chamado assim. Correntes oceânicas movimentam-se aqui no sentido horário. Um monte da alga sargaço e basura da origem antropológica acumula -se na área definida.
O mar neste lugar consiste em si um redemoinho gigante que tem suas próprias leis da vida. A temperatura da água dentro é muito maior do que do lado de fora dela. Pode-se também ver miragens milagrosas, parece, por exemplo, que o sol nasça no leste e no oeste, ao mesmo tempo. Richard Silvestre, da Universidade da Austrália Ocidental sugeriu que o redemoinho gigante do Mar dos Sargaços seja uma centrífuga, que cria redemoinhos menores atingindo a área do Triângulo das Bermudas. Estes causam redemoinhos mini-ciclones no ar. Os ciclones continuam o movimento em espiral de água, a partir do qual eles aparecem, e podem, assim, provocar acidentes de aeronaves de pequeno tamanho.
3. Mar do Diabo (ou do Dragão)
É uma região do Pacífico em torno da ilha Miyake , de cerca de 100 km ao sul de Tóquio. Este “irmão mais novo” do Triângulo das Bermudas não se encontra em qualquer mapa, mas marinheiros preferem manter distância da região. Tempestades podem começar por aí de nada e desaparecem da mesma forma que começou. Baleias, golfinhos e até pássaros não se vêem nesta área. Nove navios desapareceram na região nos cinco anos no início da década de 1950. O mais famoso desses incidentes é o desaparecimento de Kaiyo Maru n º 5, uma embarcação de pesquisa japonesa.
Esta é uma região sismicamente muito ativa. O fundo do mar está se movendo constantemente, ilhas vulcânicas aparecem e desaparecem em uma base regular. Portanto, vários naufrágios podem ser causadas por erros de navegação. Mas o principal motivo é mais prosaico – é uma atividade ciclônica extremamente ativa. É aqui que se enfurecem ciclones tropicais e tufões originários de diferentes partes do Oceano Pacífico ocidental, o Mar da China Meridional, ao largo da Marianas e as Ilhas Filipinas. As trajetórias da maioria deles passam pelo Mar do Diabo.
4.Cabo da Boa Esperança
Esta área da costa da África do Sul também é conhecida como o Cabo das Tormentas. Uma grande quantidade de navios têm destruído aqui passadas centenas de anos. A maioria dos naufrágios ocorreu devido ao mau tempo, mas alem disso às ondas chamadas de assassinas ou de freak-wave. Os cientistas também chamam-nos de ondas solitárias. Atingem de até 30 metros de altura e são formados por duas ondas coerentes, altura delas é igual a daquelas duas. Elas não mudam da sua forma durante o processo de distribuição a partir da propagação e podem viajar a longas distâncias sem perder energia. Antes de tais ondas são formadas cavidades da mesma profundidade. No Oceano há outras áreas onde as ondas assassinas são registrados, mas a área perto do Cabo da Boa Esperança é a mais sanguinária.
5.Parte oriental do Oceano Índico e no Golfo Pérsico
Esta área é conhecida por um fenômeno muito impressionante e misterioso – gigantes círculos luminosos girando sobre a superfície da água. O Oceanólogo alemão Kurt Kahle acredita que os círculos luminosos no oceano aparecem como resultado de terremotos submarinos, o que resulta na luminescência de plâncton. Enquanto esse impacto ocorre de forma seletiva, seja criada a ilusão de roda a movimentar. Esta hipótese tem recebido críticas, porque é incapaz de explicar a lógica na transformação dos círculos luminosos. A ciência moderna não é capaz de explicar a forma exata rodada dos objetos. Os cientistas não conseguem explicar os raios que saem de um centro, nem podem dizer nada razoável para explicar a velocidade da circulação. A versão de UFO parece ser a principal neste caso.
6. Redemoinho Maelström
Este redemoinho não tem a importância planetária como o redemoinho do Mar dos Sargaços. No entanto, os marinheiros conhecem dezenas de histórias sobre o fenômeno surpreendente. É um redemoinho que acontece duas vezes por dia, na parte ocidental do fiorde West Bay no Mar da Noruega ao largo da costa noroeste da Noruega. Seu nome é conhecido a partir de uma história de Edgar Allan Poe “Um descenso a Maelström” (“A Descent into the Maelström”), na qual o próprio autor desempenhou o papel de narrador, combatendo as forças da Natureza. No centro da cratera, existe a depressão a dezenas de metros abaixo do nível do mar. Pelas estimativas de oceanógrafos, o vórtice de energia é dez vezes maior do fluxo de energia normal.
E a coisa mais estranha - uma vez a cada cem dias redemoinho muda da sua direção. Em condições ideais, Maelström gira-se em sentido anti-horário no Hemisfério Norte e no sentido horário – no Sul, devido à rotação da Terra. No entanto, topografia local e as condições hidrográficas, muitas vezes ganham este padrão. São o encontro oposto dos correntes de maré ou no mar, os ventos, a presença de rochas e recifes, fundo irregular, encostas naturais, o efeito da gravidade, ou uma combinação desses elementos.

Posted by DJ BURP | às 07:38

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